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⁠A REVOLUÇÃO DIGITAL NA TRAMA POLIFÔNICA DAS GRANDES REVOLIÇÕES TECNOLÓGICAS
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“A Revolução Digital se apresenta como uma nova melodia na grande polifonia das revoluções transversais que afetaram de maneira generalizada a civilização planetária (a Revolução Agrícola, a Revolução Urbana, as duas Revoluções Industriais, e, por fim, a Revolução Digital). O principal invento que possibilita a eclosão da Revolução Digital em meados dos anos 1990 – na verdade, um invento ainda elétrico e industrial – é o computador. Mas o nível científico que a torna efetivamente possível é o da mecânica quântica, uma vez que, sem essa, não teria sido possível o vasto e extraordinário conjunto de tecnologias proporcionado pela microeletrônica, o que inclui tanto o aprimoramento dos computadores de uso pessoal como uma extensa gama de novos dispositivos eletrodomésticos, sem contar os relacionados à telefonia celular (aspecto indispensável para a nova sociedade digital).
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De fato, a mecânica quântica permitiu que as versões industriais de diversos aparelhos – como os rádios, as primeiras TVs e os próprios computadores – fossem aprimoradas em direções surpreendentes, e que seu peso e tamanho se reduzisse cada vez mais, especialmente no caso dos computadores. O dispositivo básico utilizado nas primeiras TVs, por exemplo, eram as válvulas. Da mesma forma, os primeiros computadores, como o ENIAC, também funcionavam à base de válvulas e pesavam de 20 a 30 toneladas. Então surgiram os transistores, que exerciam a mesma função das válvulas com um tamanho bem menor e sem o inconveniente de esquentarem tão rapidamente. Logo foram desenvolvidos chips que passaram a conter centenas ou mesmo milhares de transistores. Os microprocessadores comerciais começam a surgir a partir da década de 1970 e, na década de 1980, são aprimorados a tal ponto que permitem o surgimento e aperfeiçoamento dos computadores pessoais – fáceis de carregar e com capacidade invejável para desempenhar uma multiplicidade de funções. Nos anos 1990 estes se disseminam ao se tornarem acessíveis a faixas mais amplas da população. Retomaremos, em um item posterior (I-4), os esclarecimentos sobre a passagem dos grandes computadores típicos do auge da Era Industrial para os computadores que prenunciam a revolução digital. Mas por ora queremos destacar que foi a mecânica quântica – com sua nova compreensão sobre o movimento dos fótons e elétrons – que permitiu a criação do primeiro transistor e todos os seus desenvolvimentos posteriores.
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A própria tecnologia de emissão e recepção de sinais por satélites – que torna possível a interconexão necessária aos celulares e eleva a interconexão de computadores a um novo nível, já que não mais dependente da fiação telefônica fixa e tradicional – é decorrente da física quântica e da compreensão do elétron simultaneamente como partícula e como onda probabilística. Ao lado disto, o outro alicerce de compreensão científica necessário à tecnologia de interconexões através de satélites é o da Teoria da Relatividade Geral da Einstein (1915). Esta teoria geométrica da gravitação aprimorou a compreensão de que não existe um tempo único e absoluto, mas sim diversos tempos locais interferidos pela velocidade e posição de cada objeto, sendo esta última afetada pelos efeitos da gravidade. Para a transmissão de sinais via satélite, o cálculo de uma posição de transmissão ou recepção na Terra acarretaria erros de muitos quilômetros se fossem ignoradas as previsões da relatividade geral com relação às variações e distorções de cada tempo local em função da velocidade e da altura do objeto conectado, o que inviabilizaria a eficácia da comunicação da telefonia celular, os sistemas de navegação de alta precisão, e o sistema de localização GPS. Com estes e outros exemplos importantes que poderiam ser dados, pode-se dizer que a revolução digital torna-se possível a partir do nível de conhecimento atingido por duas revoluções científicas paralelas, e ainda não unificadas: a física quântica e a física relativística”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.27-28].

Inserida por joseassun

⁠A POLIFONIA DAS GRANDES REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
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“Algo interessante de observarmos, quando avaliamos as grandes revoluções tecnológicas, é que uma revolução não costuma cancelar as conquistas das revoluções precedentes, mas se sobrepõe a elas e as incorpora. Assim, o mundo humano após a Revolução Urbana, demarcada por cidades que começavam a mudar mais uma vez a face do planeta, não eliminou o mundo trazido pela Revolução Agrícola, mas o incorporou. As sociedades humanas prosseguiram sendo sociedades agrícolas, embora agora também fossem – em pontos importantes do espaço habitado – sociedades urbanas. Na verdade, a Revolução Urbana não teria sido possível sem a Revolução Agrícola. Podemos entender a sucessão e coexistência das duas a partir de uma imagem musical: Contrapondo-se ao mundo nômade do paleolítico, a Revolução Agrícola do neolítico introduz uma nova forma de organização social – baseada em aldeias sedentárias, exigidas para a prática da agricultura, como se fosse uma melodia que começa a soar na história humana por volta de 10.000 a.C e dali se estende para o futuro. Mas entre 4.000 e 3.000 a.C surge uma nova melodia que a esta se sobrepõe – a melodia introduzida pela Revolução Urbana – e que passa a compor com a sociedade que já existia antes uma nova música”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.17-18].

Inserida por joseassun

Rainha dos Lagos


Entre montanhas e rochas grandes,
Das pedras no fundo do rio,
O Grande Arquiteto esculpiu
Os Canyons mais lindo que os Andes;

Um feitiço escondido,
Suas águas cristalinas,
Chamado de mar de Minas
Um paraíso perdido;

Da comida e da cachaça,
Do badalo do sino da praça,
Do queijo das terças-feiras,

Capitólio urbe discreta,
Encanta sem ser poeta,
Suas lindas cachoeiras.

Missias

Inserida por MIssias

⁠Soneto Vida


O grande mistério da vida
Com toda a docilidade
Uma conduta mais atrevida
Nos oferece a crueldade;

A criança alegria e liberdade,
Juventude um encanto e doçura,
Nos brinda com amargura
A sua tão fragilidade,

Ensina - nos a ser forte,
Entendemos que não é sorte,
A felicidade com trabalho merecido;

Dores aprendemos a suportar.
A velhice o amargo esperar,
Num canto talvez esquecido.

Set/01/10
Missias

Inserida por MIssias

⁠Tragédia

Que barulho assustador
Que grande explosão
Que fumaça que tragédia,
Grande destruição,
Quantas mortes, quanta dor
Cidade fantasma
Terra arrasada
Casas derrubadas
E até edifícios
Um terremoto, tremor de terra,
Fogos de artifício;
Vidas que lá se encerram
Coisa de demonio;
Nitrato de amônio,
Tragédia anunciada,
Estava ali armazenada.

Inserida por MIssias

Calma

⁠Paz e razão têm um distruidor
Nervosismo e o grande causador
Impaciência dificulta a solução,
Destrói vida por causa da emoção

A arma chamada calma
Favorece o raciocínio
Mantém seu domínio
Limpando a nossa alma

Elevamos nosso espírito ao criador
O nosso Grande protetor
Fazendo uma prece,

Encontramos as diretrizes
Viveremos mais felizes
O coração agradece.

Inserida por MIssias

⁠⁠Circo

Grande circo de magias mil
Recoberto com lona azul anil
A atração estréia cedo
Com texto e com enredo

Viver é uma arte
Deste palco fazemos parte
Treinados a sermos artistas
Acrobatas equilibristas

Tecido grosso e listrado
Ambulante de palha e colchão amarrado
Fecha-se o tabernáculo

Vai-se a alegria
Romance ficção ou fantasia
Continua o espetáculo.


Ademir Missias 04/21

Inserida por MIssias

⁠AMIGO

A vida é apenas uma passagem
Neste mundo estamos de viagem
Se achar um grande ouro
Valioso é esse tesouro

Assim se vai devagarinho
Da juventude até a velhice
Com amor muito carinho
Com limite até pra idiotice

Buscando a felicidade
Sem usar da Maldade
Graças a grande sorte

Guarde bem esse amigo
Se precisar de-lhe abrigo Até que se quebre com a morte.

Inserida por MIssias

⁠Um dia no morro fui caminhar ,
Deparei-me com um animal estranho;
Grande era seu tamanho,
Esquisito, cabeça fina garra afiada, rabo cumprido dava até para assustar;

Fiquei parado e quieto não sabia o que fazer mas o bicho foi bonzinho aos poucos devagarinho saiu e foi vaguear

Por onde ele passava seu rastro ele deixava,
E deste grande sujeito,
Que carregava a bandeira no peito,
Jamais deixarei de lembrar;

Tudo que ate hoje gastei,
E juntando tudo que tenho, essa beleza jamais poderia comprar;

Hoje não somos amigos,
Mas também não inimigos,
Falo sem desembaraço,
ele pra lá eu eu pra cá,
Não quererei seu abraço

Saudades do meu tamanduá.

Inserida por MIssias

⁠Rogamos ao Grande arquiteto
Usar a regua em todos nossos projetos
Remover os empecilhos,
Com alavanca
Limpando nossos trilhos


Aplainar nossos caminhos
Quebrar nossos espinhos
O nível na horizontalidade
O maco e o cinzel com vontade


Festejar nossos feitos qual a verticalidade do prumo;
Em linhas retas do esquadro e nos círculos do compasso;
Buscar o progresso em tudo que faco
De me sempre um rumo
Das imperfeições da Pedra Bruta;;
Persistencia forca e luta

Ter a prosperidade em nosso lar, qual a profusão dos grãos das romãs;
Contar com o mais belo brilho do sol em todas as manhas.

Inserida por MIssias

⁠Rogamos ao Grande arquiteto;

Usar a régua em todos nossos projetos,
Remover os empecilhos
Com alavanca, limpando e os trilhos,

Aplainar os caminhos,
Quebrar os espinhos,
O nível na horizontalidade,
O maço e o cinzel com vontade;

Dá nos sempre um rumo
Festejar os feitos tal
Qual a verticalidade do prumo;

Em linhas retas do esquadro e nos círculos do compasso;
Buscar o progresso em tudo que faço
Das imperfeições da Pedra Bruta;;
Persistência força e luta,

Ter a prosperidade em nosso lar, qual a profusão dos grãos das romãs;
Contar com o mais belo brilho do Sol em todas as manhãs,

Agradecer a tudo que ele nos reserva no espetáculo de nossas vidas,
No tempo exaurido pela Ampulheta não esquecida,

A todos pela face da terra espalhados,
Sejamos por ele abençoados.

Inserida por MIssias

⁠Força

Ó Grande grande arquiteto
Além de qualquer Compreensão
Abre o meu coração
Com destino a um eterno afeto

Proporciona aos seres viventes
Através do seu emissário
Do pobre ao rico carente
A visão do interior necessário

Que o espirito de guerreiro
Do desvalido e humilde aventureiro
Medrando fascinante obstinação

Forças para carregar com firmeza
A tocha que ilumina e traz beleza
Jamais fraquejar nesta sedutora missão.

Ademir Missias 10/22

Inserida por MIssias

⁠Busco

Um local de descanso,
Um abrigo de tempestade
Um pequeno recanto
Onde existe a felicidade

Um local de conforto
Bem aquecido
Neste pequeno porto
Não serei esquecido

Um recinto em casa
O coração sem brasa
Murmurio sem dor

Uma pequena janela
Um quadro em aquerela
Um oceano de amor.

Inserida por MIssias

⁠⁠Felicidade


Aínda há quem diga
Que Paz é trabalho sem fadiga
Nem seria verdade
Um céu sem tempestade

Na vida não ter decepção Encontrar na fúria o perdão
Um sorriso com a alma partida
E que a luta não esta perdida

Se acha então o segredo
Seguir sempre sem medo
Alegria no palco escondido

Amar sempre com pureza
Carregar no coração a certeza
Machucado mas nunca arrependido.

Inserida por MIssias

⁠Ferramentas

Um deleite tão grande
Minh’alma se expande
No limite da fraqueza
Uma régua sobre a mesa

Nesse tortuoso caminho
Aferrolhado, atado e sozinho
No peito a dor de um lado
Na gôndola um esquadro

Uma agulhada amedronta
A emoção toma conta
O coração se contrai

O maço e o cinzel no mesmo lado
Ora d’ante atribulado
A angústia que sentia sai.

Inserida por MIssias

"Felicidade"...
Algumas precisam de óculos escuros, e outras exigem lentes de aumento sobre o olhar para realmente saber se ela existe ou não...
Engraçado é que, no fundo, principalmente do coração, a gente sempre sabe que felicidade de verdade é facilmente perceptível, mesmo de olhos fechados!

Inserida por LiAzevedo

Petite...

É tão engraçado como eu me sentia grande quando ainda não tinha a dolorida obrigação de crescer!


Por amor...
Pensando bem, não existe amor que supera tudo.
O que há são pessoas que se sujeitam a tudo por ausência de amor.
Amor próprio.


Le Retour!
Talvez se eu pudesse voltar a um lugar onde nunca fui, quem sabe eu conseguiria dizer onde eu gostaria de ficar...


Está tudo tão diferente...
Às vezes sinto saudade de mim, de quem eu era. O problema é que não me lembro mais de como eu era! Tão pouco tempo, e tantas mudanças! Não sei onde me perdi, também não sei se me encontrei! Sequer sei se foi melhor ou pior. Quando tiver essa resposta, digo-vos...
Se algum dia eu a tiver...
Mas, sabe de uma coisa?
Está tudo tão diferente...





Eu sou mesmo assim… É assim mesmo que eu vivo, entre o limiar do que você imagina ser insanidade e o que eu considero tão somente normal! E prá continuar no meu mundo, há apenas duas possibilidades: ou você embarca em minhas loucuras, ou crie você, as suas. Porque é assim que eu gosto de viver! Loucamente!





E assim, não mais que de repente, ela descobriu que a felicidade não se curvava às suas auto-sabotagens. Então, ela seria mesmo obrigada a ser feliz!





Malditas lembranças que ainda teimam em me fazer prisioneira da tua imagem.
Malditas!




A minha loucura tem nome. Um nome próprio.





Doutes

Sabe, cansei-me da minha roupagem velha. Cansei-me dos meus vestidos, dos meus sapatos, das minhas nuances, das minhas emoções, das minhas dores, dos meus amores. Preciso de outros ares, alcançar outras estrelas, navegar outros mares. Mas, na verdade, ainda não sei onde quero ancorar. Aliás, também não sei se quero mesmo ficar. Então, ficarei em preto em branco. Por enquanto não correrei o risco de me entediar com outras cores...






And the oscars goes to

Protagonista. Antagonista. Figurante. Platéia. Coadjuvante. Júri. Ela já foi tudo na película que tentava exibir o que ela é. Ledo engano. Qualquer semelhança à realidade era mera coincidência. E se não fosse, convencia-se de que era. Nada tirava-lhe o gosto por personagens. Viver do nada, do tudo, do vento, dos atos, das cenas. E ela vivia. Não um dia de cada vez. Todos os dias de uma só vez. Era livre. Era leve. Não dava explicações. Não se auto explicava. Assim era bem mais fácil. E agora? Agora que ela aprendeu a se sentir? Agora que ela decidira se experimentar, se tocar, se saborear? Como voltar a representar se tudo que fala alcança-lhe as impressões digitais? Se tudo que olha rouba-lhe a essência, despe-lhe a alma, invade-lhe o palco? É isso que ela não suporta. Ela não suporta ser medida da cabeça aos pés. Ela não suporta ser um turbilhão de emoções, mas sem uma armadura que lhe dissimule o rubor do rosto e o coração em frangalhos. Ela não suporta mais sentir o gosto dela mesma. É intenso demais. É cruel demais. Ela precisa urgentemente de um novo roteiro. De um personagem que a salve de seus próprios sentimentos. De sua própria desordem.

Inserida por LiAzevedo

⁠A passagem sempre foi uma grande perda para nós, mas sabemos que em algum dia teremos de descansar.
O legado e história de vida, colecionando amigos, conquistando o carinho e corações de todos, plantar sementes boas não quer dizer que estaremos aqui para colher todos os frutos, pois talvez estaremos em outra morada e em uma outra estação.
Até breve.

Inserida por Letrasefrases

" Sou independente das circunstâncias externas,
sejam elas quais forem.
posso ser feliz em qualquer circunstância,
porque sei que até os acontecimentos desfavoráveis
ou desagradáveis têm uma finalidade. Eles me ensinam alguma coisa e, assim, levam-me para mais perto da liberdade e da felicidade."

Inserida por meusversos13

⁠Entre a Ilha Grande e a Ilha Frigate
a Rose Rock, Ilha da Pedra Rosa,
e aquela vontade de navegar adiante
em busca de não me deixar levar.

Tudo aquilo que me impede
de conviver bem nunca pertencerá,
porque o quê realmente
importa nem o tempo há de apagar.

Sei por onde vou por Granada
aqui nas Pequenas Antilhas
e estou a continuar determinada.

Conheço quem sou e não
permito que nada pare ou pese
para impedir para onde vou.

Inserida por anna_flavia_schmitt