Textos sobre Desejos
És a brisa
O vento que me acaricia
Seduz o meu todo
Levando-me ao delírio
Aos desejos
Na plenitude de nós
Sinto um arrepio
Brotar desde as profundezas
Sinto também, o calor
Um frenesi aflorar dos poros
Avivando a libido
Loucos pensamentos
Tantos motivo
Para querer tua mansidão
Pulsante é o coração
Que te deseja em sublimação
Paz, amor e paixão
(DiCello, 23/05/2019)
Cabe a nós saudar a Vida,
vestir os dias com esperanças.
Aceitar os desejos de Deus, compreender seus planos, confiar sem reclamar.
Ter fé mesmo sem entender, agradecer pelo não visto, pelos livramentos recebidos.
Jamais conseguiremos decifrar os mistérios traçados pela mão de Deus.
Ele mesmo nos permite alegrias, quem somos nós para retrucar o momento da lágrima.
Que sigamos leve, certos da missão de ser amor na vida.
Crentes que a amizade e o afeto,
são princípios de um viver sagrado.
Onde existe amor a vida é verdinha...
...Tem flor...Tem esperança risonha...
O coração sossega...se cura...se enche de Deus...ternamente sonha!
----Lanna Borges.
Traga desejos de felicidade tanto para si, quanto ao outro, ao mundo inteiro.
Ajude a semear atitudes das quais você poderá se orgulhar atraindo ...
bênçãos, respostas,
carinho da parte de Deus.
Floresça inteiramente seu íntimo, faça valer à pena estar nesse jardim tão lindo que já acorda brotando Vida, distribuindo flores !
Do que adiantaria
Do que adiantaria ter desejos se estou longe dos teus beijos?
Mergulhar em águas claras, se estou preso no escuro de minha alma a contemplar a tua beleza rara?
Do que adiantaria?
Se ainda estou preso nessa inércia que nunca sara,nesse tempo que voa e nunca pára.
Adiantaria, ter muitas riquezas e não possuir a tua beleza?
Beleza de um coração puro,que quebranta e que rompe muros,atributo singelo e maduro,meu porto seguro!
Do que adiantaria ter o puro ouro,sofrer as marcas em meu couro,se a esmeralda da minha vida, insistisse em sair das minhas jazidas?
Adiantaria, ter uma infinita calma no expressar, se no fundo do meu âmago, a ansiedade insistisse em desorganizar os meus pensamentos?
Do que adiantaria ter vida ,se a vida que eu queria, já não existisse dentro de mim.
Do que adianta viver,se ainda não posso lhe ter.
Do que adiantaria?
Lourival Alves
Aqui não é o Céu, não costure na alma a ilusão de desejos, coisas, sensações voláteis. Mas também não precisa ser o inferno.
Faça o melhor, conheça a vontade do Redentor. ELE pediu pouco.
Tem coragem de colocar -se na situação do seu semelhante? Doeu?
Não? Volte e reinicie o processo.
Caso contrário você será barrado na porta.
Não sou para ti mistério
Conheces todos os meus segredos
Sabes de todos os meus desejos
Recebeste minhas confissões
Ouvistes sobre meus medos e minhas dores
... sabes que sou flores
Mas também sou espinhos!
Porque diante de ti dispo meus véus
Meus céus se enchem de sol
E toda treva se torna em luz.
Portanto não sou para ti enigma
Sou amor
E me dispo
E me entrego
Como sei ser
Como sou.
Elisa Salles
Ser professor é alimentar sonhos.
Realizar desejos, mostrar caminhos.
Partilhar alegrias e conviver com a realidade.
É descobrir o talento que está
Trancado, acanhado e transformá-lo em conhecimento, conquistas e realizações.
O professor semeia e constrói um mundo melhor. O País que não investe em professor, não tem bons alunos, mas bons professores fazem um novo País.
Três desejos
Os dias de nossas vidas são setenta anos; . . . logo é cortado e nós voamos para longe. - Salmos 90:10
Escritura de hoje : Salmo 90: 10-15
Certa vez, li que quase todas as culturas da Terra têm um conto popular sobre “três desejos mágicos”. A maioria apresenta um gênio ou outra figura mítica que concede os pedidos de um patrono. Quase todos esses contos terminam em tragédia.
Suponho que essas histórias venham do desejo de ter tudo o que queremos nesta vida, mesmo sabendo que seremos sempre frustrados nessa busca. De qualquer forma, a vida nos ensina que nada neste mundo pode nos satisfazer plenamente, pois mesmo que ganhassemos o mundo inteiro, eventualmente o perderíamos.
Entre as mais comoventes dessas histórias está a história de um corretor da bolsa que encontrou um gênio a caminho do escritório. Quando ofereceu um desejo, o homem pediu e recebeu uma cópia de seu jornal local datado de um ano no futuro. Ele rapidamente se virou para a página financeira, na esperança de "matar" no mercado. Mas ele encontrou mais do que esperava. Na página oposta, ele viu sua foto em um obituário descrevendo sua morte em um acidente de automóvel no dia anterior.
A vida é curta e muito incerta. Não podemos saber o que o futuro trará. Só podemos pedir a Deus que nos desvie de atividades triviais e direcione nossos corações a segui-Lo. Por isso, oramos como Moisés: “Ensina-nos a contar nossos dias, a fim de ganhar um coração de sabedoria” (Salmo 90:12). - David Roper
Refletir e orar
Dirá o grande juiz, quando minha tarefa terminar,
que minha alma também juntou algumas riquezas?
Ou será finalmente o meu descobrir
Que tudo pelo que eu havia trabalhado foi deixado para trás? - Anon.
Nossa atitude em relação à morte determina como vivemos. David H. Roper
A mulher
Além dos desejos
Além dos preceitos
Além dos amores
Consiste, certamente em um equilíbrio solido
O que é o romance
Oque é a vida
Oque o dia
Sem sua poesia
Os sussurros modestos de uma gloriosa vida
Os amores eternos aprendidos, além da vida
Seu olhos marejados de desejo
Seu sorriso, doce e meigo
São as águas de uma nascente
Que durante o dia e noite , deságuam sobre um vasto oceano, repleto de desejos
No horizonte desse grandioso universo,
Nem todas as estrelas da galáxia, poderiam expressar todo seu brilho e sua magnífica grandeza
Teus desejos são devastos, que provém dos confins de vossas almas , tão apaixonadas
Translúcido é a vida
Translúcido é a alegria
Translúcido é os desejos que tenho por você
o total dominio de todos esses desejos que englobo por você,
Mais e mais efervesce dentro de mim, quando não consigo te ver
Pedaços de Mim
Minhas curvas convocatórias de inveja e desejos insaciáveis
Meu rosto que com um sorriso respondia a quem bem me abordava
Minha saia cumprida de pouco pano que minha auto-estima aumentava
Minha cinta fina que ao ritmo da marrabenta dançava
E meu lindo corpo que ao som da guitarra tocava
Malditos!
Malditos os dedos que nas minhas curvas a mão passaram
Malditos os seres que no meu rosto a felecidade afugentaram
Malditas mãos que minha saia de pouco pano arrancaram
Malditos braços que minha cinta fina agrediram
Malditos corpos que na minha guitarra sons sem arte tocaram
Malditos!
NÃO DEIXE O CIRCO MORRER
Passando pela Fonte dos Desejos lá em Roma,
ali, na bela Fontana de Trevi eu fiz um pedido:
Óh! Hípio, deus do Circo, não o deixe morrer
no abandono da cruel decadência e no axioma
da paixão; possa ele reviver no amplo sentido
da razão com a beleza, alegria e muito prazer.
Que venha o circo sempre nos divertir na vida,
que haja muito espetáculos, a magia, o sorriso
na face de uma bailarina e um engraçado anão;
que se apresentem os malabares e a comitiva;
o mágico com cartola, acrobatas de improviso;
e um palhaço caricato que nos cative o coração.
Que perdure o circo eternamente na memória,
possa ele se elevar como um marco de cultura
a consagrar artistas na sua máxima expressão;
que divirta a toda gente e perpetue na história
dos povos a autêntica beleza igual sua pintura:
esteja exposto a todos para grande apreciação.
Não deixe o circo morrer e tudo ficar perdido
à sombra das futuras gerações; que ele floresça
para encher de fascinação as nossas crianças;
se o circo morrer o mundo ficará sem sentido;
não haverá mais emoção à plateia que mereça
um espetáculo que traga alegrias e esperanças.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
Plenitude do desejo 01
Perdido
Mesmo com o seu silêncio, viajo nos seus desejos, viajo em uma tempestade de maior grau de satisfação, quando atinge a plenitude do desejo.
Navego sem vento e sem sentido, navego sem barco, navego sem pensamentos, que vivi a procura de um porto sem atracação de navios... (rsm) 15/02/2020
Desejos
Há um desejo dentro de mim, uma coisa que me incomoda, me consome, me perturba ...
Há uma coisa indefinida, que me ferve, me levanta, me derruba e me perturba a cabeça ...
Há um desejo que mete medo, me agita, me deixa avoada, me leva às alturas ...
Há uma vontade de realizar, de me projetar, de existir ...
Uma vontade de acertar, erra, bater cabeça ...
Há uma vontade louca de viver ...
Há o desejo preguiçoso de sair sem rumo, sem bagagem e sem conceitos, sem passado, sem presente, sem mágoas, sem cicatrizes ...
Há ainda o desejo de não tocar na ferida, que ela se abre, sangra e ainda machuca...
Há ainda o desejo de amar simplesmente, pelo simples prazer de amar ...
Há ainda um resto de desejo, de saudade, do teu olhar, da tua boca
Há ainda o desejo de te falar tanto ou de não te dizer nada ...
Há ainda um não sei quê, que ainda quero ...
É ... eu ainda te quero ...
Uma vida sem desejos não se sustenta
.
Já tive dias ruins. Já tive dias bons.
E nessa oscilação frenética, nessa temperatura exposta ao calor e ao frio, entre altos e baixos, os dias são sempre um maravilhoso desafio.
E viver é a mais bem-intencionada forma de se apaixonar pela vida.
Nem sempre acontece o que queremos; fato.
Nem sempre realizamos o que desejamos; outro fato.
Nem sempre as conquistas são por todas perdidas; brilhante fato.
Apesar desses “nem sempre”, há sempre uma carta na manga, um pulo do gato, um coelho dentro da cartola, uma mágica do universo a nos ajudar, um motivo para superarmos os acontecimentos indesejáveis, Deus a nos olhar.
Nem sei como isso se chama, mas deve se chamar alguma coisa que ponha em movimento os nossos silêncios e faça as atitudes falarem alto dentro de cada um de nós.
Nem sei como se começa, porém, parte-se do momento quando o querer vai à luta, aí o primeiro passo acontece, e a construção apresenta as cores da estrada na tela do agir.
E de repente os espaços se abrem, os caminhos amaciam os nossos cansaços, as pedras servem apenas para erigirem os castelos da coragem, lapidando a esperança de uma futura e breve chegada.
Porque todos querem chegar.
Todos querem chegar a algum lugar, ou em alguma posição, situação, sonhos, satisfação. Todos querem e acredito que seja isto a nos impulsionar; a fresta que faz o sol entrar em nossas vidas.
Pois uma vida sem desejos não se sustenta, ainda que os ruins ou os bons dias nos tomem de súbitos e nos façam súditos de instantes que chega e vai, num constante movimento de ficar e partir.
Sobre sono da morte,
se tem sonhos e desejos,
além da liberdade,
se lamenta há poluição do óleo
ou acidente, ou até um crime
que povo e a natureza paga com a tristeza,
magoas que num país de contrastes
se vê o marco da ganancia...
a natureza sofre com lagrimas e gritos no silencio
o estado critico é abafado pela formas agressivas
ditos em vão o que fazer entre as balelas,
o engodo que é o descaso da autoridades...
pouco caso meras palavras meias verdades...
se expõe a real verdade estamos abandonados.
o mundo vê a destruição nada é feito...
podia ser diferente o mundo deveria ser mais unido...
as eco soluções são a hipocrisia de tais.
é ato da morte da vida.
VINHO, SABOR, AMOR E PAIXÃO
Nas bordas de duas taças de vinho,
Transbordam vontades e desejos,
Desejos de amor e carinho,
De abraços e de ardentes beijos.
Após vividas as fantasias,
De desejos e anseios sonhados
Restaram apenas duas taças vazias,
E ao lado, dois corpos nus abraçados.
Por Deuses ou por outros caminhos,
Confirmando-se a tradição,
De que no meio de duas taças de vinho,
Borbulham gotas de amor, sedentas de beijos e paixão .
BANHO DE SONHOS E DESEJOS
Ante a fria nudez das pedras,
Afogas-te nas águas da paixão,
Mansas águas calmas e sem pressa,
Tu te perdes em molhados sonhos da ilusão.
Amor e sonhos que se confundem,
Abarcando um corpo carente de vontades,
Que as claras águas nossas almas inundem,
As doces lembranças marcas de saudades.
Afogar todas nossas carícias e desejos,
Descobrindo no teu corpo, teus segredos,
Arrebatar dos teus lábios ardentes beijos,
Sem arrependimentos de dúvidas ou de medos.
Sentir o teu perfume, como o da bela flor,
Com o mais suave perfume que o teu corpo exala,
A doce magia do mais doce amor,
Feito uma extasiante brisa sobre a minh’alma.
E nessas águas calmas, de sonhos profundos,
Afogamos juntos, nossas ilusões,
Juntamos nós todo o amor do mundo,
Num só coração, as nossas paixões.
Afagar nosso amor, nas mais profundas águas,
Como uma a canção em versos e melodias,
Esquecer o mundo as tristezas e mágoas
E vivermos juntos nossas fantasias.
Não importa o tempo ou onde estejas agora,
Eu aqui distante penso em tua imagem,
Meus românticos sonhos que não se vão embora,
São sonhos reais de amor e não apenas miragens.
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
Seu corpo claro como o céu na lua cheia
É senhor dos meus desejos e delírios mais sinceros, embora secretos.
Seu toque quente queima minha pele e marca minha carne como brasa.
As sardas em seus ombros, em contraste com sua pele, são belas como perseidas numa noite de agosto...
E eu me contentaria em contar cada uma delas, apenas para estar ao seu lado.
PENSAMENTOS SÃO GUARDADOS NOS ESCANINHOS UNIVERSAIS
A princípio são nossos desejos saindo da forma abstrata para se concretizar. Não nos cabe o próprio pensamento, pois para dar-lhe projeção é premente a necessidade de compartilhá-lo. Assim, sabemos que mesmo nossos pensamentos têm de ser parcimoniosamente compartilhados para dar frutos. Quais seriam as condições de tal vínculo com todos os seres da Terra? Somos então, um único pensamento? Somos um, mas não somos oniscientes? Há aqui um paradoxo? Qual segredo por mais invaginado no mais profundo recôndito que com essa conformidade não se tenha o famoso livre arbítrio? O pensamento! Muitos foram enganados ao imaginar que seus pensamentos eram frutos de sua fecunda experiência e da sobriedade da ciência. Talvez, os únicos pensamentos que não tomamos conhecimento como um grito uníssono de 1000 almas, tenham sido aqueles que se transformaram em jazigo, nos imputando a máxima, do pó ao pó! Se ao pensarmos de forma filosófica, e que Gaia é um superorganismo, a mãe Terra, que ela é a matriz de todos nós, e, que ao retornarmos ao pó, as informações mesmo que viscerais voltaram à matriz, Gaia ficou sabedora de tais pensamentos. E ao usar um pouco de tudo, dos elementos distribuídos no seu próprio eu, alguém herdará parte deste pensamento, destes elementos que foram necessários para esse fim.
Ao mergulharmos nessa abstração, chegaremos ao Big Bang da criação, das ideias, dos pensamentos. A Terra, mãe ou um homúnculo da criação como pensavam alguns, sobre como eram os caminhos da abertura da madre, é mais um infinitesimal organismo nesse complexo, das estrelas, do cosmo, do éter, sem nos persuadirmos da pobre ideia sobre a inexistência do vácuo, cuja finitude não temos em mente, pois, ainda esse pensamento não fora atingido, ou não concebido, mas que de forma concreta, soma-se a tantos outros corpos celestes, que podem ser átomos de um grande sistema, imprescindível que como na matemática e os estudos dos limites, possam tender ao infinito. Tudo é a mesma matéria, mesmo não telúrica, ou no hiperespaço, profundeza das zonas abissais siderais, que se alimentam e se articulam com tudo que está no plasma, esse gás que não é gás. Preenchem os espaços como os líquidos de um organismo. Porque não dizer o líquido cefalorraquidiano celeste, que através de suas redes neurais e siderais, das sinapses que percebem as ondas de rádio, e de outras ondas de comprimento inaudível e invisível, singram esse mar de plasma e, que alcançam do macro ao micro, onde também como um insight, conseguimos ter a sensação do todo, através de nossas próprias conjecturas da onisciência. Somos todos um, e um representa a todos nós. Uma recíproca que tende ao disparate, mas, que as analogias nos permitem apresentar. Tudo se completa, e tudo em muitos momentos se encontram sem ligação lógica, se pensarmos de forma desconexa ao todo, ao corpo celeste, aos buracos negros, talvez a tradução da morte para esses corpos, onde nem mesmo a luz consegue escapar. Essa teoria não tem verossimilhança a qual temos no nosso átomo, a Terra? Matéria e antimatéria, a antítese da criação. Toda criação, sabemos muito bem, começa em nossos pensamentos, e mais uma vez, mesmo essas condições que muitos de nós ainda não tomamos conhecimento, esteja à espreita por difundir esse conhecimento superlativo, do “uno”, através das vias do conhecimento e do equilíbrio, onde nos colocarão a par de tantos versículos e capítulos dessa história sem anacronismos que não teve início e não deverá haver fim.
Em nível micro, do Quark, dos bósons, ou ainda, criaturas que estão em nós, mesmo que desordenados como em um movimento Browniano, há organização, a desordem é a sua ordem. Temos cacife para retocar tão plausível observação? Enseja-nos o desejo de ir mais além, na origem, nas profundezas Hadais, onde observamos a mesma coisa do macro do hiperespaço, do interior de nós, de nossos corações e mentes, um atributo divino que nos une e nos faz fortes, inconteste sabedoria, de paz e de reciclagem, sem perdas, sem resíduos, apenas com outras formas, de catalisadores, combustível, matéria de emboço, permeando as paredes de um universo onisciente, onipresente e onipotente. Seremos Deuses? Provavelmente que sim, guardando as proporções devidas, todos nós fazemos pequenos milagres todos os dias, estamos linkados intrinsecamente uns aos outros, surge então à unidade, o pensamento que está em todos nós, vive em nós, se manifesta em nós, através de circuitos que não sabemos a princípio, pelas colocações do autor, mas que, dentro em breve, somos doutrinados a saber, o descortinamento acontece! Como?! Somos parte do todo e essas ideias a nós também pertencem. Fala-se em línguas, mas a mesma base, para as demais, não há uma criatura que seja superior a outra, apenas os conhecimentos foram pulverizados pelos escaninhos universais, e desenvolvemos com maior desenvoltura, as informações codificadas que estavam no pó dos alhures que tivemos a nossa gênese.
Talvez as ideias sejam apenas repetições mais bem elaboradas a princípio, por passarem por todos os sistemas, assim como a água bruta passa pelas veredas das rochas e inexoravelmente sofre um refinamento. Assim, como uma molécula de água poderia estar presente em um organismo do paleozoico, ela poderá estar confinada agora e momentaneamente em algum organismo no cenozoico. As geleiras guardam os vestígios de priscas eras. Não são pensamentos na forma de conhecimento que nos é passado? As nossas vidas são na realidade uma cópia moderna do motor-contínuo dos gregos, que já foi de alguém antes deles. O próprio mar, gigantesco ser que fecundo, nos proporciona delícias, as quais são exímias em aguçar nossas propriedades organolépticas, e todos os sentidos. Discreto mar, que produz, induz, reduz, a luz, até grandes profundezas, que em seu âmago, afótico, vislumbra-se um novo recomeço, nas fossas, Marianas, a mais profunda das irmãs, com sua madre, faz com que tudo seja reciclado, assim, como no éter, fazer mais, utilizar a sapiência de todos nós refletida no fenômeno da criação que dá vida a pedras. Uma quimera seria essa alegação se não desfrutássemos dessa verdade e à qual podemos inseminar com nossas sobras para a grande reciclagem. Talvez dentro de algum Atto, Zepto, Yoctossegundo, possamos estar alimentando esse grande motor, da redução/expansão do pensamento de todos que constroem esse ciclo dos materiais, em relação aos sóis, um do firmamento e outro do centro de Gaia, que tudo recicla em um inferno sem demônios ou anjos, e cria novos filhos que já nascem com as marcas indeléveis de uma dada periodicidade, um conceito de melhoria contínua que nos impele a fazer o mesmo em nossos sistemas. Dentro de nós poderá existir uma onomatopeia como big-bang, screshhh, Putzzz, kabutzzzz ou outras figuras que nos dão a certeza que o pensamento é na realidade a continuidade de nossos desejos e/ou necessidades de criaturas vivas ou mesmo por incrível que pareça inanimadas.