Textos sobre Mentiras
Vejo tristemente pessoas infelizes por não serem quem são por medo.
Esse tal de "você tem que se não..." baseia na artimanha esperta do controle social usando o medo e muitas mentiras.
Está na TV, nas músicas, nos jornais, nos livros, na política, nas religiões, nas crenças do politicamente correto.
Use o bom senso da Alta Consciência de sua Alma e se tiver luz siga em frente com coragem.
Se não faz mal pra você ou pra ninguém o que é que tem?
Tenha coragem de ser feliz!
Tenha luz!
Luz é "Luz-cidez".
Muita gente vive apenas de imagem,
Perdendo o respeito pelos outros,
passando por cima de princípios e
sentimentos,
Por um minuto de prazer, esquecem todo o discurso
politicamente correto
que vivem vomitando em cima dos outros,
Mas em um segundo,
a máscara cai, o verniz se perde,
a cortina fecha,
E sobra apenas a essência,
do que sempre foi..
e que tanto tentou esconder ...
Não vejo oque você vê,
Não creio no que você crê,
Mas se escrevo,
É para você ler.
Duvido da tua verdade,
Mas a verdade é duvidosa,
Se não fosse, não serias verdade,
Duvido até da minha realidade.
E se estivermos sonhando agora
E se os convidados já foram embora,
Quem está lá fora?
Acordado ou sonhando?
O amor é verdadeiro se baseado em mentiras?
Entre as muitas verdades,
Vivemos entre grandes mentiras,
E disso não existe saída.
Porque as vezes as pessoas preferem mentir ou esconder a verdade? será que acham que é o melhor? será que pensam antes de mentir ou esconder, se a pessoa a quem vai mentir merece mentiras?
As vezes destruímos a felicidade de alguém com uma simples mentira, daí quando vamos tentar corrigir nosso erro é tarde demais, por isso antes de esconder ou mentir para alguém, e que as vezes as pessoas a quem mentimos são as verdadeiras pessoas que nos ama, pense por que as vezes destruímos não só uma pessoa, mas também a felicidade dessa pessoa e principalmente a nossa!
Mas palavras nunca vão passar de palavras, posso ter dito isso agora neste momento seja verdade, mas ninguém garante que mais a frente terei este mesmo pensamento.
Palavras podem ser ditas, mentidas, iludidas, prometidas... O que importa é o sentimento, mas mesmo que ditos, eles serão palavras também.
Chega um momento que não se sabe, se sai para caminhar com as lembranças mais bonitas ou fica e bebe o último gole das lembranças do que não valeu a pena, podes continuar rejeitando as cartas que guardavas como um tesouro ou deixas que suas mentiras sejam consumidas no fogo que não se deixa esquecer.
Esperava um milagre daqueles que contam-se nos livros, talvez sempre viva esperando um sonho que chegue do nada que me despoje de cada miséria, as noites são longas e a xícara de café tão pequena, contei todas as estrelas e quando chegou a um milhão não lembro qual havia contado antes, vivo do amor que ninguém chama de amor, leio livros para viajar e a minha estrada é maior do que o último verso, Sei que existo, mas às vezes não sei nem o meu nome.
"Quem nunca se chateou ao ser enganado por uma pessoa mentirosa?
Entretanto, cruzar com essas pessoas nos traz um grande aprendizado. Nos torna mais astutos, não é mesmo?
E você ao invés de bloquear seu fluxo de energia duvidando de outras pessoas, se lamentando por ter sido enganado, atraindo negatividade com maus pensamentos, agradeça.
Simplesmente agradeça, pela evolução que o Universo te proporcionou, siga em frente com leveza.
Ouça mais a sua intuição. Silencie a mente, deixe seu coração te conduzir. É certo que ele dirá se novamente você está lidando com um (a) mentiroso(a). Vai evitar também sua voz interior dizendo: “ Eu te avisei!”
Fique atento aos sinais, á energia das pessoas, e não sinta raiva, apenas compaixão."
Via O Universo e Eu.
Casta genética das abelhas: abelha-rainha, operárias e zangões. Claro que existem subdivisões como as polinizadoras, batedoras, limpadoras de favos, fazedoras de cera (sindicalistas)... Sociedades de melhor gestão pública, colônias organizadas, possuem maior longevidade, menor taxa de fertilidade por responsabilidade social; e não por queda da luxúria dos zangões. Mas qual é o ponto aqui? Até onde eu saiba, não fora identificado no genoma humano qualquer indício de sistema de castas.
Uma abelha diria que uma invenção tem a capacidade de ser enfeitada como o máximo poder abominável do imaginário. A verdade é fria, mas linda e abstêmia: abelhas morrem pelo bem da colônia. A mentira social humana tem sabor de fast-food.
AMOR DE VERDADE
Mente o mar, lentamente,
no vagar das ondas quentes,
mente mormente
sobre as suas correntes,
na superfície calma,
tudo é paz e tranqüilidade,
por baixo é que se revolve
sob os auspícios de Netuno,
transforma o oceano taciturno,
e deixa marinheiros soturnos,
até aos belos raios noturnos
Mente o poeta mente inclemente,
mente pra toda gente,
gente decente e inocente,,
fala de amor, eterno amor,
fala do jardim com flores e cores,
mente sobre a beleza das dores,
Mente a pena que escreve
histórias, causos e prosas
é causar pena às duras penas,
mesmo a pena leve mente,
tão apenas e tão somente,
para fazer sorrir tanta gente.
A mentira está na triste verdade
da vida vivida do autor,
que na verdade sua vida não é,
é e são outras vidas quaisquer,
ama, trai, é amado é traído
por tantas mulheres e tantos maridos,
sente e lamenta a tristeza que é sua
por não ser, chora a lágrima alheia,
deixa as pegadas do leitor na areia,
sangra um sangue que não é seu,
mas que lhe corre e corrói as veias.
É preciso ao poeta e ao escritor mentir seu amor,
para que verdadeiro ele seja ao leitor,
o amor escrito sem prosa ou poesia,
não é amor é só ilusão, fantasia.
Pérsio Pereira de Mendonça
AMOR DE VERDADE
Mente o mar, lentamente,
no vagar das ondas quentes,
mente mormente
sobre as suas correntes,
na superfície calma,
tudo é paz e tranqüilidade,
por baixo é que se revolve
sob os auspícios de Netuno,
transforma o oceano taciturno,
e deixa marinheiros soturnos,
até aos belos raios noturnos
Mente o poeta mente inclemente,
mente pra toda gente,
gente decente e inocente,,
fala de amor, eterno amor,
fala do jardim com flores e cores,
mente sobre a beleza das dores,
Mente a pena que escreve
histórias, causos e prosas
é causar pena às duras penas,
mesmo a pena leve mente,
tão apenas e tão somente,
para fazer sorrir tanta gente.
A mentira está na triste verdade
da vida vivida do autor,
que na verdade sua vida não é,
é e são outras vidas quaisquer,
ama, trai, é amado é traído
por tantas mulheres e tantos maridos,
sente e lamenta a tristeza que é sua
por não ser, chora a lágrima alheia,
deixa as pegadas do leitor na areia,
sangra um sangue que não é seu,
mas que lhe corre e corrói as veias.
É preciso ao poeta e ao escritor mentir seu amor,
para que verdadeiro ele seja ao leitor,
o amor escrito sem prosa ou poesia,
não é amor é só ilusão, fantasia.
Pérsio Pereira de Mendonça
Correntes imaginárias
Pregadores de ilusões...
Destruindo as razões...
De um povo sofrido
Que não fazem questões...
Mãos amarradas
Sem puder fazer nada...
Liberdade aniquilada...
Correntes imaginárias...
Aprisionando, doutrinando...
Pelo futuro temos que lutar
Para que a razão possa dominar
Iluminação, razão...
Isso será nossa arma
Contra a escravidão...
Guerreiro pensador
Filósofo questionador
Triunfante em sua liberdade
Destruindo a falsidade...
No mundo onde vivemos , ganha aquele que menos fala e releva quase tudo do seu Modo meio mudo.
Você conhece e vê pessoas o tempo todo, porém só as conhece de verdade quando convive com elas uma semana pelo menos debaixo do mesmo teto , e precisa dos seus de algo dela.
Não precisamos ser , analfabeto ,ter doutorado , ou simplesmente apaixonar se pelo mesmo mundo para sabermos que quando um Ser de alguma espécie, que já a cantarolar mentiras o tempo todo pode estar a tentar levar vantagens.
Em cima de nós , um ser de coração puro.
Contos de Fa(lhas)das!
Ha muito tempo se tem espalhado a mentira de toda uma nação
Que garotas são felizes, se tiverem um bom coração
Alguém precisa avisa-las, alguém precisa lhes dizer:
Que bom coração não ajudará, se você estiver a sofrer
Pessoas mentem, pessoas enganam e teu bom coração se deixa acreditar
Que todos estão perdidos e que tu poderá ajudar
Não acredite minha doce garota, em tudo que irá ouvir
Pois tolos mentem por prazer
e finais felizes nunca virá a existir
Livre está!!!
Era uma vez uma história. Uma história de amor que tinha tudo para ser para toda a vida. Um daqueles amores que se estendem por muito tempo, com altos e baixos, com histórias e fatos, com romance e com rumores, muitos anos alegres. Daqueles nos quais a gente não vê estar diante de um abismo, ou qualquer possibilidade de ser um erro fatal.
Um dia um a gente cai do cavalo e fica diante do abismo, que sempre achávamos que não existia, perdemos o rumo, a direção, a noção do que é perto e longe e do certo e do incerto. Aí levantamos o tapete, obvio que eventualmente, até descobrir uma quantidade imensa de mentiras escondidas, que a gente jamais imaginou que pudessem estar tão perto de nós.
No que devo acreditar quando somo obrigado a deixar de acreditar nos sonhos que tínhamos? Das esperanças que nos restavam? Ou até mesmo do projeto de uma vida inteira?
Em quem devo acreditar quando não posso mais acreditar na única pessoa que achava que era a mais confiante? Ou na pessoa em quem confiava de olhos vendados?
No que devo acreditar quando eu olhar para o futuro que havia sonhado e preparado com todas as forças e tempo, e, de repente, ver que tornou-se fumaça e começou a se dissipar pelo ar?
Tem gente que não nunca teve uma dessas histórias, e nunca irei desejar para ninguém, minha história parecia que eu havia sido agraciado por Deus e meu destino traçado na perfeição. Mas, mesmo após eu levantar o tapete e me surpreender com o que me deparei, sempre o destino me mostrava que havia algo de errado, me mostrando em outras pequenas histórias. Histórias que nunca pareciam fazer algum sentido algum, soavam como som distorcido, ou apenas rumores de um uma casa assombrada, pareciam histórias de ser alvo de boas apostas, que sempre dei por mentirosas, ou para viver feliz, preferi não dar audiência e sempre ser o errado e bobo. Caminhei e caminhei, até chegar em uma rua que me deparei com um muro enorme, sem saída, é onde muitos se encontram e aí vemos que chegou a hora de retornar e voltar para a largada,
Mais cedo ou mais tarde, uma hora a gente se cansa. Cansa de tentar, de ir, de vir, de lutar por algo que no fundo sabemos que não iria prosperar, de renovar as esperanças, ou, até mesmo, de regar aquele vasinho da fé e do amor. O vasinho que olhamos para ele e lembramos dos laços e pactos de amor que em outrora havíamos proclamado um com o outro, que tem no fundo o final feliz, no qual nos sempre ouvimos nos contos de fadas “Contos de Fadas”.
Chegou o momento, em dizer: agora chega. Que, se a chuva o regar, ótimo, porém, sem a obrigação de ser o único responsável pela rega. E, quer saber? Essa fase não é má. Costuma até ser nessas fases que aparecem pessoas bacanas, mas não foi isso que aconteceu.
O problema é quando um tira o vasinho da varanda. Resolve que não vale mais rega-lo, e sim, decide tirar o vasinho de onde ele estava e deixa de olhar para ele. Decide que a chuva esporádica ou o orvalho da manhã não é mais o suficiente, mas sim, leva-o para o porão ou dentro de um armário trancafiado para ninguém ver as folhas já amareladas por falta de agua ou queimada pelo sol, ou, pior, leva-o para outro lugar, um terreno baldio ou coloca na lixeira do vizinho.
Era uma vez um amor do tamanho de um oceano. Era uma vez o rompimento da distância e dor. Era uma vez a traição. Era uma vez a mentira, Era uma vez a manipulação, E lá estava eu, assistindo o mar levando nosso castelinho construído as margens da maré, um pouco em cada onda, e vendo a nossa história se transformar em um rosto desconhecido e borrado, manchado pelas lágrimas de sofrimento de um amor esquecido. Era uma vez a nossa história que tinha tudo para ser um conto de fadas, mas como eu cresci, não devo acredito mais nessas baboseiras, porém poderia ter deixado o nosso vasinho no fundo do quintal, ou até mesmo na varanda, onde o orvalho toca todas as manhãs, e, acreditar na alternativa em que um brotinho apareça enquanto a gente estava distraído.
Sabemos que após as avalanches, sempre aparece um brotinho. Geralmente, um brotinho melhor do que o outro. Bem, quando achamos que não vamos mais acreditar em contos de fadas e que já crescemos para essas baboseiras, temos da vida outra ilusão e se inicia nova caminhada, até virar a esquina e se deparar com uma rua sem saída ou com o vasinho em outro lugar.
Mas, bem ou mal, decido lhe perdoar, decidi escancarar as portar do coração e ir varrendo o chão por onde a bagunça ficou, tirar a gordura que atrapalhava a minha aorta e me livrar daquele lugar. Deixo você ir e pode ir tranquilo, já me livrei de suas mentiras, manipulações e traições, acalmei a minha raiva e sequei as minhas lágrimas. Descobri que a terra gira, não quero mais suas justificativas, nem respostas dissertativas (dizendo que lamenta ou que tudo não passa de mentiras), um dia a tristeza se assenta. Não precisa dizer nada, absolutamente nada, tantos erros consumados que essa história ficou no passado irado, irei dar passos largos, para não querer ver cicatrizar as feridas se fez. Quero lhe ver voar o mais alto que conseguir, vendo o horizonte sem fim, libertando quem você realmente é com suas ânsias, e, para aumentar essa distância, para qual eu possa prosseguir.
Amor, siga em frente, não curve-se para baixo e nem olhe para trás, mesmo que se arrependa, o passado não estará mais à venda, muito menos poderá alterar as legendas das cenas que vivemos. Siga em frente, eu assino alforria ou eu lhe dou a anistia, por um ato de autoria, que eu parei de procurar. Voe alto, voe para longe, bata suas assas o mais depressa, rumo ao norte ou siga o rio em direção ao mar, tanto faz, procure um novo lugar, uma nova casa, um novo cobertor. Assim comemorarei a nossa morte dessa tristeza sem fim, enfim, bata suas assas perdoado e tranquilo, mas bata cada vez mais para longe de mim.
Rhenan Gobi
Saudade...
Sinto da tua boca,
Daquele amor tão grande
Que quase me deixa louca!
Saudade...
Daquele imenso amor
De promessas e mentiras
Que tão cedo se acabou!
Saudade...
Daquele beijo
Que tanto me fez sonhar
Saudades de um grande amor
Que jamais voltará!
Saudade...
Daquele beijo
Dado com tanta emoção
Meu amor não volta mais
Deixa-me em paz com a solidão!
Dormimos e acordamos, mas tudo, todas as dores, angústias e aflições irão despertar pela manhã como estava ao anoitecer. Um novo dia nem sempre é um dia de fazer diferente; às vezes, é apenas mais um dia para sofrer de novo. Como eu gostaria que tudo isso fosse mentira. Como eu gostaria de acordar e perceber que tudo isso foi apenas um pesadelo. Um terrível e grande pesadelo.
Talvez a morte possa ser a solução dos nossos problemas. Mas a realidade é que não pensamos na morte para acabar com a vida, mas, sim, para acabarmos com o sofrimento da alma. Aquele sofrimento que remédio nenhum ameniza.
Quem me daria o poder de voltar no tempo e fazer diferente? Quisera eu poder fazer isso. Há erros que cometemos por pequenas bobeiras e pensamentos ignorantes. Talvez haja perdão depois, talvez não. Errar é algo do ser humano que ainda está aprendendo. Alguns erram demais, outros menos. Alguns já nascem sabendo, outros não sabem de nada.
E quem terá a coragem de se redimir e pedir perdão? Talvez o ego nos impeça de vermos e admitirmos o quão errado estávamos.
Por que eu mentiria e omitiria o meu estado? Minha alma está quebrada, meu chão desapareceu e meu coração está sangrando. Onde está o futuro que planejei? Por que algumas coisas desabam quando mal terminamos de construí-las? Me sinto só e perdida. Há um caminho todo enevoado à minha frente. Mal posso ver o chão onde piso; isso quando eu ainda posso vê-lo.
Onde foram parar aqueles dias onde meu coração era repleto de paz e nada me machucava?
Talvez, lá no fundo, eu só quisesse ser amada de verdade. Mas não um amor de distâncias, que machuca com a ausência e faz sangrar um coração tão maltratado; mas, sim, um amor presente, forte e que tem a capacidade de curar.
Um amor que acordasse comigo todos os dias ao meu lado; um amor que estivesse comigo nos momentos mais difíceis e também nas minhas crises de choro e nos meus ataques de raiva. Um amor que pudesse me acalmar quando eu olhasse para o céu e não visse mais motivos para seguir em frente; um amor que me segurasse pela mão, me fazendo pensar uma segunda vez, antes de eu dar o próximo passo para o provável erro.
Um amor que dissesse ao pé do meu ouvido que tudo ficará bem e que ele estará comigo não importando o dia de amanhã; um amor que, assim como o de um pai para o filho, me ensinasse o que é certo e o que é errado. Um amor que me mostrasse a beleza da vida nos meus momentos de angústia e temor.
Um amor que me sustentasse e segurasse minhas lágrimas quando elas insistissem em escorrer pelo meu rosto. Um amor que, apesar de tudo, estivesse ali, firme e forte, e sem duvidar das coisas boas que poderiam vir dele.
Algumas pessoas são más, pq algo levou elas a se tornarem más.
Pessoas mentem, pessoas manipulam.... e levam outras pessoas a acreditar no que elas querem que elas acreditem.
Mas ainda há pessoas que acreditam no bem
Pra essas pessoas o mal é tratado de duas formas:
Umas se calam e seguem em frente ignorando as faltas, ataques e mal que as pessoas causam para outras pessoas ou até para elas mesmas.
Outras se levantam, olham cara a cara para a pessoa e simplesmente dizem a verdade. A verdade liberta e mentira e calunias vão por água abaixo.
É uma pena que você tenha feito isso comigo. Sei, sei... só se usa o 'isso' pra retomar algo já dito....
Afinal o que é esse 'isso' ao qual ela está escrevendo podem perguntar os que lerem este texto.... mas você não vai ter nenhuma dúvida do que é o 'isso' aí da primeira linha... você tem memória, eu sei... então você sabe o que significa aquele 'isso' aí...
Logo comigo... por que comigo? Não, você não precisava ter feito isso comigo... não comigo.
Uma sequência de atos, atitudes e mentiras...uma sequência desumana. E eu deixei tudo tão claro, tão límpido, nunca, nunca mesmo escondi nada do que eu era, do modo como pensava... do que eu queria.
Hoje o único arrependimento foi ter acreditado nas mentiras. Cara, isso me deixa sem chão. E sabe por quê? Porque tô duvidando de tudo o resto... até onde vai a verdade? onde começa a mentira?
Bem, o que quero dizer é que estou desestruturada... não quero não acreditar em nada, mas....
Outra coisa... que pena que você não aproveitou mais da minha companhia, mais de mim. A gente teria se divertido tanto nas festas juninas, nas festas do natal e de fim de ano. A gente teria se divertido tanto nas viagens... que pena.
Que pena que cada um aprendeu outras línguas sozinhos...
Que pena que cada um seguiu seu caminho.... sozinho.
Que pena....
Sinto muito por tudo o que não aconteceu.... mas, que droga, entendo - juro que eu não queria entender :) :(
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Por ti
Minha rainha
Tu és a minha inspiração...
Tu és a minha luz...
Tu és a minha salvação...
Por ti, lutarei...
Por ti, conquistarei,
Um reino perfeito...
Sem mentiras...
Sem medos...
Vou seguir para a batalha...
Te prometo que voltarei
E em seus lindos olhos, olharei
E novamente você ouvirá
Que sempre te amarei