Poemas sobre o vento
Seguir em frente, a melhor opção.(Poema)
Entre sol e vento vamos vivendo
De atrito à refrigério e vice-versa
Vamos passando, aprendendo
Às vezes nos revoltamos pela dor
Não entendemos o porquê
Mas tudo foi assim planejado por amor
O doce amargo da vida a faz tocar
É a chave
Como desejar calor sem conhecer o frio
Como ansiar por luz sem estar na escuridão
Contraste é para vida, o que para partitura
É a clave
E assim vamos vivendo e aprendendo
Entre choro e alegria, depressão e euforia
A obediência é o preço que nos é cobrado
E um modelo nos foi dado para seguir
Se revoltar é regredir, andar para trás? Não!
Melhor seguir, vivendo e crescendo, até o fim
Ney P. Batista (USA-BR)
Nov/11/2021
ESCREVO QUE
Um dia vou enlouquecer o poema
Pelas espigas que o vento balança
Na dourada alegria do tempo
Em que se ceifava o trigo
Onde o corpo materno nos alimenta
Unindo-nos à terra fértil
De um qualquer inverno ou verão
Escrevo para que a lua cresça no meu peito
Escrevo para que a chuva nasça dentro de mim
Escrevo para que o amor floresça na minha alma
Escrevo que as palavras são virgens vindas de ti
Escrevo para ouvir as palavras que nunca ouvi
Escrevo que as letras formam a palavra amo-te
Escrevo com dor, com alegria em doce poesia
Pois de dia colho lirios, á tarde colho rosas
À noite colho o mel que a tua boca me dá
Num louco poema fértil escrito de mim em ti
Agosto a gosto
Gosto demais de ti
Vento daqui
Vento de lá
Dilema, poema
Rimar e amar
Tempo de refletir
Tempo de esperar
Tempo de decidir
Tempo de se doar
Agosto de Deus
Mês do gostar
Leve o que for ruim
Deixe o que encantar
Agosto de Deus
Jardineiro da primavera
Vou vivendo a gosto
Logo mais florescerá
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2021 às 10:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Poema apenas palavras jogadas ao vento.
Palavras jogadas ao fogo..
Sonhos vivos na minha mente perturba...
Os tenham em minha vida
Palavras fogem nas labaredas da bebedeira.
Sonhos que morrem em palavras mortas.
Na verdade arrancaria do vento mais se perderam ao vento.
Na solidão de palavras jogadas no mar.
Vaidades nas obras do acaso...
Ninguém se importa com a casoalidade.
passeio
minha gaveta aberta cheia de poemas
passou o vento
voaram à janela
meu poema está na rua
eu não caibo mais no quarto.
O verdejante Juvevê
acena como um poema
acariciado pelo vento,
Eu tenho pensado
em nós a todo momento.
Calafetado Poema
Os cílios cerrados do agudo penhasco
derramam lágrimas de vento e granizo
no terreno arborizado dos cinco sentidos
antes do combate entre a fecunda existência
e a íntima e persistente irrealidade.
O declive inalterável das horas abana os dias
onde os vagos versos caídos no calafetado poema
não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor.
No leito fundo do meu coração de carne
Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.
LEIA
Se encontrares esse poema leia.
Rasgue e jogue-o ao vento.
Para que seus sobejos se espalhem no variado universo.
Depois procure-o!
Vasculhe o coletor de lixo, as orlas e até tua casa.
Só leia e, leia!
Porque o sol, a chuva, a lua e, o moço do lixo.
O destruirão de vez...
Por fim procure-o em si.
ASSIM SOU EU
Sou tempestade
Não tenho hora para chegar
Me darramo aqui ou acolá
Sou cura e veneno
Provoco suores
Lágrimas
Arrepios
Arranco suspiros
Sou vento sem morada
Nada deixo no lugar
Tiro pedaços
Te viro no avesso
Sou bússola sem ponteiro
Trem sem maquinista
Te tomo por inteiro
Não preciso do sim ou do não
Tiro o juízo e a razão
Muito prazer!
Me chamo paixão.
Elis Barroso
E assim sigo criando nuvens...
Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude! Thibor
Morro dos Ventos Uivantes
Esse amor
Tanto árduo
Quanto ardor
Nem chega a beirar humano
Apenas monstro
Que se tem em seu ser
Uma terra incultivada
Em meio à arbustos
Achado pelo beco
E que veio sem medo
Ter uma família
Mesmo assim
Fora malcriado
Com seu ego acima
Se desvencilha de todos
Porém uma chave o prende
Que se chama Cathy
Talvez o amor da sua vida
E o fantasma de toda noite
Nem quando teve seu filho
Foi capaz de dissipar
Todo seu Monopólio
Ego e monstruosidade
Foi corajoso o bastante
Para abrir a cova de sua amada
E ali ver sua figura desejada
E ao lado, se abriu um buraco
Para que seu futuro
Já esteja destinado
A ficar ao lado dela
Entre o acender do Sol
E o apagar da vela
O Canto do Guerreiro
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
– Ouvi-me, Guerreiros,
– Ouvi meu cantar.
II
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me;
– Quem há, como eu sou?
III
Quem guia nos ares
A frecha emplumada,
Ferindo uma presa,
Com tanta certeza,
Na altura arrojada
onde eu a mandar?
– Guerreiros, ouvi-me,
– Ouvi meu cantar.
IV
Quem tantos imigos
Em guerras preou?
Quem canta seus feitos
Com mais energia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me:
– Quem há, como eu sou?
V
Na caça ou na lide,
Quem há que me afronte?!
A onça raivosa
Meus passos conhece,
O imigo estremece,
E a ave medrosa
Se esconde no céu.
– Quem há mais valente,
– Mais destro que eu?
VI
Se as matas estrujo
Co’os sons do Boré,
Mil arcos se encurvam,
Mil setas lá voam,
Mil gritos reboam,
Mil homens de pé
Eis surgem, respondem
Aos sons do Boré!
– Quem é mais valente,
– Mais forte quem é?
VII
Lá vão pelas matas;
Não fazem ruído:
O vento gemendo
E as matas tremendo
E o triste carpido
Duma ave a cantar,
São eles – guerreiros,
Que faço avançar.
VIII
E o Piaga se ruge
No seu Maracá,
A morte lá paira
Nos ares frechados,
Os campos juncados
De mortos são já:
Mil homens viveram,
Mil homens são lá.
IX
E então se de novo
Eu toco o Boré;
Qual fonte que salta
De rocha empinada,
Que vai marulhosa,
Fremente e queixosa,
Que a raiva apagada
De todo não é,
Tal eles se escoam
Aos sons do Boré.
– Guerreiros, dizei-me,
– Tão forte quem é?
Ventos que discorrem
Nesta floresta homizia
Onde irruptem gotas
Frias, fugazes, mortais
Dilapidadas pela dor
Excruciadas pelo amor
Deste plissado coração
Pelas entranhas adentro
Onde reside o pensamento
No oblivio da razão
Desmembrada pelo passado
Assassinada por dentro
Na serendipidade da vida..
Bom seria se todos os ventos fossem como aqueles ventos... Naquele verão, naquele entardecer perfumado de protetor solar, naquela mesa de bar.
Navegando vou,
em meu barquinho amarelo estou.
Procurando por ventos que
me levem
para outros mares,
para outros lugares.
Quero estar onde possa pensar.
Onde outros ares
possa respirar.
Onde meu coração
possa novamente se acalentar.
Sinto saudades...
.....de todos
Os sorrisos que vem do firmamento
E da lassidão dos ventos... No desanimo do crepúsculo
Na tristeza dos dias mornos e das sinfonias
Tocadas por violinos distantes... Longínquos!
Tenho saudades dos jardins onde rosas adornavam
Misturando-se com Hortência... lírios e jasmins... O espetáculo
Mais perfeito da natureza onde o silencio é partilhado
Travando meus sonhos... Nas noites...
Onde tropeço... Contando estrelas...
E em meus caminhares fantasiosos
Quero cair abraçada contigo aliviando
as minhas saudades...para sempre!
Segredos aos Ventos
Vamos lá, fale bem alto para todos ouvirem
O seu medo calará a sua voz
Está perdendo o amor que existe aqui dentro
Tão puro e genuíno
Ele está cansado de ficar aqui no meu coração
Ecoando na parte mais escura
Vamos lá, grite !
Você não consegue, não quer
Nos amamos em segredo
Mas calma, o vento tomará esse amor e o levará embora
Só irá restar o corpo, a parte menos importante
Pois com o vento, mantido em segredo o meu sentimento vai estar.
O doce sabor do inverno
Os ventos fortes prenúncios...
De um inverno rigoroso copioso...
Outrora também foi assim, aí de mim.
Cheia de paixão pulsou meu coração
Esperando por ti, que demonstrou...
Sentimento afim, mas logo partiu
Após um momento de pura emoção
Beijos calorosos frente à lareira com,
O maior fulgor puro amor? De repente!
Rumo à realidade perdeu-se o sabor.
Depois de tudo, nem um adeus...
O frio permaneceu sem teu regaço.
In memória: Uma história inacabada
Na verdade causos de um passado
Vivido guardado no baú da saudade
Espelhado no reflexo do meu olhar
Revivendo hoje aqui, diante do espelho.
Na retina ele mora e quando eu quero
Olho para sala preservada a recordação !
Mary Jun