Vaidade
As vezes precisamos silenciar o amor
Acalmar o desejo de ser acariciado no ego
e na vaidade...
Amar é permitir liberdade.
É
Engolir o choro
Sanar a dor
Não prender o ser amado por razão alguma
Há de se amar com as asas nos ares
E se nosso amor pousar em outro ninho,
a gente segue sozinho,
quietinho,
mas sabedor de que o amor não foi forçado,
e que a felicidade do ser amado é o riso
parando o caminho da lágrima.
Até o sol voltar a raiar.
Quem ama de verdade
ama com sabedoria,
eloquência,
decência e maturidade
Além de Salomão nos ensinar que tudo é vaidade, nos mostrou com a sua vida que a busca do preenchimento do coração é INÚTIL.
Nada mais fácil que odiar o próximo. Em tempos de excesso de vaidade e carência de autoestima, ter um ódio de estimação acaricia muitos egos.
Não me encanto por aparências, muito menos por autoridade, ou status...
Tudo isso é vaidade....passa...
Busco a verdade nas palavras, aprendendo a cada dia amor de Deus que é eterno.
Letras Em Versas de Edna
Na vida aprendo com vitórias e derrotas; das duas levo ensinamentos; na vitória, orgulho sem vaidades; na derrota, tristeza e impulso para nova jornada. Aos adversários vencedores, respeito; aos trapaceiros o peso da própria consciência.
Tanta disputa por poder, tanta vaidade, tanto nariz empinado... Mas tenhamos conciencia que o que nos une é muito mais forte daquilo que nos separa... O amor de Deus... Não deveríamos lutar por placas, mas darmos as mãos e andarmos juntos, os time não são inimigos, somente adversários, empresas são somente concorrentes, igrejas não deveriam ser tão religiosas e sim de Cristo, as pessoas deveriam dar mais as mãos por acolhimento do que por cobrança... Somos criaturas vindas do pai e cheias de vida para dar vida e não ao contrário, escute mais, aconselhe mais, ame mais, seja gentil um nível a mais, seja presente... E ore e ensine mais...
O verdadeiro poeta descreve seus poemas
sem vaidade, de corpo e alma.
Passa para o leitor, o mais puro sentimento
de atração, sedução, de quem somente já
vivenciou tal emoção, podendo narrar com tamanha dedicação....
Já farto de dias, plenamente saciado, ciente de que a vaidade do homem é tentar viver o pequeno lapso temporal com toda intensidade, ante uma eternidade existencial.
VAIDADE DE PEDRAS
Uma vaidade de pedras
em suas cidades... Saudades!
Futuro como concretos esvoaçados
fumaças, em suas janelas e varandas
calçadas, paredes e abobadas, pinchadas
deturpação dos silêncios corrompidos
almas na fila das reclamações...
Jazidos de cerâmicas combalidos.
Cidades, pedras duras feitas e naturais...
Seus retos, retângulos seus restos
banners e ângulos, ótica da caótica torta
seus triângulos losangos, orangotango
e suas estatuas esboçando tangos
loucos sem planos, bocas sem rango.
mundo de enganos,
tempo arrastando seus preciosos, anos.
Cidades... Suas verdades
veredas cheias de placas
suas celas de pedras
seus confortos de latas.
Cidades, pacas e opacas
enveredando-te...
sob os muros das desgraças
Antonio Montes