Textos sobre Mar
"Assim como as ondas que se sucedem uma após outra no mar bravio, são as provações no dia-a-dia de nossa existência. Cabendo a nós, somente nós, enfrentarmos e superarmos as vicissitudes da vida. Para tanto devemos ter fé, resiliência, e perseverança. Eis o segredo da superação."
"Assim como as ondas do mar encontram seu ritmo nas profundezas misteriosas, a maçonaria é o farol que guia os navegantes da vida através dos mares desconhecidos da existência, revelando segredos ancestrais que ecoam nas marés do tempo, conectando os destinos em uma dança cósmica de compreensão e fraternidade."
Há quem se encante pelo brilho das estrelas, ou pelas ondas do mar... Eu me deparei contigo e me encantei com teu sorriso e teu olhar... Em você encontro alegria e delicadeza isso me faz ter a certeza de que contigo quero estar... você é bela não só de corpo mas também de alma é meiga e carinhosa sua voz me acalma...
Ò mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Traz e leva saudades.
De alguém que deixou a paixão.
Nas suas ondas empoladas.
Quisera eu mergulhar.
Encontrar minha sereia encantada.
E com ela pra sempre estar.
O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Espero a cada manhã.
Tuas ondas entregue em minhas mãos.
O coração que outrora foi embora.
Dizendo não mais voltar.
Mas a minha alma te implora.
Traz minha amada de volta , pois a ela eu quero amar.
O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Sou apenas um naufrago perdido.
Esperando alguém me encontrar.
Não consigo conter minhas lágrimas, e nem ouvir a razão.
È como um fardo pesado, querendo minhas forças tirar.
Ah se algum vento me levasse, ao porto que quero chegar.
Para encontrar minha amada, no cais desse imenso azul do mar.
Se o vento soprar quero estar no mar, se a chuva cair não quero do canto sair, se o sol chegar quero minha pele queimar, se o mundo girar quero o horizonte florir e não me preocupo se o ponteiro do relógio não para. Sou de ficar onde meu coração se acalma. Eu sou alma lavada com água doce e salgada.
Afeição verdadeira, grandiosa, gerada a partir do amor, alegria rara de um dia ensolarado, emoção intensa, infância maravilhosa, corações são agraciados, de fato, benção calorosa em demasia, a simplicidade de uma criança "amorosa" que deixa momentos marcados como caminhar pela areia da praia, sob o sol profusamente iluminado e aos poucos, a cada passo, os pés sendo molhados pelas águas do mar no vaivém da sua expressividade, quando a realidade vira brevemente um conto de fadas, uma grande felicidade, a dádiva de um presente felizmente vivido que no futuro será vivas saudades.
Desacelerar o tempo em um lugar incrível é uma grande oportunidade que não merece ser desprezada, já que não aparece facilmente, porém, é preciso aproveitar de verdade cada momento, evitando o máximo pensar nos compromissos da rotina, pensamentos que possam atrapalhar o divertimento tão esperado como estar em um dia agradável na praia, sob um céu azul e vasto, lindamente, iluminado pelo sol, tocando as águas de um mar calmo em constantes movimentos, dentro de uma simplicidade memorável, um banho de bons sentimentos.
Sou Oásis… Um aguadeiro andarilho. Viajante de muitas terras e eras. Já vesti muitas peles e já tive vários nomes, mas nenhum deles representa a minha exata profundidade. Fui e ainda sou: Mar, Oceano, Fonte, Represa, Aquarius… É tanta água contida que banha e purifica minha essência que rompi as barreiras do tempo. Tornei-me um fluxo único e contínuo de todas as minhas versões, uma paradoxal existência. Atravesso o caos em uma dança suave criando novas fronteiras por meios das brechas da história. Não mergulhe em meu ser se não souber nadar e muito menos se não tiver fôlego suficiente. O que reflete na minha superfície é só uma nova veste, um outro nome para essa nova era…
O Pacífico é inconstante e versátil como a alma do homem. Às vezes está cinzento como a Mancha, exalando um cheiro pesado, outras encapela-se e cobre-se tumultuosamente de cristas de espuma. Não é com freqüência que se mostra azul e calmo. Mas, em tais ocasiões, o azul chega a ser arrogante. O sol refulge ferozmente num céu sem nuvens. O vento dos trópicos penetra no sangue, enchendo-nos de um anseio impaciente pelo desconhecido. As vagas, rolando majestosamente, estendem-se ao infinito para todos os lados, e nós esquecemos a juventude desaparecida, com as suas memórias doces e cruéis, num irrequieto, torturado desejo de viver.
Obra-prima, claramente, uma inspiração demasiada, traços de uma precisão divina exaltando uma graciosidade farta, coroada com lindos cabelos cacheados, arte de muitas texturas e camadas, entre as quais, a essência de um azul raro se destaca, um equilíbrio abraçado por uma inquietação intensa, um fôlego de liberdade, a serenidade de um vasto oceano nos olhos ou a personalidade veemente de um mar agitado no olhar, peculiaridade atraente, coração grandioso, universo singular, paixão reluzente, uma exposição do verbo amar para se valorizar constantemente.
As vezes me fecho em ostra e fico vendo a vida passar no fundo do mar... Fico pensando como tudo é tão misterioso e instigante, tão imenso tão intenso e penso ser uma personagem do filme Matrix e observo as algas e peixes do oceano acenando pra mim e nessas oscilações introspectivas em que brincam na cordinha de luz, sinto- me como uma marionete do tempo..
Primeiro Coro de Antígona
Muitas são as coisas estranhas, nada, porém, há de mais estranho do que o homem.
Parte sobre as espumas da préia-mar no meio da tempestade do inverno sulino
e cruza as montanhas de vagas, que abrem abismos de raiva.
Extenua a infatigabilidade indestrutível da mais sublime das deusas, a Terra,
revolvendo-a ano após ano, arrastando com cavalos para lá e para cá os arados.
Sempre astuto, o homem enreda o bando dos pássaros em revoada
e caça os animais da selva e os agitados moradores do mar.
Com astúcia domina o animal, que pernoita e anda pelos montes,
subjuga o dorso de ásperas crinas do corsel
e põe o jugo das cangas de madeiras ao touro não domesticado.
A si mesmo encontrou tanto no soar da palavra e na compreensão,
que, com a rapidez do vento, tudo abarca, como no denodo, com que domina as cidades.
Igualmente pensou, como escapar aos dardos do clima bem como às inclemências do frio.
Pondo-se a caminho em toda parte, desprovido de experiência e em aporia, chega ele ao Nada.
A morte é a única agressão, de que não se pode defender por nenhuma fuga,
embora consiga esquivar-se habilmente às penas da enfermidade.
Garboso muito embora, porque domina, mais do que o esperado, a habilidade inventiva,
cai muitas vezes até na perversidade, outras saem-lhe bem nobres empresas.
Por entre as leis da terra e con-juntura ex-conjurada pelos deuses anda ele. Ao sobrepujar o lugar, o perde, a audácia o faz favorecer o não-ser contra o ser.
Aquele, que põe isso em obras, não se torne familiar de min há lareira
Nem tão pouco o meu saber compartilhe comigo o seu desvairar-se.
(Primeiro Coro de Antígona, peça teatral de autoria de Sófocles (v.332-275) IN: HEIDEGGER, Martin. Introdução à Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969, p.170-171)
Guardei todo meu amor pra você,
quero estar contigo até amanhecer.
Diferente de todas que conheci, teu sorriso é o mais belo que já vi.
Meu som favorito é sua respiração, tua presença descompassa as batidas do meu coração.
Teu olhar calmo depois de uma tempestade no meio do mar, guarda mistérios que me faz querer desvendar.
Tua boca macia e delicada como uma flor de veludo, te ver e não poder te beijar é um absurdo.
Minha vontade as vezes é gritar o quanto amo você, mas pelo meu olhar e sorriso de lado fica fácil perceber.
O amor conta com o mar à vista
O que o amor pode dizer?
Se tão solene não pode ser
Um ser incapaz de viver para sí
Mas que navega a deriva até se achar
O que é o amor a não ser um mar?
Que de surpresas está repleto
Cheio de vidas, um mar aberto.
No infinito do além encontro o que preciso
Amar, viver sem ligar com o prejuízo
Além das correntezas me vejo voltando de volta
As lembranças de um amor que o mar não mostra.
Sigo no sublime e nos altos encantos
Em busca deste amor dispensando versos brancos
Como a baleia que vi tão grande quanto o sentimento
Não deixe o iceberg te gelar, me espere só um momento.
Oh Mar!
Será que eu poderia evitar, fazer boca boca sem lhe tocar, sentir o seu hálito e não beijar?
Oh Mar!
Será que valeu a pena sonhar;
Eu era a lua, você o mar.
Olhar as estrelas e nos amar?
Oh Mar!
Onde foi que eu errei? Se fui muito lento ou procrastinei? Eu certo ou errado, eu juro lhe amei.
Oh Mar!
Sentir que eras vasto e de cabeça me joguei, mas seu amor foi fluido, líquido, raso.
E de tão raso o teu perigo
não atinei e enquanto lhe amava me afoguei.
Oh Mar! Vê se transborda sem me afogar.
amor_in_versus
pra mim
o mar
é uma mulher
a-mar
avassaladora
potente
imensa
intensa
furiosa
carrega força
e ao mesmo tempo
calma
repara bem como
em suas águas
tudo se renova
energiza
goza
a-mar
quando toca
o corpo que
nela entra
arrasta
arrasa
arrebenta
é profunda
e ninguém nunca
de fato
a desvendou
pra mim
o mar
é uma mulher
que nos dá à luz
na beira
e na fronteira
com a areia
vem nos batizar
a-mar não é doce
tão pouco mata a sede
mas acolhe
sonhos
desejos
lágrimas
e sozinha
é cheia de vida
o mar é uma mulher
O Mar
Eu olho o mar,
Porém o mar não me vê,
Sua imensidão é perfeita.
Eu vejo sua cor,
O mar é lindo de se ver.
Eu vejo suas ondas, que alegria!
Elas não se cansam,
vêm e vão para todo sempre..
O mar é lugar onde podemos
jogar nossos medos.
Sim! Podemos jogar no alto mar
toda nossa fobia, nossos sentimentos baixos,
Para que a maré,
leve toda a lágrima!
Assim o mar deixa tudo melhor!
Deixa a nossa alma respirar, pureza e
profundidade. - Uau! Que maravilha.
Restabelece o fluxo do corpo!
E o seu ruído natural de águas,
Traz calma ao nosso coração!
Eu amo ver o mar!
Seu movimento traz a vida,
O mover da vida é assim,
O mar.
Me lanço ao mar.
Sinto o vento tocar meu rosto,
a água subir pelo corpo,
conforme avanço contra as ondas.
O sol na pele, o suor, o rubor.
O calor transborda,
até a água me abraçar.
Sempre quando estou no mar,
eu me torno natureza.
Me torno beleza
Me torno parte do azul do teu olhar.
Acordei hoje e no mesmo instante ainda sonolento olho pro lado e vejo essa imagem!
Confesso que velei esse sono por algum tempo, inevitável a maresia que molhou o meu rosto.
Deitar e ter vocês próximo aos meus braços é me sentir como uma ponte firme que unem nosso sonhos e as fantasias de um futuro antes tão inacessíveis.
Não tem como não estar repleto de sentidos, de ser exato e até
alheio ao mundo, fulgaz ao caos,
remando e remando a vida que eu escolhi pra mim.
Mas percebo nitidamente que estava enganado, como fui tolo nessa certeza da força dos meus braços.
Não era eu, na verdade era o sopro que o Senhor sempre moveu pra mim.
Sigo ainda, agora aparando as lágrimas e algumas estrelas no caminho.
Não preciso mais ater-me a olhares sutis e desconhecidos e muito menos desvendar enigmas.
Só preciso aparar a brisa
e fugir da preocupação com o tempo.
Fugir do destino sem um guia.
Confesso que achava que eu que vivia fugindo dessas águas sossegadas, e olha que eu achava que era o dono do Timão, mas nessa manhã entendi que não estava fugindo de nada, estava me preparando pra voltar pra você, só não estendia o que o mar queria de mim, pois me levou por águas profundas e agitadas!
Mas tudo isso era pra eu aprender dar o verdadeiro valor da calmaria dos seus braços e entender o que ele queria guardaria para mim...
Nao é por nada não, mas esse papo de que o mundo tá perdido é furado.
Ainda existem pessoas que não aceitam o vulgar, cuja principal característica é não se deixar caracterizar.
Não somos muitos os que lutamos por país mais justo e também por uma sociedade mais igual, e por mais que sejamos poucos, aprendemos que qualquer pouco é muito independentemente de qual seja a causa social.
E há quem diga que a religião religa as pessoas ao amor, só que as guerras santas ainda são travadas, e ao mesmo tempo que exigem respeito eles matam, e espalham medo e dor.
Essa luta não é minha, é de um planeta inteiro, que sabe que terra é vasta e que o mar ainda é profundo, que são sete bilhões de pessoas no globo, e nem uma delas é igual ao resto do mundo.