Tristeza e Solidão
Dias
Existe uma grande calçada na qual todos os dias adam inúmeras frustrações.
Existe uma grande faixa na qual todos os dias atravessam inúmeras derrotas.
Existe um grande banco na qual todos os dias sentam inúmeras tristezas.
Existe um grande vazio na qual todos os dias inúmeras pessoas se encontram.
Existe.
No silêncio da estrelas
Te dei meu coração
Fui além,
te fiz uma em um milhão
Pensando que tinha o mundo em minhas mãos
Te fiz real
Em meio a tanta ilusão.
Te fiz acreditar,
Quando nada parecia ser racional.
E sonhar,
Quando você estava acordada.
Te fiz vencedora,
Mesmo sem estar em nenhuma batalha.
Logo eu que sempre te dei rosas,
Agora estou sangrando
por causa dos seus espinhos
Onde errei?!
Não sei! Talvez errei porque falei
Mas, o que eu falei?!
Errei por falar?!
Estranho, queria apenas me amar
Mas não foi bem assim!
Achei que iriam me ouviu
Até me ouviram, mas precisava de algo mais
Sim! Precisava mesmo
Mas tudo não passou apenas de um desejo
Um desejo... Desejo...
Desejo de se matar!!
Mas não me matar
Matar apenas o que me faz sangrar
Sangrar, palavra dolorosa
Machuca mais do que um espinho de uma rosa
Ah, a rosa, queria ser uma rosa
Amada e desejada por todos
Mas não, sou apenas eu
Tentando viver o mais belo possível
Viver, só queria viver
Mas o que e apenas viver?!
Não sei, mas não aguento mais apenas sobreviver
Sobrevivo de tudo que me faz chorar
O choro de tristeza e o pior que existe
Você não apenas chora,
Você chora porque existe
Mas existir e um previlégio
Mas no meu caso existir já e um caso sério...
Errar! Não sei onde errei!!!
Olho para trás e vejo tudo que um dia ja construí...
Olho para trás e me pergunto como eu destruí...
Todas as chances que tinha de mudar eu fracassei...
Todos os medos que eu tinha ainda não superei!!!
►Meu Interior
Oi, me desculpe por ontem
Eu estava com raiva, estava com medo
Medo de me envolver como antes,
Medo de me abrir e ser deixado no relento.
Escrevi tantos textos, tantas histórias
Tantos muros foram erguidos ao passar do tempo,
Que, agora não consigo mais destruí-los
Fazem parte de minha trajetória, de meus momentos
Mas, quero me desculpar, me desculpe
Sei que te culpei, sem razão, sei que sou o vilão.
Já compus tantas letras de amor, tantas de depressão
Tantas fictícias, tantas sobre a solidão
Que acabei deixando de lado o meu coração
Esqueça tudo o que eu já lhe disse
Estou aqui, permitindo, raramente, que alguém me leia
A tristeza em mim existe, persiste em me ferir
Tenho medo de sair da minha aldeia
Tenho medo de expor meus sentimentos.
Peço perdão, não estou conseguindo rimar
Estou apenas conversando, sem me importar
Parte de mim, ninfa, se arrependeu da dedicatória
Aquela que te fiz, em melodia, aquela, melosa
Parte de mim me disse, linda, que fui tolo
Que serei enganado, como antes, que serei alvejado
Mas, sei que não devo te culpar, pois você é inocente, sou um bobo.
Sabe, fiquei triste contigo,
Quando descobri que você mantinha conversas com alguém,
Que jurava de pé junto ser meu amigo, acreditei, triste
Magoei-me profundamente e, sinceramente, ainda penso nisso
Triste às vezes reflito, aflito, se não sou ninguém
Chorei, morena, há muito tempo chorei, quando dediquei
A suposta musa, um poema, pequeno, simples, sereno
Chorei, morena, há pouco tempo chorei, sem querer
Quando li todas as serenatas que fiz, todas as poesias que escrevi
Chorei, morena, quando vi, em reflexo, o que me tornei
Sem conseguir decifrar quem sou, se de fato sou alguém.
Em crise, caminho por um bosque apagado, querida
Escrevo textos para cicatrizar o passado, feridas
Deixo em papéis listrados, romances nunca realizados
Deixo em papéis rasurados, amores nunca amados.
Desculpe, escrevo sempre de mais, escrevo sempre vazio
Tentei mudar, acredite nisso, tentei ser mais inexpressivo
Tentei, morena, mas falhei, miseravelmente
Mas cá estou, escrevo de todo peito, sinceramente.
Gosto de ti, mas tenho medo
Falo asneiras para ti, mas tenho medo
Cantei para ti, mas tenho medo
Medo que seja tudo fruto de minha doce imaginação
Que na verdade você não goste de mim
Inseguro, sei que sou, mas sou assim
Tenho falhas, minha linda joaninha, tenho falhas
Falhas essas que me assombram ao soar a madrugada.
Perdão, mas, permita-me lhe apresentar meu mundo
Espero que em minha mente, você desfrute
De perversões, de ondas e ondas de estações
Minha primavera se assemelha ao beijo em fervor
O meu outono se identifica com as minhas emoções.
Penso tanto em como te agradar, que enlouqueço
Mas, o medo, ah, o medo, ele me aprisiona
Sou um canário, preso, sem fuga, sem glória
Quero que saibas que não a odeio, mas, tenho tantos receios
Que atropelo meus desejos, meus anseios, minhas provas
Desejo repousar, sonhar, sobre seus seios
Acredite em mim, pois, estou às cinco da manhã sem dormir
Apenas para dedicar, sem saber qual será o meu fim.
Morena, o meu medo não será levado pelas ondas
A desconfiança se tornou meu porto seguro indesejado
As águas em meu pensamento não estão mansas
Mas desejo, aguardo, prezo, que eu consiga me libertar
E voar, para seus braços, ou você para os meus
Aqui eu me despeço, enfim, depois de todo este texto,
De nada singelo, e sim, lido com tédio
Beijos, virtuais, invisíveis, mas reais
Até logo... assinado, um garoto simples,
Com problemas mentais.
►A Caminho
Sozinho eu me pego pensativo
Pensando se houve um momento
Um pequeno momento, que passou despercebido
Um pequenino momento, que se fora pelas curvas do vento
Talvez uma faísca, que tivesse como intuito, prover alegria
Não sei, temo também que nunca saberei
Porém, hoje vivo em despedida para com a minha própria vida
Já não sou mais feliz e creio que assim, morrerei
Talvez permanecerei vivo por conta de uma mentira
Dizendo que terei amor, terei uma chance, uma companhia
Mas, ah, como está sendo enlouquecedor, quanta dor estou sentindo
Muitas vezes sinto que acabarei desistindo
Testemunhos alegarão que despenquei do mais alto precipício,
Que eu estava perdido, "pobre do pequeno menino
Desiludido, coitado, pensou que todos eram seus amigos
Pensou que poderia confiar em todos, pobre do jovenzinho".
Meus dedos, trêmulos, me alertam que estou a caminho
Partirei, escrevendo sobre o carinho
Aquele que nunca haverei de conhecer
Aquele que jamais poderei prover ou manter
Se me perguntarem por que penso de tal maneira,
Não saberei como responder, sinto meu corpo perecer
Em um lugar, tão distante, mas ao meu alcance
Um lugar sombrio, gélido, mas que sou bem conhecido.
Escalando rochedos, morros e serras
Busco conforto, busco incansavelmente uma peça
Para encaixar e me fazer entender o quebra-cabeça
Antes que eu enlouqueça.
Desde que te conheci, jurei a mim mesmo lhe amar sempre, de certa forma as coisas não deram certo, sabe, sou mais frágil do que pareço, estar sempre cheio é o que me deixa vazio, não é que meus relacionamentos não dão certo, eu fujo deles, me escondo de toda demonstração de amor possível, não me vejo em uma relação, não me vejo sendo amado, não consigo imaginar alguém gostando verdadeiramente de mim, não quero me magoar, então por toda minha vida até o ponto que te conheci, eu não queria ter relacionamentos, mas com você parecia tão menos complicado, tolo fui, de achar que você sentiria o mesmo, me desculpe
Me pego pensando em você todos os dias, sinto falta de algo que nos nunca tivemos, sinto vontade de abraçar alguém que rejeitaria meus abraços, nenhuma pessoa é como você, com tanto amor que tenho para lhe dar, não entendo o motivo da sua rejeição, não entendo o motivo de tenta fingir que eu não existo, de tentar acabar com qualquer semente que eu tente plantar em seu coração, você com certeza tem motivos para não querer me amar, já se machucou, os seus amores não foram muito justos com você, não teve um encontro com a reciprocidade, eu entendo, mas eu não sou assim, eu gosto de amar as pessoas de fazer elas se sentirem bem, me doo pelo sorriso de quem amo, se você me desse uma oportunidade eu não tu não iria se arrepender, sei que você se sente horrível as vezes, mas se pudesse se enxergar com os meus olhos, se pudesse se ver da mesma forma que eu te vejo, você perceberia o quanto é maravilhosa, quero dividir meus sonhos com você, quero envelhecer com você, mas graças a você e a todo seu medo estupido e negação a única coisa que posso fazer é matar meu sentimento, pois sei que se eu sumir da sua vida, não farei falta alguma para você...
Ansiedade do Café
[Will] 2019
Em meus braços quentes,
Com um longo moletom,
Me esquenta com longos panos de algodão,
Mas quem diria nesse calor
Tudo o que eu quero... é,
esconder minhas "dor".
Um horror! ... Respingos, de dor e suor
Um moletom escondendo o medo
De brilhar como uma flor!
E para piorar...
Eu tomo um café,
Adoraria tomar-lo em um chalé.
E para piorar...
Temos o calor,
Amo o frio,
Como um amor no fervor.
O calor me detém,
A ansiedade também,
A desidratação me sufoca,
Como irei viver,
Logo nesta minha engenhoca.
E para piorar...
O café me agita
É como trem-bala,
Acredita?
Minha ansiedade
Já é alta, porém,
O café não se pode fazer falta!
Já não sinto mais dor no meu peito, meu lábios não refletem mais um sorriso e meu coração anda agindo tão estranho, sinto um frieza sendo espalhada por cada artéria e cada veia que existe em meu corpo.
Percebi que a frieza tomou conta do meu ser, sentimentos se esvaziam da minha alma sendo enterrado para sempre no mundo sombrio, onde a dor é felicidade, e a alegria é tormento. Doce alma envenenada, morrendo sem ser amada, desprezada encontrou seu lugar vagando pelas triste madrugas e em seu coração não existe mais beleza, hoje ele pulsa não pelo sangue, mais pela frieza.
Tem dias que acordo e penso em desistir.Desistir de mim,da vida,dos meus amigos,da minha família,apenas desistir de algo que não me faz mais bem. Eu serei sempre a primeira a pessoa a falar " não desista dos seus sonhos,não desista de algo que te faz sorrir,insista e persista ". Por mais difícil que pareça estar, sua dor nunca será inferior a qualquer outro sentimento visível para a sociedade,pois, sua dor é somente sua e de mais ninguém.Só você sabe das suas decepções,das sua mágoas,das sua tristezas,dos sentimentos mais profundos.Somente você e o seu eu sabem do que se passa dentro de si próprio.
►Campos Floridos
Estou sentindo aquele vazio
Estou escutando os meus suspiros
Aquele medo que antes eu sentia,
Está retornando, mais intenso, quem diria?
Aquela solidão que outrora me tinha,
Hoje está voltando mais forte do que eu lembrava
Adeus à alegria, autoestima ou estima
Estou em afogando em depressão, em dilúvio
Queria escrever uma canção de amor
Porém, estou mudo, em total desuso.
Todos esses versos voariam ao vento,
Se ela estivesse aqui, mas, faz tanto tempo
Não consigo me lembrar de nossos momentos
Arrancados e destroçados pelo tempo violento
Minhas lágrimas fazem serenas ao se recordarem dela
Minhas palavras se dedicam descrevendo minhas sequelas
Deixadas por aquela que sempre me fazia sorrir
Deixadas por aquela que fazia eu me sentir feliz
Aquela, que hoje não está mais aqui.
Deus, me diga, para onde o senhor a levou?
Por que, senhor, ela se foi e me abandonou?
Não me deixou uma simples carta em despedida
Não me deixou um só fio em minha coberta macia
O que farei agora? Se amá-la era o que eu mais adorava
Se amá-la era o que eu sabia e apreciava em minha vida?
Como continuarei esse conto romântico sem a atriz preferida?
Eu plantei minha dor
Na terra seca da vida
Pois dor plantada não anda
Não chora
Não molha
O sertão das minhas mãos rachadas
De tanta labuta
De tanta sina
Depois, respirei e fiquei em silêncio
Profundo
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
Há dias em que eu me sinto totalmente fora de mim. Ou talvez, o mais próximo de mim que eu consigo chegar. Nesses dias eu perco o controle dos meus sentimentos. Choro por propagandas de cartão de crédito. Choro com filmes que não possuem cenas para chorar. Choro por injustiças que acho que aconteceram com alguém mas nem tenho certeza. Choro por lembranças que passeiam por minha mente, choro de medo do futuro, medo do passado e medo do presente. Uma matéria no jornal policial me faz chorar. Às vezes choro sem um motivo específico, aliás, parece que sempre choro sem motivos, mas nesses dias fica pior.
Ela é minha amante perdida no tempo
Tempestades e vendaval, eu tô dentro
Sonhos e mentiras, é esse meu acalento
Eu tô amargurado, mano cê não tá vendo?
Me afogando no ego, eu tô morrendo
Acorrentado pelos meus medos, tô me perdendo
Feridas que não saram, ainda doendo
Pensamentos infames, me corroendo.
Minhas dores hoje viram poesias
Minha imaginação criam versos
E no meio da noite cria nós dois
Pela madrugada tu vem;
E pela manhã tu vai
Eu juro, são os sonhos mais reais
Ao longo de nossas vidas, pessoas transitam constantemente em nosso convívio social e nos marcam de uma determinada maneira. Mas com o passar do tempo, aquelas que pareciam ser cruciais para o nosso dia a dia simplesmente somem e nos causam um vazio emocional. Esse mesmo vazio trás dor, angústia, ódio, raiva e todos os outros sentimentos ruins que se pode sentir, mas não se desespere, isso tudo é apenas um degrau.