Traços
Um logotipo criado com apenas traços simples e danificados, mostra a simplicidade e alto valor cultural da Periferia.
"Não são só os traços faciais da juventude que se tem que admirar, quero ver admirar os traços da velhice...Muito bonito ser jovem, belo, vigor físico. Mas, o bonito mesmo é olhar e ter admiração pelos traços de uma pessoa idosa, e saber enxergar a beleza da alma."
Os acontecimentos da vida são como traços de um desenho que vai se construindo, a importância de cada passagem depende do colorido que você coloca.
Os laços parecem traços
Que se quebram ou se apagam
E deixam apenas o sentimento
Tão importante quanto o silêncio
Ou o espaço púrpura da minha retina
É continuar!
Em algum canto empoeirado da memória, contorno traços desbotados e refaço em frente ao espelho baço um rosto que já não é meu.
Peculiaridade de cegonha e pelicano, com traços românticos da garça
Cisca pelos cantos, balança a cabeça com graça
Rostro opaco, amplo e estirado
Servido por jia, crescido em céus pairado
Palúdico charme do centro africano
Pátria minha morada, meu éden arcano
O dissabor que nós cerca leva pela raridade
A penúria da raça a obliteração da variedade
Do rex, dinossauro imponente singular
Que por tanto cinza e formosura a contemplar
Torna essa ave que mais parece do período cretáceo
Uma lenda exemplar um insólito eráceo
Desfruta afabilidade também o terror de seu desfecho
Reflete em seus olhos o amor inocente da bela fera em seu nicho
Que espera nada mais que o respeito por sua singularidade
Que não só ela como outros que evadem o fim tenha a paz pela eternidade.
Seu sombreado é efeito
seu desenho é acabamento
seus traços são tão belo
que demonstram o setimentos
Os garotos desenham cabeiras
e as garotas coraçãestou
tanto como os outros desenham flores bem grandões
Nos traços empoeirados do cerrado
A fina marca do lavrado
Corta em balizas marcantes
Ressoando o zumbido traçante
Das linhas tortas e sujas
Nas alamedas ressecadas
Que presenteiam alas formosas
Entre folhas dissecadas
Permitindo o giro no pedal
Correndo contra o tempo
quarando no varal
Seus Invólucros de cores
Contrastando secas flores
Que desabrocham aos respingos
Do legítimo suor
A cabeça tão longe
Assombrando suas dores
Coração todo disperso
Relembrando malfeitos versos
Lateja forte fulgente
Vertendo candor
Pedale, transpire, inspire
Suba, desça, deixe correr
Adube sua existência girando
Pois és planta nativa buscando
A essência da palavra viver
Registre todos os traços vivo que a luz de sua visão poder alcançar, contemple do grão de área aos exércitos dos céus. A luz que vem de um olhar, é mais precioso e não se compara ao brilho reluzente de um diamante.
De passo em passo
Ela reconstroe seus traços,
Brinca de ser feliz e aos poucos entende, que na vida é só mais uma aprendiz
Azul e branco.
Verde e amarelo com traços cortados faz as pessoas. Deitado desfere a vontade do povo, com voz cala o silêncio, deixa longe a solidão.
Um dos meus traços é o de sentir em silêncio.
Ninguém saberá jamais quando estou bem ou quando estou mal.
Vamos dançar a dança que renova em vida estaremos feitos de alegrias cultuando o céu em seus traços de amor.
Traços poéticos
É nas manhãs silenciosas
Quando não tem ninguém perto que ele mostra o que ele é
Faz nascer do zero, as mais belas criações
Ele corre os riscos
Em cada curva tem um pouco dele
Lapidando cada traço ele eleva a arte, as linhas se encaixam, rimam, ele ilustra a vida, ele também é poeta.
E por apreço poético, ele que desenha os seus poemas, agora está desenhado em palavras, porque poeta também pode ser poesia.
-Bia Brandão.
Olhava-me no espelho e só enxergava alguns traços... sempre inexatos! Inocente não percebia que nas mãos frias do tempo sou apenas esboço.
[...] e o que me arrasta da fantasia dos sonhos é a perfeição dos teus traços. Sorte minha, pois o sonho em que ela existia foi me dado enquanto eu ainda estava acordado.
Outras Estações
Quando o inverno roubar toda a primavera de seus traços
E o outono varrer todas as alegrias do verão
Sentaremos juntos ás margens do rio da babilônia e choraremos e salmodiaremos o fim das Estações
Com minha Lira cantarei acompanhado por anjos tristonhos em jardins de mármore Negro
Debaixo de uma tempestade de flores mortas
Levar-te-ei até a fonte onde beberemos da água do esquecimento
Depois descansaremos aos pés de carvalhos mais velhos que a morte
Sonharemos com outras estações sobre as quais o mundo nunca ouviu falar
E morreremos juntos sobre um altar de vitrais declamando juras eternas sem medo ou dor
Enquanto uma chuva negra desaba sobre ás cúpulas góticas da catedral do amor.
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