Uma Amiga com Depressão
Um vez assisti em algum documentário que a depressão seria o mal desse século. Por um tempo acreditei nisso, mas hoje vejo que o mal dessa geração é a falta de empatia, de amor ao próximo, de respeito a opinião do outro, daquela relação carinhosa entre as famílias. Não é necessário ser um profissional da área pra perceber que o que falta é sermos mais humanos, há tanta gente com problema precisando só de um ato de carinho da sua parte, não seja tão pequeno, pare de pensar em si mesmo e observe melhor a sua volta.
Gordofobia mutila a alma, seu corpo vai sendo destruído aos poucos de dentro para fora.
A depressão só agrava a obesidade.
Penso que a depressão de muita gente, se resolveria com terapia + engajamento social em comunidades carentes.
Toda noite é a mesma solidão, a mesma depressão e eu não sei por mais quanto tempo vou suportar o vazio que você deixou com sua partida.
A depressão é o cheio do imenso vazio dentro de si, um abismo sem cor longe de tudo com um silencio ensurdecedor que flagela e congela até as boas recordações da alma dos tempos de relativa felicidade. Tudo se opaca.
DEPRESSÃO
Tem nome ?
"Sim"
Dói?
"Sim muito"
Machuca ?
"Demais...as pessoas me julgam por isso"
É pra chamar atenção?
"Não"
Se sente culpado(a)?
"Sim,mais que o normal"
E o que você faz pra parar ?
"A cada gota de lágrima é um corte em meu braço"
Isso tem que acabar !
"Eu não queria isso pra minha vida"
"Mas é psicológico"
"Você não sabe a hora,você não sabe a data"
"Você não sabe quando começa, você não sabe quando acaba"
Tem nome ?
"Tem"
E como se chama?
"Depressão!"
A depressão tem sido discutida por especialistas renomados.
Antes o que era tabu, hoje levado a sério.
Sempre fui uma apaixonada pela mente humana, mesmo não sendo graduada nesse sentido, sempre quis entender como funcionamos, agimos e reagimos a determinada dor.
São incontáveis as formas de sentir.
O sentir de um depressivo é quase que insuportável, tudo é em grande escala, mas sempre existe um gatilho, aquilo que nos desgoverna a ponto de perder a consciência do que é verdade do que foi criado pelo desespero.
É tudo tão intenso... A falta de ar, os movimentos involuntários do corpo, a dor física, o desespero emocional, a taquicardia, as lágrimas que regam todo rosto, é um inferno próprio, que muitas vezes temos vergonha de compartilhar.
Mas nesse momento, ao sentir a respiração ofegante, tudo o que não podemos é ficar só. As vezes perdemos o sentido do que é real, daí respirar fundo e lentamente vai ajudar.
Direcionar os pensamentos às boas lembranças também irá nos resgatar do fundo do poço, saber que não estamos sozinhos e que chegamos até aqui, irá nos motivar a continuar.
Descobrir o que nos faz sorrir.
Enterder que o perdão é uma chave poderosa, mesmo quando devemos isso a nós mesmos, pois esse ao meu ver é o jeito mais difícil de perdoar.
Nos encarar na frente do espelho e nos apaixonar por toda força que tivemos até aqui, caindo, parando e continuando, reconhecer que nem sempre fizemos o certo, mas erramos tentando acertar.
Cada um temos uma história, respeite-a.
Como se não bastasse a depressão que acorrenta e transborda a alma, existe ele... o tal do transtorno de ansiedade, que vem de brinde as vezes.
O transtorno de ansiedade é achar que temos o controle do incontrolável.
É como se tivéssemos um punhado de areia nas mãos e saltássemos num mergulho acreditando que a areia continuaria intacta nas mãos fechadas, praticamente impossível.
Para essa prática, costumo falar com Deus, ler, ouvir minhas músicas favoritas, assistir um filme, fazer planos mas não me prender lá, como se minha vida dependesse de dar certo ou não.
Nos frustramos quando colocamos todas as expectativas em algo no futuro.
Eu diria que viver um dia por vez, tem sido minha melhor escolha.
Ser de luz fascinante, amor, gratidão o romance morreu, depressão, saudade, dó, pena, oportunidades jogadas fora, por besteiras ditas ou por procura de padrão seja lá eles, de fato morremos cedo ou tarde mas sim morremos e pessoas aparecem te amam te exaltam, coisas da vida né, mas no fim não mudamos voltamos a ser oq éramos procurando um padrão em algo ou alguém e no fim não fazendo nada de diferente pra mudar isso