Veneno
veneno que alivia a dor,
entre os dias de tormento,
tantas vozes que suprime,
atos que virtua as melhores decisões...
mesmo assim respiramos...
nos maiores ideais são prescritos...
num ar da fumaça que draga...
seus valores e pensamentos
são detritos que num deposito de emoções.
As palavras amargas
As palavras que atacam e ferem
São como um copo de veneno
Escrito em seu interior beba-me
Mas é uma escolha consumir a morte
Ou deixar de lado o veneno das palavras
Conviver com pessoas não grata é como ter um copo de veneno nas mãos, você escolhe a forma da morte...
E você vai continuar me amando e me odiando de todas as formas. Porque meu bem eu sou veneno, antídoto e sou caos ao mesmo tempo. Quem pensa que me conhece tanto, nunca soube de verdade quem eu sou! Eu nunca me mostrou por inteiro, porque nem todo mundo merece conhecer minha alma.
Que nem Obelix
Só lidando com
veneno assim
se aprende a
digerir todo mal
e ver beleza em
toda a experiência
com a rima sapiência
Acendo o cigarro e dou uma longa tragada, sinto seu veneno descer pela minha garganta e então meu corpo formigar o alivio e um bem estar, começou mais um dia. Minha cabeça gira e minha mente vagueia, meus sentimentos se agitam e os pensamentos se embolam. Para que é tudo isso? não me livro da sensação de que falta algo, falta? Sim, está faltando um pedaço de mim, quem será que o levou ou a onde eu o perdi, eu o procurei nos fundos das garrafas e no final dos copos, nas camas vazias e nas ruas sozinhas, mas ele não estava lá, será que um dia serei capaz de recuperar o que é meu, reencontrar o amor?
Não sei, mas sigo, a busca não cessa,
e ainda estou aqui.
Quem cospe no prato que come envenena a própria comida e a alma..
A ingratidão é um veneno criado pela insatisfação de quem pensa que ajuda é uma obrigação maior que a própria responsabilidade.
Ei garçom, me traga mais um gole de veneno,
Algo forte, que apague o pouco de paz que ainda tenho.
Ajude-me a morrer por dentro, aos poucos,
Pois viver assim tem sido um jogo louco.
Ei, espere... por que servi apenas de entretenimento?
Parece que meu sofrimento é apenas passatempo.
Todos olham, mas ninguém realmente vê
Que cada risada esconde o que um dia deixei de ser.
Traga outra dose, mais amarga que a última,
Quero apagar o que resta da minha luta.
Se essa vida é só palco para a dor,
Que o veneno me leve, sem cor, sem sabor.
Ei, garçom, não pergunte, apenas sirva o final,
Pois o que sinto já não é normal.
Mate-me por dentro, em silêncio e devagar,
Que essa seja a última vez que eu precise implorar.
Seu veneno não era a única coisa com a qual eu tinha que me preocupar. Sua determinação egocêntrica em sempre se priorizar e escolher, acima de tudo, a si mesma, foi o que nunca permitiu que pudéssemos ter um futuro.