Vazio
Deus eu só quero te dizer, que eu preciso de ti, não há nada neste mundo que preencha esse vazio, minha alma chora. O mundo é cheio de ilusões, estou cansada de procurar nas pessoas o que só acho em ti.
E de nós ...
Restaram apenas as
reticências !...
Aquele vazio
que ficou no ar .
Aquele amor que
não vingou
e se perdeu no tempo .
Essa saudade que insiste
em não terminar...
Um instante vazio, sentimentos alheios. Parece até que tudo está caminhado para um caminho pré escrito.
Cada um tem seu método de se aproximar de de Deus. Mesmo não compreendendo o que realmente é a vida.
Bem, sabemos que estamos em algum lugar do universo.
A nossa realidade é a todo momento criada, pouco a pouco a vida se passa.
Não obstante, um processo mutuo e um caminho.
Tudo esta vazio, e as pessoas refletem isso cada vez mais, eu me tranquei no alto de um castelo e me fechei para o mundo. E mesmo olhando tudo por essa pequena janela eu realmente espero ser resgatada. Ainda acredito nos príncipes. Ainda acredito no amor
Te imagino
espero
confio
me iludo
e confio de novo
tudo esta vazio
que horas você chega?
irá voltar?
ou ira existir?
Meu vazio, meu abismo. Sinto que tem
algo além do vazio. Assim como o átomo sentindo-se vazio, mesmo sendo seu próprio vazio capaz de criar e ser.
Desperte esse vazio. De pouquinho em pouquinho a gente aprende com a gente. A gente aprende que podemos despertar esses vazios cheios de mistérios sobre nós próprios. Criações adormecidas em formas de vazio, guardadinhas esperando um salutar.
Ficaríamos surpresos ou até mesmo encantados com o que há em nós, sendo em grande parte "invisível às vistas e essencialmente visível ao coração", como uma vez alertou certa raposa diante de um pequeno príncipe.
— Icaro Fonseca
O vazio que sentimos,
não é falta de sentimentos...
É o excesso transbordando,
deixando vago por dentro.
VIOLINO DO CERRADO
Violino do cerrado, o vento
Melodia, e toca pro vazio
Entre secas folhas, sedento
Dum árido chão e sombrio
Deslizante em um lamento
O som ressoa leve e macio
Orquestrando o movimento
Num ritmo de um assobio...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
►Vazio
Me perguntaram como estou agora
Acabei por não dar uma resposta
Afinal não a tenho faz tempo
O viver se tornou algo mecânico
Transformou-se em algo inorgânico
Deixo-me, a cada dia mais, de ser humano
Fecho meus olhos para não ver por onde ando
Sem a bênção e proteção de um santo
Caminho para um lugar sombrio
No limbo é esperado o meu destino
Entre o céu e o inferno eu serei um escrevo eterno
Preso em um mundo sem chão e sem teto.
A escuridão a cada dia me transforma
Ela se incorpora em uma forma pavorosa
E, ao mesmo tempo caridosa, me convidando para adentrá-la
Sobre ondas escuras somente a Lua pálida consigo enxergar
Não há saída de emergência, as nuvens são intensas
Não há criaturas, apenas a minha vaga existência
Em meu frágil corpo agora noto uma diferença
Onde estou não existe crença,
Apenas o nada, preto, não há terra, vento ou água
Eu carrego sobre mim minha penitência
A inexistência torna esse lugar minha sentença
Perpétua, culpado por uma vida sem regras
Hoje estou assim, sem respostas para minhas preces
Ficarei preso aqui, esperando que minha vida termine e recomece
Não há razão para ter pressa.
Gostaria de sentir o ar poluído da cidade de novo
Gostaria de comer feijão e arroz no almoço
Ou quem sabe apenas um colírio para minha visão ressecada
Minhas pupilas estão dilatadas
Minha pulsação segue acelerada, desenfreada
Minhas pernas por mim já não são comandadas
Eu perdi totalmente "o fim da meada"
Apenas sigo por uma interminável estrada
Desejando um fim, mesmo que isso signifique a morte
Que eu me sacrifique, meu corpo já não mais resiste
Quero apenas que acabe, quero escapar
Aqui não sinto meu coração, já não sinto mais seu palpitar.
O lado sombrio da Lua não é páreo
Onde eu estou não há espaço
Apenas o vazio, sem estrelas para iluminar meu caminho
Desde de que eu cheguei aqui eu estou perdido
Tentar escapar não faz sentido, pela escuridão fui engolido
Salvação se tornou uma simples lenda, mito
Queria que fosse verdade, cada vez mais eu perco minha humanidade
Amor, ódio, felicidade, ficaram na saudade.
Um grande erro na nossa relação foi eu ter sempre amor para nós dois. Onde você via um copo vazio eu via uma oportunidade de mostrar a você não importava quantas vezes você derramasse eu encheria de novo...
''Sou aquele cujo os olhos sempre desejou vingança, De sentimento vazio rompi todo tipo de laço, com o ódio que senti fiquei mais forte não nego, depois da dor que me feriu eu percebi que eu era cego, através do ódio mudarei o mundo''
Neste mundo vazio
Colorido com o sangue da tristeza
Não existem vitórias
Apenas batalhas e batalhas
Viver ou Sobreviver?
O que somos nós afinal?
Somos o que fazemos
Ou somos o que pensamos?
Ah... a felicidade...
Um bem intocável
Alegre e Empolgante
Porém egoísta
Qual o sentido da vida?
O mesmo desse poema...
Te espero no fim :)
Onde espero que sejamos todos iguais
Fúteis, insignificantes e vazios
Eu só espero poder não viver assim
Será que vale a pena?
Juntar as memórias soltas assim
Sendo que ninguém vai ler?
Você escreve pra você?
Ou pros outros?
Amor próprio deveria ser errado
Mas, ele só existe pelo simples fato de que o mundo não liga pra você ou pros seus motivos, não existe humanidade... a ideia é que, você mesmo crie pseudosensações de autosatisfação, para que não se decepcione com a grotesca hospitalidade do planeta.
Ser o palhaço ou a palhaçada?
Até quando?
Será mesmo que vale a pena?
Estou falando comigo mesmo, e arquivando as memórias para que eu leia depois e veja o quão solitário e inútil eu sou.
Obrigado Sr. Sana, era tudo o que eu precisava ouvir.
Palpite Infeliz
Arrebata-se, ó vazio!
Joga-me às pedras
Sinto...
Enquanto esvazio
Pintado de trevas!
Palpite infeliz
Respingaram meus versos
Voei, porque quis
Sentimentos diversos
Agora, consolidada solidão
Desde o princípio, sabias
Indiferença, fiz ao coração
Deixei-o respirar fantasias
Em meus próprios tropeços
Trôpego, rota, frágil e rude
Odeio-me até a última gota
Pesar:
Sem saber como pude?!...