Tristeza na Morte de um Herói
Adeus Pantera Negra
Descansa agora em paz
Infelizmente não terei
Meu heroi forte e sagaz
Porém tenho a certeza
De que no céu tu lutarás
(Poesia dedicada ao ator Chadwick Boseman, o Pantera Negra dos cinemas, que morreu em 28 de agosto de 2020, aos 43 anos de idade, vítima de câncer).
O herói é mais caracterizado como ele vive do que como ele morre.
Prefira viver uma vida tranquila ao lado do seu amor, do que morrer sendo um herói. Um herói um dia é esquecido. Mas um amor será sempre lembrado.
Essa mania que as pessoas têm de quando morre alguém, elas tentarem os transformar em herói é ridículo. Um cantor que mal faz sucesso se tornou o rei da sua categoria, uma atriz que estava no sofá havia anos era a dama das telenovelas, um professor que pouco fazia seu trabalho tornou – se o grande mestre, o amigo que nem era notado na turma virou ‘o cara’, a namorada que era como uma cabeça de bacalhau, agora era a dona de todas as aparições, destaque em holofotes. Na verdade não é nada pessoal, mas é que faz pensar que essas pessoas só tiveram algum valor depois que partiram, ou quando estão no ultimo suspiro de vida. Temos é que parar com isso, endeusar quem não esta entre nós, independente do que eram que façamos isso em vida, para não termos nenhum remorso do ‘e se... ’ Não temos que perder para dar valor, é valorizar pra não perder.
Verdadeiro herói:
É aquele que morreu a muitos anos, em uma cruz, sem ter feito nada de errado, ele simplesmente pagou o preço por nós humanos agirmos como idiotas, JESUS CRISTO é o verdadeiro herói e devemos reconhecer isso todos os dias.
MORRE UM SUPER-HERÓI
Lembro me como se fosse hoje que a muitos anos atraz, quando eu ainda era uma criança, meus pais moravam ao lado dos meus avós paternos.
Meu pai 'Sr. Waldo' era um homem honesto, rígido e trabalhador que trazia como lema de uma boa educação o que le fora passado a anos pelo seu pai.
Minha mãe 'Dn. Teresa' mulher forte, batalhadora e acima de tudo linda, que trazia amor e paciência na criação dos 7 filhos.
Minha avó 'Dn. Creuza isso sim que era mulher forte, eu ficava fascinado quando a via trazendo aqueles feixes de lenha na cabeça, achava incrível a maneira que ela caminhava equilibrando o feixe na cabeça sem usar as mãos, sabia que se ela trazia lenha era sinal que naquele dia ou no dia seguinte seríamos agraciados com o mais delicioso dos pães que já provei,”chego a sentir o gosto dele em minha boca” ela os fazia como ninguém já tenha feito igual, era a maior festa.
Meu avô 'Sr Pedro' era um homem como meu pai: integro, trabalhador e muito honesto,eu tinha com ainda tenho fascinação por ele.
Quando eu era criança queria ser como ele, eu ficava fascinado ao vê-lo trabalhando, era homem forte que não demonstrava cansaço e que sempre trazia consigo um ar de tranquilidade alem do normal.
Eu o via como meu super herói, gostava de ficar olhando pra ele tentando
imita-lo em tudo que fazia.
Me lembro quando eu ia com minha tia levar café para ele na roça, era como se eu me transportasse para outro mundo, chequei ate a um dia ir sem minha tia foi o maior susto pra todo mundo.(rsrs)
Aos domingos sua diversão era assistir 'os trapalhões' programa humorístico que tinha na rede globo(quem tem mais de 30 anos com certeza se lembra) eu gostava de vê-lo achando graça nas piadas do personagem Mussum, era seu favorito.
Grande homem era meu avô, não passava um dia sem ir à minha casa e trazia com ele uma força que eu como criança me sentia seguro quando ele estava por perto, era maravilhoso, ele era para mim o máximo.
Teve uma época que ele trabalhava na empresa responsável pela limpeza e manutenção de canteiro praças e jardins da cidade de Contagem “a CUCO”, eu ficava horas olhando-o capinar o canteiro da avenida onde morávamos.
Mas o tempo passou hoje sou adulto mas ainda guardo no coração as doces lembranças do meu super herói que na triste sina de todos os homens se foi, deixando saudade e uma certeza de que para mim ele foi, é e sempre sera o meu:
SUPER-HERÓI
Texto em memoria de:
Pedro Mariano * 07/09/1922
+ 16/04/2007
O PÁSSARO QUE MORREU ONTEM
(Poema em homenagem ao herói venezuelano Oscar Perez)
.
Não há como ser livre
Espíritos livres, pensam liberdade
Mas meu pensamento está na alma
Minh'alma, em minha mente
E minha mente está em mim
Assim, não há como ser livre de verdade
Pois hoje eu penso não ser eu
Eu era um pássaro, que morreu ontem
No meu voar, sem precisar de amparo
Eu tinha um Deus como amigo
Que me provia a água, que chovia
No meu beber, sem precisar de cântaros
E meu cantar de pássaro subia aos Céus
Meus Céus e meu Deus
Eram bem maiores que os seus
Assim era o meu viver
Sem abrigo, anteparo e nem casa
Feliz, feito alma livre
Que não pensa, porque não precisa
E sem pensar me feriram
Quebraram-me as asas
Qual se fosse nada
Qual se fosse brisa
Mataram-me, sem precisar sentir vontade
Uma das poucas liberdades que se tem
E aquele, agora sou eu
Sou eu, sem o poder de ser eu mesmo
Mesmo assim, de alguma forma
Eu sou obrigado e vou seguindo às normas
Regras de gente, totalmente imprecisas
E já faz algum tempo que estou aqui
Pacata vida, de pássaro que não voa
Pensamento preso à alma, pois pensar precisa
Vivendo à toa, esse tempo infinito
Sentindo a saudade, que também me mata
Porém, quase nunca, uma morte certa.
Edson Ricardo Paiva.
Aquele herói que morre na guerra não é lembrado pelo o que ele féis no campo de batalha mais sim o que ele féis quando tava vivo....
Não... o celular não vibrou
Nem o sol nasceu
O herói morreu
O poeta não se inspirou
A menina não sorriu
O ponteiro não andou
Não estamos em abril
Nem acredito no amor
Não? Não!
Eu nego a negação.
Homem do mar, pág. 58
Eu acredito que todos nós possuímos um lado herói dentro de nós, disposto a morrer por uma vida inocente, sem medo disposto a pagar o preço e derramar seu sangue⚔🌙