Vento
O nosso coração é como um castelo de cartas; toda vez que o vento mudar o sentido ele irá desmoronar.
E foi assim, veio como um vento sutil e arrogante mas se passou e não houve tempo para deixar muitas lembranças. Sem promessas, sem planos, sem roteiros. Da mesma forma repentina como chegou, se foi. Permaneceu aqui apenas a certeza de que apesar de intensos, nem os melhores momentos duram pra sempre.
Já que os planos as vezes se desviam e se colidem com outros que não estavam em mente .
Pelos cantos e recantos... Busco um restinho de ti que seja...
Às vezes o vento de mim se compadece e me traz o teu perfume... ou a tua risada... ou o som da tua voz...
Assim vou te inventando pro meu coração e faço de tua ausência uma presença...
Por enquanto...
Enquanto não voltas...
Enquanto não chegas...
Vou inventando a tua presença...
Espero que o vento leve as lembranças que puderam me fazer feliz em algum momento. Mas que o dia traga a sensação de estar com elas novamente.
Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à deriva e nem ancorados.
O vento toca minha face, recarregando as minhas forças, minhas razões. Que ao fechar os olhos, eu abra os braços sem medo de me entregar, sem medo de errar. Que meu mundo interior possa fazer parte do teu e que o meu sorriso venha ao ver e lembrar do teu.
Gotas de suor brotam na testa,
e não havia percebido que já não ventava.
A brisa,
o vento frio,
morreu.
As folhas, percebi incrédulo, não moviam...
Nenhuma!
Tudo lá em cima parecia intacto,
mas nada aqui embaixo.
Vai ver o mundo parou!
Você já ouviu o vento falar? O tom de sua voz identifica a sua intensidade. Quando está calmo é só uma brisa a passar; No furacão! Demonstra furioso estar. Quando forte! Em pouco tempo se acalma, demonstrando alegria ao cantar. Alegria essa, que logo passa. Assim somos nós: Às vezes calmos como a brisa, noutras vezes chateados e furiosos, mas normalmente cantamos de alegria. Eu vejo semelhança dos nossos temperamentos com a natureza, e assim como ela, equilibrá-los é fundamental para termos a certeza de que venceremos todos os nossos obstáculos nesta vida.
PALAVRAS
O que das bocas escorre
- mel ou fel –
É arrastado pelo vento
E guardado no pensamento
Vêm do mais recôndito canto
Exprimindo alegria ou pranto.
Chocam-se, debatem-se,
Encantam e entristecem
E cantam e ofendem.
São vãs, são vitais
São irmãs, são imortais,
Mas saem da boca
Cuja importância não é pouca.
Saem das bocas, por elas estalam
E escravas, quando estas se calam.
Tudo o que somos é poeira no vento.
Agora, não espere,
Nada dura para sempre
Mas a terra eo céu.
Elas escorregam
E todo o seu dinheiro
Não vai comprar outro minuto.
Um vento diferente aproxima-se,
passa
à medida que a tempestade passa
Como se não passasse e não voltasse
Como se fosse para sempre
Ahh, como já sinto saudade dessa tempestade...
Mas NÃO! não, não, não não!
nunca mais vou ter de a ouvir! de a respirar! de saber como era se ela não existisse
Como se as memórias que tenho
não passem de memórias vagas e de uma
guitarra que continua a
escrever com a
pressa,
a pres-
sa,
ai a p
r
e
s
s
a, a prssa, a prss
a pressa de acabar,
de acabar, de acabar
de acabar
de a c a b a r.
Vai embora
E deixa assim
como está,
o que não está
o que estará
e o que certamente estará.
Vai e não te faças
de pobre quando estiveres
à beira do abismo,
E quando as palavras não tiverem significado
eu arranjarei palavras
para te dizer o que podia sentir
não fossem
as palavras que juraste esconder em segredo
para não as teres que dizer quando se aproximar o dia
quando a vontade te deixar sem hipóteses
e sem forma de as dizeres.
E por fim, que morras engasgada com elas.
É incrivel o vento soprou! Olhei em volta e pensei ter ouvido a sua voz a chamar o meu nome.Mas infelizmente era o vento a fazer me sentir saudades suas!
Carinho verdadeiro o tempo não muda, a ausência não consome, a distância não separa, o vento não apaga e o coração não esquece. Assim é o meu carinho por Você!!
Era uma vez
O vento soprava
janelas demolidas,
regendo uma orquestra.
Na gaveta, dormindo
sob cartas e poemas
o revólver aguarda.
Ela,
perdida em si mesma,
como se perde a
areia na areia,
se recolhia ao Tempo
... e era uma vez.
Só guardo as lembranças que me fizeram feliz . As demais sopro ao vento e deixo que o tempo as apague ...
PEDRAS NO CAMINHO
Nas pedras no caminho busco a inspiração em sua dureza
Também no vento que em mim balança minhas lembranças
E os céus acima de minha cabeça nuvens lembram meu tempo de menino
Nas flores que enfeitam o mesmo caminho, onde há pedras duras,
Lembranças ternas com a brisa que me balança.
O céu é o mesmo do tempo de criança
Busco esperança de não deixar morrer minha parte infantil
Sem deixar de ser duro, forte, resistente igual as pedras do meu caminho