Uma Amiga com Depressão
Depois que alguém passa muito tempo sendo um mesmo tipo de pessoa, acaba achando que é aquilo de fato. No fim, fica claro que ainda não sabia quem era realmente, enquanto estava doente.
Sinto cada veia do meu corpo e tudo que correr dentro delas cheira a solidão e desespero, um rosto calmo o peito frio alma triste.PauloRockCesar
De repente a mágica acaba e os sons que ouvimos não nos leva a ver o sol caminhamos de cabeça baixa, e a cima de nos uma nuvem cinza nos acompanha. Nao sentimos mais o som punk da junvendude e vezes parece mesmo que o Rock n roll morreu na mochila levo a saudade e um all star para descansar os pés do velho coturno com suas histórias e estradas pecorridas . Não posso deixar de falar do meu velho amigo e companheiro e velho violão e um dia me levou ao alge da felicidade quando tocava em bares e praças, é mais hoje sinto essa brisa. Esse ar caótico sinto essa dor essa falta e desejos, trago com o vento um retrato de um vida que um dia ja foi Boa e apenas sobrevivo ao dias tento respirar e aceitar e ao longo dos dias sinto perdido dentro do peito o velho jovem poeta que um dia fui não perdi a esperança dos sonho apenas não estou sorrindo nem cantando com tanta frequência espero que o tempo me mostre o caminho pois cada dia que espero o novo amanhecer sinto mais lonje o alvorecer da minha alma! PauloRockCesar
Os fatores são atemporais; e nós somos atemporais... É aí que entra o estar bem consigo mesmo, e saber lidar com a garoa, ou tempestades.
As pessoas de fora não entendem o que a gente passa, eles não conhecem nossa realidade. Nossa dor precisa ser ouvida, não permita que essas pessoas que não te ouvem, te coloquem pra baixo pois eles nem imaginam o quão fundo a gente já chegou.
A gente mostra o que os outros querem ver. Coloca um sorriso no rosto, brinca, se divertir. Mas por dentro tá tudo sangrando. E eu só procuro um motivo pra continuar ou escolher os vários pra desistir
A lágrima quente cai no meu travesseiro
Meus olhos estão fechados com tanta força que dói
Meu corpo encolhido se envolvendo nos lençóis
Eu grito, a minha boca está aberta, eu to gritando, mas não sai nenhum som. Eu escuto tudo dentro de mim
Mas só eu escuto, ninguém sabe que to morrendo.
O fone de ouvido tá cantando a minha dor em forma de música
Tento não ouvir os meus pensamentos de pegar aqueles remédios e tomar todos de uma só vez
Meu corpo não quer tá aqui, o meu coração tá quase saindo do peito. Amar dói. E não poder dá esse amor dói mais ainda Queria que a minha garganta se fechasse enquanto eu durmo
Minha mãe ia-me achar morta na cama Um alívio pra a minha dor, mas um inferno pra a minha família… Eu acho.
Eu quero sair de casa, andar por aí. To sufocada e, ao mesmo tempo, não quero sair do quarto. Não quero viver… E quero viver. A adrenalina tá diminuindo. Mas quero gritar, as pessoas pensam que eu sou forte. Eu não sou!
Hoje eu marquei no calendário do meu celular o dia que eu vou morrer. Dei uma regra de 3 meses ai, mas era o aniversário da minha mãe. Então escolhi o mês do meu e o meu olho seguiu um número. Se for antes eu não vou ter aguentado e nem ter conseguido nada de que eu poderia ter segurado como esperança. Ainda não sei como vou fazer isso. Ainda.
Eles dizem que eu não se encaixo, eles dizem que eu não consigo. Mas tem uma voz que diz lá no fundo, mesmo estando escuro. "ei, você consegue você pode, você chega lá." Chego até olhar para as minhas cicatrizes e isso me motiva a continuar , pois o que não me mata me torna mais forte.
Tudo normal
Não duvide quando digo
Que tenho-te como amigo
Desde antes do sol se pôr
Juro pelo frio que nos abraça
Que desfaço essa cilada em que nos colocou
Tudo que vejo é azul e sereno
As faixas amarelas da estrada são intermináveis
Misturam-se com meus pensamentos
Eu e você
Juntos num quarto pequeno
Que sem você meus dias são nublados
Que você rouba o sol e seus raios
Que o motivo de tudo tem teus olhos amendoados
Se já fiz-te inquilino
Dei-te abrigo
Implorei atenção
Você vive mergulhado
numa realidade alternativa,
ébria e pouco habitual
Afinal,
Esse é nosso normal.
Thaylla Ferreira Cavalcante {A}
Sabe o que me dar ânimo para continuar? Minhas feridas, pois eu sei que eu consigo e posso conquistar tudo que eu quero sem passar por cima de ninguém.
Escapatória?
A dor percorre pela minhas veias,
Modificando o sentir, o meu olhar,
Não fingerei que estou a me importar,
Que sempre percorram, não tenho ideias,
Neste vazio memórias encontram-se,
Onde as dores livremente preparam-se;
Caminhado, um simples virar e eu verei,
Onde tudo começou, infelizmente errei,
Se ao menos conseguisse me perdoar,
Esquecer, mas esta dor sempre irá voltar,
Pois o passado não altera-se, é um fardo,
Que não suporto mais... estou no aguardo.