Tradição Gaúcha
A jornada do conhecedor das Escrituras e da tradição eclesiástica é marcada pela busca incessante de uma comunidade que materialize o ideal bíblico.
Ser conservador é adotar uma postura de cautela diante das mudanças, valorizar a tradição como fonte de sabedoria e garantir a estabilidade social por meio de reformas graduais e respeitosas com o passado, sem relativizar o belo, a verdade e a bondade.
A romanização de Jesus, no nome hebraico, descreve a tradição judaica para o Messias, o Mestre da salvação.
Só a Bíblia poderia reproduzir com tanta perfeição, credibilidade e tradição o mesmo poder de sempre, e não os homens.
Pois é suficiente
para provar
nossa afirmação
de que a tradição
veio até nós
por nossos pais,
transmitida como uma herança,
por sucessão dos apóstolos
e dos santos que os sucederam.
Aqueles, por outro lado,
que mudaram suas doutrinas
com novidades, necessitariam
do suporte de abundantes
argumentos,
se quisessem mostrar
seus pontos de vista,
não à luz de homens
controversos e instáveis,
mas de homens de peso e firmeza.
Mas já que suas posições
se apresentam sem fundamentos
e sem provas, quem é tão louco
e tão ignorante para considerar
os ensinamentos
dos evangelistas e apóstolos,
e daqueles que sucessivamente
brilharam como luzes
nas igrejas
de menos força
do que tais coisas
sem sentido e sem provas?
Oito pontos bíblicos:
Escrituras; Razão; Consciência; Moral; Tradição; Ritual; Criação; Experiência.
A igreja como sal precisa conservar a Sã Doutrina, conservar a tradição, conservar o amor, conservar os bons costumes, etc...
A Tradição Sempre Venerou Imagens e Ícones?
Católico: "A tradição da igreja primitiva sempre venerou imagens e ícones".
A Tradição (pais da igreja, discípulos dos Apóstolos) da Igreja Primitiva:
"Eles se chamam gnósticos. Possuem umas imagens, algumas pintadas outras feitas de materiais diversos, dizem que representa o cristo (...) e lhes prestam homenagem assim como fazem os pagãos". Irineu de Lyon, Cont. Heresias, XXVI.VI (Séc. II).
"Mas na verdade não é possível conhecer a Deus e orar para as estátuas. É tolice não só orar para as estátuas, mas também se acomodar às massas e fingir orar para as estátuas, (...) Recusamos por este modo honrar as estátuas". Orígenes, Contra Celso LXV. LXVI (Séc. II).
"Você que faz imagens de ouro e prata e madeira, e pedras e barro, e serve fantasmas e demônios e espíritos em leques, e todos os erros não de acordo com o conhecimento, não encontrará ajuda deles". Tertuliano, Contra a idolatria IV (Séc. II).
"Imagens não devem ser colocadas em igrejas, para que elas não se tornam objetos de culto e adoração". Concílio de Elvira, Cânone 36 (Séc. IV).
"Eu entrei para orar e encontrei uma cortina pendurada nas portas da referida igreja, tingida e bordada. Ela tinha uma imagem de Cristo ou de um dos santos. Não me lembro direito de quem era a imagem. Vendo isso, e sendo contrário a que a imagem de um homem fosse pendurada na igreja de Cristo, contrariando o ensino das Escrituras, rasguei-a em pedaços". Epifânio de Salamina, Epístola 51 (Séc. IV).
"Constança, viúva de Licínio e irmã de Constantino, tendo pedido a Eusébio a imagem da figura do Salvador, recebe recusa e repreensão. Quando lhe chegou à mão uma destas imagens, ele a destruiu, argumentando com Paulo 2º Cor 5-16: (...) Eusébio se revela iconoclasta fervoroso, e, deste modo, estava na verdadeira tradição cristã, hostil às artes, à pintura. Por isso, se recusa a enviar à princesa a imagem que ela lhe pedira e põe princípios que são a condenação de qualquer culto de imagens". Eusébio de Cesárea Hist. Eclesiástica, (séc. IV).
"Quem cria imagens para venerar, comete sacrilégio". Atanásio de Alexandria, Contra os pagãos (Séc. V).
Assim como muitos protestantes desconhecem o protestantismo e a tradição, muitos católicos também desconhecem a tradição que tanto defendem.
Pense nisso, leia os pais da igreja e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Nenhuma tradição cristã negou o livre-arbítrio! A Igreja primitiva, os pais da igreja, o cristianismo medieval e também reformado. Apenas as seitas heréticas como gnosticismo, maniqueísmo, estoicismo, islamismo, e outros hereges negavam o livre-arbítrio da vontade. Esses hereges eram acusados de colocar em Deus a causa do mal moral. Assim, se o homem não age livre e voluntariamente para pecar, ele é coagido a pecar, e Deus por ser a causa primeira de todo ser, é quem coage o homem a pecar, fazendo dEle o grande vilão cósmico do universo.