Trechos de Livros
Nos tornamos desinteressantes para os fúteis, quando não fazemos parte de conversas vazias e atitudes superficiais.
Fica ligada na tela
Mas não acha que é uma novela
Essa é vibe
Noite de Coachella
Quer ir pra Dubai
Férias em Genebra
Depois desse show
Já vai ficando esperta
Sim
Mala pronta sentido Riviera
Me dei a ausência.
Me dei o consumo do que não era habitual e a liberdade de mudar.
E mesmo com a obrigação de cumprir tudo ao que me comprometi, me dei um espaço, um tempo, o meu tempo.
Escolhi parar e pensar, buscar e aprender.
Me fiz entender que ser gentil comigo mesma, não é egoísmo e sim a forma mais genuína e acertiva de melhorar.
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. (...)
E foi quando pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos. (...)
Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? (...)
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. (...) É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e o então castigo é amar um mundo que não é ele. (...) Sei que nunca poderei pegar um rato sem morrer de minha pior morte. (...) Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? (...) Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. (...) Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
O que é pra ser não te (r)acha, te mantém. O que é pra ser, está sendo, não é só quando (con)VÉM.
Não é só quando vem.
"MEMÓRIAS DA MATERNIDADE"
Do primeiro choro ao primeiro sorriso, das mãozinhas pequenas agarrando seu dedo aos primeiros passos inseguros. Cada fase única, intensa e fugaz.
Num piscar de olhos, aquele recém-nascido que cabia em seus braços agora explora o mundo com curiosidade. E num dia bem próximo, sem perceber, será a última vez que aquelas mãozinhas pequenas vão depender da segurança do seu dedo pra caminhar.
O tempo vai sem dó, mas as memórias que você cria vão ficando nos detalhes, nos gestos, nas fotos que contam a história desse amor imenso. Tudo o que você vive agora é a construção do seu refúgio de paz e será para sempre o seu caminho de volta, aquele que costumamos chamar de Lar.
Jesus disse ao paralítico para ele "levantar e andar". E ele o fez, mesmo sem nunca ter andado um dia. E sem questionar!
Às vezes, sabemos que temos potencial para arriscar, tentar algo novo, mas por medo, por nunca termos feito, a gente prefere ficar como e onde está - ainda que infeliz. Acredite, se você sabe que Deus é contigo, não há razão para simplesmente não tentar. Vamos aproveitar as oportunidades e sair da zona de conforto. Que a gente prefira o "friozinho na barriga" ao invés da mesmice acompanhada da insatisfação por nunca se mover.
Por que fazer de tudo para tentar mostrar aos outros que está feliz mesmo estando com a vida toda bagunçada e sem tantos motivos para comemorar?
Esse negócio de rede social faz mesmo com que muitos vivam uma farsa, e isso já se tornou uma doença crônica chamada: "Não vou dar o gostinho de saberem que estou mal". E assim muitos seguem com sorrisos forçados e posts mentirosos, mas com choros verdadeiros antes de pegar no sono... E ainda criticam quando um sincero diz não estar bem...
Que a gente entenda que nem tudo é luto, mas nem tudo é só festa também. O próprio Jesus teve seus momentos difíceis e não fez questão de esconder. E que sejamos honestos, principalmente conosco - não por divulgar tristeza todo dia, mas por tão somente optar por nada dizer quando "radiante" não estiver.
Eu tenho consultado vários livros de Sócrates a Shakespeare, tentando achar uma forma de expressar com palavras o quê nós sentimos um pelo outro, mas eu percebi que não há palavras para isso, quando você sabe que tem, você confia, você acredita, você se arrisca, fica disposto a sacrificar tudo, para manter custe o que custar.
Os livros que eu li e amei estão sempre por perto. Não só pra, volta e meia, dar uma namorada de olho com eles, alisar um bocadinho a lombada, fazer uma festa na capa, mas também pra, de vez em quando, convidar, vamos de novo? e lá ficarmos os dois, outra vez esquecidos do mundo, nessa tal de amarração de quem escreve e de quem lê.
Os livros também podem provocar emoções. E as emoções às vezes são ainda mais problemáticas que idéias.
Estude, trabalhe, se esforce, porque esses livros que você odeia te levarão a conhecer coisas e pessoas que você nunca imaginou.
“Os Livros e a Educação, são as armas mais poderosas que existem e as únicas, capazes de quebrar e até destruir pensamentos gélidos e rochas de ignorância.”
Para dizermos coisas lindas para quem amamos não precisamos ler livros, etc. Basta poesias, contos românticos, etc. Basta apenas permitirmos que nosso lábios expressem /Transmitam o que o nosso coração está sentindo, deixemos que ele falará tudo o que sentimos... e se amarmos ele falará coisas belas, pois o amor é isso.
Desde a mais tenra infância, Tomás de Aquino deixava de chorar quando se lhe apresentavam livros e manuscritos. Erasmo dizia na juventude: Quando tiver dinheiro, comprarei primeiro livros, em seguida roupas. Luís Veuillot antes mesmo de saber ler experimentava grande alegria quando era presenteado com livros. Consagrou os primeiros e magros recursos à compra dos autores clássicos nos alfarrabistas. Mais tarde quantas horas deliciosas não passou no cais do Sena, folheando livros curiosos!
Desconfiar dos livros em busca do conhecimento na prática é como escalar a mais alta montanha em busca de calor por estar mais próximo do Sol.
A decepção causada pelo frio intenso é substituída por uma paisagem nunca antes vista.
A conclusão é alterada:
Frio, porém belo.