Vento
"Ouço o som da brisa,
das asas das borboletas e
dos beija-flores.
Sinto o aroma das pétalas e
da terra molhada, ao entardecer.
Sinto as gotas do orvalho
Escorrendo entre as folhas,
no amanhecer radiante.
Respiro. Inspiro.
Exalo poemas,
prosas, contos,
pensamentos.
Existo."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O vento mexe comigo
e traz poesia sempre
nem adianta reclamar
no meu cabelo ele é um pente
Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação
Sou apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distantes de todos os males
E o dia amanheceu tão lindo... pelo raiar do sol, vimos as nuvens dançarem pelo céu sendo dissipadas pelo vento
De uma noite onde contemplamos as estrelas em seu confinamento
Que reluziam estaticamente trazendo seu acalento
E então você grita aos quatro ventos o que sente em silêncio, mas aos ouvidos dos receptores só passa aquilo que eles querem ouvir.
Até que chega uma hora que o vento para de soprar e mais nenhuma mensagem é levada, e quando resolvem ouvir, não existe nada mais lá.
Ao vento, foram as palavras.
Ao léu, o mesmo sentido:
Nem uma brisa de amor;
Nenhuma atitude à favor.
Uma capa de verdade,
Conteúdo vazio.
Não há arrependimento,
mas tudo foi uma droga.
Quase o meu vício.
Sigo minha vida em zigue-zague.
Colecionando as pedras em meu caminho.
Descansando somente ao término de cada ladeira.
Sempre contra o vento.
De onde muitos estão a fugir.
Eu estou a atacar.
A caminho das tempestades...
Cidade de poucas ruas, quando eu for, um dia desses.
Quero poeira em meus olhos.
Vento frio de madrugada, e a mesma mulher pra amar.
O silêncio das palavras...
Sábias palavras são ditas através do calado e sábio silêncio
Para que mil palavras ditas em alta voz, jogadas ao vento,
se há a opção de dizê-las em silêncio?
Sabedoria não é chamar o cuspir das frases de inteligência,
Mas, a de saber transmiti-las sem gerar ofensas.
Pensamentos. Vão e vêm. Numa hora voam. Pousam na seguinte. Alguns são antigos. Muitos nasceram há pouco. Parte deles resiste. Os demais parecem palhas secas sob forte vento. O pior disso tudo: os bons quase não aparecem. Os maus insistem em ficar. Deus apresentou a razão, por meio do profeta Isaías. (Is 55.8)
O Espírito Santo é Deus e soberano. Sua ação não é limitada, nem direcionada por liturgias religiosas. O vento sopra onde quer. O Espírito não se move baseado em nossa vontade, nem em função de nossas reuniões e campanhas, mas por sua soberana vontade, sempre glorificando a Jesus.
O vento impetuoso vem e vai, as vezes a tempestade é tão intensa que você precisa segurar para se equilibrar e manter-se de pé...
Mas quando a tempestade passa, acredite, ela sempre passa, e você se mantém firme, você descobre que se tornou ainda mais forte e mais preparado para seguir avante e confiante!
No balanço do vento,
Nas águas do Mar,
No calor do Sol,
Expresso-me na linha curva preciosa....meu sorriso no olhar!