Textos sobre Vaidade
Vaidade: fictício ou realidade?
Essa Internet do pão nosso de cada dia mostra uma Vaidade tão superficial, enquanto deveríamos cuidar da nossa saúde mental, optamos pelo corpo em vez de cuidar da nossa saúde mental. Não que seja pecado cuidar do corpo. Mas será que estamos exageradamente enfatizando as partes que serão futuramente esquecidas ao longo do tempo e esquecendo-se do nosso bem-estar?
Postamos tantas fotos na academia com o famoso está pago, ou fotos seminuas para chamar atenção de pessoas por conta de um like em nossa rede social e abjurando de enriquecer nossa mente com um bom livro, ou uma boa conversa.
Não confunda Vaidade com aparência.
Vaidade é um caminho que leva a imperfeição e depois disso o que fica?
Uma pessoa sem conteúdo, e vazia. Está à disposição em uma vitrine, onde até mesmo o sorriso, sendo tão simples, se torna uma coisa tão plástica.
Conforme Jane Austen,""A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.“
A Roseira Hereditária
Assentado
Assuntano
Na pedra
De assuntá
No
Vai-da-valsa
Desse mundão
Sem portera
Matutano
Sobre tudo
Quanto há
Tenta
Tomá tento
Natureza fala
Dá recado
Não
Se sabe
Se de Deus
Ou
Do Diabo
No patamar
O
Capital
Não aceita desaforo
Estúpida e inválida
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
Não me confunda
Não sou o que pensas
Amo com muita intensidade
Não por vaidade
Amo com coração
Aberto com emoção
Sinto a rejeição mais
Acredito no amanhã
Tenho meu valor
Não esqueça desse
Fato
A vida dá muitas voltas
de onde menos espera
Vira a solução
Não despreze quem te valorizou
Você pode precisar
Justamente essa pessoa
Pode te ajudar
"Os ciúmes não podem ser piores do que quando são a própria vaidade a tremer de ódio.
Na escala das glórias nanicas, a vaidade espiritual leva a palma de ouro, seguida da vaidade intelectual. Não é por mero acaso que nos ambientes intelectualizados imperam a murmuração, a detração e a calúnia, nesta ordem".
É BOM SER VAIDOSA(O), TER ALTA AUTOESTIMA?
Vaidade é uma alta autoestima não saudável, pois geralmente sente-se acima dos outros, tem dificuldade em cuidar das pessoas e admitir dificuldades (e consequentemente desenvolver-se). Muitas vezes, "vaidosa(o)" diz respeito a pessoa que gosta muito de cuidar de sua aparência física. Se isso faz um grande sentido em sua vida, ok. O único problema pode ser se for em excesso, deixando pouca importância para o desenvolvimento da personalidade (afetivo-social-profissional) e outros pontos.
Creio que essa crença possa ter surgido da ideia de que é melhor ter alta autoestima do que baixa; mas não, o interessante é autoestima saudável. Sendo que pela nossa cultura, uma pessoa "de bem consigo", é uma pessoa de boa aparência e situação financeira.
Arrogância, destrato dos "inferiores", sem auto-crítica.
CON'VIDA!
com dores de lágrimas,
cabeceiras de um tempo pesado
não me venhas com vaidades,
sei sua idade
ingenuidade te descreve
não me convides para alegrias
não por favor!
hoje quero lembrar-me da minha morte
hoje quero ver meu luto infeliz
pela minha morte maldita
não importa quanto seja lindo um dia,
um poema, uma tese, uma casa, seu carro,
suas roupas sua vida
a bela vista que contemplamos
suas viagens caras,
seu relógio caro não controla o tempo
tua casa luxuosa oferece a mesma solidão
que a minha cazota
não me iludas com poemas de amor
feito com lápis da vida,
hoje não estou de boa com a vida.
assisto minha própria morte
neste palco da vida sem cena,
as verdades vestem-se igual a mentira
estou cansado de escrever versos errados
para uma geração com pressa
cuja meta é bajular
lamber bota
mesmo nú sem puder
talvez enganem a lua
hoje quero ser apenas eu...
Cuidado
Nem todos serão salvos.Muitos pregadores vão ser rejeitados, por seu espirito de vaidade e de glorificação. Muitos só quiseram viver para si, nos seus dons, Batismo no Espírito Santo e ministérios. Muitos fizeram mesmo milagres em nome de Jesus Cristo, mas não estiveram ao lado do que sofre; nem eles sofreram nada por amor do Senhor.
Temos exemplos de pessoas que falaram pelo Espírito Santo, mas não foram salvas: Balaão, Saul e mesmo Judas Iscariotes, que certamente realizou milagres em nome de Jesus Cristo. O caso de Salomão é um caso que só Deus sabe se foi salvo ou não!
Toda a pessoa que se gloria da família que tem; da felicidade que tem; e não "chora com os que choram", nem teve uma vida de sofrimento, por amor de Jesus Cristo, mas uma vida só de Glória humana; uma Glória de dinheiro; uma glória de bons carros, mas não visitou os enfermos, os idosos e todos os que sofrem. É preciso muito cuidado com tudo isto. Se alguém está nesta situação deve se arrepender. Também cônjuges que não amaram o seu cônjuge e que lhe prejudicaram a vida; pessoas que ainda hoje se gloriam de muita coisa e não se arrependem, muito cuidado.
A vaidade
Muitos relacionamentos desfeitos, muitas oportunidades perdidas, o ponto inicial da arrogância, fortalecedor do orgulho, e o princípio da queda de um homem é a vaidade que o tem.
Parece inofensiva ter uma vaidade dita saudável, mas é apenas um mostro em sua infância.
Há quem confunda ambição com ganância, e boa autoestima com vaidade.
Quem tem autoestima elevada, não necessita de vaidade, que se valida na impressão do outro.
em pobres palavras, quem sabe quem é de verdade, não toma atitudes para que outras saibam disso, sua própria compreensão lhe basta.
tendo o controle, não precisa mostrar que estar no controle, muito menos prejudicando-se, machucando e humilhando pessoas para evidenciar isso.
A sabedoria derrota a vaidade, mas sabedoria não se adquire com o tempo de vida, senão todo idoso seria um sabio, e sabemos que não.
ah! Se esse diálogo interno fosse constante: eu preciso fazer isso? o que ganho com essa atitude? vale a pena machucar alguém por micros segundos de reações dopaminergicas ?
preciso dessa satisfação?
Encontramos o verdadeiro valor de outra pessoa, quando estamos conscientes do nosso próprio valor.
Quem se enxerga além daquilo que é, dificilmente valorizará seu igual.
Um conselho que serve de cura ou vacina, é tratar a todos como gostaria de ser tratado.
Com o passe do tempo, aquilo que era uma sentença para solidão, será vista como uma mera descartável vaidade.
A LUA
Quando dourada e cheia de vaidade,
cintilante encanta os apaixonados.
Sensual, flutua com majestade,
nua se insinua para os namorados.
Se no espaço míngua sua metade,
tímida e indecisa esconde um dos lados.
Camufla nas nuvens de ansiedade,
com silhueta triste canta fados.
A donzela sorridente no céu.
sem sono vaga, gira e dança ao léu.
ao ressurgir serena e prateada.
Vacila modesta, envolta em um véu,
Numa repetida e eterna jornada.
luz calada - oscilante caminhada.
* Poema premiado em 3º lugar -
no 11.º Concurso de Literatura de Francisco Beltrão - 2017.
O ego cega, a vaidade, faz inventarmos sem pensar e, se pensamos, nos entorpecemos pelas aparências de mostrar o que não é, não foi, menos ainda será.
Os baques e as percas sempre me foram bons pra me tirar do pedestal quando o ego começa a me elevar ao alto.
O gosto da perca é este. Nos mostrar o quão amargas as aparências e egos são, o preço da verdade.
Cem mil verdades nada servem diante de uma mentira, por ego, vaidade e demonstrações vazias.
Lições que aprendemos sempre melhor às duras penas, e consequências que ficam ao resto da vida.
Na contemporaneidade gradualmente, a vaidade emerge como uma virtude, uma vez que a exposição constante de aspectos triviais da vida cotidiana nas redes sociais é celebrada como um símbolo de orgulho.
A propagação de detalhes efêmeros, como a rotina matinal ou as aquisições pessoais, é promovida como demonstração de autoconfiança e autoimportância.
Essa tendência sugere uma mudança na percepção coletiva, na qual a humanidade passa a atribuir significância a eventos triviais, reforçando a ideia de que a mera existência é suficiente para afirmar a própria relevância.
A constante necessidade de aprovação alheia também deriva da vaidade e das idealizações exageradas acerca da vida.
No entanto, assim como não temos a obrigação de corresponder às expectativas dos outros, eles também não têm a obrigação de corresponder às nossas.
Ademais, ninguém é capaz de suprir as demandas infinitas da insatisfação humana.
Muitos problemas decorrem do egoísmo e da ilusão de que os outros nos devem algo, como uma espécie de aprovação eterna e amor incondicional, que talvez ninguém possa oferecer por completo, pois todos nós temos limitações, dilemas e mistérios em nosso inconsciente.
"O tolo no alto do pedestal do orgulho, mexendo as peças do seu jogo de vaidade. Enquanto estava sentindo-se vencedor, destilou migalhas a todos ao seu redor para as suas vontades serem atendidas. Quando percebeu que o seu jogo era contra si e ainda que venceu, ele perdeu. A sua derrota baila com as suas tolas vontades e do orgulho nasce
a culpa. Em um raro momento de lucidez, ele entende que a embalagem vazia de todas as migalhas que com tanta arrogância destilou é tudo o que o restou."
SEMPRE VEM
A saudade do meu passado
Sem vaidades, nem tecnologia
Do lampião a gaz, do rádio de pilha
O que nunca faltava era alegria.
Saudades do amanhecer
Do cheiro de café coando
Do canto dos passarinhos
E do galo se adiantando.
Daquele cheiro de terra molhada
Dos passeios pela natureza
Chupar umbú no pé
Tudo era uma grandeza.
Sempre me pego nessa nostalgia
Não posso fugir de tão doce lembrança
Saudades do que não volta mais
Tempo bom de ser criança.
Irá Rodrigues.
Escrever não é para qualquer um.
Pode soar como vaidade, mas a verdade é que poucos conseguem traduzir sentimentos de forma honesta e digna.
É um ato de coragem.
Requer audácia e, acima de tudo, uma quase indiferença ao risco de morrer.
Morrer de excesso de vulnerabilidade.
Nunca vi alguém por perto que tivesse a habilidade — ou ao menos a audácia — de tentar.
Porque escrever não é só contar histórias.
É se expor no palco sem roupa, debaixo de uma luz que revela cada imperfeição.
É um salto sem garantia de rede.
E, cá entre nós, quem é que gosta de cair?
A idiotice, a infantilidade patológica, a vaidade extrema, a falta de filtro e o exibicionismo desacerbado do ser humano hoje se aloja no TikTok. Este APP conseguiu superar a elevada habilidade das demais redes sociais, no que se refere ao potencial tecnológico no domínio das debilidades, fraquezas e dependências emocionais dos indivíduos, dada a necessidade de aprovação dos demais membros da sua própria espécie que, cientificamente é considerada racional.
Assim caminha a humanidade, em passos de formiga, com muita desconformidade com a realidade e, especialmente, lucrando com o ridículo.
Haja terapia para a autoaceitação, fora da rede, frente ao espelho e na interação com o travesseiro diante das consequências e vazios provenientes das próprias futilidades expostas nas prateleiras da exploração da imagem humana.
Tanta futilidade move a sociedade. Tanta vaidade se sobrepondo aos valores. Tanta mediocridade permeando as relações humanas. Tanto desrespeito e descaso com os presentes que a vida oferece. Tanto oportunismo mascarado de bondade. Tanta sabedoria de areia, porque na prática não se sustenta. Tudo isso numa vida com data de validade pra terminar, nós só não sabemos o dia certo, mas todos estamos fadados a virar pó, não somos nada, mas não falta quem se ache tudo. O sofrimento no processo da travessia de volta de alguns de nós causa piedade em quem assiste, contudo ele sempre se justifica se tivermos a oportunidade de conhecer a trajetória de quem passa pela provação dos momentos derradeiros se considerarmos os tempos pretéritos até o presente.
Mas quem se preocupa com o amanhã do corpo, da alma e da consciência?
FELIZ DIA DAS MÃES
Minha mãe era vaidosa, gostava de estar arrumadinha.
Toda trabalhada no ouro...
Mas, eu sempre via nela um ar de tristeza mesmo quando sorria.
O tempo passou, eu fiquei crescido e nunca perdi esse olhar.
E o tempo trouxe consigo o mal que não queria ver
Mesmo o enxergando...
Às vezes em que eu ia lá era agraciado com aquele mesmo sorriso que transitava em seu olhar tristonho.
Hoje, voltando aqui, a saudade me corrói a alma.
Não, agora eu não quero mais nada.
Apenas cinco minutinhos!
Tempo suficiente para eu poder te abraçar melhor.
Te pedir perdão pelo rosto carrancudo.
Sentir teu cheiro e agasalhar teu sorriso triste.
O meu pior inimigo, sou eu mesmo...
Quando dou margem ao ego e a vaidade, os deixando passe a frente. Quando deixo o medo e a insegurança frustrarem meus sonhos. Quando deixo de fazer o bem ao outro, devido ao egoísmo ou orgulho. Quando permito que as mentiras e as incertezas da vida me seguem. Quando desacredito daqueles que protegem. Quando permito que apaguem minha fé.
Poesia, a vaidade do amor sem um propósito.
"Qual o sentido do amor, se não for para se doar por completo e aprender o verdadeiro significado de amar? Qual o valor desse sentimento, se ele não envolver graça, compaixão e comprometimento, transformando a cada momento a nossa maneira de viver e compreender o mundo? E qual o propósito de cada relação, se o amor não for a força transformadora de cada coração, permitindo-nos ver em cada intenção o seu poder curativo, libertando-nos de toda tristeza e dor?
Por isso, o amor expresso apenas em palavras, mas que não se manifesta na prática, é como a mais bela canção sem melodia ou ritmo, incapaz de tocar verdadeiramente a alma e o coração. Amar de forma plena e sincera nunca será em vão. Quando amamos com toda a nossa alma e com todo o nosso coração, vemos o seu poder em ação, transformando nosso interior, libertando-nos do caos interno e conduzindo-nos ao seu verdadeiro propósito, que é amar incondicionalmente."