Textos e poemas
" NADA! "
Passaram-se já alguns anos e nada, permaneço igual
Tal igual as ruas esboracadas do meu bairro
Já fui tanta coisa mas nada, arranca de mim o que Eu tenho de racional
Como a dita fantasia dos sonhos acordados
Ás vezes me sinto tão insuficiente para mim mesmo
Eu tenho medo de fechar os olhos e abri-los quando velho
Meu pensamento tornou-se insignificante como todo o resto
Perdi meu ser crítico para este senso comum modesto
Ainda ontem tinha catorze e hoje celebro os meus vinte e três
Passei por tantas transformações e lições dos quartéis
Não sei se estas palavras surgem da embriaguez
Mas nada produz um sentimento como se Eu tivesse alguma invalidez
Não me arrependo de ter sido Eu mesmo
Mas de cada acto meu que foram tão pequenos
Quando precisei ser grande fui sereno
Como se Eu fosse as gotículas de águas que chamam sempre pelo o inverno
Os sonhos desgastam-se quando nos desapontamos
A paciência e a persistência ás vezes nos abandonam no combinado
A coragem segue os fracassados
Pois nada ocorre conforme pensamos
" Eu queria poder ser diferente!"
Eu queria poder ser diferente
Sem pensar em que penso, agindo normalmente
Um homem com bom censo,
Não escondendo o que sente
Eu queria conhecer a lealdade verdadeiramente
Seguir os seus propôsitos, ser humilde realmente
Um homem bondoso,
Com uma personalidade transparente
Eu queria mesmo ser você
Sem defeitos e com qualidades para se convencer
Ter acções independentes,
Viver a vida e poder se compreender
Eu queria mesmo ser encantador
Não mulherengo mas paquerador
Acreditar em Deus, ser crente e fiel
Imprudentemente sou um ateu infiel
Eu queria amar um belo sorriso
Em uma só pessoa encontrar o paraíso
Um homem com sentimentos submisso
Eu queria mesmo se apegar nisso...
" OS SANTOS, VIVEM NOS CÉUS... "
Eu sou um homem comum se afogando no próprio defeito
A modestia é a qualidade que vês neste homem feito
Deixei que as pessoas construissem uma ideia sobre a minha pessoa totalmente diferente
Não sou o que aparento pois a aparência é o verdadeiro veneno da serpente
A calmidade é o casaco que uso para proteger-me da frieza do mundo
Me escondo da falsidade deixando as minhas lágrimas cairem por dentro, não me importo se com tempo inundo
O mundo é realmente maldoso por isso me guardo no meu cantinho
A futilidade é tão sedutor que chama a atenção dos meus olhinhos
Aprendi a ser o que sou nos quereres que o mundo queria que Eu fosse
Deixei de viajar em fantasias desde os meus 14
Larguei os vícios na caltela de evitar a maldita tosse
Pois Eu não consigo seguir a regra de cada dose
Eu decidi ser doce ao invés de amargo
Eu tenho o meu mar de lágrimas escondido mas meu sorriso estampado
Por ser honesto me chamam de santo
Já notei que não gostam no entanto
Talvés os tenha acostumado mal
Ocultando os meus erros de suas visões
Deixando-lhes imporem em mim as suas posições
Mas esquecem-se que a humildade tem as suas próprias restrições
Eu apenas sou recíproco dou o que recebo
Nas reveladas fustrações acabei por dominar o meu ego
A quem diga que os vencedores se passam por cego
Eu apenas reconheço os meus limites nas ranjadas de ventos
Quem fala muito acaba por se cansar
Eu me canso na luta pelos objectivos que tenho que alcansar
Pés tão bem firmes no chão só acaba por retardar
Uso a ironia como a ignorância para me resguardar
Querer o que não se quer é realmente contraditório
Quando se é humano aprende-se a ser irónico
Não olhem para mim como se Eu fosse o que Deus prometeu
Os santos, vivem nos céus
" Estarei satisfeito! "
Se a morte me encontrar hoje
Me tirar desta terra e levar-me mesmo longe
Bem ao lado da distância da palavra perto da minha voz
Ao lado da encruzelhada próximo daquela foz
Eu estaria satisfeito
Sim... Estaria satisfeito
Pois meus irmãos não me largaram no perigo
Apoiaram-me independentemente deste caminho que sigo
Levantaram-me mesmo quando Eu dizia:
" Já não consigo "
Porque nas decepções do cotidiano ganhei novos amigos
Satisfeito porque meus pais me guiaram neste labirinto
Nos ganhos e perdas ensinaram-me a conservar o que sinto
Entre amores e paixões a distinguir o verdadeiro mito
Pois nas ondas das marés é onde nasceu o conflito
Para abraçar o desconhecido mas não abandonar os antigos amigos
Porque nas ilimitações das opressões estiveram sempre comigo
Sim... Satisfeito porque assim eu devo estar
Na trilha do destino eu sigo apesar dos apesares
Nas loucuras da vida eu ainda consigo pensar
Na clareza escura da escuridão consigo ainda andar
Nas águas dos oceanos dos meus olhos consigo mesmo nadar
Porque é assim que consiguiria me salvar
Satisfeito porque é o destino e não posso contextar
No contexto deste texto é o meu pensamento que estarei a questionar
Assim eu estou e apenas posso condicionar
Nas impressões de cada metáfora ainda pude impressionar
Satisfeito porque a alegria do mau momento fui Eu quem colhi
Os frutos das plantaçãoes do meu pensamento Eu recolhi
Porque nas frases escritas pelos poetas me acolhi
E sim... Estarei satisfeito!
" O Azar da sorte!"
A paixão nasce em todo lugar
No vosso romance Eu me apaixonei por ela
Como o sol, a lua e o mar
Sinceramente ninguém sabe quando e quem vai amar
É rápido e instantânio tal como a brisa leve no ar
Dois apaixonados e um amigo... Sou Eu o mar
Ela é a lua e ele é o sol... Apenas amo o luar
Na sua "fase nova" ela fica completamente nua
Não tem como não a amar
Linda com o brilho de esmeralda
Que sejas ainda mais bela e delicada não pode faltar
Falei com os outros astros o tamanho do meu sentimento
Mas no momento não a posso confessar
Ela esta feliz e encatada
Vestida de noiva forma o eclípse lunar
É uma bela história mas ela já esta apaixonada
É sorte ou azar?
" Páginas escritas"
Minha vida se transformou num deserto de sentimentos
Pois tudo o que nos definia esta reduzida em cinzas
Cinzas que vão com o vento apagando cada momentos nossos
Nos deixando mais distante um do outro
Não se trata mais apenas de um tempo tempestuoso
Temos que encerrar tudo aquilo que achavámos maravilhoso
Momentos que outro-hora foram nossos tesouros preciosos
Tornaram-se relíqueas do nosso orgulho impiedoso
Acabando com as nossas páginas escritas que era o mais valioso
Não estou ressentido pelo o que o amor me trazia
Mas por estarmos a quebrar todas as promessas que agente fazia
Vendo estas páginas escritas parecendo vazias
Ardendo-as nas chamas do sentimento que nos diferia
Fazendo com que o tempo apague tudo o que agente queria
Mas ainda lembro do destino voando como uma borboleta
Nos escrevendo naquelas páginas escrita com a sua bela caneta
Mostrando o passado com uma cor violeta não preta
Para que o futuro não fosse vermelho ou negro
Mas igual a tinta da caneta de um poeta
As lembranças e os sentimentos ardem neste deserto
As lágrimas como a água secam com o tempo liberando o medo
Eu sigo o vento para chorar nas cinzas que estão por perto
Certamente o amor nos deixa cego tarde ou cedo!
" Imortalidade! "
A minha imortalidade esta neste céu sem estrelas
Onde escrevo meus versos nessas nuvens de pedras
Versos de sentimentos que trago nos meus poemas
Que exalta qualquer estrela de cinema
A minha imortalidade esta dentro desta cela
Onde a solidão penetra no coração sem desejos de pensar
Os pensamentos voaram longe desta maldição da depressão sem parar
Procurando uma história bela p'ra contar
A minha imortalidade esta nas novas gerações
Onde cada um deles reviverá as minhas fantasias com emoções
Fantasias que esta neste verso que escrevo
Com a mesma paixão que um cientista tem pelo universo
A minha imortalidade esta na voz dos declamadores
Que declamam estas estrofes que me fez escritor
Com as suas vozes suaveis de sonhadores
Encantam qualquer um como a melodia do nosso predileto cantor
A minha imortalidade esta longe de mim
Esta nos pensamentos de um pensador
É nele que a poesia vive num rumo sem fim
Como nas mãos do nosso eterno criador
O AMOR
O amor transforma,informa nossos corações com novas possibilidades, novas emoções, novos valores, deliciosos sorrisos e doces apertos de mãos que se tornam eternos em nossa mente e em nosso sonhar.
O amor afaga nosso coração, embala nossas maiores tristezas em uma manta quente e aconchega nosso coração até a turbulência passar.
O amor excita,evita e ao mesmo tempo faz acontecer.Conserva, preserva, adoça grandes quantidades de amargos e borda de brocados e pedrarias nossa vida , fazendo brilhar nosso mais escuro momento .
O amor é tudo isso,restaurador, inovador,vanguardista, pioneiro,maneiro,esperanços e como;como faz bem ao nosso corpo e mente.
Dentre o mito de que com o amor tudo é possível, dentre os benefícios de tão abrangente sentimento , temos que sabiamente preservar e evitar alguns amores: O amor comprometido, o amor dividido,o amor embutido,o amor mentido,o amor doente, o amor falido,o amor dissimulado e principalmente o amor que destrói .
Nesse inteiro em pedaços, de fragmentos de amor ,talvez o mais nobre sentimento seja o amor ao desamor ,o respeito de escolher,a benevolência de não prender, não recorrer ,o que nos faz felizes para seguir em frente.Porque a escolha é sua, é nossa,é de todos nós;ou vivemos em gaiolas pequenas e fechadas,ou seguimos em frente voando para onde nossos valores e nossa auto-estima nos conduz , esse último nos apresenta infinitas possibilidades.
Lupaganini
22317
Corpos celestes, majestosos e imponentes
O universo que os cerca, de mistérios é feito
Como se não bastasse o horizonte envolvente
Ainda existem paisagens delicadas em seus aspectos.
Vislumbrar estas belezas é complicado
Pois, as vezes, deve-se estar parado
Em um mundo em movimento, "parar não é opção"
É o que dizem, mas eu não sou um planeta
E muito menos estou em translação.
Parar não significa necessariamente cessar um movimento
Parar é o momento de perceber o que passou, de ver onde estou
E assim, aproveitar estes sentimentos
Ninguém pesca fazendo movimentos bruscos
Ou se contempla uma arte estando inquieto
O tempo é precioso demais para ser movido por vãos impulsos
Até porque, para ouvirmos a verdade
É necessário que estejamos calmos, quietos.
Letras hostis
Eu sou a forma
que adorna e decora
seus medos noturnos.
Seus piores pesadelos.
A morada dos infernos
a frente da sua porta.
O nocivo banquete
servido vivo
para seu deleite.
O terreno inimigo
onde cavou seu abrigo
letras hostis,amargas
e vis
que te arrastou consigo.
Soneto do dia triste
Se me achares como um dia nebuloso
Que na tristeza em tua porta bate
Não negai teu sorriso aquém se abate
Na jornada de um dia melancoso
Abraçai com um abraço amoroso
Em teu peito minha dor amortece
Pois terais no meu dia que padece
O poder de diminuir o doloroso
Embora o desgosto muito seja
No olhar há um brilho, que se veja!
Nesse peito que já foi afetuoso.
Dos deslizes se mostrando arrependido
Na vida se entregou, já é vencido
Chora o choro desse dia demoroso.
Parece que o mundo tá tão pequeno pra caber tanto sentimento
Olho ao redor e me sinto diferente
Sempre procuro ser sincera e transparente
Mas as pessoas não gostam de ser leais
Às vezes sinto que sinto demais
A vida deveria ter manuais
Eu nado na minha intensidade
E sempre me afogo nessa verdade
Gostaria de ser menos
Mais quanto mais eu tento
Mais eu aumento
- Eu Aumento
**Receita de fazer versos medíocres**
Esta receita é infalível
e todo poeta
que não tem leitura
nem troca versos com outros poetas
sejam eles vivos em livros
ou amigos que cantam...
Com ela
poderão fazer poemas
o tempo todo!
E é bem fácil de aprender:
Reclame de dor de amor em uma primeira frase
depois coloque palavras difíceis eruditas
até francês na segunda frase...!
Desde que rime é o que vale
e que pareça bem culto!
Na segunda estrofe diga esperanças
E rime tudo
não importa com quê
desde que eruditíssimo
E sucesso você vai ter!
Vai ganhar concursos literários
Vai sentar na roda dos novos escarnecedores
Vai até viajar a Europa!
Pois do culto ao culto
você deve participar
E mesmo que não tenha sentido
Rime rime tudo com o erudito
Pois mais vale a rima
na mediocridade
que a ideia boa na sanidade!
Todo poeta é anônimo
e toda a poesia
desconhecida
Enquanto o poeta
toma café na esquina
nasce o verso
corre a lida
gira a roda
E esta poesia viva
que brota de seu peito
em consonância com a vida
a sua volta
e que é parte dele
/Que é ele!
Jamais será ouvida
ou compreendida por outro ser
Seria feito um sino de Deus
que toca
e somente o poeta escuta
e dana a fazer poesia
Ou é pancada de anjo
na cabeça
que bate forte a lira
e o poeta caduca
e começa
cantar!
Um olhar perdido.
Um olhar perdido
Uma mente insana
Um suspiro fundo
Um sorriso que engana
Muitos não percebem
Na verdade não vêem
Por fora tá lindo
Mas dentro explodindo
A destruição se fez
O semblante engana
O cabelo arrumado
A roupa deslumbrante
O perfume abstrato
O batom vermelho
Cabelo chapiado
Unhas feitas
No pé um salto
Mas por dentro um caos
Tudo acabado
Uma desolação
Um verdadeiro trapo.
Eu estava conversando com o tempo
e ele me explicou coisas inimagináveis que infelizmente eu vim a esquecer
ele também me diz que ele e o amor andam lado a lado, e mandou que eu não mais fizesse perguntas, ou então as respostas iam me enlouquecer
Eu perguntava tudo para o tempo, mas ele não me respondia, mas não parava de correr, contra o tempo ninguém pode, mas a que custava responder?
mais tarde, novamente o tempo passava
eu envelhecia, o tempo corria e se distanciava, não chegava a hora, eu gritava, chorava, clamava pra ele que comigo voltasse a falar
"POR FAVOR NAO ME DEIXE SENHOR TEMPO, eu sei que tens a resposta dos meus problemas, eu confiei a ti que curasse a minha dor"
pela primeira vez eu vi o tempo parar, sem dizer uma só palavra, ao mesmo tempo dizia coisas tão perfeitas, tão magníficas, que nem mesmo pude apreciar
eu envelhecia cada segundo mais, o tempo me abraçou, e junto me levou a sua jornada ao futuro
ele me abraçava, enquanto eu, já sem forças, não tinha, ironicamente, mais tempo pra chorar
o tempo novamente parou e me mostrou tudo que eu havia perdido, enquanto chorava de dor, enquanto eu clamava por amor, enquanto apenas esperava uma resposta, uma resposta que o tempo não poderia me mostrar
ele por fim, novamente me abraçou, e se desculpou por ser tão rápido
e no fim eu chorei, eu entendi que o tempo não trazia as respostas
o tempo me trazia perguntas, e cabia a mim mesmo respondê-las, ou deixá-las de lado
eu fiz a pior das escolhas, eu pedi ao tempo algo que ele não podia fazer
antes de finalmente fechar os olhos e descansar, juntei minhas forças enquanto esvaziava toda minha dor e sofrimento
"senhor, será que posso voltar no tempo?"
preciso de respostas~
eu aqui em mais uma madrugada
me coloco a perguntar
o que pouco me sobraria
se não pudesse te amar
ou o que me restaria a não ser chorar
meus olhos se afogariam e me encontraria em alto-mar
lamentando sua ida e tentando entender
e qual seria o motivo de continuar sem você?
contaria para lua sobre o teu último sorriso
que eu quase caio em um deslizo
e me perco novamente
mas aliás
que mal me faria se és você que me salva de novo
e todo dia é como algo tão novo
e que tanto me satisfaz
aonde eu estava com a cabeça em pensar que seria capaz
que ao invés de trazer me tirei a paz que pouco me restava
e agora sinto aqui em uma rua amargurada como se me rasgasse o peito com uma facada
e tento pensar lá frente
"será que em teu sorriso ainda farei morada?"
Caminho a cada momento Olhando
O chão das ruas
Admirando suas cicatrizes.
Lendo as histórias deixadas por pegadas:
Quê sobre à terra partilharam intimidades.
Lágrimas derramadas dentre
Sorrisos rotineiros em orvalho
Transvestidos em lama
Aonde anônimos contextos
Ao pisar em terrenos alheios:
Deixaram seus, pequenos pedaços!
Junto as lembranças de tua partida.
O que está acontecendo?
Por acaso está desistindo?
Não lhe vejo nem mais escrevendo...
E nem mais falsamente sorrindo.
Fiquei feliz em ver a máscara do rosto retirar
Mas no final pareceu nada adiantar
Ela parecia estar somente na interface
Mas essa estranha máscara, mais verdadeira do que a própria face.
Afinal, o que você veio a se tornar?
O jovem que eu conheci amava tanto viver
Mas sinto que em breve irá transbordar
Dia-a-dia você mais dor absorver.
Por fim te peço encarecidamente
Lute sem parar, até sua última energia se esgotar
Não perca essa luta com a sua mente
Pois contigo estarei até o seu último suspirar...
Ass: Gustavo A. Justino
Dóra
Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.
Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.
Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.
Graduada em hipnose,
Sentidos de rapina,
Em sua apoteose
Furtou-me a idolatria.
Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.
O que delonga faz confiar,
O que demora faz confiar.
Desafio Dóra !
Desafiadora a se entregar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.