Vento
Não somos nada além, nada além do que sonhamos. Para nos o vento sopra sem destino, às vezes ir contra ele é preciso.
VENTO COR-DE-ROSA
Foi um vento
cor-de-rosa
que passou.
Suave canção
que em minha
memória ficou.
Breve história de amor.
Não houve culpados.
Apenas feridos.
Verluci Almeida
O VENTO
Havia sobre a cômoda, um espelho
à espera de um lindo rosto chegar!
Havia uma janela que dava para o
jardim onde as flores a encantavam!
Havia um relógio onde a vida ia em
alegre tic-tac ao encontro da morte.
Mas havia pássaros alegremente a
cantar entre as laranjeiras em flor.
- E o vento?
Ah! o vento brincava com seus longos
cabelos e com a cortina se enroscava
dançando ao som de uma suave canção
que vinha de longe, de lugares distantes!
E o vento sussurrava baixinho em seu
ouvido ternas e doces palavras de amor
que ele dizia e ela fechando os olhos
em seus lábios, os lábios dele sentia!
Verluci Almeida
200406
SONETO DO AMOR COMO O VENTO
Capítulo I
Coração tão confuso e tão inquieto
Movido à eternidade em sentimento.
É todo inesperado como o vento
Que vem intenso ou muito bem discreto...
Este vento me faz um ser completo
Vivendo de emoções todo momento.
De incertezas, então, eu nem comento
Pois delas com certeza estou repleto.
Tento me equilibrar nas ventanias
Mas me entrego ao amor que vem profundo
Sem saber se vem firme ou passageiro.
E vou avaliar nas calmarias...
Pensar na vida e refletir o mundo
Neste inconstante ciclo aventureiro.
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Capítulo II
Há nuvens que anunciam com ternura
O turbilhão do tempo logo adiante...
E a ventania surge em um instante
Com o exaspero que a paixão procura!
Recomponho-me forte na estrutura
Enquanto tudo encobre o meu mirante...
Percebo o sentimento vir radiante
Em soneto de amor como aventura!
Respiro e jogo-me de novo ao léu
Após a calmaria que passou...
Yemanjá que me ajude, por favor...
Soletrando meus versos de cordel
Seguirei novos rumos do que sou
Aflito e naufragado pelo amor.
Pessoas e nuvens
São muito parecidas
Algumas o Vento trás
Outras o Vento leva
Algumas vem e ficam
Algumas vem e vão.
Escrevo poesias cerebrais, dicotômicas, sem tempo. Cada palavra insignificante esmiúça o livro ébrio que presumo ser minha vida maçante.
E o tempo é como as areias do deserto, jogadas ao vento, metamórficas, simplórias. O meu tempo despenca desastradamente tornando-se apenas um pequeno monte de areia.
Sou como as folhas ao vento
Esvoaçando pelo ar
Que a qualquer momento
Ao chão elas vêm parar
Queria ser uma folha
Que no ar pairava
Admirando o teu rosto
No teu regaço poisar
Beijar o teu rosto
Os lábios como ia amar
Cheirar o teu odor
Queria ser essa folha
No teu regaço pousar
Mostrar como te amo
Como é forte é sincero
A minha maneira de te amar
Ai como amava ser folha
Para te ir conhecer
E no teu regaço poisar
Como não sou folha
So te posso dizer
Que te irei amar
Até ao dia de eu morrer
E direi ao tempo
Zatonio Lahud
E direi ao tempo
que avisará ao vento
que carregará a boa nova
por todo continente e oceano:
Te amo!
http://www.interrogaes.com/2013/11/e-direi-ao-tempo.html
Só o tempo é capaz de ajeitar o que o vento tirou do lugar, e o que as pessoas tendem a rejeitar, o que é verdadeiro permanece, o que é ilusão se esvai.
Na vida a gente perde amigos! Amigos de nomes, aqueles que na realidade nunca foram nada. Aqueles que acham bonito dizer "você é meu amigo" mais não sabem fazer juz a palavra em toda sua grandiosidade. Os mesmos que na primeira oportunidade que alguém oferece mais do que você pode dá, te abandona! Aqueles lá,.. que estão do teu lado! Que te procura só quando precisa! Que não faz nada pra preservar amizade, que acusa na primeira oportunidade quando tú falha. Porque o sentimento é tão superficial, que no primeiro vendaval o vento leva.
(...)
...e que leve pra lugares que os ensinem a aprender o que por tanto tempo perderam. A oportunidade de ser feliz verdadeiramente e fazer a diferença na vida dos outros. Preferiram viver apenas das aparências, as mesmas que com o tempo se desgastam. E pra esse tipo, ainda não inventaram cirurgia reparatórias. (...)
O verde dessas matas fez brotar em mim tantas flores.
Aqui a caminho do mar vi nascer tantos amores.
Sob o sol nessas montanas sinto que aqui é o meu lugar.
Me sinto livre, me sinto leve, sinto a brisa me levar.
Vento vindo lá de longe veio aqui me buscar.
Entre risos de alegria decidi então morar.
E se a saudade algum dia vier aqui morar,
o vento vem novamente para meu lar me levar.
A vida tem dessas coisas... coloca no nosso dia alguém que chega como o Sol, que ilumina, aquece e nos enche de alegria, mas que vai embora como o vento e bagunça tudo aqui dentro...
O amor pode
ser rocha...
Mas a suavidade
do vento...
Na sua paciência!
Nele esculpe o mais doce
sonho de amor!
Todos os Seres Humanos, independente do Mundo Físico e Mental, são Irmãos uns dos outros, pois possuem o Mesmo PAI e, reservado está o assento do Filho ao lado do Trono de Deus. A Felicidade é Eterna, Constante e está dentro de cada Ser. Ela se encontra na Essência do Ser Humano. A Felicidade se Manifesta em vários momentos, no momento em que um velho Homem come o seu Pão da tarde, como no momento em que uma criança rir dos adultos e, até no momento em que escutamos a voz do Vento. Feliz o Ser Humano que Age e Ama de forma Igual os seus Irmãos, Este GLORIFICARÁ TODOS os seus Irmãos e VIVERÁ no Eterno Reino do Pai.
Por sorte o amor é como o vento, outrora estava calmo, agora porem arrebate a ventanias de lhe tirar os pés do chão.