Tragédia
Apenas um segundo
Foi naquele minuto que eu soube
Que não poderia mais te amar
Foi naquele minuto que eu soube
Que ao fechar meus olhos não poderia mais sonhar
Foi naquele minuto que eu soube
Que aquele abraço seria o ultimo
E que seu sorriso de esperança
Com o tempo se dissolveria
Seria apenas uma doce lembrança
Foi naquele minuto
Que cada dia da minha vida
Veio em mente
Cada sentimento, cada sensação
Estilhaçando como um copo de vidro
Caído contra chão
Mas foi naquele segundo
Que meu olhar se chocou contra o seu
Perdida em meio aquele falso mar
Confortada em seus braços
Parei de me preocupar
Ali, mesmo que por um milésimo
Seria meu lugar
Ninguém deveria ser privado de liberdade por causa de suas crenças e opções.
A educação é a mãe de todos os comportamentos -cada comportamento depende da mãe que se teve ....
A INTOLERÂNCIA é a tia frustrada de todos os TIRANOS que ficaram orfãos da mãe educação ....
Ser orfão, por si só, é já uma tragedia ...mas ser orfão de educação é uma tragédia monumental!
sabe
meus versos são tristes
não importa onde eu
esteja
ou sobre o que esteja
escrevendo
são tristes, banhados na
mais pura melancolia
carregam em sí a dor de
um poeta medíocre
mal resolvido
que desconta sua raiva
naqueles versos
pobres versos..
mas afinal, o que posso fazer?
não posso os soltar
não posso deixar com que
essa tragédia se espalhe
por aí
essa tristeza, essa raiva, esse medo
pertencem a mim, apenas a mim
são os meus versos, a minha tragédia
e ficaram presos aqui, nesse poema
para sempre
Como posso ser forte se eu não consigo se quer enxergar uma solução?
É como se ela simplesmente não existisse.
Mas então, não faria sentido.
Há solução até mesmo pra morte, por que não haveria pra mim?
Porém, logo reflito: "Aonde posso encontrar uma maneira de me ver bem novamente?"
Daí automaticamente já surge o desespero, pois minha mente não consegue chegar até alguma solução.
Assim trazendo a impressão de que não há maneiras de seguir em frente.
Como se aonde estou é aonde eu deveria estar.
Porém, aonde eu estou não há vida.
É perturbador.
Por isso mesmo procuro evitar pensar nisso.
Porém, até mesmo quando não estou pensando no assunto, o meu corpo permanece ligado a isso.
Enfim, sempre a mesma sensação de morte e irrealidade habitando.
Tenho medo de acabar tentando "alguma coisa".
Eu não quero ter que morrer, mas também se tornou terrível viver.
O que pode ser isso tudo?
Algo assim como filme catástrofe dos anos 80
quando surgiam as evidências dos
acontecimentos ruins
sempre tinha o inconsequente que se posicionava contrário as atitudes que poderiam evitar a tragédia anunciada
aqui, na vida real
o inconsequente é presidente
Chores, ó menina,
Que não sei quem és,
Que não sei onde estás,
Que não conheço tua sorte,
Mas que sorte teria?
Junto às cinzas da tragédia,
Que desnuda tua alma,
Que acutila tua história,
Que traz somente uma atroz certeza,
A dor não passa, te rasga,
Uma razão insuficiente
Refletimos sobre o infinito por causa da consciência da morte, ou seja, de nossa finitude. [...] Por sermos seres finitos especulamos sobre o infinito e deus, pois se fôssemos infinito não haveria o quê e para quê especular.
Obs (s): Infinito como sinônimo de eterno, ou melhor, algo além da compreensão de espaço-tempo ou qualquer conjectura, hipótese, e teoria científica, e até mesmo sistema filosófico. [..] Para além de qualquer vislumbre humano.
Segunda abordagem:
O arranjo linguístico nos impossibilita observar a unidade em cada abordagem filosófica, pois o é basilar a toda disciplina, dando a ela premissas e objeto (s) de investigação (s), objeto (s) tal (s), explicitado em suas premissas, ou implícito a ela, visualizado após a correta dedução. Seja o clássico silogismo aristotélico, as lógicas heterodoxas, ou às mais voltadas à matemática e suas aplicações, quase sempre em computação, como por exemplo, a álgebra booleana, ou a filosofia analítica com B. Russell e a posterior L. Wittgenstein, ou a abordagem dialética, e também as inúmeras escolas de filosofia desde a antiguidade clássica, todas elas têm em comum, como função determinante ou premissa fundamental, ou vetores contidos no mesmo espaço vetorial, daí a sua disposição nele serem suas nuances na história, o próprio uso da razão, ainda que não a se possa definir. Essência, o que é, sua realidade é material, derivada dela, o que é informação, interpretação, o mental, substância, causa primeira, diferentes nomes e definições que se complementam e apontam sempre para a mesma coisa, o seu sentido é, isto ou algo além, aquém disto tudo, metafísica, revelação, reminiscência e etc…Tudo se resume a uma só dúvida, é somente? E atentando-se à nossa indeterminação ao se debruçar no possível entendimento do transcendente teológico, fica em aberto às grandes questões da filosofia, pois o está, apenas isto ou …? Sendo assim, precipitado seria qualquer afirmação, pois jaz filosófica. O que aparentemente temos, é uma indeterminação, no conceitual de SPI, mas como somos seres finitos, orgânico, não sabemos se ao mais infinito chegaríamos a alguma conclusão, o que me parece ser bastante razoável propor que, dado a nossa condição evidente, o sistema da possível verdade é no mínimo, para nós, um SI.
Sofro, logo existo
Silogismo
1- Ansiamos obstinadamente por saber desde que nos damos por humano (''o que *não cessa* de *se escrever*'').
2- A coisa em si é inacessível (''o que *não cessa* de *não se escrever*'').
3- A verdade se apresenta apenas como possibilidade (''o que *cessa* de se *escrever*) e tudo isto nos causa angústia.
Esclarecendo
Me refiro a verdade da coisa e do real enquanto todo. A nossa relação com a verdade, real enquanto todo, é de angústia e ela marca seu impossível através da contingência, gerando pela lembrança sofrimento, pois o conjunto aberto nos causa incômodo, como prova, perguntar algo e ouvir uma resposta que não responde, além de termos uma necessidade não só orgânica, mas também em pathos pela verdade, por significados, sentidos e porquês. Uma das possíveis formas de elucidar que a verdade se apresenta a nós como possibilidade, mesmo ela sendo impossível, é o fato de tudo isto ser questionável, sendo assim, talvez a verdade nunca se apresenta, mas apenas a nós é representada enquanto impossível através de nossa linguagem insuficiente. Como a linguagem e a razão é o que nos define como humano, pois é o que nos diferencia, e sendo tudo isto seu grande marcador de realidade e desejo, podemos assim concluir por equivalência ou analogamente a regra da cadeia que sofremos, portanto, existimos.
Obs: Talvez este não seja o grande desejo da razão, principalmente no seu primórdio, talvez seja apenas meu objeto a, mas se atendo que é ela e a sua busca que nos define como humano, mesmo ela sendo um subproduto de uma complexa circuitaria neural ou detentora de uma substância pensante, ela é nós e nós somos ela em essência; só não nos damos conta de tudo isso porque o afeto não emerge a todo momento, até porque não desejamos, daí a fuga do tédio através do divertimento como retratou bem Pascal, mas este de fato é o nosso ser.
Lembro-me de a memória me ter falhado em certas ocasiões da minha vida. Talvez seja este um dos casos. Acontece a qualquer um. Não é nenhuma tragédia. Há quem viva fazendo de conta que não tem memória. Certamente uma grande tragédia.
Ele é também uma figura trágica, cujas falhas pessoais levam à sua própria ruína e sofrimento. Em sua jornada, cada passo errado se entrelaça com sua natureza imperfeita, desenhando um caminho marcado por desafios e desenlaces dolorosos. Esse trágico herói nos lembra que, mesmo na grandeza, há sombras que, se não reconhecidas, podem causar a queda mais profunda.
Força Gaúcha: Uma Homenagem ao Povo do Rio Grande do Sul
Nas terras do sul, onde os campos se encontram com o céu, um povo guerreiro enfrenta tempos de prova e dor. O Rio Grande do Sul, conhecido por sua bravura e labor, hoje sofre com as marcas de um desastre sem igual.
Frente a chuvas implacáveis, casas, pontes e barragens se desfizeram, mas o espírito gaúcho permanece indomável. Este povo, unido por objetivos comuns, não conhece a palavra desistência. Trabalhadores incansáveis, estarão juntos na resistência.
As vidas marcadas pela tragédia, os desaparecidos entre escombros, as famílias desabrigadas clamam por nossa solidariedade. Enquanto choramos os que se foram, também celebramos a força daqueles que permanecem, reconstruindo, dia após dia, o solo que tanto amam.
Ao povo do Rio Grande do Sul, oferecemos nosso apoio incondicional e nossa admiração. Que a prosperidade retorne aos vossos lares e que a união continue a ser a vossa maior força. Estamos convosco, hoje e sempre, na reconstrução de cada pedra, cada ponte, cada casa e, em cada oração e em cada gesto de apoio.
Com respeito e esperança,
Em meio ao caos das tragédias, os abutres da ganância não hesitam em compor suas próprias narrativas. Como parasitas da desolação, eles prosperam, alimentando-se da miséria alheia, enquanto a ética se dissolve nas entranhas da sociedade.
Esse é o momento exato em que a humanidade mais precisa de mim, de nós. Para dar sentido a essa tragédia. Digam, em um momento como este, existe alguém mais importante que o artista?
Em alguma passagem de suas obras, Hegel comenta que todos os grandes fatos e todos os grandes personagens da história mundial são encenados, por assim dizer, duas vezes. Ele se esqueceu de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.
O silêncio dos inocentes. Enquanto não é percebido tudo anda suave; mas ao ser revelado o desastre, muitos dizem: "eu não tinha falado?"