Textos sobre Medo
Sinto medo da coragem que tenho
Me movia em meus pensamentos durante o tempo que me mantive estático.
O silêncio falava comigo, na noite daquele dia.
Expressei calmamente meu nervosismo o falei sem dizer nada.
Enfrentei os gigantes que eram pequenos diante da imensidão de meus pensamentos.
Venci, sem ter lutar, escapei, sem precisar fugir, pulei para baixo e alcancei o topo do desafio que me era impossível.
Encontrei coisas que não procurava sem perder o que já havia achado.
Me deparei com um lugar fechado que não havia paredes, onde a escuridão era a maior fonte de luz.
Então um abrigo descoberto, onde o fogo se encontrava apagado, percebi que o óbvio não fazia sentido, e a lógica era irracional, no mundo de coisas contrárias onde se acha o que nunca foi perdido.
Neste momento tive medo da minha coragem, de continuar percorrendo sem sair do lugar.
Um desassossego trazia paz, já que a guerra portava bandeira branca, e os inimigos eram meus aliados.
fui embora, mesmo permanecendo lá por momentos que me pareciam eternos.
Tive a coragem de sentir medo para saber a hora de recuar, e atacando fiz o caminho de volta a um lugar desconhecido, então senti medo da minha coragem de enfrentar tudo de novo, sem repetir o que já fora feito.
Voltei a ter vida, sem ter enfrentando a morte, lutei com ela em pensamentos e me esquivei antes que a visse.
Por isso tive medo da coragem, mas permanci vivo ao matar esse medo.
E hoje conto a história do futuro que passou em minha mente.
ENDENTEU TDUO?
*Nossos sentimentos*
As vezes não sei como lhe dizer
O quanto eu gosto de você
Tenho medo de a perder
E muito mais medo de sofrer
Gosto de você como jamais gostei de alguém
Mas fico em dúvida se devo apostar tudo neste amor
Não se se serei correspondida o quanto gostaria de ser
Nós temos muita intimidade
E por isso não tenho coragem
De declarar inteiramente o meu amor por você
Acho que se você gosta mesmo de mim
Também não tem essa coragem
Por isso não fala o que gostaria de falar
E assim,ficamos nessa
Nem um nem outro tem a coragem
De olhar no fundo dos olhos do companheiro e
Dizer com todo carinho "EU TE AMO",
como ambos gostariam de ouvir
Talvez o silêncio seja pragmático, pois faz de meus sonhos algo idealista.
Eu tenho medo de que a vida não siga seu rumo e eu me aprisione devido às escolhas.
Talvez seja só a ansiedade, mas o que posso fazer se aprender com os erros me assusta?
Me aproximar machuca, e, mesmo que ninguém descubra o real motivo de estar sozinho, ainda acredito no silêncio como um pedido de ajuda.
Eu já não tenho medo de envelhecer.
Eu não tenho medo de olhar
os cabelos brancos na cabeça,
de olhar as rugas que estão surgindo
toda manhã.
Eu não tenho medo do espelho.
Eu não tenho medo.
Eu não tenho medo que as pessoas vejam
pela casca que sou por fora.
Meu medo maior é esse, eu não posso negar:
é morrer sem ter reconstruído
as coisas que, sem querer,
tropeçando no caminho, destruí.
Nildinha Freitas
Eu sinto tanta culpa
Tenho tanto medo
De tudo
Percebi esses dias que ainda tenho muita culpa de tudo que eu fiz
Confesso que não me acho merecedora de muito coisa
Talvez por ter vivido rodeada de críticas, insultos e castigos desumanos
não tenha sido bom para mim
Toda vez que desabafo sinto que estou me vitimizando
Não sei confortar as pessoas
Porque não me ensinaram
Muita das vezes quando tô sofrendo e chorando
A única coisa que eu queria/quero é um abraço de conforto
Que nunca me deram
Queria um abraço apertado da mãe vida
Só queria um abraço de amor
Só queria sentir que não sou o monstro que acreditei ser em toda minha infância
Quero que minha mãe me abrace e diga:" filha eu te amo eu sei que você fez seu melhor.
Sei que as coisas que você fez era um pedido de ajuda. De socorro.
Sei que em seu coração tinha muito amor para dar
Mas a única coisa que lhe davam era dor e a sensação de se sentir suja
Filha eu te perdôo
Eu te amo
Sei que a cada dia você está tentando ser uma pessoa melhor
Oh mãe, ainda tenho medo de ser uma pessoa ruim
Fiz muito coisa que eu não me orgulho
Tenho tanta culpa dentro de mim
Que me senti sufocada
De tanto ódio que sinto de mim mesma
Por favor mãe, me ajude a tirar essa dor de dentro mim.
Essa culpa tão descontrolada.
Quero ser criança de novo deitada em seus braços sentido seu amor
Quero correr por aí feliz sem nem um pecado em meus ombros
com a inocência de uma flor
Sinto saudades de seu abraço de conforto em meus sonhos
De acordar e dizer:"te amo mãe que vives em mim".
Claro, aqui está o texto revisado:
**Obs:** Quando menciono "mãe" no texto, refiro-me à minha mãe imaginária, que criei para suprir a ausência emocional e física da minha verdadeira mãe. Era a mãe que eu gostaria de ter.
Tenho a resposta diante de mim mas tenho medo de que de tudo certo.
Tenho a incerteza como minha aliada mas certo de que tudo dara errado tenho medo de não me ferir.
Sou a busca pelo duvidoso, sei que o "facil" é sempre o melhor caminho a se tomar até porque por qual motivo iriamos querer coisas dificeis de se conquistar?
Sera que errei em estar sempre certo?Será que não seria mais simples culpar ao proximo pelas nossas escolhas?
O que busco não São amigos para me aconselhar nem pessoas para me completar,busco apenas culpados pelos meus tropeços e motivos para sempre viver em busca constante de minhas feridas!
Esse foi, é ou sera você um dia!
Quer seguir esse caminho?
Cabe a você decidir !!
Tenho medo de me entregar
medo de me envolver
medo de gostar ainda mais de você
tenho medo de um dia você procurar
outro alguém ou sei lá, pra você amar e achar
e no final de tudo você me deixar
mas eu nem consigo deixar de me prender
nesse brilho do teu olhar... Édifícil até pra mim entender, eu quero que você entre, mas eu não quero ver você partir, mal consigo admitir, mas você já me tem, não consigo nem disfarçar que eu te quero também e que no final, eu só queria te abraçar, num fim de tarde qualquer e com você saber, que mesmo sem o sol a luz não vai acabar.
Não tenho medo de jogos
de dominação,
Você é cruel e apoia
a maldade dos poderosos,
Se você não mudar agora,
não sou eu que vou me importar,
Dançar sozinha ou acompanhada
sobre brasas é um mero detalhe,
Tenho intimidade o suficiente
para tirar o diabo para dançar,
Teus jogos para mim são
como um parque de diversão.
Eu tenho medo de ser julgado. Por isso, acabado não fazendo as coisas.
Vou te propor um exercício para pensar no seguinte:
Daqui a 150 anos, todos os seres humanos que hoje estão vivos... não estarão mais. Todos nós retornaremos ao mesmo pó do qual viemos. É como se a natureza virasse a página. Adeus a todos nós.
Como disse Fernando Pessoa, o ser humano é um "cadáver adiado".
Consciente disso, eu te pergunto: quem é tão importante assim para que seu julgamento afete tua vida? Por que o julgamento desse cadáver adiado importa tanto para a tua breve existência?
"Quando o jogo termina, o rei e os peões voltam para a mesma caixa", diz o ditado.
Lembre-se disso.
Tenho medo de ficar sozinho.
Você tem que ser imenso para saber ser sozinho.
Antes de buscar a luz no outro, devemos encontrá-la em nós mesmos.Do contrário, depositamos no outro o dever de preencher o vazio que nos habita.
O problema é que nada vindo de fora preencherá esse vazio. Saber ser sozinho não siga viver solitário. Significa, apenas, que ninguém viverá por você.
Ninguém decidirá por você. Ninguém amará por você.
Saber ser sozinho é aceitar ser protagonista da própria existência. Essa postura nos ensina, inclusive, a valorizar verdadeiramente aqueles que nos fazem companhia nesta nossa breve existência.
Sinto tua falta
sinto medo do afastamento
sei que preciso deixar o desejo
tenho pavor em me acostumar longe de ti.
Tento deixar teu caminho livre
me ausento, me escondo, me suprimo
mas você me procura como amigo
esperando um bom papo, confidências, diversão.
Meu esforço é notado
sou flagrado feito um bobo te decalcando,
Teus olhos, boca, cabelos
passo a sentir teu cheiro, jeito e sorrisos
e de repente você me pergunta algo
Simplesmente sorrio, finjo estar alí
quando na verdade estou viajando em você
tentando entrar na sua alma, entender a sua mente...
então nos despedimos, seguimos nossos rumos.
Você saciada de mim, eu cada vez mais sedento em você.
Retorno para cá, no cantinho da minha alma
e vejo que estou perdido dentro desse desafio que é você, sem a intenção de vencer, de terminar ou me livrar
esperando apenas um momento de também me saciar
então enfim descobrir qual o gosto do teu amar.
Eu não tenho medo do bote da cainana
Nem das garras afiadas da suçuarana
Eu levo azagaia quando vou pra feira
Tenho pra quebranto Joana benzedeira
Quero não ter medo
Para poder ter coragem
De enfrentar o negror
Onde não há claridade
Quero não ser a gota
Que macula o pranto
Nem a ponta fina
Que lanha no ponto
E do graveto eu sou braúna
Eu dessarumo o que você arruma
Da tempestade eu sou a bruma
Os olhos da cidade
É uma lacuna
Pra viver, pra chorar
Pra cantar por ai..Desafiando as garras-Liko Lisboa.
DIVINA TRAGÉDIA:
Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.
MEDO DE MORRER
Eu tenho medo de morrer.
Porque só em pensar que não vou mais ver o nascer do sol
Acordar com o abraço dos netinhos.
Comungar a natureza em sua leve brisa da manhã.
Se eu pudesse falar com Deus, uma proposta lhe faria.
Uma pequena troca...
Eu abriria mão de um ano de minha vida para ele me deixar voltar uma noite na minha infância.
Na casa de mamãe onde tudo era possível, mesmo que na medida exata.
Todos nós cantávamos à mesa para uma ceia nutrida de carinho e afeto.
O cheiro de café na trempe viaja comigo.
Mas àquela hora só os adultos tinham acesso
Mamãe achava pouco e fervia uma chaleira de flor de laranja
Que era para a gente dormir cedo
Éramos sete, às dezoito horas, Paim no auge de sua devoção religiosa nos obrigava a rezar
Logo todos também religiosamente teriam que ir dormir.
Sem sono, começávamos a brincar no escuro do quarto e mamãe comecava a contar histórias de Trancoso para despertarmos só no outro dia.
Por fim, perguntava-lhe.
Por que as mães precisam nos deixar?
Desfila a falta
De compromisso
Com a razão bem
Na cara do povo,
Não sei se tenho
Dó, medo ou receio.
De quem assumiu
A Revolução como
Vingança e não
Como evolução,
Temo pela vida
De todos os que
Foram injustamente
Levados à prisão.
Desejo em prosa,
Verso e oração,
Todo o dia
Que ali paire e fique
O diálogo e a compaixão.
Tenho Medo!
De... não reconhecer a falsidade dos carinhos.
Tenho Medo...
De me perder e, não saber que estou perdida
Tenho Medo!
Medo de..
Não saber, porque tenho medo....!
Porque ele, pegou-me em seus braços
Lançou-me no fundo do degredo
E a minha voz não será mais que um grito
A ecoar, sem ser ouvida nos Espaços ....
Tenho Medo...muito medo
Que o medo tape a minha visão
Na loucura da sua Escuridão feita de tristeza,
Na descrença, na insanidade,
nos sentimentos feitos de frieza ...
TENHO MEDO....
Dos falsos risos, dos falsos sentimentos.
De pessoas sem escrúpulos,
Sem medo, usam palavras vendidas
Que até parecem cumprimentos.
Mas, no fundo,
São facadas para eternas feridas
Tenho MEDO!!!..MUITO MEDO!!!!!!!!
A vida quer me ver brilhar
Não tenho medo da vida
Meu medo é deixar de sonhar
Assim como café esfria...
A vida quer me ver lutar
Não tenho medo do recomeço
Meu medo é de nada mudar
Assim como um rio...
Sempre em busca do mar
Não tenho medo da distância
Meu medo é de não ter suporte
Assim como as placas da estrada...
Todo mundo precisa de um norte
Não tenho medo do tempo
Meu medo é perder o momento
Como o girassol espera o sol
A vida espera meu movimento
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/05/2023 às 14:00 hrs
Manter créditos de autoria original
Tenho medo de te deixar
Eu te amo demais
Ou será que amo um fantasma ?
Ou será que amo quem você mesmo me falou
Que fingiu ser alguém, que não era, para poder me conquistar
E depois do plano ter dado certo
Mostrou o seu real lado
Vivo confusa
Te olhando dormindo, e vejo o homem que amo
Vejo e ouço suas ações
E te desconheço
Acho que sou a esposa viúva
Só que de um marido vivo
O anseio em te deixar é muito grande
Eu prometi a mim
Que você seria minha última tentativa no amor
E parecia que estava prevendo
Porque sinto que já estou morta
E se não tiver mais você você na minha vida
O meu corpo já desalmado
Cairá de vez
MEU PRECONCEITO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não tenho medo e confesso,
sem artifício e pudor,
meu preconceito de cor...
E quem já quer me julgar,
condene, ofenda, constranja,
me surre até deixar coxo...
Mas ninguém vai me obrigar
a vestir cinza, laranja,
salmão, dourado nem roxo...
GOSTEI DE VIVER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não é de morrer que tenho medo. É de não nascer de novo. Temo a treva do vácuo e da desexistência. Os domínios do nada. O fim que chega e pronto. Reina por todo o nunca. Tenho medo é do nunca mais. Do para sempre nunca mais.
E ao supor levemente que não nascerei de novo, dói a ideia de não repetir os amores vividos, as amizades conquistadas, os laços extras de afeto que fiz mundo adentro e me ajudaram a construir uma riqueza íntima que nada substitui.
Gostei de viver. Sofreria de novo as dores passadas. Os medos, angústias e privações. Todas as perdas, frustrações e perigos. Os baques. Os tombos. Desafetos. Desertos e solidões. Teria os mesmos vícios; defeitos; estranhezas.
Meu único pedido é ter de volta minha mãe. Meus oito irmãos. Minhas duas filhas. Os afetos reais e sinceros das pessoas especiais que jamais cruzaram meu caminho. Ficaram. Moraram em minha vida. possuíram meu coração.