Vento
Dou valor e agradeço pelo simples fato de sentir a chuva molhar meu rosto, sentir o vento balançar meus cabelos, sentir o cheiro do café pela manhã enquanto você está deitado ainda, escutar aquela música que você adora enquanto toma banho. Isso sim é felicidade pura. Isso sim é não ligar para dinheiro e nem luxo. Isso sim é ser feliz. É acordar em um sábado chuvoso e abrir aquele sorriso, pelo simples fato de ter acordado mais um dia. Agradeça pelas coisas mais simples.
Eu prefiro o barco, porque vai pra onde o vento ou a onda leva? Não!!! Mas só leva as pessoas certas que precisam dele e que tem destino exato a seguir.
Eterno
E ali sobre a solidão, rugia o vento e em outra hora o mesmo uivava como um lobo solitário, ao uivar a para a lua cheia.
Sentado de frente de um cemitério ater que alguma coisa me arrastou para dentro. O que parecia ser um chamado para minha alma e meu corpo abatido.
E seguir simplesmente o chamado obscuro e tão sutil que o meu coração simplesmente palpitava pela falta de medo e também de emoção.
Sentia-me como parte daquele lugar frio, escuro e tenebroso, descanso dos mortos. Cujas as luzes presentes no lugar, era o que me dava medo. Atraindo também os insetos para aquele lugar através da luz.
Lugar cujo os corpos dos mortos repousavam e descansavam em descanso eterno de total solidão. Pôs tinha eu por isso algo em comum com aquele lugar tão inóspito, quanto a minha própria existência, sobre essa terra.
E minha alma angustiada e amarga era alimentada pela falta do medo o que parecia algo tão perturbador e incomum. Ater para mim mesmo que me encontrava-me naquele lugar. Numa total solidão e tomado por uma completa sensação de vazio por dentro.
Um homem vazio e solitário, sem medo de nada. “Estava-me então doente ou adoecer pela falta esmagadora da presença do medo? Tanto em meu corpo quanto em minha alma?” Era o que me perguntava, tendo como companhia a minha própria sombra e a solidão. Parecia então que não me havia mais um coração e nem alguma razão de fato para esta ali. Em um lugar que para mim era como o colo e os braços de uma mãe. E me sentia confortável e protegido de mim mesmo.
E foi num fim de uma tarde vazia e estranha como se fosse pela primeira vez, que aquele fim de tarde havia ocorrido. E a noite então corria tão rápido, chegando, tomando o seu lugar e conta também, daquele lugar.
Leves barulhos das azas dos corvos, pousavam sobre os galhos secos das arvores. E pareciam que todos eles me olhavam, mas não se perturbava com a minha simples presença, naquele lugar. Tanto que um deles logo em seguida pousava sobre um dos meus braços e voava logo depois. Para seu posto de guardião daquele lugar.
As sepulturas, covas, túmulos, nada disso parecia me assustar e a tomar conta do meu corpo e da minha alma, através do medo. Pôs medo eu não tinha mais. Eu simplesmente nada sentia. E algumas sepulturas acinzentadas e velhas pela ação do tempo que simplesmente não existi. Me traziam memorias de vidas passadas e aquilo para mim causava uma sensação tão estranha, que repentinamente tive uma leve tontura e voltei a si. Mergulhado naquele lago escuro a onde eu não me debatia eu simplesmente mergulhava cada vez mais fundo.
E nada, nada é melhor do quer ter alguma coisa para amar. Então por alguma estranheza eu simplesmente amava aquele lugar. Tão arrepiante a noite cujo a mim não me causava arrepios, mas sim alegria. Por alguma coisa que eu nem sabia ou conhecia, mas que ali vim a descobrir o porquê. Daquele cemitério me causar uma forte atração, cuja para mim, tanto para o meu corpo e para minha alma, era algo impossível de resistir.
Não tinha lugar melhor para uma mente perturbada como a minha ir. A se deixar ser levada e carregada para aquele lugar. Que para alguns era algo perturbador. Mas, para mim era como o próprio paraíso. Um mini pedaço do Éden ou dos Elísios a noite.
E nada era mais perturbador para mim do quer a minha própria mente. E minha solitária loucura repentinamente. A mim perturbar com as minhas próprias confusões mentais. Então logo os meus olhos avistaram uma sepultura branca como se fosse feita de pura porcelana. Cuja havia um anjo debruçado em prantos sobre ela. E quando me aproximei mais de perto daquela sepultura a atração por aquele lugar e a se tornando cada vez mais forte. E logo eu comecei a ouvir cantos de louvor, onde reinava um eterno e puro amor.
E ao me próxima mais, vi na sepultura um retrato de uma linda jovem, que viveu a tanto anos a trais. Cujo os olhos me deixaram completamente apaixonado logo que os vi. Por transmitir tamanha pureza e um forte e caloroso amor feminino. Então ao olhar direito para a escultura do anjo, debruçado sobre a sepultura daquela jovem falecida, percebi que ele tinha a minha face. A mesma face, mas não tive tempo de me questionar sobre aquilo. Pôs memorias de um amor de vidas passadas tomou conta do meu corpo e também de minha alma. Que logo também se encontrava-se apaixonada. Então de frente sobre para a sepultura eu chorei. Me debruçando em prantos de frente por anjo, também em prantos.
Nosso problema é perder tempo com as coisas que se vão com o vento , temos habilidade para torna em vão momentos intensos por falta de comprometimento , muitos compromissos nos fazem perder tempo , e os muitos ventos que um dia ventou não torna a ventar só porque queremos.
@LsPastor
Coração de abrigo
A lamentação é grande
O vento não se cessa
Tal promessa se quebra
Porém cessou a reza
Você caminha para longe
Preparado para o amanhã
Talvez ele não chegue
Mas isso vc quer mesmo...
Os pássaros vão voando,
Nossa velha canção toca
E vc bateu na minha porta
Tentando achar abrigo aqui
Porém o coração é vazio
Pode fazer morada, eu não ligo
Talvez você não viva de aluguel
Porque pagou com a vingança
E a última esperança
Vai morrer junto a mim
Eu sei, que tudo é passageiro
Ando por aí tentando me encontrar
O mundo é cruel demais
Meu caminho é muito longo
Talvez aqui é frio, mas arde como fogo
Por que queima e dói
Sem rumo, eu estou perdido
Meu coração nunca foi abrigo
Porém vc insiste em morar
Ao lado dessas decepções
Nasci entre as flores
Pemaneci entre o vento
Na alma ou no coração
Enfim permaneci na saudade
Que vive dentro de mim.
🌷💕 2018
O vento chicoteia a árvore e a deixa desfolhada, desgalhada, pobre e triste aos ossos olhos, mas no seu interior, uma renovada energia esta sendo preservada e preparada para os novos rebentos da primavera. (Walter Sasso)
Sentado no livre gramado que não se ver fim
o vento sopra em volta dos meus cabelos,
e com ele, tristezas, medo.
Meus dedos tremem
e o calor do meu corpo desaparece
Lentamente,
o frio me cobre e tento me aquecer
com meus próprios braços,
braços quais são pedras de gelo.
Minhas costas deslizam sobre o gramado,
meus olhos fixam na pequena pedra em cima de uma pedra maior.
A pedrinha cai.
SAUDADE
Saudade é esse bem que se sente
quando já passou e fica
quando o vento traz a voz e o cheiro
quando a luz brilha no Sol e na Lua
quando o dia bem podia ter sido infinito
e a noite mágica não sai da memória...
quando o sentimento preenche os dias
e nossa mão enlaça no sonho outra mão
quando o lábio sente o toque da pele morna
quando permanecem os braços que nos fecham
ainda e sempre num abraço
quando bate fundo na alma um gosto que nos salva,
a vida sombreia o dia com um olhar que acalma
e o que vai fundo na alma nos alenta
com um pouco de nostalgia. <3
(suelidesouzapinto-jan/2018)
A chama de toda vela se apaga
E todo vento que sopra
Passa por mim sem ser visto
Mas eu posso ver, sentir e ouvir
As coisas que o vento move
A brisa no rosto
O ruído do sopro
Na alegria da chama da vela
Que faz festa e que dança
Sempre que o vento passar por ela
Sem saber se cera e pavio
Vão poder queimar até o fim
de vez em quando ela chora
E lá fora, feliz a folha balança
Sabendo que o verde amarela
Em seu tempo, toda folha cai
Pode ser que um sopro mais forte
Precipite a folha, apague a vela
A existência da dúvida
Incerteza constante
Vem por graça nesta vida
Bruxuleante, a vela desconhece
Em qual instante
Há de extinguir-se a chama
Senão, nenhum vento
Seria bom o suficiente
Por mais tempo a folha tivesse
Se houvesse certeza
Nada nunca seria o bastante.
Edson Ricardo Paiva
►Do Vento Ao Tempo
Tempo, eu peço mais um pouco de tempo
Estou te dizendo, me dê mais tempo
Vivo cada momento, mas preciso de mais um tempo
O vento sopra em meu rosto, e sinto um sentimento perfeito
Não corra contra mim, sou seu amigo, sou sim
Me faça enxergar além do céu,
Me faça acreditar que o mundo não é tão cruel
Eu preciso de mais tempo, tempo, porém
O amor que tive tem que passar
Minha jornada precisa melhorar,
Mas, para que isso aconteça, preciso de ajuda
Se não, eu acabarei na mesma
Me presenteie com mais alguns minutos
Este será o suficiente para entregar a quem amo, o mundo.
Tempo, falta muito para eu estar cem por cento
Prelúdios estou tendo, meu fim estou vendo, me ajude
Estou rodeado por abutres, o que posso fazer, eu não sei
Tenho medo de me perder, por isso preciso de você
Dizem que você cura a dor,
Dizem que você amadurece o pensador
Quero ser mais uma testemunha do seu poder
Quer poder viver mais um pouco,
Quero dizer com prazer que amo viver
Me conceda mais um pouco de tempo
Você sabe que me falta pouco tempo
Estou sentindo, a morte está me perseguindo
Me corpo está sofrendo, está se corroendo, se desfazendo.
Eu entendo, tempo, que estou morrendo
Mas ainda sinto uma faísca em meu peito
Eu ainda sinto a brisa do vento
Sei que estou sem tempo,
Mas ainda estou cheio de pensamentos
Sei que cometi muitos erros e continuei vivendo,
Porém, peço desculpas, mas sou humano, vivo aprendendo
Por isso eu te peço, tempo, me dê mais tempo,
Juro para você que serei diferente, eu te prometo.
Quero poder recuperar o que perdi
Quero me despedir de quem se foi e nunca mais vi
Não pretendo desistir de fazer sorrir quem entristeci
Por isso te peço mais uma chance
Lá no fundo sei que não recuperarei o antes,
Mas, ao menos farei valer cada instante
Como palavra, eu te ofereço meu nome
Prometo a você a diferença, juro pelo meu sangue
Não importa se o vento acabar me levando para longe
Eu darei prioridade aos meus sonhos,
Aos amores e brigas de ontem.
Preciso de você, sempre precisei
Você é implacável, e não quero me tornar uma pedra,
Mas, que tal me dar uma chance para que eu cumpra minha meta?
Vamos, tempo, me deixe cumprir minha promessa,
E viver a vida que tanto me detesta?
Se os filmes lhe faz lembrar de mim
Se o vento sopra pra qualquer lugar
Se a chuva molha e não largamos as mãos
Se o riso é único e o olhar compenetrado
Se as batidas do meu coração marcham em sua direção
Se não lembrar o momento em que deixou de lembrar de mim
Se tudo for tudo o que tu queres
Se o amor foi oportuno
Se as suas mãos estão aqui agora medindo o meu corpo
Se quando acordar e perceber que estou ao seu lado mesmo em pensamento
Se rir sozinha quando lembra dos nossos momentos
Se
Se
Se
Tudo é, pois amamos incondicionalmente!
Assim como o vento bagunça os cabelos, deixo que ele me leve. Não no sentido conformista de quem apenas assiste a vida passar, mas na leveza de quem vive sem ir contra o fluxo. Vivo num exercício diário de deixar o futuro no lugar que ele pertence, e assim, sem me preocupar, vou vivendo o hoje como um presente.
Palavras o vento leva já escutei falarem pra mim ficou gravado na alma e uma dor que não tem fim se a lua se deita no céu começo em você a pensar queria que fosse diferente. Se eu pudesse escolher deixaria a escuridão tomar conta esperar o dia nascer. Boa noite
Entre o vento carregado, vem uma triste canção,
que desmancha meus ouvidos com notas compaixão,
minhas mãos congelam os dedos, os meus pés não sentem o chão,
minha alma se arrepia e despedaça o coração,
o meu rosto esmorecido faz de tudo pra sorrir,
mas os olhos encharcados me lembra do despedir
faço tudo pra espantar a dor,
faço tudo pra erguer as mãos,
o meu mundo todo desgastado cheio de buracos, sem coloração,
as estrelas esconderam o brilho
pra me enfraquecer, fazer cair,
minhas lágrimas abrem a porta e resolvem sair
preciso viver, tenho que partir,
partir na estrada seguindo o nada até encontrar o que falta em min,
tem algum lugar? perto assim de min?
no meio da mata entre árvores altas, onde o meu rosto, consiga sorrir
tenho que correr, pra longe daqui,
preciso de paz, não vou olhar pra trás
se cansar continuar, se arrastar se cair
no fim do caminho, achar um lugar,
onde o meu corpo fraco consiga de novo se reencontrar.