Textos Profundos sobre Amor
A veemência da tua natureza instigante, cujo coração é um mar profundo e os seus batimentos são as águas que avivam fortemente o teu corpo, hidratam a tua pele, às vezes até causam um maremoto no teu íntimo com o fluxo intenso dos teus sentimentos ardentes e expressivos.
És liberta assim como teus cabelos soltos, vívidos e majestosos que são os teus raios solares, que enaltecem o teu rosto e brilham em conjunto com teu sorriso sincero e tão gracioso, um sincronismo sedutor, ainda que despretensioso, menção possível a um ato simples de um amor caloroso.
O que torna bastante satisfatório contemplar-te como se estivesse contemplando um pôr-do-sol deslumbrante devido a tua graciosidade atraente, a temperatura elevada da tua essência, detalhes amáveis e evidentes, logo, os meus olhos e o meu espírito se alegram imensamente.
Nestes teus olhos discretos e profundos, noto muita verdade, fico temporariamente sem rumo, contemplando o brilho reluzente da tua vívida essencialidade, uma parte muito importante do teu mundo, da qual, poucos são dignos, existe uma notória sensibilidade, tudo é sentido com intensidade tanto a tristeza quanto o regozijo, evidente peculiaridade, ainda que nem sempre faça sentido.
Além de notar que possuis traços graciosos e muito precisos de uma arte majestosa com um coração ardente pulsando no peito, uma bela obra divina que está à mostra esbanjando vida no vigor amável dos teus cabelos, na delicadeza da tua pele, no formato do teu belo rosto, um amor que cresce cada vez mais como um fogo impetuoso que não esmorece e sim aquece e traz bastante conforto.
Salutar de vez em quando poder sair mentalmente do lugar através do sentir caloroso a partir de um observar atento, que fará marcas sadias na mente com sonho, imaginação ou pensamento, uma apreciação de lapsos do tempo que darão origem a inspiração, avivamento e uma grande santificação feita de bons sentimentos e um frescor de muita gratidão que fazem diferença, uma notória renovação.
Sem hesitação, chego a me perder neste teu olhar honesto e profundo, que reflete a intensa mulher que és, a beleza simples e calorosa do teu mundo, que possui amor e veemência em cada fragmento, além de traços charmosos que atraem e que, por alguns instantes, fazem parar o tempo.
Decerto, a tua presença torna momentos marcantes, protagoniza pensamentos, deixa corações exultantes com um genuíno deslumbramento, quiçá, um desejo incessante entre afetos, palavras, beijos, abraços, jeito e gestos, verdadeiros e constantes, um nítido privilégio.
E não sei explicar, mas parece que à noite ficas mais vontade como se o teu espírito intenso pudesse saborear a verdeira e tão preciosa liberdade, que enaltece a tua graça, a tua vívida essencialidade, aumentando o teu poder de sedução, portanto, uma divina arte que prende gentilmente a minha atenção.
No silêncio da noite, em pensamentos profundos,
Escrevo palavras que revelam meu desejo mais fecundo.
Quero um mundo onde não preciso abrir mão de você,
Onde nosso amor floresce e nunca deixa de prevalecer.
Nas linhas deste texto, expresso o que sinto,
Um anseio sincero, um sonho que não minto.
Quero estar ao seu lado, em cada amanhecer,
Compartilhando sorrisos, abraços e prazer.
Imagino um universo onde somos completos,
Onde a felicidade habita em nossos afetos.
Um lugar onde não há espaço para a solidão,
Onde nossa conexão é uma doce canção.
No mundo que idealizo, não existem separações,
Nossa união transcende todas as limitações.
E juntos, enfrentamos os desafios com coragem,
Porque em cada obstáculo, encontramos nossa mensagem.
Então, neste texto que dedico a você,
Declaro meu desejo de um futuro a florescer.
Quero um mundo onde não preciso abrir mão de você,
Porque é ao seu lado que encontro o meu ser.
@Versos_em_movimento
Coração Alegre
No silêncio da noite, um coração se abriu
Sentimentos tão profundos, jamais se viu
Ele bate acelerado, guiado pela paixão
Descobrindo que o amor é sua própria canção
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
No compasso do tempo, ele escreve uma história
Pintando o céu com cores de uma eterna glória
As batidas são versos, a melodia é paz
Um coração que ama, ele sabe o que faz
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
Em cada suspiro, ele encontra a plenitude
Nas lágrimas e sorrisos, vive a gratidão atitude
O amor é a força que o faz transcender
Um coração que ama, não teme se render
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
Então deixe-o brilhar, deixe-o pulsar
Um coração que ama é a própria liberdade a encontrar
A felicidade é sua essência, sua verdade
Porque um coração que ama, ele vive na eternidade
Nos braços da angústia, onde o ceu me abraça,
E o vento sussurra segredos profundos
Sinto a dor que a vida, em silêncio, se embaça,
Em ecos de sonhos e pesadelos imundos.
Teu sorriso, memória que o tempo devora,
Brilha em meu peito como estrela apagada,
Cada astro no céu é uma chama que chora,
Refletindo o vazio de uma jornada marcada.
Em sonhos, te busco, mas sempre me perco,
Na escuridão, sou um poeta sem rima,
Buscando respostas no silêncio da minha vida
Mas apenas encontro o vazio que me consome
A tristeza é um fardo, um nó que não passa
Um labirinto de sombras difícil de atravessar
E a esperança é uma chama que tem um preço alto a brilhar.
Mas na sombra profunda, há um sopro de calma,
Um convite ao descanso, uma promessa discreta,
Onde a dor se dissolve e liberta a alma,
E a paz, finalmente, se faz completa.
E assim, na angústia, encontro um sentido,
A morte, um alívio que acolhe e redime,
Na sua quietude, sou enfim conduzido,
A um lugar onde a dor não mais me atinge.
Na penumbra da noite, onde os suspiros ecoam e os corações revelam seus segredos mais profundos, há uma história singular de amor e desconexão... Era uma vez um filho cujo coração era um labirinto de emoções contraditórias, um intricado emaranhado de amor e desafios.
Ele amava sua mãe, não por escolha, mas por destino. Nos laços intrínsecos que os uniam, nas memórias entrelaçadas de sua infância, ele encontrava o calor reconfortante do amor maternal. As noites em que ela o embalava com histórias de encanto, os dias em que suas palavras eram bálsamo para as dores infantis, tudo isso tecia os fios invisíveis do amor.
Contudo, em meio às sombras dos anos, cresceram as distâncias. Os caminhos da vida os levaram por trilhas distintas, onde as pedras da incompreensão se erguiam como muralhas entre eles. Os dias se transformaram em anos, e o entendimento se perdeu nas entrelinhas do tempo.
Ele amava sua mãe, mas não gostava dela. Nas complexidades da relação, encontrava-se um enigma de sentimentos que desafiava a lógica do coração humano. Pois, enquanto o amor fluía como um rio infindável, a simpatia tropeçava nas pedras da discordância.
E assim, na tapeçaria da vida, eles teciam uma história de amor imperfeito, onde os fios do afeto se entrelaçavam com os nós da discordância. Mas, apesar das sombras que pairavam sobre suas relações, havia luz nos recantos mais profundos de seus corações, uma luz que brilhava com a esperança de entendimento, de perdão e de aceitação mútua.
Pois no coração humano, mesmo nas sombras mais densas, há sempre espaço para o amor, mesmo quando o gostar se torna um desafio. E na jornada da vida, talvez seja nessa imperfeição que residam os laços mais verdadeiros e profundos, onde o amor, mesmo confrontado com a discordância, encontra seu lugar para florescer.
Bem-vindo à pedagogia, a jornada do saber profundo,
Onde cada livro é um portal ao mundo.
Nas páginas da Pedagogia, encontrarás os segredos que os grandes mestres tecem em seus trajes de "paz".
Tu serás a luz na escuridão,
Aquela que guia com amor e paixão;
Nos corredores da escola, ouvirás risos e choros,
E em cada criança, verás futuros tesouros.
Estude com afinco, semei o conhecimento, que o fruto do ensino é eterno, é alento.
Transformará vidas com tua dedicação, plantando sementes em cada coração.
Então agora, ergue-te com orgulho e destemor, pois ser pedagoga é ser portadora de amor.
A viagem começa agora, no teu primeiro passo,e o destino é brilhante, além do compasso.
Que tua jornada seja repleta de sabedoria, e que cada dia na faculdade seja pura alegria.
Com carinho e entusiasmo, em cada aula vai brilhar e ensinar, pois na arte de educar, a tua alma se iluminará.
Mesmo diante do amor pela pedagogia, não posso mentir, a vida de pedagoga não é fácil; é um caminho de desafios, mas cada obstáculo vencido engrandece a missão de educar.
“Eu me permito ser amado até o profundo do meu ser!
Nunca tive amores mundanos: tive amores verdadeiros e eternos: Deus, Jesus Cristo, me Apaixonei pela Virgem Maria com 13 anos de idade, minha castidade, minha esposa, minhas filhas, minha Família!
Esses são os amores que tenho!
Nenhum passou!
Nenhum é do Mundo!
São todos do Céu!
E é para lá que eu vou!
Eu caminho todos os dias para lá…
Até que num belo anoitecer
Ou amanhecer
Eu chegarei!”
Você é arte e inspiração, fascinação.
Você é metáforas com significados profundos e generosos.
Você é a semântica com o significado perfeito e de luz.
Você é hipérbole com tendência mais exagerada em conhecimento e de maestria.
Você é um recurso estilístico em que se dá características ao sentido da vida humana.
Você é poema divino, cheio de esplendor.
Teu sorriso acalorado inebria e entontece meu ser.
São os fins da estação que transmite a primavera iniciando o verão.
Você me deixa assim, em um estado de encantamento tão profundo que cada palavra se torna uma celebração, cada gesto um ritual sagrado de conexão. É fogo que chama, ardente e implacável, que consome sem destruir, que aquece sem sufocar. Em seu brilho, vejo a promessa de dias repletos de luz e noites iluminadas pela chama da paixão.
Você é água da minha sede, essencial e revitalizante. Com cada gota, você sacia uma sede profunda, a sede de uma alma que anseia por companhia, por compreensão, por amor. Seu toque é como o riacho que suavemente erosiona as pedras de minhas resistências, fluindo através das barreiras que construí ao longo dos anos.
Você é o suspiro do meu respiro, aquele breve momento de paz no meio do caos, aquele instante de silêncio entre as batidas do coração. Quando o mundo ao redor acelera, sua presença é o sussurro que me traz de volta ao centro, ao que é essencial.
Você é o Mar do meu amar à vista do luar, vasto e misterioso. Em seus olhos, vejo horizontes infinitos, possibilidades que se desdobram como as ondas ao sabor dos ventos. A cada encontro, a cada abraço, mergulho mais profundo nesse mar que promete descobertas tanto de você quanto de mim mesmo.
Seu nome é minha vontade preferida, a palavra que escolho sussurrar ao vento, na esperança de que ele a traga de volta para mim em forma de carinho. Seu nome é docê, oxe, com dendê, temperado com a singularidade de nossa cultura, enraizado na terra que nos nutre e nos define.
Você é o calor com mais valor, aquele calor que não apenas aquece, mas que também ilumina e transforma. É o pedido mais cedido, porque em cada desejo que você expressa, encontro uma ordem que meu coração não pode recusar.
Cada palavra que escolho é uma pincelada neste quadro que tenta capturar a essência do que você é para mim. Mas como toda obra de arte, as palavras falham em expressar plenitude; elas apenas insinuam, sugerem, convidam a olhar mais de perto. E assim, continuamos a pintar, juntos, este quadro de amor e admiração, adicionando cores e texturas, na esperança de que, algum dia, ele possa realmente retratar o que sentimos.
Em profundo espírito de oração,
Olho para o céu perguntando:
- Foste tu o meu coração?
Ao menos estás aqui dentro,
Um bom motivo para fazer
Companhia para a sombra,
poesia e água fresca.
É um alento trazer-te para cá,
Só a poesia que é que me concede
Tal possibilidade embalada nessa rede,
E escrevendo uma prosa
de que tem sede e morre de amores.
Pode ser que sim, pode ser que não,
Se [realmente] foste tu
O meu coração, você está aqui
embalado por verso, poema e canção.
Hoje mesmo sem ter você por perto,
Tenho um balneário como companhia,
Viverei grande como a poesia do mar,
Navegando nas letras e agarrada
aos cometas - descobrindo o quê é amar
- sozinha -
Minh'alma não te alcança, confesso,
Não te alcança por continuar em lira
Para talvez embalar outros versos,
e amores que sequer foram descobertos.
Talvez o exílio do amor seja a missão,
para os poetas emplacarem com paixão,
e mexerem com toda essa gente
que foge até da emoção,
gente que finge que não sente,
e finge até que não é gente!...
Talvez você sequer tenha me desejado,
sinto por não tê-lo feito apaixonado.
Portanto, amor, mesmo que você não
fique do meu lado, e encontre outro
amor: continuarei escrevendo para você
não se esquecer que um dia alguém nessa
vida te escolheu para viver-te como amor.
No cerne do meu ser reside um temor profundo, tecido nas fibras da minha alma: o medo de amar.
É uma jornada tortuosa amar alguém e, depois, ser arrebatado pela cruel efemeridade desta existência. Aqueles que já se entregaram ao calor do amor, seja por um familiar, um amigo, um romance ou até mesmo um animalzinho de estimação, e foram brutalmente saqueados pela finitude da vida, compreendem a magnitude da dor que dilacera os que ficam.
A saudade, outrora um sentimento inofensivo, apenas uma sombra suave da memória, transforma-se em um espectro doloroso, uma ferida aberta na alma. A mente, desesperada, busca uma porta de saída para escapar dessa prisão de desolação, mas toda porta aberta leva a um vácuo escuro, uma névoa de desespero, uma parede de tijolos.
Lembro-me de uma vez ter lido que os cavalos sucumbem à tristeza, seus corações se partem sob o peso da dor. Assim é perder um amor: é sentir, literalmente, o coração partir, estilhaçando-se em mil pedaços. Pois quando perdemos um amor, não é apenas uma pessoa que partiu, mas também uma parte de nós mesmos, uma faceta única que foi esculpida pela presença daquele que amamos e estava ao nosso lado.
Cada relacionamento molda uma versão exclusiva de nossa identidade, uma sinfonia de personalidade que ressoa apenas na presença do amado. E quando o amado parte, levando consigo essa melodia única, somos deixados à deriva, órfãos de nós mesmos, perdidos em um mar de lembranças e saudades. Saudade que deixa de ser sentimento e torna-se um sintoma.
Por isso, nesse emaranhado de emoções, percebo-me acorrentado pelo medo de amar. Tenho medo de me apegar. As feridas incuráveis do passado, marcadas pela perda daqueles que um dia foram os guardiões do meu coração, permanecem como testemunhas silenciosas de uma dor que nunca se apaga.
Surge, então, a indagação que ecoa em mim: é possível verdadeiramente viver sem amar? Até agora, minhas tentativas foram em vão, meus esforços para evitar o amor apenas evidenciaram sua força avassaladora. Descobri, com amargura, que por vezes o amor é um intruso indomável, que invade os recantos mais sombrios da nossa existência, mesmo quando tentamos repeli-lo com todas as nossas forças. É uma batalha entre a vontade e a inevitabilidade, uma dança cósmica na qual somos meros espectadores.
No entanto, talvez haja uma beleza oculta nessa luta, uma verdadeira revelação sobre a natureza humana e divina. Pois é no confronto com o amor que descobrimos nossa própria fragilidade e nossa capacidade de resistência. Talvez, no final das contas, seja preciso coragem para se permitir amar novamente, mesmo sabendo que as feridas do passado ainda ardem em nossas almas e nos lembrem como o futuro pode ser doloroso.
Acredito ser assim: amar é uma jornada de coragem, onde a vulnerabilidade se entrelaça com a beleza. É saber que cada batida do coração pode trazer alegria ou dor, mas ainda assim escolher mergulhar nas profundezas desse sentimento. É um ato de entrega, onde cada sorriso pode iluminar o mundo, mas também onde cada lágrima pode ser uma expressão pura de amor, ainda que motivada por dor e saudade. É entender que, apesar das cicatrizes que o amor pode deixar, o verdadeiro tesouro está na experiência de compartilhar momentos preciosos com outra alma. Amar é abraçar a incerteza e encontrar significado na vulnerabilidade.
Apesar disso, continuarei com medo de amar.
Calor de Janeiro
Você se foi, e com vc levou todo o calor.
Junto com meus suspiros mais profundos e ardentes.
Permanecem apenas saudades do fervor de seus beijos e de suas mãos quentes em meu corpo.
Mas em meu coração sempre levarei vivamente as brasas mais quentes e carinhosas que tivemos juntos.
AMAR MUITO
(Ellen Ketlen Soares Botelho)
Amar um sentimento tão profundo
Que torna o alimento do coração
A cada instante, a cada momento
A iluminação dos meus dias, tardes e noites
O amor chega sem avisar
Não há dia, nem hora e nem lugar
Não há momento marcado
O amor vem e se aloja no coração
O caminhar juntos pela areia da praia
O admirar do nascer e o por do sol
O cair da chuva e nela se molhar
Amar todos os dias
Sabendo que depois poderemos estar juntos
Sem que a despedida se faça presente
Sentimentos
Eu não sei por onde começar
É uma explosão de sentimentos
Tudo misturado e cunfuso
Não sei onde isso vai dar
Consigo sintir o amor
Quero amar
Mas não estou conseguindo encontrar
Consigo sentir o amor, a dor...
A solidão é sorrateira
Ela me espreita
A depressão me assusta
A tristeza se esconde
Eu sei que ela está ali
Eu sinto ela dentro de mim
Ninguém consegue ver
Porque elas estão cega demais olhando pra si
A felicidade que aparento ter
Nem sempre está lá
Minha descontração
Pode ser minha condenação
Quem grita não quer ser ouvido
Quem chora não quer ser visto
Quem é cheio por fora é vazio por dentro
Quem se mostra não é nada
Amor, talvez esse seja o motivo
Esse pode ser o meu motivo
Não só o meu
Mas o também o seu
É como mergulhar num oceano
Profundo, frio e solitário
Em busca de algo
Sem saber onde ele está
Não sabemos onde procurar
E seguimos vivendo
Na incerteza do amor
O amor... O amor
As vezes tenho vontade de morrer
E acabar com tudo que me mata
A solidão principalmente
Quero morrer, morrer de amor
Morrer de amor por alguém
Sentir algo que não sei mais o que é
Sentir o coração disparando
Sentir o beijo de amor
Sentir o calor dela
Olhar pra ela e saber que é grato por isso
Olhar pra ela e falar o mais sincero
Te amo, te amo e te amo...
Eu amava, na real eu amo
Na verdade gostava, bom eu ainda gosto
Eu era apaixonada, eu ainda sou
Mas no final tudo isso se chama amor
Eu poderia ter todos gatinhos na minha casa
Pra cuidar e me sentir aquela velha louca cheias de gatos
Mas não adiantaria fugir da única coisa que me deixou.... os rastros
Você foi embora, mas deixou pegadas,
E ca estou eu querendo saber se mudou o número que calçava
Fui apegada, agora me sinto como devesse largar
Ouço melodias do som das ondas quebrando
Me pergunto se todos esses pensamentos significa que estou desapegando?
Mas do que eu poderia desapegar?
Desapegar de me pegar imaginando seu sorriso idiota?
Desapegar de lembrar das noites tardes que fui ao seu encontro?
Desapegar da forma louca que penso em te agarrar?
Será que é desapegar das memórias?
Como seria acompanhar o ritmos das ondas indo e voltando? Elas me parecem amores que passam em nossas vidas, vão e voltam cada vez maior ou menor, depende da força do vento parar criar a onda, então significa que depende da situação que trouxe a pessoa em nossa vida para saber o quão profundo vai ser meu sentimento por ela?
As vezes penso que a melhor onda que surfei e que o vento me trouxe com todas as forças foi você, e o mais triste foi que você fechou antes mesmo de eu terminar de pegar a onda....
Um vez alguém me disse algo interessante
Se no universo existir diversas dimensões de nós mesmo, significa que algum “eu” meu encontrou o amor.... acho que o meu “eu” dessa dimensão nasceu para ser a velha louca cheia dos gatos
*Demonstrar e falar*
Deixa eu te dizer
Deixa eu te contar
Que esses olhos lindos
Às vezes, me fazem voar
Deixa eu te dizer
Deixa eu te contar
Que esse meu amor
Não cabe nem no mar
Deixa eu te dizer
Deixa eu te contar
Esse momentos com você
Fazem meu coração parar
Deixa eu te dizer
Deixa eu te contar
Há mais amor por ti aqui
Do que tu pode imaginar
Agora basta tu deixar
Não só contar, mas mostrar
Mostrar que eu, amor
Eu posso ser seu lar
Profanum
Despedaço, aquarelo-me em uma profusão de cores, liquidifico-me gota a gota, oceanando-me em poças irreflexivas, profundas e breves.
Transbordo-me em catarses silenciantes.
Em busca da vã quimera que me sustente.
Da ventania exasperada que me faça companhia, nos decadentes degraus solitários da porta entreaberta da catedral da vida.
Afoito por estrelas cadentes, nos véus dos céus de carbono
Emaranhando-me as raízes e ao concreto podre, retorno a terra, em uma liturgia profana.
Tornado-me o adubo de um infinito incerto.
reexisto.
Só deixa saudades quem leva lembranças.
Queria sentir seu cheiro, ver teu sorriso, me confortar em teus braços.
Queria descobrir novamente a cor dos seus olhos, te fazer cafuné no fim da noite enquanto dorme.
Não me lembro mais da sua voz, não sei mais o ritmo do seu coração, muito menos como é o calor do seu peito. Me arrisco a dizer que esqueci de teu nome. Agora eu apenas sinto saudade.
Saudade tua.
O imenso vazio preenchido com vontade. É sede que não passa, é fome que não acaba... É apenas um labirinto sem saída, onde estou sozinha e perdida, mas ao mesmo tempo, rodeada de acontecimentos passados, e, em todos eles estou com você.
Infelizmente saudade não é motivo suficiente para te trazer de volta.
Eu ainda espero que no fim de tarde você volte, e faça essas reminiscências voarem para longe, trazendo novamente o sentido de amar.