Vento
Hoje eu só quero a leveza de um dia de sol, o vai e vem das ondas acariciando meus pés e o vento morno de outono embaralhando o meu cabelo.
A chama do meu amor por ela, ainda arde, mesmo que o vento da vida a tenha levado para outro lugar.
AVENTURA
Janela
aberta,
do
lado
de
dentro,
duas
meninas
querendo
pegar
carona
com
o
senhor
dos
ventos.
Deixar o vento e o tempo me levar aonde meu coração pulsar, ansioso em conhecer ou descobrir algum lugar que possa me encantar e na memória guardar
Se você for cair por qualquer tempestade, que a chuva desça com serenidade, e avise o vento para não soprar com vontade.
A vida sem ti é um deserto árido e vazio, onde a esperança se esvai como o vento e a alma se estilhaça em mil pedaços.
Nada além de uma fruta
― só uma ―
na árvore
enganando o vento
desacompanhada
no enorme galho
dona de si!
livre
― totalmente livre ―
sem vizinhos
sem riscos?
atrevido,
o pássaro
― solitário e solidário ―
ali fez seu ninho
adeus, solidão!
agora pode ouvir
o lindo canto
dum passarinho!
"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."
Mistral, o Vento do Sul
Nas terras do sul, ele dança e assobia,
Mistral, o vento que o céu anuncia.
Nasce dos Alpes, com força e bravura,
Desce os vales, com fria ternura.
Atravessa campos, lavanda e girassol,
Semeia nas vinhas seu sopro e farol.
Entre montanhas, ele se lança ao mar,
O Mistral impetuoso, difícil domar.
Frio e severo, traz céu limpo e claro,
Na Provença é rei, no seu tom tão raro.
Ergue as folhas, dá vida ao ar,
Mistral, o vento que faz o sul cantar.
Com força que gela e alma que inspira,
Seu toque é arte, em versos se mira.
Pois ele é França, em brisa ou tormenta,
Mistral que encanta, e nunca se ausenta.
CÉU, VENTO E CHUVA
Céu, vento e chuva, horizonte submerso
Em nuvens, e o cerrado todo verdejante
Enxurrada, e aquele pingar borbulhante
Na estrada, atiçando sentimento diverso
Alma retirada, um devaneio tão disperso
Chão molhado, cheiro de erva rastejante
Na poça d’água um espelhar coruscante
Sensação, precipitação, ó aquoso verso
Chove no cerrado, no cerrado a chover
Cada fauna no seu canto a se esconder
Canta a seriema num cântico sem fim...
Suplicante. Céu, vento e chuva, lá fora
Cai, em uma cadente poética trovadora
Tornando o sertão num sedoso jardim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/11/2024, 10’48” – Araguari, MG
#MADRUGADA
Louco...
O vento passeia...
Enquanto a noite envolve a terra...
E na rua deserta...
Uma alma vive...
Alma cheia de dor...
E de dor a alma está cheia...
Ao sabor dos enganos...
Vagou...
Não sentiu o decorrer dos anos...
Olhos fitos no vácuo...
Murmúrios desconexos...
Conserva o mesmo orgulho...
De um morto austero...
Celebra as ilusões com os fantasmas...
Enquanto gela o sorriso nos lábios...
Está só...
Não querida...
Apenas usada...
Caminha...
Passo a passo...
Se arrasta...
O tempo já lhe pesa...
Enquanto sopra o vento...
Nas altas horas em calma...
Cansada...
Tamanha fadiga...
Espreguiça...
Boceja...
Enfim, se dá por vencida...
Com os olhos cheios de mágoa...
Segue o vento pela estrada...
Aurora anuncia...
Nessa noite não foi usada...
Nem foi querida...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
Palavras ao vento.
Amante do frio.
Preferindo o calor, calor entre nossos corpos.
Aonde as mágoas nos dividem e o amor nos completa.
Você é a mais forte que eu já vi!
Onde eu encontro você?
Já vi que essas letras.
Sai conforme a batida do meu coração.
Que batem quando te vejo sorrir!
Sorriso lindo, guardarei na mente.
Nem o cheiro da melhor flor.
Chega perto do seu!
Será que nessas idas e vindas você vem?
Queria poder cantar para todo mundo ouvir.
O quanto eu tenho de amor para te dar.
Imaginado o tom e a sintonia em harmonia.
E você sendo a harmonia da minha vida.
Você pode sempre se encontrar com a Fonte Criadora, basta você estar atento! Conecte-se com o vento, com os raios de sol, com o canto dos pássaros e o som das folhas das plantas balançando. Sinta a energia que a Fonte Criadora está te enviando, todos os dias, desde sua vinda a este plano! Você nunca esteve e jamais estará só, porque estamos todos interligados! Somos todos unos, vivenciando essa experiência terrena. Aproveite mais esse dia de sua estadia e agradeça sempre! A Gratidão e o Amor são as chaves para a Felicidade!
@JaneFernandaN
Paz & Sabedoria.
O vento do Espírito Santo,
Soprou em minha vida
Tudo que era efêmero se desfez
Ficaste somente, o eterno
Alma e espírito.
#LUA
Pergunto ao vento que passa...
E o vento nada me diz...
A porta está aberta...
E meu coração de poeta...
Banha-se com os raios do luar...
Olho pro céu e procuro...
Nesse mundo tão escuro...
Uma fonte de inspiração...
Um singelo sorriso...
Alguém que me dê a mão...
Vida a fora...
Toda paixão qual lua...
Crescente, cheia, radiante...
Chorando na minguante...
Vigio o amor...
Que em mim acanhado...
Silencioso e oculto...
Mas abrindo a porteira...
Será o maior do mundo...
Lua de muitos encantos...
Que enxuga os meus prantos...
Nos caminhos e estradas da vida...
Até quando?
Noites sem sono...
Meu segredo , vou contar...
O poeta se revela...
É você que amo...
E sempre irei amar...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Tempo, tempo, tempo...
Quisera ser o tempo e transformar-me em pensamento...
Quisera no tempo voltar e novamente amar.
Amar porque o amor é como o vento, escrito em um determinado tempo, onde a paixão perdurava por mais de um momento...