Tratado com Ingnorante
INCLUSÕES INESPERADAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Enjoei de ser tratado como o bom e famoso "também". Aquele que "também" pode ir... "também" será bem-vindo ou está convidado. "Também" é muito especial e por aí afora. Não me digam mais que "também" sou importante ou talentoso, "também" fiz falta e "também" consigo, porque "também" tenho meu valor.
Nunca mais me mostrem o que não mostrariam se eu não chegasse justo quando estão mostrando a outro. Nem me contem o que jamais contariam, se eu não estivesse ali, colado inadvertidamente no protagonista da conversa. Muito menos me convidem para o que não convidariam, se eu não flagrasse o convite na hora H. Nem me elogiem sem graça, porque ouvi o elogio que foi feito ao outro.
Também; né? Quem me mandou ser a própria expressão do "também" estou aqui, do "também" quero e "também" sou? Tenho, definitivamente, que deixar de surgir na hora errada ou estar no lugar também errado, quando alguém visto como mais viável recebe louros, convites e apupos de um conhecido, quiçá de um afeto em comum. Aí a pessoa se desconserta, se recompõe, disfarça e diz, por uma gentileza torta: Olha; você "também"; tá?
Ninguém se sinta mais flagrado pela minha chegada... ou estada. Nem se obrigue a dizer que eu "também". Sequer abra as aspas, para não ter que fechá-las de forma tão constrangedora para mim. Dispenso a simpatia dessa expressão inequívoca da exclusão aveludada; carinhosa, mesmo, para ser bem justo e não ingrato.
Ser excluído pura e simplesmente, sem nenhum contorno e com todas as franquezas e perniciosidades da exclusão, acreditem: soa bem melhor do que ser "também" incluído, no contexto piedoso, forçado e desconsertante dessa inclusão inesperada e de última hora.
Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida a que Ele pertencia.
Direitos Humanos, Saúde, Acessibilidade e Inclusão
Alguém tratado agressivamente como um animal irracional, reagirá como tal. Alguém adestrado como um bicho, obedecerá sem questionamentos como um animal enjaulado. As duas formas não se aplicam a nenhum ser humano, menos ainda a alguém com neurodiversidades complexas visíveis ou invisíveis.
Que país é esse que o "bandido" é chamado e tratado como doutor, e o trabalhador é taxado e tratado como otário? Isso é Brasil.....
Não quebre seus princípios pela influência daqueles que não têm um caráter tratado. A árvore quando não tem uma raiz profunda, com qualquer ventinho ela cai.
O homem quando tem um caráter tratado não trai seus ideais pois possui firmeza de espírito e sabem refletir quando convém agir; O mau-caráter, é escravo de seus sentimentos agem sempre por impulso e não é capaz de honrar as suas próprias palavras.
Tratado de forma que não deu pra entender tanta frieza
Disposição de sobra, vou vencer assim mesmo
Eu já nem lembro de você
As doutrinas calvinistas (Maniqueísmo e Gnosticismo) foram um câncer tratado na patrística, que retornou em Agostinho (que foi maniqueu), cresceu com Calvino e se espalhou pelo cristianismo, e é pouco combatida pela igreja atual.
Quem incendeia ou contamina o Meio Ambiente deveria ser tratado como terrorista, e não como um 'mero' criminoso ambiental.
O brasileiro nunca foi bem tratado pelos poderosos, não consigo entender o porquê tratam políticos e altos funcionários públicos como heróis!
Militar que combate ao entorno de uma usina nuclear não pode ser chamado de militar e nem tratado como militar, e sim pode ser tratado como terrorista e chamado por terrorista.
O amor deve ser tratado com a mesma seriedade que um humorista tem com seu público, especialmente aquele que não ri
Cabe a cada um o despertar da consciência, se você deseja ser tratado como uma azeitona, ou se deseja ter a importância da união das oliveiras
Eu era muito bem tratado pela patroa da minha mãe e vivia brincando com os netos dela. Mas, em alguns momentos, eu era o filho da empregada. Na hora da bagunça, só eu era chamado à atenção. Lembro de uma vez em que todas as crianças foram brincar na cama da avó. Ela não gostou. "Tá fazendo o quê aí, menino?", perguntou, ríspida, para mim. Eu consigo recordar até hoje a sensação: foi muito mais do que ficar sem graça, eu não sabia qual era o meu lugar no mundo.
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