Textos Reflexivos

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A vida não é sempre se divertir, mais viver ela sem nenhum espacinho deixado para trás é aproveitar ela para que o futuro sege uma folha nova, um recomeço.Se divirta quando puder, chore quando precisar e se apaixone sempre que possível.
Mudar é uma coisa...
Mais se divertir em vez de chorar é outra!!!
Recomeço=é uma nova etapa, é aprender o que não sabe, é se idealizar com o futuro. Aprenda a viver com mais confiança, mais não deixe de ser (Sempre você).

Inserida por Gikah

Hoje li que..

A vida é cheia de oportunidades pra você 'usar' 'dar' 'espalhar' seu amor.
Ao invés de 'xingar' 'brigar' ou 'reclamar' você pode espalhar uma semente boa em qualquer situação.

E na real a gente só cobra o amor das pessoas.

O amor não pode ser cobrado! O amor é algo natural que vem com suas boas ações. :) Ninguém pode exigir amor, as pessoas precisam cuidar de sua sementinha até ela crescer, ficar forte o suficiente e te dar frutinhos. (=
Ninguém consegue algo sem dar nada. é a lei da vida. :)

Se você quer...? Você batalha e consegue! =)

Inserida por fernandafaggioni

Ta, Eu heeim...
Fico fula da vida, quando vejo alguém correndo
atrás de quem não tá nem ai pra ela, pois é, não tenho
nada ver com isso né? Eu sei... Eu também já fiz muito isso mas agora, só faço uma vez e se for uma pessoa importante, na verdade tenho praticado o desapego e o amor próprio, sabe como é né, não to nem ai pra quem não liga pra me!

Inserida por barbaracleide

BASTA CRER EM DEUS,ANJOS E JESUS E TUDO QUE FOR MAIS SAGRADO PRA VIDA SE TRANSFORMAR NO MELHOR.

Para alguns, anjos podem ser fantasias literárias, apenas um glamour para deixar a vida mais encantadora, para outros eles tecem a manhã e são exércitos que trabalham para DEUS...
Não se negue ao direito de acreditar em anjos, e sinta paz.Para alguns Deus não existe e não existindo o fim da vida terrena, é o fim de tudo... Para mim deus existe, Cristo é o filho dele, e anjos existem, mas eles não são homens nem mulheres,são seres divinos que não se comparam à humanidade... Sinto na minha quietude simplista meu Deus, do jeito dele tecendo cada alvorecer. E tudo de bom que sonho fazer vai ser iluminado ainda que nesta luz seja escondida por nuvens escuras, e chuva torrencial, sei que para além das nuvens voa a fidelidade divina.
Na natureza ouço canções mais lindas, são canções suaves que nenhum instrumento ou voz consegue imitar sua pureza e encanto. Em minha simplicidade inocente, escuto a canção das cachoeiras, da fonte que jorra, o ritmo do vento, os bicho da mata, os pássaros que se orquestram no show da natureza que amanhece ao meu lado. Sinto a Deus em cada flor que nasce. O amanhecer me inspira em suavidade e paz... Quando posso estar na Natureza, estou sentindo a arte de DEUS manifestada, e de forma mágica que posso ver de olhos fechados. Escuto o bater de meu coração e neste instante eu sei que faço parte de tudo isto, sou um grão de areia pequeno... E este DEUS me diz que nesse mar imenso do universo, somos pequenas gotículas construídas à sua imagem e semelhança, com o poder infinito de transformar e criar, independente da idade, podemos realizar nossos sonhos, o que é invisível em nosso coração...
Acredite: Cada manhã dá luz a um novo dia, uma folha em branco onde podemos escrever a história mais linda possível. Deus nos dá isto tudo,mas nós escrevemos nossas histórias como pudermos fazer.

Inserida por cleideescritora

aquele velho álbum. Várias vidas em uma vida. Eu, Angélica, oitenta e nove anos com uma vida inteira e com uma vontade de viver mais oitenta anos. Ou voltar todos eles para vivê-los novamente. A vida é assim, não é? A gente nasce morrendo já. Eu não sei exatamente o que fiz, só sei que meu tempo é chegado. Não sei, apenas sei que está chegando. Não sei se existe vida depois da morte, mas eu sei que minha valeu a pena. Amo viver, e lamento por ter que morrer. Lamento mais ainda não poder deixar um legado tão grande. Eu lamento. Mas eu vivi minha vida. E você? Vive a sua?"

Angélica sobre sua morte três dias antes dela chegar.

Inserida por flaviacavalcante

O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.

Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.

Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:

“Sim?”

“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.

Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:

“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”

“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”

“Mas eu já estou sentado!”

“Fique sentado em outra!”

Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:

“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”

“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.

“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”

Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!

“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.

“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.

“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.

“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”

“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”

“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”

“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”

“Não quero conversar.”

“Qual seu nome?”

“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”

“Tem cara de Sandra, Marisa…”

“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.

“Um belo nome esse: Maria.”

“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”

“Não gosta de coisas iguais?”

“Gosto de coisas diferentes.”

“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.

“Isso é… É completamente diferente!”

“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”

“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”

“Ricardo!”

“O quê?”

“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”

Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!

Inserida por flaviacavalcante

ATÉ QUE AMANHEÇA

Embrulho a vida,
Momentos doces e amargos,
Lembranças pesadas ou leves passagens,
A suavidade de um beijo
Ou agruras quaisquer na viela do esquecimento
Empacoto o presente...
Ou os mais íntimos toques
Que eu não consigo reprimir
E vigio...
Vigio a melancolia didática,
Toda aspereza da mais simplória estrofe
Que eu escondo no fundo do arquivo
Contudo arranha-me a sensibilidade...
Vigio fantasmas que me empurram da escada
Ou penduram cordas nos caibros
Como um sinistro convite
Vigio a porta, que um forte vento teima em abrir
A campainha que nunca toca...
O telefone que nunca chama
Para confidencias durante a madrugada
Vigio a Remington num esquisito toque-toque
Como um estranho soneto de um enredo obsoleto...
O gotejar incessante de alguma torneira

No mais profundo silencio
Ou passos pelas dependências da minha ânsia
Vigio pilhas de livros sobre a minha ignorância
Vultos atrás da cortina
Sussurros no hall superior
E uma gargalhada estridente, efeito de aguardente
Que vem do corredor...
Vigio a madrugada com seus enigmas
Que conduz o seu perfil ao meu subconsciente
E me transporta a este estado de tensão e medo...
Até que amanheça e me autopsiem...

Inserida por tadeumemoria

O sonho mais real da vida

Te amar é morrer a cada minuto em silencio dentro de mim, vendo voce agir na

iconencia sem um amor responsavel.

Nao te amar'' é pedir que a morte me torture a cada dia ,te olhando,vendo voce

amando outro em meu lugar.

Te amar é dar certeza a confusao que habita em minha mente.

Nao te amar é desprezar o que DEUS tem pra me dar.

Te vejo agindo alegremente sem saber que eu a amo; Mas se sabes que eu a amo , um

dia posso perder o encanto, que por ti tenho a tanto tempo.

Inserida por PatrickEnglish

Tem pessoas que param
e, sem perceberem,
começam a observar a vida:
O movimento das nuvens,
o voo desordenado das borboletas,
a beleza das flores silvestres,
o cantar de passarinho...
Mas por estarem tão ligadas
aos “prazeres comprados”,
não valorizam estes momentos,
nem reconhecem
como sendo prazeroso.

Inserida por AJ-Cardiais

Viva a vida

Nas vielas escuras e nas ruas frias,
nas quais se arrastam os dias,
somos somente ecos de outros ventos,
memórias póstumas da verdadeira dor,
de nossos mais inefáveis tormentos.

Porém, se quiser viver viva,
se quiser amar ame,
se quiser ser, sinta,
mas jamis reprima essa natureza afã,
esse grande amor,
que nasce dos nossos sentimentos.

Inserida por dohrds

Doce ou azeda Nostalgia...


Às vezes penso nos inúmeros caminhos que chegaram até minha vida e penso no qual sigo... Hoje pensei de novo, de uma forma diferente, sem muito sentimentalismo, a verdade é que no momento isso não me importa, nem um pouco. Me espanta um pouco talvez... As coisas mudaram muito, como o reverso de um jogo de tabuleiro. Enfrento diariamente alguns medos antigos e anseio por coisas novas, não gosto de ficar muito tempo no mesmo lugar, mas não gosto de deixar pessoas especiais... e sinto falta do contato diário de algumas pessoas... Até hoje nunca saí da escola e acho que vai demorar um pouco pra sair, alguns amigos riem disso, mas eu me sinto satisfeita... Amo e quero ficar com alguém que mora a pelo menos 900 km de distância, e não é fácil admitir isso pra alguém que sempre foi racional... Mudei muitos princípios e aprendi o que me faz bem, contrariei algumas regras minhas e descobri que posso ter tudo que quero, mas agora, por hoje não quero nada... Exatamente nada... Não quero pensar no futuro, só viver a nostalgia de tudo que me pertenceu e participei em algum momento, não sei se tem algo errado nisso, mas é o que tem pra hoje... Amanhã é outro dia.

Inserida por BarbaraLampert

As vezes eu olhava minha tragetória
de vida até aqui, e me sentia vazio,
sem sentido, sempre fiz tudo da
melhor maneira que podia, mas, as
coisas nunca aconteciam como eu
queria, como eu achava que merecia
que acontecessem. Ai então eu
parava e me perguntava: Porque?
Porque tudo que eu planejava não
saia conforme eu desejava? Porque
as pessoas que eu me envolvia, não
se envolviam de verdade,
intensamente como tinha de ser, ou
eu achava que tinha de ser. (Inclusive
você). Quando planejava mudar de
trajetória, algo me prendia. Quando
pensava em desistir de tudo,
apareciam forças pra continuar
misteriosamente. Quando conhecia
alguém, algo acontecia e eu acabava
na lama. Então eu pensava: Sera que
me destino é sempre fracassar? Mas
no round final, nos acrescimos, no
ultimo suspiro, apareceu a única
resposta pra todas essas minhas
neuras. Eu tinha que ficar, tinha que
me decepcionar, tinha que aprender,
tinha que me manter até você esta
preparada pra vim e me tirar todas
essas duvidas e angústias. E é claro,
eu também estar preparado pra te dar
o melhor que ha em mim. E percebo
que esse momento chegou. TE
AMO.

Inserida por FredsonCM

O maior desafio da vida é a convivência com as outras pessoas...
É no dia a dia vc saber administrar todas as diferenças e aceitar as pessoas como elas são.
Este é o motivo pelo qual estamos aqui, nos tornarmos a cada dia seres melhores, capazes de viver em paz, em harmonia...
É fácil amar aqueles nos tratam bem , ou que já se foram , difícil mesmo é amar as pessoas que de certa forma nos causam um mal estar, aquela que nossa energia não combina...as quais nos deveriamos ao invés de afastar de nossas vidas tentar entender e trabalhar dentro de nós estes sentimetos...Este é o verdadeiro amor.

Inserida por ireneherman

Sabe quando tudo na sua vida se resume á apenas uma coisa?A dúvida.
Minha vida tá assim,quando acho que estou fazendo realmente a coisa certa,vem algo que me faz duvidar dessa realidade.
Algo que de tão forte e importante na minha vida,me faz sofrer como nunca...
A coisa que eu menos queria era fazer as pessoas sofrerem,eu tento agradar a todos que eu realmente amo e quero bem,mas ultimamente a felicidade de uns está se confrontando com a minha felicidade,com meu passo em frente,com seguir meu destino...
Minha vida está entre magoar quem eu gosto e ser uma pessoa diferente.Isso não é fácil,a vida não está sendo fácil...Mas também ninguém nunca me disse que ela seria fácil.

Inserida por BarbaraVerly

Eu queria pelo menos uma vez na vida poder jogar tudo para o alto,fazer o que eu realmente quero,sem ligar para o que vão pensar e sem ter medo das críticas que eu irei receber.
Quero poder sair gritando por ai o quanto eu te amo,o quanto estou feliz e expor meus sentimentos ao máximo.
Quero poder ter aquela sensação gostosa que é quebrar as regras,sair por ai indo contra a correnteza,sendo diferente,me sentindo diferente...
Quero poder ir em uma festa beber,beijar,deixar meu corpo falar por si só,dançar minha música favorita do meu jeito mais estranho,sem ninguém me criticar ou rir de mim.
Quero rir até minha barriga doer e se possível até fazer xixi nas calças...Quero abraçar todo mundo e quero que eles olhem para mim e pensem era desse abraço que eu precisava.
Quero fazer diferença na vida de alguém,quero viver sem me arrepender de nada...

Inserida por BarbaraVerly

Contarei o que não vi...
Falarei do que não sei.
Terei a vida que não vivi;
Serei o sonho, que não sonhei.

Distante estou de mim.
À margem de ninguém vou vagueando;
Será que cheguei ao fim?
Ou será que estou voltando?

Efêmero e irresoluto é o meu pensar!
Ah... deixai-me aqui sozinho.
Qualquer hora acho o caminho...
Agora, quero apenas despertar!

Inserida por cancioneiro1990

Em meu jardim construí uma casa onde eu pudesse descansar. Construí ali uma vida, dentro do meu mundo, dentro de mim pude notar a diferença que a cada dia crescia mais e mais, pois, acreditava no que era o novo, inesperado, acreditava no belo.
Dentro de minha casa eu podia ver os dias amanhecerem, e podia me deliciar no deslumbrante crepúsculo que se formava em meu céu nas tardes de outono.
As folhas que caiam das árvores, eu nunca as recolhia, pois, a mistura de tantas cores naturais me trazia conforto e paz. E a cada dia que amanhecia em meu jardim, era com uma bela pintura, pois o vento como um todo se incorporava àquelas folhas fazendo-as voarem a cada dia em um lugar.
Durante a noite eu me deitava junto a minha lareira e olhava para o alto, e bem no alto eu podia ver as estrelas brilharem onde que em meus pensamentos eu podia tocá-las e assim, por um momento eu podia sentir o divino dom da vida eterna.
Eram frézias, gérberas, peônias, flores do campo, orquídeas, inúmeras orquídeas, e nas árvores – Sim nas belas árvores – lindas bromélias. Mas eu poderia ficar por aqui descrevendo muitas das espécies de flores e plantas que em meu jardim existiam, mas o tempo que me resta é pouco. Pouco, por que meu jardim se desfez. A casa que construí em meu jardim era transparente, e eu vivia como se fosse numa redoma de vidro. As pessoas que por ali passavam se admiravam com meu jardim e minha casa, mas eu não fazia questão de notá-las, pois para mim, o que apenas existia era meu jardim.
O tempo passava e aquilo tudo foi envelhecendo assim como eu. Descobri em mim uma solidão imensurável, que me causava infortúnios. Eu queria alguém para poder compartilhar comigo toda aquela graça que existia em meu mundo, eu queria poder compartilhar com alguém todos os ensinamentos que os livros puderam me dar. Mas as pessoas não me notavam, não me olhavam, e não me queriam, talvez pelo fato de eu não querer com que elas me vissem, e de fato assim, eu não existia para elas.
Todo aquele sentimento, aquela dor estava ficando cada dia maior, e eu queria poder mudar, poder existir, mas como? Eu mesmo não sabia como! Não poderia deixar ninguém entrar em meu jardim, pois, eles poderiam destrui-lo. Eu não só via, mas eu podia sentir a maldade nas pessoas que por ali passavam. Elas não podiam me notar, mas eu as notava, e via coisas.

Solidão, medo. Um profundo suspiro na escuridão de um pesadelo. Olho para o céu e percebi que dormia minha respiração acelerada, meu coração naquele instante poderia saltar de mim. Dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas. Por que as pessoas escolhem isso, por que elas fazem o que fazem...
Eu queria respostas, e queria naquele exato momento, queria poder sentir o gosto de cair e poder levantar, pois para isso eu teria amigos para me estenderem a mão. Queria sentir o vento de uma tempestade que se aproxima, e na mesma poder encharcar minha roupa, eu queria buscar minha felicidade. Queria entender as pessoas, o motivo pelo qual elas têm tanto o que sofrer e chorar, mas a única maneira de tudo isso acontecer era saindo do meu jardim.
Saindo do meu jardim eu sabia que não poderia mais voltar, não poderia mais vê-lo. Essa era uma decisão que por muito me causou infortúnios. Mas eu precisava entender as pessoas e descobrir o gosto e as sensações de algumas coisas que me pareciam tão simples, mas que significavam muito mais que uma vida. Mesmo assim, minha curiosidade falou mais alto e fui em frente com meu pensamento.
Hoje eu sei que em meu jardim eu seria feliz eternamente, até o último suspiro de vida que em mim existisse. Meu jardim não resistiu a minha perda, mas eu já pude superar à sua, pois aprendi ser como as pessoas que eu observava, aprendi amar. Engraçado nos livros a palavra amar significa: Ter amor, afeição, estima. Querer bem. Mas aqui fora as pessoas não têm amor como nos livros, como nos contos que eu tanto li. E assim que pude, amei, amei. Estranho amor. E amando descobri que as pessoas não acreditam nas coisas belas que podem acontecer em suas vidas, pois um dia uma pessoa me disse: “Amor. Isso não existe. Que quer que mantenha famílias, casais juntos não é amor. É imbecilidade egoísmo ou medo. Amor não existe. Existe interesse pessoal, ligação baseada em proveito pessoal. Existe prazer, mas não amor. O amor deve ser reinventado".
Reinventado de que maneira, de que jeito? De que modo as pessoas precisam aprender a amar?
Mas hoje eu mesmo posso responder. O amor na vida real é irreal, ilusão daqueles que procuram a felicidade em outra pessoa, pois somos felizes da maneira que somos.
Ao cair da noite eu olho para o céu e não consigo ver as mesmas estrelas, que antes em meus pensamentos eu as tocava. Lembro do meu jardim - como eu queria ainda estar lá -, mas esta é uma escolha que não podemos simplesmente dizer não. Todos nós vamos abandonar nossos jardins. Aos meus olhos eu não era visto, notado pelas pessoas, hoje eu entendo, eu não era invisível, eu apenas não era compreendido pelos incoerentes adultos que por ali passavam e não me notavam.
Sei que posso continuar cultivando flores e plantas. Mas hoje, preciso arranjar tempo e lugar. Aquele meu lindo jardim desertificou-se, desvaneceu-se, agora eu vou fazer um novo em uma outra pessoa, pois meu objetivo será reinventar o amor em mim, quero provar que sempre o bem vence e sempre podemos sermos felizes, pois todos nascemos para amar sermos amados.

Inserida por renanguilherme

CONTRATEMPOS
Quando a geleira ofuscante
a nossa vida cercar
trazendo um peso ofegante
como as ondas do mar
se te faltar um conforto
queira minha mão segurar.
Quando a carencia do inverno
em sua porta vier
e um toque de um sino, eterno
as más lembranças trouxer
me abrace bem apertado
eu estarei com voce.
Quando essa chuva infinda
e o vento que vai surgir
causarem-te medo ainda
e tal tempo te iludir
ouça-me suavemente
ainda não te esqueci.
Quando olharmos pra o tempo
passado de aflição
de marcas e desatinos
e os erros na contramão
então vencemos e
somos
dois em um só coração.

Inserida por Ezhequiel

Poema: A natureza fala

Há que se passar algum tempo na vida...
Para que possamos entender as mudanças.
Mudanças que tenham que partir de nós mesmos.
Aniquilar em nós a mania de achar que a natureza aguenta nossa hipocrisia.
Novas gerações chegando, o futuro a frente de crianças que já nascem de olhos abertos.
E nós? E nós? E nós? E nós? E nós? E nós...
Fechando os olhos.
Insensível é o ser humano às vezes ou sempre?
De repente não enxergamos o óbvio, é mais cômodo não ver.
Porque ver nos incomoda e ao mesmo tempo nos provoca.
E mudanças nascem de provocações.
Então... Silenciar
Silenciar para o lixo.
Para a árvore que implora aos homens um pouco de terra.
Então... Silenciar
Para o pássaro que busca nas águas o mergulho constante disfarçando o calor iminente.
Então... Silenciar
Para o vento que com bravura vem levando a nossa alma, tentando nos despertar.
Então... Silenciar
Para a formiga que trabalha enlouquecidamente tentando organizar o seu tempo.
Para o esquilo, morcego, marmota, ratos e ouriços que andam trocando seu período de hibernação.
Medo.
A geração está nascendo de olhos abertos.
Não é mais como antigamente.
Seus olhos falam. Seus olhos nos interrogam.
_O que você está fazendo?

Inserida por veramedeiros

A vida tem seus momentos felizes para serem compartilhados
O mundo tem pessoas agradáveis para dividir experiências.

A loucura de desafiar a insanidade na mais completa solidão
É uma dança muito saborosa e arriscada.

A compaixão e o amor são itens difíceis para se abandonar

Um ser insensível se torna invisível

Soldado Solitário
Sólida solidão

A verdadeira felicidade deveria ser compartilhada?

Inserida por crislambrecht