Textos reflexivos para professores que renovam a paixão pelo ensino

Perguntei a ele: O que pretende ser quando crescer? Ele disse: Professor! E continuou: Mas dizem que ganha pouco! Então disse a ele: A vida me ensinou que o conceito de "ganho" é relativo. Faça aquilo que vale a pena e lhe deixa feliz, mas com excelência! Ele disse: Sou feliz por te ter ao meu lado.

Inserida por andrelina_lima

Desde o Meno, de Platão, é possível estabelecer que o professor não é, em primeiro lugar, alguém que sabe instruindo quem não sabe. Ao invés disso, ele é alguém que tenta recriar o assunto na mente do estudante. Sua estratégia é a de antes de mais nada fazer o estudante reconhecer o que potencialmente já sabe, e isso inclui a quebra dos poderes de repressão interna que o impedem de distinguir o que sabe. Eis aí a razão de ser o professor, e não o estudante, quem faz a maior parte das perguntas. Esse traço de ensino em meus livros provocou algum ressentimento entre meus leitores, ressentimento que se deve muitas vezes à lealdade para com outros professores. Esse ressentimento vem junto com a percepção de uma certa esquiva deliberada de minha parte, trazida à baila sobretudo porque não dispenso a ironia, coisa essencial, para todo o professor desde Sócrates. Nem toda a esquiva, entretanto, é apenas uma esquiva. Até mesmo as parábolas de Jesus eram ainoi, ou seja, fábulas com uma característica de enigma. Em outras áreas, como no zen-budismo, o professor no mais das vezes é alguém que mostra sua capacidade por se recusar a responder às perguntas ou que as varre com algum paradoxo. Responder a uma pergunta (ponto a que voltaremos no curso deste livro) é consolidar o nível mental em que foi formulada. A menos que se deixe algo de reserva, sugerindo a possibilidade de uma pergunta melhor e mais completa, o avanço mental do estudante se detém.

Inserida por LEandRO_ALissON

(...) E QUE FIQUE BEM CLARO: Antes de assumir a titulação acadêmica de professor de língua portuguesa, sou Ser humano, sujeito a falhas, assim como todo e qualquer indivíduo que habita este planeta. Portanto, não espere que eu seja uma "gramática" ou um "dicionário" de nossa língua. Abandone a tradição,culturalmente enraizada em nossa sociedade ocidental, de que professor de língua portuguesa tem de saber de tudo. E que fique mais claro ainda: Não defendo a tese de não se importar com a gramática, defendo a ideia de respeito ao Ser humano que possui sentimentos e falhas. Até porque, perfeito mesmo, só Deus.

Inserida por KelloMachadoBarbosa

Professar a profissão de professor pressupõe principalmente pregar, pautado em premissas positivas. Pois, permanentemente o poder das palavras pode potencializar a perseverança. Portanto, persisto plenamente na práxis, publicando projetos, planos e pautas, no propósito pacífico de prestigiar pessoas plenas, pelas perícias peculiares e pertinentes ao processo profissional.

Inserida por josue_bertolino

O que a criança vivencia é o que ela mais capta. Não é somente o que o professor diz a ela, mas o que ela ver principalmente pai e mãe fazendo. A educação pelo exemplo é a mais importante de todas. A criança vai captar muito bem o comportamento dos pais e há uma grande possibilidade de reproduzi-lo. A educação é feita a todo o tempo, não somente quando se fala, mas principalmente por suas ações. Uma criança deve aprender essencialmente que o mundo é feito de diversidades e que o respeito pelo outro é essencial para uma vida harmônica.

Inserida por JaneSilvva

⁠Quisera eu ter-lhe dado o livro do professor Hollander. Talvez, se vislumbrasse as insensatas crueldades que se podem cometer em nome das utopias, ele não me tivesse desacreditado. Em sua introdução, o professor Hollander especula por que as atrocidades nazistas se tornaram (merecidamente) tão familiares e por que suas lições foram tão bem assimiladas, ao passo que aquelas do comunismo, que não são propriamente desconhecidas e ocorreram até em escala maior do que as dos nazistas (pelo que não se deve agradecer, é claro, ao nazismo, uma vez que foi ele detido no meio de suas atrocidades), possuem ressonância emocional comparativamente pequena. Essa é uma infeliz realidade que seu livro almeja transformar. Talvez a diferença exista porque certos elementos do comunismo ainda exercem atração sobre muitos intelectuais, e ninguém quer reconhecer que seus ideais justificaram, e em parte também motivaram, assassinatos cometidos em escala jamais dantes vista. Quem não preferiria negar o significado de milhões e milhões de mortes a abandonar as próprias ilusões?

Theodore Dalrymple
Qualquer coisa serve. São Paulo: É Realizações, 2017.
Inserida por Mg10

⁠Pediu para ser pregador, presbítero, professor, político ou pastor, cumpra suas respectivas responsabilidades ou funções, pois com as coisas ou com sustento da igreja não dá para brincar de trampolim financeiro, ser corrupto e montar em negócios deste mundo simultaneamente, pois certamente a árvore não produz dois frutos diferentes: um que agrada ao diabo e o outro que agrade a Deus.

Inserida por HelgirGirodo

⁠No velho normal, era assim: Tanto a escola pública, quanto a particular estavam cheias de Professores sem vocação, mercenários, transigentes, alegando ser profissionais e só falavam em salário, eram falsos professores, por isso condenados às facadas de seus alunos! Hoje sabemos que ensinar é um ato de amor e o aprendizado é de respeito. Só aprendemos de quem gostamos, e a verdadeira amizade é alicerçada na justiça. Eles caíram na mesma fossa carnal que criaram para os seus ouvintes e foram destruídos. Mas, o professor vocacionado, o escolhido, este sim é reto, e sua metodologia não é moldada no aluno, tentando agradá-lo para não perder o cliente. Porém, é o contrário, eleva o aluno a seu nível por métodos próprios, sem a deformidade do cabide de emprego.

Inserida por Kllawdessy

⁠As aulas sempre são um colóquio filosófico em qualquer disciplina, o professor abre o leque de conhecimentos, nem ele e nem os alunos tem todas as respostas, a alquimia da aula é o processo de descoberta. É conversar sobre o tema e explorar todas as suas fontes e as suas possibilidades de realização, discussão e reflexão.

Inserida por cristiane_neder

⁠No novo normal, é assim: O professor escolhe um vídeo na internet para sua aula não presencial, e a aluna pergunta: "Não poderia ter escolhido um vídeo melhor!"? Eu aqui sem reação justifico-me: Quem leva a sério uma pergunta tola é tão tolo como quem a fez. E considerando que uma resposta branda desvia o furor, não há nada mais brando do que o silêncio. Não vingar-me é uma forma de perdão! CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠Todo professor tem uma história de abuso pessoal ou foi vítima de assédio moral. No sistema, tem sempre alguém tentado desforra para ameniza a sensação de prejuízo. Ou os que me confessaram estavam mentindo? Se sim, abusaram de minha boa fé! Um projeto escrito, desenhado e vistado que não se cumpre é apenas uma promessa vazia.

Inserida por Kllawdessy

⁠"O professor é indispensável à construção, à administração, e ao desenvolvimento da República, sendo irrepreensível e inviolável por seus atos, ações e manifestações intelectuais no nobre exercício do magistério e da produção e disseminação do conhecimento, nos termos e limites da Constituição e das Leis."

Inserida por NeyJCosta

⁠O maior equívoco do sistema educacional é tomar o aluno por patrão de professor. É "abominável a escrava que toma o lugar da sua senhora"! Oxalá, a escola não esteja ensinando inversão de valores! E Eles juram que pagam meu salário. Se um aluno da rede pública custa para o estado 3.000 reais por ano, sou eu quem paga para ele está ali. Meu imposto de renda vai para onde? O termo "dar aula" é demais apropriado, na verdade, pagamos para trabalhar. E, muitas das vezes, sermos maltratados.(CiFA

Inserida por Kllawdessy

“Então é isso... Minha intenção precípua jamais foi constranger o Professor — se é que assim posso chamá-lo. Quiçá em uma próxima oportunidade — e, por certo, haverá tantas outras, dada o tamanho abissal de sua ignorância — prometo que vou admoestá-lo com a suavidade de um rinoceronte faminto e a sutileza de uma jubarte em dieta.” ⁠

Inserida por Gladstonjunior

⁠No velho normal, era assim: Eu, como professor de filosofia e bacharel em teologia, não podia falar de religião em sala de aula, porque a escola pública era laica, assim diziam. Porém, o aluno se atrevia contestar-me, não contribuindo com a aula, todavia tentando defender as doutrinas de sua igreja. Dava seu estudo bíblico, já matando a aula em si. Passei muito por isso: sendo que eu não defendia nenhuma religião e não frequentava igreja alguma, eles se achavam melhores. Então, arrogantemente se mostravam saber mais do céu e das obrigações cristãs. Por várias vezes, perguntei-me, por que esses eram os piores exemplares de aluno, bastando só conferir suas notas. E por que estavam Sempre dispostos a maltratar qualquer um, defendendo seu Deus e seu fanatismo. Ah, como sofri, tentando fazê-los pensar e discutir seus conhecimentos para renová-los. Aí, atraí mais denuncias para eu resolver com o diretor, manchando minha reputação. E por medo ou só por ignorância mesmo, nunca pude contar com o apoio da maioria da classe, eram evangélicos. Acho que o coronavírus veio de Deus, para a escola se encontrar! E varrer o que é ruim. CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠Uma das melhores sensações do professor, da professora é perceber a ascensão socioeconômica daquele ou daquela que antes foram seus alunos. Um dos piores sentimentos, ser "governado" por gestores que não valorizam os profissionais que mais contribuem para o crescimento econômico da sociedade.

Inserida por vicente_culino

⁠Eu duvido que um aluno aprenda de um professor que tomar o celular dele, mas este é o bom para muitas coordenadoras. O ódio do aluno é precursor da vingança que o manterá ignorante. A menos que o objetivo da escola não seja ensinar, mas reprimir, só assim essa atitude terá sucesso. Todavia ela já tem motivos demais para merecer o caos.

Inserida por Kllawdessy

⁠Ser professor parece fácil, mas não é, pois é aquele que rompe com a obscuridade da ignorância humana todos os dias. Parabéns para o professor que vence todos os dias com a arma do ensino, muitas e muitas vezes utilizando seu tempo pessoal e muitas vezes abrindo mão até do convívio em família e parte do seu horário de sono para preparar os conteúdos e estratégias para a suas aulas!

Inserida por TeologoVagner

⁠Incômodo por mais indesejável que seja, parece com um professor, que passa seus dias nos dando lições, em favor de nossa própria educação, este, no entanto, nos aprimora com sábia resiliência, nos oferecendo oportunidades de crescimento, dando-nos compreensão e libertação, quando superado, querendo como nota nosso equilíbrio e consequentemente, nossa paz como ser humano perante a vida.

Inserida por ClaudethCamoes

⁠„Eu sou um professor! Eu não estou reclamando de ser um professor. Pelo contrário, eu me sinto bem, sendo um professor! Eu me sinto poderoso em sala de aula, verdadeiramente. Sou o detentor do saber, então me sinto sábio. Compartilho o saber, então me sinto generoso. Estou na contramão da mesquinharia do mundo moderno, então me sinto rico.“

Inserida por leonardocortez