Textos reflexivos para professores que renovam a paixão pelo ensino
Naiana Carvalho
Educadora e especialista em Psicopedagogia
Ensinar é uma arte. Requer paciência, criatividade, empatia e, acima de tudo, amor. Que possamos sempre celebrar aqueles que dedicam as suas vidas a essa arte, que enxergam além do conteúdo e se dedicam ao desenvolvimento integral dos seus alunos.
Ser professor é mais do que uma profissão, é um chamado. É acreditar no potencial de cada aluno, é estar presente nos momentos de dificuldade e comemorar cada pequena vitória ao lado deles.
Lembre que cada aula é uma oportunidade de fazer a diferença. Agradecemos a todos os professores por sua dedicação e por fazerem do mundo um lugar melhor, um aluno de cada vez.
Queridos professores, cada aula que vocês preparam, cada sorriso que oferecem, cada palavra de incentivo que dizem, tem o potencial de transformar a vida de um aluno. Vocês são os guias que iluminam o caminho do conhecimento, os pilares que sustentam sonhos e as mãos que moldam o futuro.
Sabemos que a jornada é desafiadora e muitos os obstáculos a superar, mas mantenham-se firmes nesta missão. Mais que ensinar matérias, vocês estão formando cidadãos e inspirando o futuro.
Obrigado por sua dedicação e amor pela educação.O mundo precisa de mais pessoas como vocês.
Caros educadores, cada passo na jornada educacional é uma história de dedicação e paixão. Ao longo dos anos, vocês enfrentam desafios, celebram conquistas e, mais importante, inspiram seus alunos na busca pela excelência.
A sua jornada até aqui é um exemplo de compromisso com o aprendizado e o crescimento. Continuem trilhando esse caminho com orgulho, confiantes de que a educação é um caminho repleto de oportunidades e transformações.
Professores, manter a paixão pelo ensino é um desafio constante, mas essencial para a profissão. Sempre que vocês encontram novas formas de engajar seus alunos e trazem ideias inovadoras para a sala de aula, estão não apenas tornando o ambiente mais vibrante, mas também reacendendo o entusiasmo pela educação. E é essa capacidade de se adaptar e inovar que faz de vocês verdadeiros mestres do ensino.
Aproveitem a chance de manter sua paixão viva e inspirem seus alunos a fazer o mesmo. A educação é um campo sempre em movimento, e a habilidade de se renovar é o que mantém o aprendizado sempre empolgante e relevante.
Hoje é dia de celebrar não apenas a sua dedicação ao ensino, mas também o compromisso inabalável que vocês têm com o futuro. Vocês são os verdadeiros arquitetos de um amanhã melhor.
Com gratidão homenageamos essa missão e o impacto duradouro que ela tem. Que vocês continuem a ser fontes de inspiração e modelos de dedicação, moldando o futuro com a mesma paixão e entusiasmo que traduzem o seu trabalho.
Uma lição de vida no primeiro dia de aula
Professores,
no primeiro dia de aula, mais do que ensinar, temos a oportunidade de conectar e inspirar nossos alunos. É o momento de mostrar que estamos aqui não apenas para transmitir conhecimento, mas também para compartilhar experiências e valores.
Vamos abraçar essa missão com entusiasmo e amor, pois cada novo ano letivo é uma nova oportunidade de fazer a diferença.
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"
Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no com boio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.
O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:-
O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.
Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Numa aula de filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então perguntou à classe: - Está cheio ?
Pelo que viam, o vaso estava repleto; então os alunos, unanimemente, responderam: - Sim !
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então ele perguntou aos alunos: - E agora, está cheio ?
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: - Sim !
Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou: - Então, está cheio ?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: - Sim !
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: - Qual o objetivo desta demonstração ?
Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu: - Não importa o quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" dentro mais coisas !
- Não exatamente, respondeu o professor. O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos, experimente, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, pedregulhos, areia e água. O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se aberto para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos, suas obrigações, profissão, seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.
Recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é tempo.
Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dance, cante, corra, viva. Não tenha medo de viver e ser feliz!
Existem momentos na vida que podem parecer bobos, que podem parecer comuns para você por enquanto, mas um dia você pode olhar pra trás e dizer: esse foi o dia mais feliz de minha vida, "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida como se fosse único e especial, com uma pessoa especial.
Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porém, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.
Nota: Trechos do livro "The Complete Live and Learn and Pass It On" de H. Jackson Brown Jr. O texto é muitas vezes atribuído, de forma errônea, a William Shakespeare.
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Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar. Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira.
Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração.
Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo.
Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve. Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar.
Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.
Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo.
Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia?
As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.
Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia,é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os dias passam cheios de oportunidades.
A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.
MEDEIROS, M. Montanha-Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003
Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 29 de outubro de 2001.
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A característica da maturidade está em, justamente, a gente aprender a lidar com a vida que não precisa ser perfeita.
A maturidade chega no nosso coração no dia em que descobrimos que nós temos problemas na vida, mas que ter problemas na vida não significa que a partir de então nós precisaremos ser infelizes por causa disso.
Ter problema na vida não é ter vida infeliz.
Porém, é preciso maturidade para compreendê-los.
Professor: João, quantas são as raças que existem no mundo?
João: Ahhh, um monte professor...
Professor: Errado, existe apenas uma raça, a raça humana.
Moral: Todos somos iguais independentes de nossas ações, atitudes, gostos, cor e sexo.
Tenho aprendido que grande parte daquilo em que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo.
Que pode haver algum conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar.
Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos,
podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa.
Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma.
Que enquanto não nos conhecermos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.
Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos falamos mais de nós do que do outro.
Que a maledicência acontece quando o coração está com mau hálito.
Que o respeito é virtude das almas elegantes.
Que a empatia nasce do contato íntimo com as nuances da nossa própria humanidade.
Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem pontes ou abismos,
construídos ou cavados pela história que é dele e pela história que é nossa.
Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do amor.
Que a carência se revela quando a autoestima está machucada.
Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as pessoas não gostam de ingerir sozinhas.
Que a sala de aula é a experiência particular e intransferível de cada um.
Não sou professor
nem estudante
da vida sou amante.
Atos e comportamentos,
Aqueci o cálido coração
Obstáculos são vencidos
Sentimentos torna-se emoção.
O ser humano é estudado minuciosamente,
O seu comportamento,
É brisa vulnerável ao vento,
É paz, melodias, vividos momentos.
No caminho do coração,
Na escola da vida,
Na cartilha da alma,
Dialogando vou,
Aprendiz eu sou.
O ser humano, é um grande livro,
Estudá-lo é dever,
Aprende-lo é viver.
De grandes coisas é composto o comportamento das pessoas.
A intensidade é um mundo desigual á cada um.
Há quem olha no horizonte e chora de saudade.
Há quem olha no poente e bendiz a verdade.
A surpresa da vida, é emocionante,
Quando pensamos dizemos confiantes.
A vida vai além,
O ser humano também.
Acompanhamos a intensidade da vida!
O passado é lembrança,
O presente é vivencia,
O futuro esperança.
O comportamento é um “TODO”
Hoje é o dia do professor
Hoje é o dia do mestre do saber
Quem ensina jamais deixa de aprender
Ensinando com coragem e com amor
Esses mestres que demonstram seu valor
Ensinando todo mundo a toda hora
Todo mundo guarda o mestre na memória
Nunca esquece quando estuda ou quando lê
Recordando o conceito de aprender
Parabéns pelo dia desse mestre
Que alcancem o respeito que merecem
Parabéns para os mestres do saber.
Ser professor é a arte de aprender todos os dias com quem você achou que iria ensinar. É dedicar-se a outro para o ver brilhando mais do que você. É sentir ansiedade a cada dia, pensando "Qual será a diversão de amanhã? Como será que vai ser o fim de semana deles sem mim?".
Enfim ser professor é a arte de fazer arte.
Não sou o cara que vai mudar o ensino;
Não sou quem vai fazer eles gostarem de matemática;
Não sou eu, também, que vou revolucionar a escola;
Não sei se vou entrar para a história.
Sou eu que abrirei seus olhos;
Mostrarei o caminho dos números;
Ensinarei o número de ouro;
Riscarei as linhas da geometria;
Montarei os cálculos da vida.
Vou ensinar a álgebra das letras;
A progressão de seus passos;
A fórmula do conhecimento;
A função do seu viver.
Extintos não foram todos!
Restam poucos.
Ainda heroicos,
Ainda desbravadores.
Com raça rompem o silêncio,
superam as intempéries,
produzem matéria-prima
de boa qualidade.
Rompem com o tradicional sistema,
subvertem-no.
Aprendem, ensinam, superam...
Adversidades.
Mestres sem pleito ou coroa,
ofício sem holofotes ou fama.
Glórias, injúrias, infâmias...
Perfeito contexto de infinitas possibilidades.
E vitórias e derrotas contínuas
no ato diário de moldar diamantes brutos
para o exercício da cidadania
no seio da sociedade.
O professor é um ser humano que se divide com o passar dos tempos! É como se fosse ele formado por milhares de outros seres, neste sentido, se diferencia de outros humanos, pois cada aluno seu leva um pedacinho destes mestres e o carrega por toda a vida. Assim, o professor se eterniza por entre seus alunos...
Formada em Pedagogia desde 2011 e especialista em Psicopedagogia pela Universidade Estadual do Ceará, atua na área de criação de roteiros para filmes institucionais e publicitários há mais de dez anos.