Triste Despedida
Palhaça Triste
Vivo com a alegria de um palhaço, que surge fugazmente e inesperadamente vai embora. Assim como ele tento disfarçar minhas tristezas, dores e decepções, encobrindo-as com a maquiagem da vergonha. O disfarce perfeito para minha melancolia. Pena que essa maquiagem, ao primeiro sinal de chuva, desbota por completo, deixando-me assim completamente exposta a olhares maliciosos e penosos dos que me rodeiam.
Não sei, mas sinto-me mais segura quando disfarço minhas dores, meus sofrimentos. Tento estampar em meu rosto uma imagem que não me cabe. E assim, como o palhaço, sou feita de risos, gargalhadas, palhaçadas... Tudo falso! Nunca fui tão triste e insegura. Tudo pura invenção. Quem sou afinal?
Eu sou uma “menina mulher” que chora, sofre, mas guarda tudo pra si e prefere passar para os outros a imagem de “menina palhaça” com sua máscara de porcelana. Pena que essa menina nunca existiu! O que você sabe sobre mim? Apenas o que eu permito que saiba apenas o que eu deixo transparecer... Uma “menina mulher” que ri, conta piadas sem graça (mas acha graça mesmo assim), mas que por dentro grita, implora, clama loucamente por um minuto de felicidade. Apenas um. É pedir muito?
Quis crer que no centro do palco me veriam, mas ninguém quis enxergar alguém além de tantas cores e piadas. E assim vou seguindo... E assim meu tecendo meu espetáculo...
No circo da vida a Palhaça Triste faz seu papel perfeitamente bem. Mas, como em todo circo, chega uma hora que o espetáculo acaba, as cortinas se fecham e o palhaço, finalmente, sai de cena, tira a máscara de porcelana e pode ser ele mesmo, sem disfarces, com todas suas dores, sofrimentos e fraquezas expostas... Expostas ao Leão indomável (figura indispensável em todo circo).
Mas chega um dia em que o palhaço cansa e decide jogar tudo pro alto pra tentar ser feliz, sem disfarces, sem fingimentos, sem risos falsos, sem a maquiagem de porcelana. E só então ele compreende o motivo de todo seu sofrimento: simplesmente as pessoas. Então ele toma uma decisão: fará o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas.
E assim como ele, a Palhaça Triste aqui, a “menina mulher”, também cai na real e percebe que certas pessoas não merecem minha dor, nem tampouco uma lágrima sequer de sofrimento. E como o palhaço eu também decido não amar demais as pessoas, só assim poderei tirar minha máscara e viver sem disfarces. Mas já é tarde demais! Eu já me tornara uma pessoa triste... De tanto me vestir me vi presa a ela. Não tenho as chaves da cela que criei, me internei voluntariamente e não me deixam mais sair. Dei todos os risos que tinha e já não me resta muita coisa, apenas um bocado de lembranças.
Por isso me fecho, por isso me reservo, por isso me sinto tão só, por isso me sinto mergulhada em uma profunda tristeza e solidão... Tudo isso para não amar demais as pessoas e assim, não sofrer demais também...
Se eu fosse poeta saberia como me defender, mas sou só mais uma Palha Triste a se repetir no espetáculo da vida.
Relógio Flamejante
Imagine como seria outro dia de sol.
É triste. É triste como hoje passo por ti.
Então deixe-me abrir a janela e ouvir o som do passado,
Sozinha. O destino brinca desse jeito.
Deixe-me pensar que ao menos não fomos crianças.
E que para sempre; viverei aonde você deixou tudo para trás.
Dias de sol vivo; embora sozinha.
Deixe-me ser feliz e viver com a saudade.
E com saudade pensar que perdi meus amigos.
Porque a vida une e afasta as pessoas.
Mesmo assim, ela é dada como um presente e é boa.
Que eu cante isso para mim mesma,
E que não escutem os que nada sabem sobre a vida!
Fico com a saudade e assim vou seguindo.
Pois o relógio como um corcel corre...
(Em que mundo está o seu domador?)
O relógio como um corcel corre, e não pára.
A solidão é um sentimento fraco e triste que requer atenção, e quando entendemos a solidão, pode-se dizer que entendemos a nós mesmos,isto é, a própria dor de viver só também é viver acompanhado de alguém.
As pessoas acabam perdendo demais, por acreditar em falsas verdades. É triste, mas faz parte. Cada um escolhe o seu caminho e a sua própria verdade. Seja ela, certa ou errada... É assim que é a vida!! Não volta atrás
DEUS TRISTE
Eis que Deus
Está triste!
- Ah, se você O visse! (?) -
Encabulado, pensativo,
Desolado, apreensivo...
Decepcionado com o baita disparate
- Solto, à mercê, sem rumo e sem classe -,
Dada à enorme disparada
Das dívidas contraídas;
Do pouco que se empreendeu;
Na adversa evolução propagante e às pressas,
Para com a nítida e solícita lição,
Tão recomendada a cada um
Dos amados filhos seus.
Ei-Lo, lá em cima,
Com suas sacras orientações,
Enviando-as aos cérebros, às mentes,
Aos conscientes corações,
Mas, inconformado com o acrescer do inverso.
Com o desrespeito,
O desleixo, o desapreço veemente.
Com tamanha falta de consideração.
Eis Ele, lá do Alto,
A ver tanto destrato!
A observar quem não é
Nem o esboço de um santo
E sim um mini-pedaço gostoso
Do bolo do mundo grandioso;
Um simples punhado de pó apenas;
Uma porção de cinza
Alçada ao mar, ao lago, ao ar,
Ou, então, reclusa num pequeno receptáculo,
Reservado à sua memória, à sua menção.
Querendo, o metido a Mecenas;
Na verdade, o desmedido inculto,
Ser o maior a qualquer custo,
Com seu dedo em riste insinuante,
Como se fosse um rei predominante,
A possuir o privilégio régio
De desejar mandar,
No todo, em tudo.
Eis que Ele...
Que Deus está triste!
Perplexo ante os flashes do funesto descrédito.
Impassível, sem descanso
Para com os fortes solavancos
Desembestados pelo incrível avanço do desdém.
Preocupado com a acintosa proporção de deslizes
Em série e, por tabela,
Transportados sobre descuidadas selas;
Com a gigantesca escalada da crise,
Forçando, intransigente,
Em concretizar a maldita façanha:
De, prosseguindo adiante, avante, além...
Querer fazer frente
À já tão corroída montanha
Do Amor e do Bem.
Eis que, assim,
Desfaz-se dos avisos - já passados e ao vivo -;
Desliga-se dos recados imparciais;
Idênticos, iguais. Convencionais ou virtuais,
Transmitidos aos fora-de-sintonia,
Com a ora desantenada, desconectada,
E errônea idolatria dos tais
Que julgam ter muito, quando nada têm.
Que, desleixados, inflexíveis,
Atolados até o pescoço,
- Remexendo-se entre a lama e a roer o duro osso -
Deixam fácil que as desqualificações da avaria
Tomem bastante conta daquilo
- Mas, que gosto pelo desgosto!
- Que vacilo, hein! -
Que eles acham,
Tremendamente, que lhes convém.
Hei! É chegada à hora!
É mais que agora e pode bem ser para você:
Se for um dos elementos dessa toda ofensa, aí;
Caso faça parte dessa turma,
Dessa massa sem graça,
Que se envolve, se agrupa, se abraça,
Para bulhufas, para o vazio de uma inservível busca,
Por favor, sai já, daí!
Pare! Arrêter! Stop!
Dê um basta para isso que tanto o afasta!
Dê o bote, o choque,
O ultimato, o firme golpe,
Neste que se dá de bacana
Para atrair e envenenar a alma insana,
E resgate, pelo braço, com eficiente contato,
Um outro que teima não haver mais defesa;
Que pensa que a ajuda intensa já não vem.
Que não vê o quanto está cheio
De recheio de embaraços,
Para que caia fora, também.
É conquista alcançada!
É triunfo exuberante, alvissareiro, celeste!
É só seguir as pegadas do Mestre!
É barbada, é tão legal!
Enfim, é o pró que dá fim ao mal,
Quando SÓ se quer O SIM!
Que ASSIM SEJA!
AMÉM !!!
Quando as nuvens combrem o sol o dia fica triste
E eu espero apenas por um sorriso teu
No fim de tarde quem sabe o sol volte...
E na presença dele teu abraço junto ao meu
É triste perceber que quem sempre te jurou amor eterno, hoje nem lembra mais da sua existência.E pra quem dizia que me amaria pro resto da vida esta se dando bem até agora sem mim
É triste quando você percebe que tudo não passou de ilusão, que o pra sempre não durou nem um ano e que todas aquelas promessas de amor eterno eram falsas.
Lagrimas sempre irão cair de seu rosto, mas não fique triste ou com raiva disso, tenha orgulho pois suas lagrimas demonstram a sua força, ousadia e humanidade perante os desafios que a vida lhe entregara e o obrigara a sofrer para crescer mais forte a cada dia.
Alma
Alma triste e abatida por tão limitada ser, em meio a tanto regresso, lamenta por nada poder fazer, acumula-se em mim um mundo que tende a se desfazer, longe vejo uma esperança vaga que aos poucos clareia o meu viver, fazendo-me conceber uma saída que não imaginava ter, força que me faz descobrir o quão grande posso ser, cria-se em mim alicerces que não são meus, do outro para mim, de mim para o outro. Já não sou sozinho, sou em tantos outros que como eu sonham, lutam, mas ainda pouco podem fazer.
Escravidão e Abolição dos escravos no Brasil. Ainda acho pessoalmente que seja um triste capitulo da Historia do Brasil que deveria se re escrito sem tanto romantismo e revisto por fatos históricos bem mais próximo da verdadeira realidade da época. Pois nunca houve uma abolição da escravatura, pois só existe esta possibilidade se fossem homens escravos. Se a igreja em sua grande maioria não admitia que eles tivessem alma, por que hoje falar em humanos escravos...se eram contabilizados como itens de patrimônio rural, como o numero das sacas de cafe, de bois, de vacas, de cabritos...e eram supervisionados por veterinários...e muitos castrados como bichos....por que falar historicamente em homens e mulheres escravos...talvez fosse prudente e assertivo não continuar a falar historicamente em mão de obra operaria escrava...mas sim uma tração animal negra na nefasta e vergonhosa época e entendimento.Uma historia que ainda deve ser contada sem a romantização cultural europeia.Isto tudo através de dados históricos e fartos documentos históricos não muito divulgados no Brasil. A cada comemoração da dita ABOLIÇÃO, cabe sim um momento de muita reflexão, de revelação e revisão.Para que nunca mais em qualquer lugar do planeta, o ser humano dito civilizado não trate outros seres humanos como animais. A verdadeira historia brasileira deve ser contada sem revanches, sem floreios e sem fantasias para edificação de um novo povo na diversidade, hoje mais unido, livre, verdadeiro e soberano.
A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém, melancólica,
Triste, porém, feliz.
Um mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos.
Eu sou o patinho feio do mundo,
O patinho feio mais bonito do qual já se ouviu falar,
E audaciosa
E modesta.
Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não surte efeito algum em mim,
Mas, faz surtar quem as ouve.
Pode ser que eu seja uma psicopata amante da luz,
Da boa,
A qual não enaltece mal, só promove o bem alheio e retém a escuridão para si.
Fumada, bebida e comida,
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação e pondero com demasias.
Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.
João bobo corpo triste, Homem errante. Contando as estrelas no silêncio das noites. A procura de quem a muito partiu. Coitado Perdeu o tempo já e muito tarde quem sabe amanhã na porta de um bar ou em uma esquina a vagar. João bobo coitado suas noites tão longa Entre um copo e outro, embriagado pela noite, a vagar sem rumo sem reta um só pensamento; aquela dama encontrar, Boa noite.
Talvez eu queira correr atrás
Talvez eu seja chorona demais
Talvez fico triste por coisas bobas
Talvez eu acredite em qualquer pessoa
Talvez minha alegria venha à tona
Talvez eu queira criar todas as coisas
Talvez amanha as coisas mude
Talvez...
Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto. Muitos estão cercados de pessoas, mas não tem amigos os quais dividem as alegrias mas também angustias que tomam o seu coração.
Por mais que os padrões cotidianos apontem para outro sentido para a palavra sucesso, entendo que o sucesso de alguém não se baseia nos bens materiais que o trabalho duro a fez alcançar, mas sim em quem se tem ao seu lado quando nada mais importa ou quando as coisas não vão bem.
Apesar dos percalços que tenho enfrentado, me considero um homem de sucesso, pois tenho amigos que não são de mentira, pois refletem a verdade sobre quem eu sou a cada momento que passamos juntos.