Textos em Prosa Literariamente
Na vida me fiz poeta, nos sonhos poesia.
Meu nome: versos e prosa.
Sobrenome: melodia.
Me visto de canção,
me cubro de fantasia.
Respiro a música
exalo a alegria.
Felicidade já tem nome,
só não posso revelar.
Talvez se chame proibido,
só sei que não dar pra contar.
Música encanta e canta,
fala, por quem não pode falar !
Amar é poesia, chorar também.
Amar é liberdade ou cativeiro de alguém.
Amar é verso e prosa, rima de uma canção
amar é alimento da alma e coração.
Não importa, quem eu amo.
Não precisas, tu saber.
O que importa é o amor
que sinto, por você.
Amor de madrugada, amor ao amanhecer
amor de tardes tristes ou de belo anoitecer.
Amor, amar viver !
Canto as dores
Canto o riso,
Canto as flores, o mar.
Sou canto em versos
Prosa,
Sou pedaços em cantos
Sou em todo canto pedaços.
Pois, pois...ensinaste-me
Que quando se quer
Susbstitui
Arranja-se jeitos de jeito
Valeu,
Aos cegos precisa-se
Mostrar o caminho
Onde pisar
Em que não pisar.
Já me entreguei em poesias, já me dei em versos
Fiz prosa, cantei poemas...dancei !
Na lua viajei pra te encontrar
Mar atravessei
Para te tocar me fiz música
Corri estradas
Mandei rosas e cheiros
Escancarei pra te ter
Escandalizar,
Abracei rios
Flutuei
De pedras fiz flores
Do mato cama
Virei donzela, me fiz criança
Mulher sacana
Pura, sem pecados.
Penetrei no teu mundo
Sem convites
Bati a tua porta
Visitei tua sala
Conheci teu quarto
Tuas fotos roubei
Sem vergonha,
Sem pudor, sem medo
Tirei a roupa
Me deitei nos teus braços
Cavalguei nos teus olhos
Me ofereci
Escandalizei,
Me fiz,
Dama e dona.
Título: Dias de prosa.
Há dias que são de lua,
silenciosos, cheios de brilho e mistério,
onde a noite se desenha em prata
e o tempo se espalha em versos.
E há dias que são de prosa,
de passos firmes e riso solto,
onde as palavras correm soltas
como vento na esquina do morto.
Na lua, o silêncio canta.
Na prosa, a vida dança.
Entre um e outro, sigo fundo…
no poço!
escrevendo como estou
dos ciclos do céu e do tempo…
novo.
"Brincano de rima, rimano
Brincano de prosa, proseano"
Parece que faz mais de ano
Desde aquele último plano
Que parecia um tanto insano
Pr'alguém bem puritano
Ledo engano
Eram coisas simples do quotidiano
Como passar, no chão, o pano
Como tirar o tal copo de cima do piano
Para evitar tanto dano
Convoco meu lado cigano
Vamos cruzar o oceano
Mergulhar em algum mar romano
Ou de dentro de um aeroplano
Ver o misterioso solo Peruano
Não parece um feito humano
Deve ser coisa de marciano
Mas se o gosto é bem brasiliano
Tem praia com sol alagoano
Tem renda, tem frevo pernambucano
Tem axé, afoxé e Pai de Santo baiano.
Não importa o que diga fulano
Nem como pensa sicrano ou beltrano
Pode ser que pareça um tirano
Mas não passa de um bom
samaritano
Tem avesso que é mais bonito que o lado certo do pano
Acontece também com o ser humano
- Plageando o poeta Caetano -
É o engano do engano do engano do engano
Se quer continuar me "esnobano"
Se quer deixar passar mais um ano
Cuida pra não entrar pelo cano
Segue o brilho da luz, teu coração, te "alumiano".
De fases
Noite linda
Lua baixa
Olhos desnudados
Serenata...
A lua nova
Toda prosa
Pouco brilhante
Mas charmosa
A lua crescente
Parece ausente
Mas ela sente, ah se sente
Se transforma de repente
Ah lua,lua, eu nem preciso
arregalar meus olhos
Beleza que anseia
Ah lua cheia
Diante dessa imensidão
Dois poetas, sol e lua
Dois elos em versos
Agora o sol empresta sua luz
E a lua cheia brilha perfeita
A lua minguante
Humilde instante
Brilha sorrateira
Luz do levante
Na poça da lama
a lua se encontra
Um só olhar nesse horizonte
Um nada, é quase tudo!
Também somos feitos de fases
Fases de se transformar
na melhor versão de nós mesmos, nova.
Fases de ser a cura, crescemos cada vez que nos doamos, crescente.
Fases de angústias, transbordamos, ninguém é tão forte que não precise doutro alguém, sempre há uma luz vestida de amigo, cheia.
Fases de entender que para recomeçar, é preciso finalizar um ciclo, minguante.
Recomece sempre que for preciso!
Poesia autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/11/2020 às 18:40 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Dá-me uma flor
-Dá-me uma flor!
Pode ser uma rosa
em verso ou em prosa
com rubor de alegria
mesmo sem poesia
mas, dá-me uma flor
Colhe-a no jardim da verdade
no campo ou na cidade
mas que seja só para mim...
Quero-a banhada de orvalho
sem máculas nem feridas
assim como as almas perdidas
num mar de cor onde o perfume é o amor
Não me dês mais nada
mas, dá-me uma flor!
☆Haredita Angel
Eu tinha tudo para não gostar de poesia, de verso, de prosa, de viver e de seguir.
Eu tinha tudo para desistir!
Eu tinha tudo para ter esperado a morte, pacificamente, deitada no chão e olhado ela chegar vestida de soberania, mas morrer não é para mim! Estou escrevendo nas pedras para sobreviver ali, no meio do que um dia foi dor.
Nildinha Freitas
Vai a excelsa presença,
Perfumando uma rosa,
Roseando em prosa,
Versando Magna poesia,
Seguindo pela senda,
Cheia de Celi nostalgia,
Terminei de ler:
Amenidades Poéticas
- livro de Magna Celi.
Como quem sorri,
Poesia que se sente,
Respira, tateia e se veste;
Poesia que se importa,
Mesmo sem ter hora,
Para abrir a porta da mente.
Palavra que não desmente,
Letras em contas, que bordadas
Perfumam, trovam e provocam;
Amenidade poética, chave–mestra,
Ela vai ao ponto que te interessa:
Flor e pé de laranjeira, pé na Terra.
Com rimas de anjos,
E métrica dos arcanos,
- e toda a sabedoria da Paraíba
Contou em cada verso a sua vida,
Revelando um perfume agreste,
Àquele aroma que se tira das estrelas,
E que sensibiliza o humano e o celeste,
Inundando os mundos com todas as belezas.
Como uma vereda
que vai seguindo
o seu próprio curso,
vou escrevendo
em prosa e poesia
até a próxima
estação do destino
que será o encontro,
a convergência
e a alegre festa
de ir até a janela,
e ver o Universo
inteiro aceso
quando cair a noite,...
Mesmo sem ter
sequer uma sacada,
para apreciar
as tempestades
e as noites
sem teus abraços;
Tenho a gentileza
da minha janela
e a doçura do quintal
que me ajudam
a superar a dureza
da vida e das nuvens
que encobrem
dias ensolarados,
céus estrelados
e as noites de Superlua
que delas não escapam,...
Cheia de utopia
em preparação
para vencer a si própria,
derrubar egos e totens
e libertar povos deste século
dos campos de concentração:
abri para você o meu coração.
I
Para escrever
um poema, poesia
ou mesmo até
uma prosa poética
não há dificuldade,
é só ter vontade
que cedo ou tarde:
você vai escrever.
II
Busque um momento:
não importa onde esteja,
seja em silêncio
ou em movimento,
se você tiver vontade
e concentração:
você vai escrever.
III
Não é preciso ter lido
muitos livros,
o importante é ter
vivido, imaginado,
sentido ou estar
vivendo tudo
ao mesmo tempo:
você vai escrever.
IV
Se você tem como
ler livros de poesia
ou outros livros,
eles vão te auxiliar
quando para você
alguma palavra
na hora de escrever
por acaso faltar,
e depois mesmo
sem premeditar:
você vai escrever.
V
Quando te faltar
alguma ideia
para escrever
você pode contar
com a Lua, o Sol,
as estrelas, o céu
e todo o Universo,
E aqui na Terra você
poderá contar com
o quê está vendo
sentindo ou vivendo
que cedo ou tarde:
você vai escrever.
VI
Quando te faltar
alguma ideia
para escrever
você pode contar
com a Natureza,
os quatro sentidos
e os quatros elementos,
Buscar inspiração
com outros poetas
_só não pode copiar_
Você pode buscar
se inspirar nas cidades
nos países, viagens,
fatos históricos,
e em todas as artes,
que até no meio
das tempestades:
você vai escrever.
VII
Não se preocupe
em agradar
com rima, métrica
das palavras, ou mesmo
a ortografia
ou a gramática acertar:
Escrever você só vai
aprender escrevendo
como quem dirige um carro,
ou se monta um cavalo;
É da mesma maneira
que se aprende a surfar,
a navegar com um barco
ou a fazer um avião decolar.
Vivo como quem escolhe
em silêncio cada detalhe
de um roteiro de viagem
em prosa e em cada verso
todos os dias te enlevo,
e saio em busca de ser
para a tua vida a mulher:
Esta é a alma do desejo
de ir até onde você está
e como ainda não posso
é para dentro que te levo.
Cada poema que tenho
escrito além de ser
uma declaração pública,
é uma rota de fuga
que por força do destino
irão me levar aos braços
teus sob a luz da Lua:
E ainda sem perceber
que és meu e eu sou tua:
o teu amor é todo meu,
e o meu amor é todo seu.
Pela força do Universo
um nasceu destinado
a ser o mundo do outro,
e não há nada que desvie
ou quem faça ser desviado
o trajeto de cada passo
que por natureza é alinhado.
Venho contando
em verso e prosa
a história da tropa
que aprisionada
ainda se encontra,
o quê se passa
no nosso hemisfério
e que neste ano
qualquer real valor
está sendo inverso.
Tenho buscado estar
na estação poética
como astronauta,
enquanto o regresso
da reconciliação
não tem sido possível.
O General continua
injustificadamente
(((aprisionado)))
desde o dia treze
de março do ano
de dois mil e dezoito,
o ar anda pesado
na boca o desgosto
e algo me diz que
tão cedo passará
está sensação de sufoco.
Tentando ser brisa
de esperança e voz
neste tempo adverso,
total em prosa e verso
contando de maneira
sensorial o quê passa
na América Latina,
sobre a tropa de uma
Pátria que não é a minha,
e uma prisão injusta
sofrida por um General
que ocorreu no meio
de uma reunião pacífica.
O General está preso
há mais de anos anos,
ele vem passando
um injusto sufoco
e o profundo desgosto
de continuar a ser caluniado;
não há como esquecer
do amaldiçoado
dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
fizeram muito mal à ele,
e o injusto não foi reparado.
O General está preso
na sede da Polícia Militar,
desde o início da pandemia
não vem podendo
para a família telefonar,
só se sabe que
em TOTAL ISOLAMENTO
ele se encontra num
ambiente que a injustiça tomou conta.
Muita coisa para contar
em poesia, prosa e verso
de noite fria que quebra
em cada um de nós
aqui na América Latina,...
Relembrando que a rotina
do isolamento social
panamenho tem sido
curiosamente por gênero;
Onde a pobreza mantém
a população refém
da omissão em nome
tremendo da sobrevivência:
Pendurando tecidos roxos
nas janelas na esperança
que o Universo para a Colômbia
envie ajuda porque quem
os acuda muitos não têm,...
Todos têm fome de liberdade
para buscar o pão,
há muito tempo o circo
não tem sido mais permitido,
A infraestrutura da política
transformou a Terra
num oceano de degradação
a vida da população
não tem mais importado,...
Como o General que está
preso injustamente
há mais de dois anos
desde o dia treze de março
de dois mil e dezoito:
Outros como ele vem
sendo presos,
aumentando assim
estão diariamente
a constelação de presos políticos.
Desde o dia 13 de março
do ano de dois mil
e dezoito venho contando
em poesia, prosa
e verso o abismo do mundo;
porque ali é uma
realidade de quem vestiu
ou veste farda que não
tem mais direito a nada.
A prisão injustificada de
um General no meio
de uma reunião pacífica,
e também fatos
da nossa América Latina
que vem passando
por um momento confuso
fazem parte desta
poética que aspira
que a história
não seja mais repetida:
O General foi preso do nada,
sem nenhuma prova,
obrigado ao silêncio,
sem direito a nada,
desaparecido por algumas
vezes forçado,
a saúde dele foi precarizada
e sem acesso total
ao devido processo legal.
Passaram dos limites
com ele e o abuso
vem sendo sideral,
até a Bíblia foi arrancada,
a justiça desapareceu
de maneira integral;
ele é mais um destas
duzentas e dezessete
fardadas vidas
e por isso escrevo como
me cortasse todos os dias.
Há outros cidadãos
passando pelo mesmo
pesadelo que seria
evitado se ali houvesse
amplo diálogo,
e direitos tão básicos;
como ter memória
se faz necessário,
por cada um deles
relembro os casos:
Caso Óscar Pérez,
Caso Operação Jericó,
Caso Golpe Fênix,
Caso Golpe Azul,
Caso Drones,
Caso Operação David,
e Caso Militares Cotiza.
E ainda vejo gente
com o poder de fazer
o dia amanhecer
vivendo de braços
completamente cruzados
na ilha da indiferença:
a falta de humanidade
vem sendo a sentença.
Sou poeta-escritor, entre os meus melhores livros de prosa destaco o Moralista e Ensaio sobre a loucura, são livros que desconstroem ilusões, não são confortos para almas deprimidas.
Edito revistas e jornais há muitos anos, sempre com o foco na divulgação de autores nacionais, sou editor, realizo projetos não sou vendedor de sonhos. Sem nenhuma alusão a Augusto Cury é claro, pois como escritor Augusto é um ótimo psicanalista.
Suas tesses são superficiais, mas são importantes para literatura médica, como tratamento psicológico, mas como literatura são tão ruins como as de Paulo Coelho.
Não é à toa que ambos vivem discutindo quem é melhor ilusionista, quem vende mais livros, coisas desta natureza.
MINHA VIDA EM PROSA.
Na escrita em prosa,tenho alguns livros que talvez interesse:
Presunção, (Filosofia) Elogio à Loucura de Nietzsche, o Moralista, "The Moralist," também publicado em inglês, Labirinto Emocional, sendo traduzido agora para o espanhol. Ensaio Sobre a Loucura, Salve o Leão, obra de contos e ensaios, o AUTODIDATA, Reflexões de Saramago. Uma obra singular, para mim...e Fragmentos do Caos, publicado recentemente.
Com mais de 30 livros publicados e distribuídos nas melhoras lojas do Brasil, o maior valor que já recebi, mensalmente, por direitos autorais, foi de 700,00.. não paga o café...
Se estou satisfeito, bastante. Não há maior dignidade humana do que receber pelo trabalho que se realiza.
MEU VIOLÃO
Se meu violão falasse
Certamente diria
Em verso, em prosa em poesia
Coisas secretas de minha alma
Que nem cartola cantaria.
Sobre amores esperados
Nas esquinas da vida
Em noites vazias
De tantos desencontros
Em breves sussurros
Em tristes melodias.
Meu violão canta como eu
desafinado de melancolia
Sonhando o futuro glorioso
Esperançoso de paz e harmonia.
Meu violão, um amigo leal
O mais próximo do peito
Somos assim predestinados à solidão,
Vivemos esta grande ilusão
Que ninguém nos roubará este direito.