Topo da Árvore
Existem 3 maneiras de se chegar ao topo de uma árvore: 1) Subir nela; 2) Sentar em cima da semente; 3) Ficar amigo de um grande pássaro.
Mulheres como Maçãs
Mulheres são como maçãs em árvores.
As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas,
porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão,
que não são boas como as do topo,
mas são fáceis de se conseguir.
Assim, as maçãs no topo pensam
que algo está errado com elas,
quando na verdade ELAS são maravilhosas...
Elas têm que esperar um pouco mais
para o homem certo chegar...
aquele que é valente o bastante
para escalar até o topo da árvore.
Espere o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
Nota: Trecho do pensamento Mulheres como Maçãs, que costuma ser atribuído erroneamente a Machado de Assis.
...MaisNo topo da árvore de Natal, em vez de um anjo, o enfeite é um gato. Todos os gatos são anjos disfarçados percorrendo a Terra para nos ensinar como silenciar, meditar e amar.
Não sou aquela maçã perfeita lá no topo da árvore, tive quedas na vida, que já me machucaram bastante... Já fui mordida quando não merecia, já tive que amadurecer muito rápido, já tive pragas em minha vida, já fui apanhada de surpresa por mãos ruins...
Já caí em galhos podres...
Apesar de ter tido estações ruins, de ter vivido tempos difíceis, de ter enfrentado dias secos e de ter suportado muitos tombos...
Eu não apodreci!
Não gosto das coisas fáceis demais.
Sempre procuro o fruto que está no topo da árvore.
Sempre procuro as flores que estão no meio do jardim.
Sinto saudades de quem com certeza não vou poder ver.
Gosto dos sabores que quase ninguém tem pra oferecer.
Não faço viagens curtas.
Caço desafios, e se não acho, crio uns.
E no final de tudo, ainda por cima, me dou ao trabalho de amar quem não pode ser amado, quem não está para ser amado, quem não sabe que é amado...
Porque as coisas fáceis não têm a minima graça.
Não têm gosto.
Não têm cheiro.
Não têm beleza.
Não têm resistência.
Não me dão prazer...
Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.
A tartaruguinha entrou em um concurso pra ganhar um superprêmio que estava no topo de uma árvore. Eram muitos bichinhos, e a multidão começou a gritar:
"Vai cair, vai cair, não vai conseguir, é muito alto, tartarugas não sobem em árvores, vai cair..."
E assim, um a um, os participantes, ouvindo os gritos, olhavam pra baixo e foram caindo, mas um bichinho continuava sua subida. Escorregava e subia de novo, e a multidão dizia:
"Não falei, desce, vc não vai conseguir"
E ela se esforçava e subia de novo, e assim foi até conseguir chegar ao topo.
Pegou seu prêmio, desceu toda feliz e as pessoas perguntavam: "Como vc conseguiu? Não sabia que tartarugas não sobem em árvores?"
Ela, olhando pra eles com uma cara confusa, sinalizou que era surda.
Não entendia o que eles falavam e foi embora toda feliz com seu prêmio embaixo do braço.
Se os gritos de desânimo de outras pessoas não entrarem em nossas mentes, podemos fazer tudo.
Procura de Mim...
Quem sabe estou no fruto no topo de uma árvore?
Quem sabe na rama bem junto a raiz?
Quem sabe nos galhos a brincar de esconde-esconde?
Quem sabe sou a semente a quase a brotar da terra?
Quem sabe as gotas de chuva... ainda nas nuvens?
Quem sabe?
Quem sabe sou a chuva que chega de mansinho...
Quem sabe sou o vento de final de tarde...
Quem sabe sou o verão que acabou de se despedir?
Quem sabe não sou nada?
Ou serei tudo?
Ainda à minha procura?
Sou tudo isso, mas se você não, e estiver
Vendo, não tem problema...
Eu estou te vendo...
Isso é o mais importante...
Sou simples...
Sou o amor.
Carta ao meu Pai...
Neste Natal, pai, tu és aquela estrela que fica lá no alto, no topo da árvore! Amo você como te amei todos os dias da sua vida.
Podes ficar tranquilo que eu estarei aprontando como sempre, fazendo as pessoas rirem ao meu redor, pois isto era uma das coisas que você mais gostava em mim, dizendo sempre: Quando ela vai chegar Zica? Gosto dela porque ela é pândega (alegre, brincalhona), mas isso tudo eu herdei de você como muitas coisas que eu faço no dia a dia e vejo um espelho seu em cada atitude, no trato com as pessoas, a arte, a cantoria, a cultura brasileira enfim...
Não se preocupes com presentes neste Natal rsrsrsrs, pois este, você já me deu em vida e quando permitiu que eu o acolhesse em meus braços para estar contigo até onde pudéssemos ir, durante os seus últimos suspiros aqui nesta dimensão.
Não se preocupes com a mamãe também, viu? Dentro da realidade que ela vive ela está muito bem, apesar da sua partida, com dificuldades por causa da idade, mas isso é um processo natural em todos os seres vivos.
Não tenho dúvidas de que, quando elevo meus pensamentos para ti, estás ao meu lado.
Se puderes, olhe por nós aqui na Terra.
Meu coração é teu eternamente!
Não desanime da luta. Se seu caminho está sendo bruto, lembre-se de que é no topo da árvore onde estão os melhores frutos.
Saí do carro e vi o Sol rasar o topo das árvores. A tarde volatizava-se morna. Sacudi a cabeça, com a luz a ferir-me os olhos, e, sem querer, recordei uma velha canção. Uma sensação estranha percorreu-me o corpo, como se o meu coração adormecesse numa espécie de formigueiro, num daqueles segundos em que se sabe que não há retorno. Os meus lábios sorriram. De tanto perder, a verdade iluminada impede-nos de errar. Senti-me o extremo, querendo, de alguma forma surpreendente e nova, a seiva das árvores e o percurso da terra.
Nasceu um poema no topo da árvore e, até que o outono chegue, será poesia a encantar o mundo, depois se revelará no chão, perfumando algum caminho...
Não sou aquela maçã perfeita lá no topo da árvore, tive quedas na vida que já me machucaram bastante...
Já fui mordida quando não merecia, já tive que amadurecer muito rápido, já tive pragas em minha vida, já fui apanhada de surpresa por mãos ruins, já caí em galhos podres.
Apesar de ter tido estações ruins, de ter vivido tempos difíceis, de ter enfrentado dias secos e de ter suportado muitos tombos, eu não apodreci! Muito pelo contrário, criei defesas em mim.
Aprendi que estar no topo não é exatamente o mais sensato. porque ter plantado novas sementes em mim e ter aprendido a colher novos frutos na vida, me ensinaram muito mais. Agora eu posso optar em colher e não esperar ser colhida. Para muitos o topo é mais importante, mas pra mim, as raízes são mais fortes, porque foram com os pés no chão, que eu aprendi a escolher melhor os meus frutos.
É por Sua questão que vivo!
Sim, Tu, que fizestes questão de colocar as flores no topo das árvores,
Tão vibrantes e delicadas, que em meio ao asfalto resistem;
Tu, que fizestes questão dos bichos, belos e livres;
Tu, que deu a cada folha nervuras e viços diferentes,
Que das ondas, fez dos mares às canções
E do ar, do vento, à voz
Dando ainda ao céu, mil tons de cor e infinito,
Da mesma forma, fizeste questão de mim, e por isso eu o amo e o compreendendo.
Eu conheço tuas questões, que fizestes questão! E por isso o amo infinitamente.
Quer resplandeçamos juntos no além, ou não, pelos olhos do que amo, já o vi cem vezes.
Te conheço, e repouso em seu peito junto ao calor e batimentos do coração dos que vivem, e por eles eu vivo.
Sim, nós estivemos juntos tantas vezes, por tantos dias e noites, que como em um sonho se vão.
Tudo é lembrança e o único gosto que sinto em minha boca é vento.
As mesmas ruas, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, no meu caminho: Você.
Essa força, que prende meus pés ao chão, não pode conter meus pensamentos.
E assim, atravesso todas as camadas do céu e rasgo o impossível.
Eu enlouqueço e me contorço como um nervo estremecido, que sou.
E ainda que eu não seja nada, sou muito, apenas por existir.
Para sempre, sua filha amada.
Natali Azevedo.
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