Um dia Desses
Decidi fazer strogonoff de frango em um jantar desses...
Comecei refogando os cubos, separadamente, só para depois colocá -los no molho já pronto.
Eis que meu master-chef-mozão se aproxima e indaga:
- O que você coloca ai na frigideira para fazer este refogado?
Achando que ele estava perguntando isso para aprender mais uma coisa, respondi:
- Manteiga.
Ele pergunta:
- Apenas manteiga?
Eu respondo que sim, daí ele, fazendo cara de "fodão", finaliza:
- Então vou te dar uma dica para não formar água nesse refogado: coloca - primeiro - um pouco de azeite, depois a manteiga, espera dar uma fritadinha pra derreter e só depois você coloca a carne, sem ficar mexendo...
Vê se eu posso com isso! Meu marido me dando dicas de cozinha.
Resta-me amá-lo cada vez mais...
E ela o odiou, porque houve um tempo em que o amava, desses amores platônicos, que o destino já havia traçado.
Sou desses que não se lembram
Se sonhei, vivi ou chorei
Lembranças pequenas
Amarrotadas
Surradas
Guardadas
De um amor que um dia
Nem mesmo outro dia
É capaz de esquecer
Aguenta a tormenta
Que a tarde pequena
Faz-me padecer.
Pois bem eu sei
Vivi e chorei
Lembranças gravadas
Recém alteradas
Pensando em você
A VERDADE DA MENINA FALECIDA
Era uma vez num desses bairros ignorados onde a vaidade falava mais alto que os planos ,
E tudo era empoeirado pelo os senhores de fama ,
E assim tudo se esquecia na moeda dos olhos orgulhosos,
Mas havia um detalhe neste feixe do escritor que de coração acanetava ao escuro morno da tinta que escorria no papel.
E bem lá no canto do abstracto havia um rosto molhado de lágrimas, era uma menina de poucas palavras mas com um silêncio turbulento,
Aproximei-me a beira do seu mar de lágrimas e enxuguei-a de esperanças,
Abriu seu coração nublado com escuridão foi difícil decifra-los em códigos lia seus lábios estranhamente avermelhados
Que no silêncio secava-se na sua própria solidão,
Mas era tão complicado compreende-la era preciso estende-la em marés de problemas,
E nem sempre era exacto pois não era tão matemático
Entre as sombras de um semblante mal-humorado
Caía gotas de lágrimas que coloria os seus lábios vermelhos perpétuo.
Ela contava suas angustias dizia que o inverno era um inferno
E por perto estava eu na dúvida da sua vida perdida num desses cemitérios.
Agonia sem destino para que viver....
Dor em desatino repentino sem causa...
Obscuros desses momentos antes da despedida....
Tantos outros sem nome ou desespero...
Caos imperfeições que as tenha em trevas....
Semântica do absurdo ao abismo....
Que de repente um pouco depois....
Se da para a dor a agonia desprezo...
Unicamente por sua última vez...
Ausente por ter o término de algo
Que nunca teve lugar no teu ser,
Para que não são flores mortas numa...
Beleza semi igual, isso a defini...
Sobre tudo o algoz frio sem vida.
Definições num mundo ausente.
Julgo sem deliberação.... Sobras de um mar
Sendo imensidão um espaço dentro do coração...
Virtuoso,
Esquecimento ardil...
Vertente que sobrevive após tantos dissabores.
Meros babilônios de seu ser aplausos...
O espetáculo tem continuar...
Mesmo que circo peguei fogo...
E tempo seja apenas o pavio....
Para a continuidade sois apenas mais uma
Como uma vela que se apagou...
Tomou outro rumo...
A justiça deve ser feita pelos chefes fixados,de quem é dever,mas na falta desses,faz-se-lhe o coagido com as próprias mãos.
Um dia desses
do nada, de repente
tudo pro alto
conforto
casa
serviço
falsa segurança
será mesmo o poeta louco?
É, quem diria.
Qualquer dia desses, os torcedores para assistirem a um jogo de futebol do campeonato carioca terão de ser mantidos como reféns até o final da partida.
Muitos exaltam a sua heroicidade, mas quantos desses muitos voltariam de novo a lutar?
Muitos só lutaram com a certeza de que iriam herdar o país e fazer dele a sua fonte de riqueza.
Herói não é aquele que luta em troca de riquezas, mas sim aquele que luta em troca de nada, aliás em troca do bem estar do povo.
Há homens que deixaram tudo para lutar nas matas, quantos de vocês faria isso hoje?
O mais importante para vocês é o dinheiro e o poder, e por ele podem até vender o país.
Não gosto de emoção, prefiro sentimentos verdadeiros, desses sem ilusões... sentimentos reais, concretos, capazes de não desmoronar em lágrimas, nem flutuar em pura euforia, mas de tão real e verdadeiro que é possa superar a dura realidade de ,um ser humano AMAR outro SER HUMANO. Aut: Sandra Lima.
Encontrei você por acaso
num desses encontros casuais
que a gente não espera nada demais.
Não teve cavalo branco, nem baile no castelo
Tudo bem, não importa.
O que vale é que está aqui,
iluminando os meus dias.
Te chamo de príncipe,
Mas, às vezes, penso que você é um anjo
porque cuidar de mim é o que faz de melhor.
Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, eu sem você
Talvez eu seja mais um desses capengas da solidão.
Sorriso no bolso, cachaça na mão.
Cabeça vazia, asas no chão.
Gosto da crise e do destaque, corroído sou pela própria distração.
Também gosto desses seus olhos penetrantes, mágicos.
Desses seus lábios generosos, rubros...
Os medos todos os temos..
Tiramos um pouco de coragem da manga e...
Quanto ao amor te digo que ele existe
e é lindo, terno, apaixonante...
Mas (infelizmente) temporário...
Findo o último
suas marcas só se apagarão com o próximo...
"Daí a jovem resolveu criar um mundo só pra ela, no qual ela não precisasse desses mil e uns julgamentos e achismos de terceiros, mesmo que estes terceiros sejam pessoas no qual ela goste. E foi julgada por isso. Resolveu viver o mundo que todos vivem, saiu, festejou, conheceu outras pessoas e também foi julgada por isso. Então voltou ao seu mundo, ficou com seus pensamentos, deixou a passagem entreaberta e ás vezes saia, mas preferiu ficar ali, consigo e suportando os mesmo julgamentos, só que sem muito se importar, porque sabia que não serviria de nada, absorver informações de quem não conhecia seu interior
Deixei o PESO do sentimento, ALIVIAR a doçura que embalava às controvérsias desses deslizes metódicos...
Deixei o sangue se aquietar nas veias e o pulso voltar aos poucos ao normal, para então, me exaltar em seus braços!
Deixei à porta aberta e sai pela janela, para então, encontrar casa arejada e me atirar lá dentro com cheiro de limpeza, de amor novo, de aventura com gosto de:
Saltei de paraquedas!
E me desprendi dos medos, do medo em amar, do medo que, talvez criei, sem existência racional!