Triste Silêncio
Chegou o tempo em que sofremos em silêncio, pois já não podemos mais confiar plenamente nas pessoas ao nosso redor.
Tenho andado calado e de cabeça baixa optei por deixar meu silêncio falar. Pois as palavras já não traduzem meu penar.
Ele precisou de ação no seu silêncio, precisou de liberdade enquanto estava preso em saudade. A vida não tem pausa, assim como o tempo que continua passando, em seu devaste caminho.
Quisera eu poder me transfigurar
E no meu silêncio ser percebido
Sem gesticular ser compreendido
E impedir que feridas sejam abertas!
Mesmo na opulência da natureza
Me devoras sem piedade e frieza
Não escuta meu clamor de socorro
Mata a ti mesmo e por ti eu morro.
Quando lhe vier o último suspiro
Lembranças terás desde a infância,
O ar que te propus falta lhe fará,
Agora me transfiguro em ti, em clamor
Aos outros, por essa triste lembrança!
Se me faltarem as palavras, que me sobre a fé... Pois até mesmo em silêncio o coração chora, sorri, aprende e continua.
A face
A face do abismo me beijou docemente, meu vazio logo se apaixonou, o silêncio embalou este romance triste, que até o coração comovido parou para observar.
Tem dias que só queremos o silêncio e a nossa própria companhia, precisamos descansar dos nossos excessos e das cobranças do dia a dia, na cama e com um chocolate quente pensando na minha vida me reinvento e sem dramas ou neuras eu recarrego a minhas energia e faço dela uma luz que me guia, me protege e me ilumina.
Hoje meu gatilho foi a saudade, um nó na garganta, um vazio, um silêncio...
Em saber que não verei mais seu sorriso, ter o seu abraço, jogar conversa fora, mas creio que nunca será um Adeus, e sim um até logo.
Tenho me cansado com facilidade. As coisas tornam-se um grande fardo pesado que carrego em silêncio.
Mas tenho sido paciente com a vida, talvez ela seja paciente comigo também.
Hoje descobri que o tempo que antes era rápido ao seu lado se tornou uma eternidade no seu silêncio
Eu sou a combustão química das estrelas em um vasto silêncio que não se propagou no vácuo de um homem triste, que em sublime desejo anceia ter de volta aquela esperança e aquele ânimo que existiu em si quando criança, e que não volta mais.