Triste Despedida
As poucos vou percebendo que não tenho motivos para me irritar ou ficar triste, já me foi concebido pelo universo todas as recompensas de coisas que ja fiz, e se tenho e sou aquilo que me cerca e o que apendi e mesmo assim ainda respiro e contínuo com o que me foi dado, não há motivos para lamentações, tenho mais é que sorrir e agradecer.
" Amor quando eu saí o cais deu prum deserto, aí eu fiquei tão triste e certo: Que o amor é coisa dolorosa, qua a lágrima fria é saborosa"
A tristeza da vida é não ter vida pra ficar triste, a tristeza da saudade, é não sentir saudade de ninguém.
Tristeza é viver sempre buscando respostas de onde só existem perguntas. Tristeza é olhar para os lados e enxergar apenas estranhos, tristeza é caminhar num vazio profundo da solidão, sabendo que mais a frente encontrará novamente a imensidão. Tristeza é não ter consciência de que logo ali, pessoas realmente necessitam de afago, de carinho, de paixão.
Tristeza é ficar triste sem razão, tendo o mundo inteiro pra admirar, pra amar, pra viver numa eterna satisfação.
Às Vezes
Às vezes fico tão triste, que ninguém me entende;
Às vezes é tão doído, que nada é contente;
Às vezes machuca tanto, que queria mudar o passado;
Às vezes penso em tudo que eu fiz de errado.
Às vezes não entendo, o que há com meu sentimento;
Às vezes reflito, que tudo não passa de um momento;
Às vezes quero saber o que há com a gente;
Às vezes quero só você, e você não aprende.
Não há som mais triste do que o de uma criança brincando.
É como estar sentado no quarto com a janela aberta e ouvir magia a acontecer lá fora, mas sabendo que já não a pode fazer. É como se nos apercebessemos que deixamos passar o melhor das nossas vidas.
Ai a gente percebe que cresceu.
Ando meio triste sem motivo, parece que as vezes me sinto invisivel, mas naum será só egoismo, uma forma de ver meio copo vazio
É triste quando se esta deitado pensando na vida e do nada você sente o cheiro da pessoa que ama e quando se vê caindo num abismo de saudade.
Me contenta quando um amigo diz sim, para os meus equívocos, mas muito triste fico quando o amigo quis apenas agrada-me.
Sinto tanta falta do seu abraço; e percebo o quão triste sou, ao viver perdendo meus atalhos para fugas; o quão triste sou por ter perdido você.
Deveria ser uma coisa boa, pra vê se eu aprendo a me controlar; deveria... Mas não é.
Isso porque tem uma parte de mim (uma das tantas que ainda não conheço), que não tem rédeas; é uma zona do meu coração que não tem acesso a nenhum pingo de razão... Eu até já tentei mapeá-la, refletir... Mas a única coisa que consegui, foi ver meu coração ulular.
Por isso fico aqui, lhe vendo florescer, sem poder fugir de mim e me perder em você.
É triste quando temos que admitir que há apenas uma coisa que nos prende a um lugar e essa coisa não é nossa família, nossos amigos e muito menos um amor.
Ela a amava. Sim, e muito,mas ele não possuía o dom da retribuição.
Ela ficou muito triste com tudo isso mas resolveu se levantar e seguir em frente…juntou todas as suas forças que ainda restava do fundinho do saco e continuou a viver,afinal ninguém poderia fazer isso por ela.
É louco o fato de estar triste e simplesmente não saber dizer porque, as vezes parece mentira, mas o que mais poderia ser? Pois eu não sei.
Triste era ter que conviver com a coincidência rotineira dos finais de tarde, quando ia embora para casa depois de dias longos — e todos eram. Era sempre pôr-do-sol.
— É quando a gente se sente mais solitário do que nunca.
Essa era a explicação de Aurora. Mas o que eu acredito é que ela era uma pessoa realmente solitária, independente dos ponteiros do relógio e da posição do sol. Se apegava à qualquer chance de bater um papo com algum dos colegas de trabalho, mas o que me parece é que por lá ela não era das mais interessantes para conversar.
Se segurava firme ao ver o tom alaranjado do céu quando o sol ia se despedindo. Há algumas estações, esse era o seu momento preferido de todo o dia. Os pôres-do-sol eram seus bons acompanhantes. O sol continua indo embora ao final de cada dia, mas ela, essa menina de quem falo, parece ter tomado um rumo inesperado até por ela própria.
Em um de seus piores dias, olhou para o céu ao cantarolar suas velhas canções tolas e apreciou melancolicamente a revoada que, assim como ela, atravessava as ruas da grande cidade ao final de mais um dia de trabalho. Desejou ser um deles. Parou em meio à calçada, e mirou com seus olhos ingênuos seus próprios pés. Por que diabos eles tinham de ser mais como raízes do que como asas?! Era justo, meu Deus? Era justo que essa menina, tão pequena e leve como pássaro e tão sutilmente grande em sua essência, fosse privada de voar? Estava fatigada da calçada dura e fria sob os seus pés. Queria mesmo era o vento forte arrastando seus cabelos vermelhos e machucando com carinho a sua pele cheia de sardas. Onde é que estava as asas dessa menina, quando o que ela mais precisava era voar para longe? Por qual trilha imunda haveria de ter caído suas penas, afinal?
E em invernos mais amenos, Aurora tinha descoberto que, se andasse com certa pressa, olhando as nuvens ao invés do chão, poderia ter a sensação de voar. Sua descoberta, porém, fora útil apenas por alguns segundos, já que a menina tinha pavor de não saber onde pisava. Era por isso que sempre mirava o chão. Era por isso que tinha aquela postura cabisbaixa tão questionável — não era tristeza, como diziam. Era medo. Medo de cair.
Tola! Mas que menina tola! Era por isso que não tinha asas. Era por isso que não podia voar junto dos pássaros que sobrevoavam sua cabeça a cada dia. Não é permitido se deixar levar pelo medo quando a ambição é tão grande como voar. Ah, se tivesse apressado os passos, se tivesse aberto os braços e mirado as nuvens… menina, você teria voado para longe! Você teria virado pássaro.
XXVIII Trabalhador cadê vossos direitos?
Oh,triste lugar da desinformação!
Brasil teus filhos são leigos
Uma grã vergonha para Nação.