Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
"Desejo segurar a sua mão num
final de tarde e
caminhar de mãos dadas;
Tenho o sonho de ser feliz com
você."
Quando a outra pessoa perde o interesse?!
Toda relação é uma via de mão dupla sabe?! Quando não há reciprocidade, pouco a pouco vai gerando o desgaste de uma ou outra parte, e o fim, acaba sendo apenas uma questão de tempo. Nos interessamos por quem se interessa pela gente, gostamos de quem gosta da gente, e dedicamos algo a quem também compartilha algo com a gente. Tudo na vida é manutenção, e essa regra geral se aplica também às nossas relações, quando não há o cuidado, pouco a pouco definha e "morre". E o que podemos fazer com relação a isso? Nada! Porque se o interesse não é mútuo, não tem como sustentar esse "fardo" por muito tempo, a gente cansa, cedo ou tarde, a gente percebe que não vale a pena. O que fazemos quando queremos de verdade alguma coisa? Sim, vamos atrás, procurando assim conseguí-la! Se tratando de relacionamentos, é basicamente o mesmo princípio: se a pessoa não te procura, não dá um oi, não inicia o contato/conversa, não pergunta . . .então ela não quer, não tem ou perdeu o interesse! Então, vale mesmo a pena ficar insistindo em algo que não tem retorno (positivo, pelo menos)? Bom, não sei o quanto a vocês, mas penso que se não cultivar em mim o amor próprio, não poderei dar e muitos menos esperar/receber isso de outras pessoas. Óbvio que a gente fica triste, porém, a permanência nesse sentimento é uma questão de escolha, e eu sempre vou escolher investir meu tempo em coisas / pessoas que valem a pena, porque afinal, tempo é vida, e a vida é aquilo que fazemos dela, por meio das nossas escolhas.
Sonho com o dia em que o seu chefe ao saber que você está doente vai oferecer sua mão amiga e não sua desconfiança. Humanizar é preciso.
Talvez a sombra que você merece, esteja debaixo do guarda sol que você viu, pegou na mão e acabou deixando em casa...
Não deixe-me.
Não deixe-me!
Segure na minha mão,
Minha boca está seca,
Meus olhos salgados,
Meu pensamento te procura,
Na escuridão da noite melancólica.
A lembrança dentada,
Alavanca a engrenagem,
E o coração bate por ti,
Só por ti.
O estrondo das batidas,
Como um bumbo,
Ensurdece os ouvidos,
Rasga a pele.
Tua imagem duplica,
Multiplica, exponencia.
Refletor mágico,
Transporta lembranças,
Em presenças.
Quase posso tocá-lo,
Tão intenso se encontra
Dentro de mim.
É toda presença
Que necessito para existir.
Meu chão, minha terra,
Meu Sol.
Muitos estão dispostos a te derrubar, mas poucos estenderão a mão para te levantar. Portanto, escolha bem as suas companhias! Pois é melhor ter poucos amigos verdadeiros, do que está cercado de inúmeros amigos travestidos de falsidade.
Divina Mão.
Orações em vão, o desespero brota.
Por que ninguém olha, não quer saber?
São gritos perdidos, a garganta falta.
A desesperança vai me fazer morrer.
O olhar triste esconde a infância,
Mas ser criança não me faz viver.
O suor que brota cultiva a horta,
Nada na boca, resta padecer.
Luzes, distantes no horizonte.
Está ficando escuro o entardecer.
O rangido aumenta, posso ver os carros.
Deve ser o patrão para me fazer sofrer.
Que gente estranha é essa?
Deve ser mais gente para ajudar a bater.
E as duas mulheres? Estão vindos aqui.
Será que vieram me socorrer?
Obrigado meu pai, depois de tanta oração,
Não acreditava, não sei por quê?
Chegou tua mão, demorou, mas veio.
Junto com a luz. Vou sobreviver.
"Muitas vezes focamos tanto na pedra que nos derrubou.
Que nos esquecemos da mão que nos pôs de pé."
Feliz 2022,Deus abençoe.
Natanael Bonifácio
PAIS DE IMIGRANTES
Lá vem de novo esta mão, esta tinta e esta pena.
Me fazendo escrever poema, que ora anima ora a mim mesmo condena.
Pois as letras que aqui escrevo, são oriundas de dores reais.
O assunto que aqui incejo, conseguiu me tirar a paz.
Pessoas reais são mesmo assim, ora racionais ora emocionais.
São sempre revestido de dons especiais, mas sempre voltados aos pais.
Eles que deram a força e seguravam firme a nossa mão.
E depois que nós crescemos e pegamos o avião.
Descobrimos outro povo, outra cultura, outra nação.
E os mesmos que um dia disseram: não tenha medo do trovão.
Tem medo de vir aqui, na casa do filho que foi campeão.
Com a desculpa de dizer, que já é velho, é um ancião.
A pergunta que se faz, quando se está em terra estranha.
Vale a pena deixar tudo e viver essa façanha ?
Fui a caça, conquistei, estruturei e fiz estudos.
Mas o convite que enviei, foi ignorado e ficou mudo.
Minha intenção era mostrar a minha casa e a vossa netinha.
Dizer que embora eu tenha vencido, essa honra não é só minha.
Continuo aqui no labor e minha memória de elefante.
Não encontro outra referência, não que eu seja ignorante.
Eles sempre serão meu porto seguro, ainda que estejam distantes.
Preciso aprender a curar a saudade, pois sou um filho imigrante.
Posso cair em você e abrir mão dessa coisa em mim que mantém separado, que faz de mim um Eu. Sou livre e grata, por nossa liberdade.
Quando a mão insensata
colhe a rosa,
ninguém pensa
que está se lhe tirando vida!
Flor longe do pé e da terra
é como poesia não lida:
Perde o sentido de existir
se arrancada
ou em algum vaso esquecida.
Cika Parolin
registro na BN sob o número 704.278
Não adianta ajudar com uma mão as pessoas, e com a outra julgar, humilhar e menosprezar as pessoas.
Velocidade [música]
Duas faixas da pista
0 coração na contra mão
A velocidade cheia de emoção
Qual a duração se o amor nos alcançar
A primavera só na próxima estação...
Talvez eu te leve flores
Se a velocidade não for muita
E se o amor nos alcançar
Eu quero balança a poeira
O necta das papoula deixar no ar
E o tempo seja guardado numa ampola
Mas se o vidro cair...
A velocidade em fim
É um novo recomeço...
Eu mereço ver seus olhos
Além do espelho o vermelho céu
Daa horas que meus desejos
Eloqueceu em seu braços...
Esse tsunami tem seu nome
Eu quero ser sobre nome agora....
Para fazer história o nosso amor
Preciso olhar o espelho de seus olhos
Eu vou morar na sua alma se desejar ir embora...
Estamos famintos de amor e a velocidade não para a eternidade...
Esse realidade é a verdade do milagre de seus lábios que me devora...