Timidez
A timidez é uma bomba discreta
que escolhe a dedo um coração, pra fazer seu barulho
moça quieta, mãe de tanto poeta
que não se houve falar, que já morreu por descuido
A timidez, repara cuidadosamente
atenta, a detalhes sem se fazer perceber
assim é que ela desenvolve a mente
de quem quietinho, a faz por merecer
A timidez é um amor de tutora
criadora dos melhores amantes do mundo
condensa o seu talento, exímia professora
mexendo a fogo baixo, o que tem lá no fundo
Tímido, não tenha medo
de ser mal interpretado
porque, personalidade
nunca foi licença, para ser ousado
E os mais extrovertidos
também tem seus pontos fortes
falam tanto e vivem rindo
tem a alegria, como seu esporte
O rosto ficará velho. O sorriso encolherá. A timidez retornará. Eles esquecerão de ti. Mas o que estiver em seu coração permanecerá.
Talvez não seja por vergonha. Talvez não seja por timidez. Talvez seja por medo de ser ignorado mais uma vez.
As vezes as palavras podem significar muito mais que atitudes, porque muitas vezes a timidez o impede de expressar algo com ela, mas que isso seja apenas uma pequena barreira à se enfrentar. Que todas as palavras se tornem atitudes, que todos os obstáculos se tornem pequenos passos, que todos os sonhos tenham meta, e que todos tenham o mérito da felicidade, e a honra do amor, pois é assim que tem que ser. Felicidade e Amor. Sem dor, sem lágrimas, somente assim.
As palavras são fruto de pensamentos, que podem ou não se tornar futuras atitudes.
Ele tem um jeito, uma maneira única e calorosa de me fitar que engrandece minha timidez. Quase fico louca com aqueles olhos lindos e sedutores. Ambos transbordamos insensatez.
Me assumo surtado, indelicado por pura timidez, sem jeito para o jeito em que tudo está, com os pés calejados de não chegar em algum lugar, com a alma cansada de não saber o que fazer, com os nãos escancarados bem no meio do nariz e não querer compreender. Vivo morto, mas ainda assim, com uma capacidade enorme, quase-sem-querer, de te amar sempre mais.
O álcool me dar imaginação na solidão, a alegria na tristeza, a atitude na timidez, a única coisa que não me muda é ser quem eu sou.
Eu fico olhando cada detalhe, sei lá, me bate uma saudades daquele tempo em que a "timidez" era o assunto da minha conversa.
Você espera tanta coisa, que eu respondo em silêncio, minha timidez é meu seguro e seu eu perder eu fico muda.
Quando você chega perto, eu só consigo sorrir. Não sei se é por timidez, ou apenas pelo fato de que você me faz feliz.
Timidez é o cancer da alma, e por conta desse mal, milhares de principes não deixarão de ser mendigos!
Desde criança já denotava uma certa timidez com o novo; um medo que era preciso estudar, conhecer e enxergar o óbvio, para depois viver.
Timidez.
Clica! Cutuca! Deixa aquela mensagem que você tem vontade mas não deixa porque...porque...sei lá porque.
Há tantos porquês...
A gente faz ou deixa de fazer as coisas que passado o momento deixam de ser importantes porque nunca foram, ou porque a gente achou que não seriam, ou que poderiam ser inoportunas...
Lembro-me de uma história onde um cara tímido foi atendido por uma balconista, no departamento de luvas de um grande magazine. A moça deixou-o realmente impressionado pela beleza ou por aquele algo que lhe chamou muito a atenção.
Tímido, dia após dia ele entrava na loja e pedia à balconista outra luva. O inverno acabou e ele, vez ou outra, entrava na loja e comprava outra luva.
Nem ele, nem a balconista ousavam trocar qualquer palavra que não fosse a respeito da cor ou do tamanho da luva... Timidez, provavelmente.
As compras eram tão desnecessárias que ele nem mais abria os pacotes.
Alguns meses depois ele morreu. Morreu triste e deixou um bilhete, explicando que a timidez o tinha impedido de trocar algumas palavras com aquela moça que lhe inspirava um sentimento tão diferente.
Parentes encontraram o bilhete e as os pacotes de luvas intocados.
Alguém em determinado momento,resolveu abrir aqueles pacotes para dar um destino às dezenas de luvas, muitas delas iguais.
Qual não foi a surpresa, ao encontrar um bilhete numa das caixas. Era daquela balconista anônima, confessando a própria timidez em dirigir-lhe a palavra e a confissão de que aqueles breves momentos em que ele estava com ela lhe despertaram um sentimento que parecia amor.
Lembro-me de uma frase muito repetida pelo meu pai.
- Antes da hora é hora. Na hora, ainda é hora. Depois da hora, não é mais hora.