Textos em Prosa Literariamente
Nem prosa e nem poesia. Foi-se o tempo do romantismo. Nem flores e nem cantigas. Foi-se o tempo do poeta e seus versos. Foi-se o tempo das serestas. O que resta da poesia são apenas vocábulos a ermo. Palavras ao vento. Romantismo só interessa aos românticos. Ainda que os verbetes sejam insignificantes aos não leigos, o desejo de ortografar os pensamentos cabe apenas aquelas que entendem de sentimentalidade do espírito e não da materialidade da carne.
Não tente se defender atacando os outros, tentando expor defeitos alheios ,mudando o rumo da prosa, será que já não é hora de reconhecer os seus e tentar melhorar ?. Atacar o outro não seria justificativa para tais atitudes mediocres e nem mudaria em nada sua condição. Tentar se defender citando problemas de otrem não vai mudar a situação que está. Ou seja pare de se esconder , desmerecer o próximo tentado levantar o próprio ego isso é atitude de pessoas sem argumentos e sem maturidade o suficiente para admitir a si " sim errei" . Só assim mostrará para seu eu que melhorou não com palavras mais com atitudes. Se isso fizer diferença "claro" porque no mundo em que vivemos ninguém mais se preocupa em ter caráter.
Sou um poeta do novo século, não escrevo apenas poesias, faço das minhas palavras meus versos, prosas e textos, e no meio, disso tudo, persisto em escrever o que sinto, transformando milhares de sentimentos em simples palavras lidas e interpretadas por vocês, as vezes me embolo no meu proprio contexto, as vezes nem sei o que sinto, as vezes minhas palavras são gritos que são apenas ouvidos, por mentes fortes e ao escrever cada palavra, continuo a minha jornada, em busca de amor, em busca de felicidade, em busca de paz, em busca da pessoa amada.
La pluma eres el mejor diseño. Eras como la poesia, la más hermosa prosa de mi vida. Eres como la lluvia que sin ella no existiría el arco-íris, donde al final, siempre hay felicidad. Eres como las flores, que sin ellas yo no tendría la vida. Eres com me humilde poesía, porque em ella nunca faltarás!
Prefiro poesia à prosa; enquanto prosa, que ela seja poética. Com a poesia posso calcular o peso do vento que agita a enorme bandeira hasteada no mastro da Praça Cívica; a medida exata das chuvas que rega os jardins de Goiânia; descubro na poesia o caminho tortuoso dos relâmpagos ou os decibéis do ribombar dos trovões no alto da serra.
O pensamento expresso em prosa não tem compromisso com o lirismo – como num poema – podendo ser direto e preciso quando necessário, sem os aforismos da poesia. Não ficando atrelado aos arreios da forma, do estilo, da rima ou da métrica, segue livre para mexer com emoções e provocar reflexão no leitor pela identificação com algo que ele já sentia, e que apenas precisava ver traduzido em palavras para que se sentisse representado nele.
"Comigo, todo sentimento vira poesia ou prosa. Se me seguro pra não chorar, minhas lágrimas viram palavras no papel em branco, se me seguro pra não explodir em raiva, meu sangue que ferve vira palavra que mancha o papel, se me seguro pra não gritar de tanta alegria, meu grito ensurdece e vira tinta que colore o mundo."
"Tento ser imortal num verso, tento ter vida longa numa rima,tento seguir numa prosa,viajo por canto,causa e contos,vivo de desencontros, tento,procuro e encontro, prefiro seguir sem rumo,pra não te causar espanto,leigo de vida eterna,sábio de pouca vida,velho de meia idade, jovem quase ancião, a procura de diversão, escrevo mais essa linha, me alegro com pouco,fico contente se muito,o que de fato importa é o que de fato tenho."
De texto em texto. De verso em prosa. De sussurro ao ouvido ou de grito afora. Sigo nessa fala mansa, com pressa. Destino vai ou volta. Futuro se escreve ou passado se lembra? A estrada é o caminho , o aprendizado o pedágio. Tentar pegar atalhos é passar por cima do necessário. Vai amor, chega razão. Vai companhia, vem solidão. Nessa vida tudo se transforma. É o tempo , o local e a situação. As dores são da Alma, mas a Alma ainda não é coração. . O corpo é o reflexo do que enxergamos um dos outros. Ver além disso pode ser antes da hora, perturbador e perigoso. Deus da a mão, Buda a doutrina. O espiritismo a vida eterna como reencarnação em outras cinas. De entender que não há crença, não há teoria ou achado. Que seja mais importante que o viver agora sem muito importado. Felicidade é espírito e ao mesmo tempo o objetivo final. Sem ela todo o aprendizado e o querer bem perdem todo o seu ideal. Siga a vida em prosa, cântico ou rima, passe em vários caminhos estradas ou cinas. Mas escreva felicidade em seu cotidiano.
A prosa-poética do autor do monumental Ciclo da Cana de Açúcar é uma característica distintiva de sua escrita e tem um papel essencial em seu legado literário. Sua capacidade de combinar a riqueza da prosa com a beleza da poesia permitiu-lhe criar obras que não apenas contam histórias, mas também evocam emoções, paisagens e culturas de maneira única e memorável. Seus romances regionalistas, com sua prosa-poética, continuam a encantar leitores e ser apreciados pela sua riqueza literária.
Aqui está um pouco da minha história, contada em verso e prosa, moro aqui na cidade maravilhosa. Esta cidade eu amo de coração, mas não me sai da memória os meus tempos de sertão: namorando ao luar com minha amada amante, tocando a boiada, tocando o meu berrante, cavalgando a aboiar nos verdes campos do lugar.
procurar o foco, o auge de nós mesmos, a plenitude. conseguir garimpar tão fundo a nossa solidão, a ponto de encontrar tesouros vislumbrantes. encontrar em nós mesmos os motivos de ficar, e os de partir sem chorar. aprender o devir, os teoremas, as teorias, os desesperos. o foco é conversar com o medo. ser transparente o bastante pra chorar sem manipular nossa alma, sem corromper nossos desejos. o foco é sentar junto com nossos demônios e fumar tomando café e chegando a um acordo maduro. o foco é não ter força quando precisamos ser fracos e recorrer a um amigo, é não levantar quando o chão for mais atrativo. correr e tropeçar quando for preciso. poupe seus olhos de muralhas e veja a bela tempestade que vem vindo, tão quieta… e o que a gente faz? ossos do ofício: dançamos aos olhos da tragédia. tudo que somos não é mais, e economizar a vida é o maior dos desperdícios.
Zé o poeta burro, sem saber ler e escrever vivia sentado ao muro, ouvindo da noite seus murmúrios, apaixonado o poeta burro, sem palavras ou sussurros, de atos calados e astutos, confiante e de olhar distante, zé burro assim como era chamado, afastado de tudo e influenciado por nada, assim me lembro dele e da poesia calada que fazia e eu digo burro mesmo é quem não lhe entendia
Cheguei em um momento da vida em que não consigo mais dividir meu espaço com pessoas mal amadas; que acham que o sol brilha só para elas; que se dizem perfeccionistas —, e acreditam piamente que isso é um defeito. Desde que passei a manter contato com pessoas generosas, humildes e que amam viver, estou crescendo; desenvolvendo áreas inexploradas na minha vida — uma delas: ser livre!
Saber sentindo a vida e sua dinâmica em movimento, é acolher que nada é igual nesse agora. A continuidade da dança da vida, marca o presente com sua perspicaz coerência de jamais ser a mesma, portanto, tomar a si ou qualquer outra referência pelos passos marcados que os pensamentos traduzem, é querer parar a roda e fixar a fluidez da existência; acreditar na estagnação do "ser" e limita-lo ao tempo e espaço, inexistentes.
O poliglota analfabeto, de tanto virar o mundo, ver as coisas e falar os papos, parou para pensar ao pé de uma montanha. Assaltaram-no dois pensamentos. Um na língua materna, outro em língua estrangeira. O primeiro fez a pergunta, o outro respondeu. Resultado: sou pai de minhas perguntas e filho de minhas respostas.
Não há como sentir-se grande coisa perante a imensidão aqui fora, tudo é infinitamente distante de qualquer ponto posto ou imaginado. Horizontes que tremulam ao longe enroscando-se com o céu numa forte paixão dos dois amantes febris insaciáveis como suas grandezas colossais. Em pleno meio dia o celeste infinito se joga sobre o solo escaldante num frenesi amoroso qual dura até entardecer, quado carinhosamente esperam deitados juntos o surgir das estrelas, testemunhas das carícias noturnas deste isolado recanto abandonado.
Como não acreditar? Diante de um universo sem par, perante tudo o quanto há. Tantas coisas diferentes, tantos efeitos divergentes, inúmeros acontecimentos que emociona a gente? Porque desprezar a fé? Se um infinito diante de nós a se opor, se entre tantas emoções descobrimos o que é o amor? Mais fácil é duvidar, questionar ante a tudo o que há. Mais cômodo é se apresentar, como conhecedor de várias ciências sem nada realmente dominar. Se temos um dito popular, que em terra de cego quem tem um único olho é rei, na vida terrena, quem tem um poucochinho de saber, se apressa e logo ensoberbesse. Despreza os iguais e se enaltece. Dominado pela vil presunção, achando que sabe muito, mas em breve retornaras para o mesmo chão. Sim, de volta para as origens carnais, alimentar o ciclo de vida de milhares de animais. Somos pó, e brevemente imerso estaremos, no emaranhado de poeira cósmica, esfacelados e misturados em imensuráveis aglomerados atômicos, mas por enquanto, seguimos ainda vivos e atônitos.
A felicidade depende apenas de minha própria decisão. Se está frio, agradeço por poder usar aquele casaco que há muito não usava. Se faz calor, agradeço e uso aquele vestido florido e bonito, pois acho que me fica tão bem. Se chove, agradeço pelo verde e pelas flores que exuberantes exalam o perfume da alegria. Se faz seca, agradeço pelo céu azul que deixa meus olhos e minha alma lavados pela imensidão. Ser feliz, depende apenas de mim.
Algumas pessoas me perguntam porque estou sempre sorrindo. Acho que a vida é algo para levarmos em consideração. Por isso, não procuro maldade nas pessoas, não olho para o lado feio das coisas, agradeço a Deus todos os dias por todos os pequenos ou grandes acontecimentos, que fazem os momentos do meu viver neste planeta, serem especiais. Me afasto de pessoas que querem me prejudicar, e tento entender, a meu modo, tudo o que acontece. Não vejo motivo para me precipitar nas decisões, para que menos erros aconteçam. Pois percebi, que os erros cometidos por decisões apressadas, são muito difíceis de consertar, ou impossíveis. Não existe uma regra para sorrir sempre, apenas sorrir, pois sei que terei um sorriso de volta.