Tormenta
Tormenta
Que a magia dos ventos
Me traga contentos
Que o poder dos mares
Apague os pesares
E quando a chuva
A terra voltar
Possa me lavar, banhar, limpar
E o fogo
Me secar, esquentar, transmutar
Que quando meu corpo
Na terra recaia
Eu não recaia
Nas sombras de meus pensamentos
Onde havia trevas você trouxe a luz, onde havia a tormenta você trouxe a paz, onde havia a solidão você trouxe o amor
Nunca se sabe
Sabemos de nada
Nada é igual
Alguém vai descobrir
O cobertor
A tormenta
E o chá
Se prestar atenção
Vai entender
Se quiser
"Se a terra se revoltasse a cada pensamento meu em teu louvor, seria tudo tormenta, vertida em lava do mais profundo amor..."
outra vez te revejo tormenta
entranhado nos recônditos do meu cansaço
e nesse tédio fastiento
aguardo naufrágio certo desse amor outrora sonhado
não compreendo esses intervalos indefinidos
que parte a alma minha inquieta em pedaços
deixo ruir então sem esforço algum
os sentimentos agora calados
a noite recolhe as lágrimas rendilhadas
que umedecem os olhos meus desamparados
ofereço-me treva na dor da sombria madrugada
um choro infindo gemente e desesperado
na fronte minha difusa liquida descabelada
sou sombra na escuridão da tua ausência
perco-me toda em lamento, desassossego e angústia
estremeço a turbulência de uma mágoa soluçada
Bebo o cálice da eterna solidão
E caio morta por dentro no pesado frio dos mares de sonho
Destrono-te das vagas espumantes do meu coração
E sigo quieta vazia incompleta
E se o silêncio falasse, as palavras bocejariam gracejos de mim por eu não aguentar a tormenta que é viver sem uma palavra tua.
O pecado é uma tormenta de quatro direções sem tempo aonde parar e sem vínculo empregatício com ninguém.
Seguindo
Porque não curo esse vício
Não esqueço essa tormenta
Me deixo dominar
Sem conseguir parar de pensar
Queria tanto a minha paz
Viver sem tanta insatisfação
Ver poesia em coisas simples
Espantar a minha solidão
Acabar de vez com essa ilusão
Limpar e abrir meu coração
Me deixar encantar com outras opções
Enxergar novas soluções
É sempre assim
Quado tento me desvencilhar
O vício aparece e me faz tremer
Tem prazer em me ver sofrer
A cura é complicada
Me vejo só na longa estrada
Canso da inócua caminhada
E acabo de novo, no vício jogada
A luta é insana
Sozinha não dá mais
Preciso de uma mão
Pra me tirar dessa confusão
Vou seguindo...lutando
Perdendo...ganhando
Vou seguindo...tentando
Vou seguindo...te amando
"Ah! Como gostaria de ser como Ele: calmo em meio à tormenta, manso em meio à ira, puro em meio à impureza, doce em meio à amargura!"
Nós, nos momentos de tormenta e tribulação devemos buscar o que há de bom nos outros, através de gestos e atitudes, para nos ampararmos com algúem.
Porém, não se sinta pior se ao encontrar uma pessoa sem valores. Reflita e veja o quanto você é capaz de diferenciar o bom do ruim, e coloque isso no seu coração para acabar com a tormenta e angústia que tem sofrido
Em meio à tormenta do mar, eu estou aprendendo a navegar. Pois, a inconstância é provisória, passageira, fugaz, transitória, efêmera, impermanente, breve, mortal e finita. A calmaria há de chegar. E irá.
É tão fácil escrever em dias de tormenta,
espontaneamente as palavras formam fileiras de sentimentos,
da dor ao amor,do sofrimento à felicidade,
um turbilhão de 30 segundos,
onde inesplicavélmente só vem a tona lembranças ruins.
Seremos hipócritas ao dizer que nada foi significativo..
o aprendizado de um descontentamento fortalece a integridade.
Ter a certeza do que é certo ou errado nunca teremos, pois não conhecemos a versão do outro "nós"..
já que provisóriamente a boca se cala tornando a surdez permanente.
É difícil não chorar quando a tormenta chega. As coisas não acontecem como imaginamos, no tempo que queremos, e isso nos anseia. É preciso ter calma, para não deixar o desespero confundir a sabedoria. Ser sereno diante da tempestade é complicado, mas é preciso, para não nos afogarmos. O futuro a Deus pertence, mas o presente sou eu quem escreve, e nunca deixarei um capitulo em branco na minha história.
O mar trouxe o vento forte, e conseqüentemente a sua tormenta, do barco que estávamos eu nada pôde sentir, estava sonhando na calmaria dos teus braços
Ao vento que soprou
Que me trouxe até mim
Tempestade que amainou
Brisa leve em fim
Tormenta transformada
Em brilho de céu azul
Esperança reencontrada
Em dia de rumo a sul
Na vertigem da viagem
Algo em nós se revelou
Condição de coragem
Acreditar que eu sou
E no regresso à cidade
Que agora renasceu
A incrível cumplicidade
De sermos... tu e eu
"Não há refúgio de paz para uma alma intranquila, mas jamais haverá uma tormenta capaz de abalar a serenidade de quem vê em tudo um aprendizado, e sabe que para todas coisas há um tempo de amadurecimento, zelo e cuidado."
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