Textos para pessoas especiais

Não é fácil viver em um mundo em que as pessoas dão mais valor a aparência do que a essência, porque a maioria das pessoas vive somente de aparências, cercadas de gente falsas sem conteúdo, porque pra elas o importante é ter!
E solidão só cessa quando encontramos alguém que podemos confiar de verdade, sem mentiras, sem necessidade de aparentar quem não somos, porque isso é hipocrisia, e nada se solidifica quando existe mentiras.
A verdadeira liberdade de uma pessoa, consiste em ser verdadeira consigo mesmo, é ser quem ela é perante todos e sem precisar usar máscaras nem artimanhas para que os outros a respeitem e a valorizem.

Os olhares das pessoas irão se fixar em alguém cujo sentimentos são iguais as delas
Para proteger a sua própria felicidade...
Para realizar seus próprios sonhos...
E... Apenas para sobreviver
Será que haverá algum momento onde alguém possa viver seu próprio sonho...
Sem causar uma ferida no coração de alguém?

Reflexão "Amadurecer"

Algumas pessoas assim como eu, podem se sentir assustadas com o fato de terem que amadurecer.

Assustadas por tantas vezes cometerem o mesmo erro, fazendo com que pensemos muitas vezes: “Não tenho jeito!”.

Chega um tempo na vida que percebemos o quanto precisamos urgentemente tomar atitudes firmes e maduras, o quanto precisamos crescer.

As experiências de vida, a forma como nossos pais nos criam, são fatores importantes e decisivos na hora de amadurecer.

A maturidade chega cedo para alguns, para outros chega no tempo certo, mas para alguns como eu ela vem a passos lentos, bem lentos...

Mas será que existe um tempo certo para ela chegar? Que tempo seria esse?

Só sei que quando ela bate na porta, precisamos abrir para que ela entre como se fosse uma visita que esperamos ansiosos para receber.

A maturidade é a nossa maior aliada em nosso crescimento pessoal.

Ela nos ensina o tempo certo de tomarmos as principais decisões da vida.

Ela nos ajuda a termos firmeza em relação a muitas atitudes que às vezes não condiz com o que desejamos ser e viver.

Não podemos viver como meros espectadores da nossa própria vida.

Deixando com que nossos caprichos e vontades nos guiem, eles só nos levariam ao precipício.

Nunca pensei que amadurecer fosse tão difícil, nem que doesse tanto, mas pior seria sofrer a dor de ver minha própria vida sendo guiada por impulsos incontroláveis.

Sendo assim, decido hoje a tentar amadurecer, a crescer.

Com certeza cairei muitas vezes, talvez nos mesmos erros. Mas terei sempre a certeza que sou eu o único responsável por limpar as feridas, levantar e tentar de novo!

Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.

Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.

O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.

Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério - o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.

Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.

A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.

Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda-roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar­-se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.

E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!...

Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.

Sou verde. amarelo, sou cor de rosa,
nao me venha com essa prosa.
Deixe as pessoas se amarem,
nao me venham com detalhes.
Homem com homem, mulher com mulher,
não se deve meter a colher.
O que importa é o coração,
não me venha com sermão.´
A única verdade é que eles
merecem a felicidade.
Já sofreram humilhações,
por muitas gerações.
Só querem ser amados
e por todos respeitados.
Apenas querem casar
e dos preconceitos se libertar!

Eu sou eu
Em todo o mundo,
Não há ninguém igual a mim.
Há pessoas,
Que têm alguns talentos iguais aos meus,
Mas a natureza de ninguém se compara a minha.
Por essa razão, tudo
Que sai de mim é meu de verdade
Porque eu sozinha fiz a escolha.
Sou dona de tudo o que diz respeito a mim.
Meu corpo, inclusive
Tudo o que ele faz;
Minha mente e inclusive todos os seus pensamentos e idéias;
Meus olhos, inclusive as imagens de tudo o que contemplam;
Meus sentimentos, seja quais forem
Raiva, alegria, frustração, amor, desengano, excitação;
Minha boca e todas as palavras que dela provêm;
Gentis, doces ou ásperas,
Próprias ou impróprias;
Minha voz, ruidosa ou suave;
E todas as minhas atitudes,
Com os outros ou comigo mesma.
Sou dona de minhas fantasias, meus sonhos, minhas esperanças,
Meus temores.
Sou dona de todos os meus triunfos e sucessos, de todos
Os meus fracassos e erros.
Porque sou dona de mim, sei o que se passa em meu íntimo.
Então, gosto de mim e sou afetuosa comigo em tudo que me diz respeito.
Desse modo, possibilito a mim trabalhar como um todo para o meu bem.
Sei que há em mim alguns aspectos que não conheço.
Mas enquanto eu for terna e
Afetuosa comigo mesma,
Poderei com coragem e esperança,
Procurar soluções para os enigmas e meios de descobrir mais sobre mim.
Seja como for que eu pareça e me comporte,
O que quer que diga e faça, pense e sinta em dado momento, tudo isso sou eu.
É autêntico e representa onde estou neste exato momento.
Quando mais tarde recordo como pareci e me comportei, o que disse e fiz e pensei e senti,
Talvez algumas partes revelem-se inadequadas...
Jogo fora o que não me serve, guardo o que foi aprovado e invento algo novo para substituir o que descartei.
Vejo, ouço, sinto, penso, falo e faço.
Tenho as ferramentas para sobreviver, para ficar perto dos outros, para ser criativa e compreender o mundo das pessoas e as coisas fora de mim. Sou dona de mim!!!

Façamos o seguinte, coloque em sua mão tudo aquilo que julga importante, sentimentos, pessoas e momentos, e deixe ver o que fica.
O que não for verdadeiro irá escorrer entre os dedos e ir embora, o que for verdadeiro ficará.
E não fique triste pelo que se escorreu, se não ficou, é porque certamente não era seu, nem lhe merecia.
O que ficou é seu, é merecido e conquistado, então feixe a mão e leve ao coração, e guarde lá o que ficou, pois é o importante, é o que completa, o necessário para ser feliz.
Você não precisa do que foi, isso foi o Deus te livrando do que não faria feliz seu coração.
Carregue dentro de si somente o que lhe basta e seja feliz.

Aqui, há também pessoas desejosas de se tornarem cristãs, mas não têm direção. Qual é o problema essa manhã? "Oh," diz alguém, "Eu tenho estado na prática do pecado, e o hábito é muito forte sobre mim." Lute com hábitos pecaminosos com a Palavra de Deus, que é a espada do Espírito - somente assim você irá conquistar o seu eu maligno. Ache um texto das Escrituras que subjugue seu pecado, ou finque-
o no coração. "Apesar de tudo, Satanás me tenta horrivelmente," chora alguém, "Eu tenho sido violentamente assediado de várias formas." É mesmo? Você não é o primeiro. Nosso Divino Senhor em sua fraqueza foi tentado pelo diabo. Ele poderia ter lutado com Satanás com várias armas, mas ele escolheu para vencê-lo uma somente. Ele disse, "Está escrito. Está escrito. Está escrito. Está escrito." Ele deixou totalmente em pedaços o inimigo com essa ponta afiada que o arqui-inimigo pensou em usar a mesma espada - e ele mesmo começou a dizer, "Está escrito." Mas ele cortou a si mesmo com essa espada, pois ele não citou as passagens corretamente, nem deu todo o seu conteúdo - e o Mestre achou rapidamente uma forma de tirar a espada de sua mão e feri-lo novamente.

Por que há tão poucas pessoas interessantes? Em milhões, por que não há algumas? Devemos continuar a viver com esta espécie insípida e tediosa? O problema é que tenho de continuar a me relacionar com eles. Isto é, se eu quiser que as luzes continuem acesas, se eu quiser consertar este computador, se eu quiser dar descarga na privada, comprar um pneu novo, arrancar um dente ou abrir a minha barriga, tenho que continuar a me relacionar. Preciso dos desgraçados para as menores necessidades, mesmo que eles me causem horror. E horror é uma gentileza.

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C. O Capitão Saiu Para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio. Porto Alegre: L&PM, 1999.
...Mais

Algumas pessoas se destacam para nós (...) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é (...) Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado do amor.

Nós estamos condicionados a pensar que nossas vidas giram em torno apenas de grandes momentos. Todavia, os grandes momentos frequentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância. E da mesma forma ocorrem outros momentos...

Tem gente que esquece que você não precisa diminuir o outro para crescer. Uma pessoa humilde é aquela que não diminui o outro para crescer, há pessoas que são tão arrogantes que elas só conseguem se elevar se ela diminuir a outra pessoa, e há pessoas inteligentes que crescem junto com o outro.

Nós somos responsáveis pelo outro, estando atentos a isto ou não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se privam de fazer) acaba afetando nossas vidas.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. [tradução Plinio Dentzien]. 1ª ed., Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001

E hoje percebi que as pessoas são como livros, alguns cheios de magia e encanto, outros vazios. Uns te enganam pela capa, enquanto outros surpreendem pelo conteúdo; Você encontra certas pessoas e em tão pouco tempo de convivência é como ler uma sinopse, e depois não ver a hora de compreendê-lo por inteiro. Cada um com sua devida importância. Por outro lado, alguns livros deixamos pela metade, enquanto outros devoramos intensamente. Se é romântico, dramático, triste, misterioso, infantil, complexo...No fim o que vale é uma boa história.

Atitudes podem afastar ou aproximar as pessoas de você, saiba tomar as atitudes certas com as pessoas certas... Afaste quem deve estar longe de você, e aproxime quem se esforça para estar do seu lado... Quer melhorar? Filtre suas palavras, ponha em sua vida uma pitada de bom humor, pois quanto menos sorrir mais ranzinza ficará... Pois o que te envelhece não é o tempo nem sua idade, mais sim seu comportamento...

As pessoas mais tóxicas são aquelas que estão nas famílias, que nunca te incentivam, te criticam e te julgam, que se acham no direito de apontar seus defeitos, esses indivíduos são bem piores que adversários, pelo menos o inimigo às vezes luta por algo que ele também almeja ter, já alguns parentes torcem pra você fracassar principalmente quando veem o seu sucesso, eles se incomodam com o simples fato de te ver no topo e sentem inveja de você, por isso, mantenha distância de pessoas assim, elas são falsas, perversas, se acham melhores dos que as outras, são altamente corrosivas, destroem a sua própria vida e a vida daqueles que estão ao seu redor.

Acredito na paixão, dou valor imensurável aos pequenos gestos de carinho, quando escrevo, falo de amor, adoro aquele abraço apertado, um sorisso e olhar sinceros me conquistam, ainda acredito nas pessoas, sou romântico, acredito no amor simples, puro e sincero entre as pessoas, será que sou apenas um sonhador?

Quando me olhei no espelho e olhei dentro de meus olhos, eu percebi que mudei, que amadureci, notei que mudei, porque já passei por tantas e diferentes experiências, que me fizeram aprender com meus próprios erros. Também notei que mudei porque me decepcionei com pessoas que chamei de amigos, com quem já chamei de amor, mas também mudei porque conheci pessoas tão especiais que com o tempo fui me inspirando nelas e com algumas aprendi muito para que me tornasse uma pessoa diferente do que eu era, e quem sabe eu tenha me tornado uma pessoa bem melhor hoje. E dai eu notei que o tempo passou, eu mudei, mas nem tudo e nem todos me acompanharam. Mas uma coisa eu tenho certeza, quem me fez ser o que sou hoje foi Deus. Ele que me transformou. Confio somente Nele e Ele tudo faz em minha vida.

Se os direitos políticos podem ser usados para enraizar e solidificar as liberdades pessoais assentadas no poder econômico, dificilmente garantirão liberdades pessoais aos despossuídos, que não têm direito aos recursos sem os quais a liberdade pessoal não pode ser obtida nem, na prática, desfrutada.

Zygmunt Bauman
Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 70

Enquanto a maioria segue o caminho da falsa aparência, das modinhas do momento, tentando vender uma boa imagem para tudo e todos, sigo o meu caminho. O caminho de atitudes verdadeiras, do amor, da sinceridade, do bom caráter, dos princípios de família. Ser simples não é vergonhoso, agora ser simplista talvez seja um problema. Não preciso de falso moralismo ou ser politicamente correto, e muito menos de falsas promessas. Chega-se a uma fase da vida em que tais adjetivos são apenas acessórios inúteis que acabam por pesar muito à personalidade e à alma. Complicou demais, acredite, amigo, isso não é amor. Amor é simples, é leve, é altruísta, é recíproco, é intenso, é algo que não cobra além do que a outra pessoa possa lhe oferecer.