Textos de Reflexão

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⁠Se estamos encobrindo o que não somos por uma qualidade que podemos não ser (destruidores da natureza), estamos vivendo uma ilusão maior do que daqueles que não encobrem.
Pense bem, podemos, inclusive, virarmos fósseis e fazermos parte de uma caverna, por exemplo, mas não do aço, não da brita que destrói os fósseis, talvez da madeira bem cultivada, mas não do asfalto que edifica estradas.

Inserida por MeioFio

⁠⁠[x . 2 + 1 = y => (x - y = |x| / 0 = - - 1)]
"O presente é multiplicado por dois quando escolhemos entre uma ou outra ação, depois disso se dá um passo para frente."
se soubermos que não podemos ser maiores que nosso passado (nossa sombra), para termos a consciência de que temos que pensar bem antes de tomar a decisão que for, em sintonia com algo tão grande que não podemos ter ideia de seu real tamanho, nosso presente diminuído pelo futuro que for, terá uma diminuição da diminuição por pura sintonia, acalmando nossos pensamentos e nossas dores, quando tivermos que tomar más escolhas por conta da vida, mas cientes.
com isso podemos pensar também que os números primos são de satélites, para serem utilizados com precaução na Terra, arredondando-se para um número mais plausível de interpretação, 5 para o par mais próximo quando dividido por dois, ou não, para o ímpar, sei lá.
palavra de engenheiro.
errata

Inserida por MeioFio

⁠sou pretinho para caramba
nasci do medo
de uma época
de um instante
nem frio nem quente
de tomada de decisão
com três signos à frente
discorrendo da imaginação
criatividade de quem se foi
alternância de um poder trio
onde tudo que é de valor funil
já foi projetado para acontecer
sem mais
sem menos
frio ou quente
morno
por isso sempre assim
ausente
paisageiro

Inserida por MeioFio

Tudo está bem
Apenas
a ilusão pode ver o contrário
E acreditar na dor da fatalidade
Apenas
a imaginação do usuário
Que não respeita a realidade
Tudo está bem
Todas as dificuldades são crenças
Que pela fé se realizam
São todas defesas contra
Os fantasmas que nos paralisam
Tudo está bem
Todos os problemas são situações
Que criamos dentro da mente
São fugas da simplicidade
Que o medo trás do inconsciente
Tudo está bem
Para quem quer acreditar
O destino é um caminho
Que escrevemos ao pensar
Tudo anda certinho
Quando queremos no positivo ficar.

(Conserto para uma alma só)

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

NINGUÉM MAIS NAMORA AS DEUSAS

MULHERES

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!

Desconhecido

Nota: A autoria tem vindo a ser atribuída erroneamente a Arnaldo Jabor, e que foi desmentida pelo próprio no artigo "Blogs, twitter, Orkut e outros buracos", publicado no site "O Tempo", em 03/11/2009. O texto aparece com o título "Ninguém ousa namorar as deusas do sexo" na Folha de S. Paulo, em 21 de Setembro de 1999.

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O mundo de hoje é travesti

VOU FALAR UM pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem protegidas.

O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda? A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível.

As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa:
quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico misterioso, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G “ da alma.

Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. É terrível quando a mulher cessa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.

Toda mulher é “Bovary”... e para serem amadas, instilam medo no coração do homem... Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o como conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é coma, mesmo abandonada, humilhada, não é coma. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada tem ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca coma. O homem como é um palhaço. Ninguém tem pena do como. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.

A mulher é poesia. O homem é prosa. Isso não quer dizer que mulher seja do bem e o homem, do mal. Não. Muita vez, seus abismos são venenosos, seu mistério nos mata.

A mulher quer ser possuída, mas não só no sexo, tipo “me come todinha”. Falam isso no motel, para nos animar. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...

A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora.

Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram suas instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.

As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor social, por serem mais sensíveis e mais fracas. Os homens, por serem fálicos, escamoteiam a depressão e a consciência da morte com obsessões bélicas, financeiras. O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino, como uma mulher perdida: nunca está onde pensa estar. O mundo determinista se fracionou globalmente, como a mulher. Mas não é o mundo delicado,
romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo-travesti. O mundo hoje é travesti.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”

No meu último emprego, quando pedi demissão, ouvi do meu chefe, também um grande homem em raras ocasiões: “Toda essa sua mania de ser louquinha e falar o que pensa, só vai te garantir um emprego fixo: banda de rock.”

Acho que todos têm razão. E venho tentando, com orações dadas pela minha mãe desesperada com meu jeitinho nada meigo, yoga, terapia, sexo, pilates, mantras e muita conversa com amigos em geral, ser uma pessoa mais equilibrada.

Uma amiga me disse: “Quem briga por tudo e quer medir poder com todo mundo, na verdade está tentando provar que não é um bosta, tá brigando consigo mesmo”.

Pura verdade, quando minha auto-estima está em suas piores fases, é aí que a coisa pega: fico com mania de perseguição, acho que tá todo mundo querendo foder comigo, que existe um complô universal contra a minha frágil pessoa. Meu ataque nada mais é do que a defesa amedrontada de uma menina boba.

Mas a verdade é que eu odeio o equilíbrio. Porra, se eu tô puta, eu tô puta! Se eu tô com ciúme, não vou sorrir amarelo e mostrar controle porque preciso parecer forte e bem resolvida. Se o filho da puta que senta do meu lado é um filho da puta, eu não vou fazer política da boa vizinhança, eu vou mais é berrar e libertar essa verdade de dentro do meu fígado: você é um grandessíssimo filho de uma puta! Se a vaca da catraca do teatro me tratou mal, eu vou mais é falar mesmo que ela é uma horrorosa que não vê pica há anos, ou melhor, que a última pica que viu foi do padrasto que a estuprou!

O sangue ferve aqui dentro, e eu não tô a fim de transformá-lo num falso líquido rosa que um dia vai me dar um câncer. Eu não tô a fim de contar até 100, eu quero espancar a porta do elevador se ele demorar mais dois segundos, quero morder o puto do meu namorado que apenas sorri seguro enquanto eu me desfaço em desesperos porque amar dói pra caralho, quero colocar TODAS as pessoas do meu trabalho que falam “Fala, floRRRR!” ou “Precisamos disso ASAP” numa câmera de gás peristáltico.

Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. Minha terapeuta fala que eu preciso descobrir as outras Tatis: a Tati amiga, a Tati simpática, a Tati meiga, a Tati que respira, a Tati que pensa, a Tati que não caga em tudo porque deixou a imbecil da Tati de cinco anos tomar as rédeas da situação.

Ela tem razão, mas é tão difícil ver todos vocês acordando de manhã sem nada na alma, é tão difícil ver todos os casais que só sobrevivem na cola de outros casais que só sobrevivem na cola de outros casais, é praticamente impossível aceitar que as contas do final do mês valham a minha bunda sentada mais de 8 horas por dia pensando o quanto eu odeio essa gente que se acha “super” mas não passa de vendedor de sabonete ambulante.

É tão difícil ser mocinha maquiada em vestido novo e sapato bico fino quando tudo o que eu queria era rasgar todos os enfeites e cagar de quatro no meio da pista enquanto as tias chifrudas bebem para esquecer as dúvidas ao som de “Love is in the air”.

Parem de sorrir automaticamente para tudo, humanos filhos da puta, admitam que vocês não fazem a menor idéia do que fazem aqui. Admitam a dor de estar feio, e admitam que estar bonito não adianta porra nenhuma.

Eu já me senti um lixo de pijama com remela nos olhos, mas nunca foi um lixo maior do que me senti gastando meu dinheiro numa bosta de salão de beleza enquanto crianças são jogadas em latas de lixo porque a total miséria transforma qualquer filho de Deus em algo abaixo do animal.
Mas eu não faço nada, eu continuo querendo usar uma merda de roupinha da moda numa merda de festinha da moda no meio de um monte de merdas que se parecem comigo. Eu quero feder tanto quanto eles para ser bem aceita porque, quando você faz parte de um grupo, a dor se equilibra porque se nivela.

E eu continua perdida, sozinha, achando tudo falso e banal. Acordando com ressaca de vida medíocre todos os dias da minha vida.

Grande merda de vida, você muda a estação do rádio para não reparar que a menina de dez anos parada ao lado do seu carro, já tem malícia, mas não tem sapatos. Você dá mais um gole no frisante para não reparar que a moça da mesa ao lado gostou do seu namorado, e ele, como qualquer imperfeito ser humano normal, gostou dela ter gostado.

Você disfarça, a vida toda você disfarça. Para não parecer fraco, para não parecer louco, para não aparecer demais e poder ser alvo de crítica, para ter com quem comer pizza no domingo, para ter com quem trepar na sexta à noite, para ter quem te pague a roupa nova e te faça sentir um bosta e para quem te pede socorro, você disfarça cegueira.

Você passa a vida cego para poder viver. Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece, e louco acaba sozinho. Vão querer te encarcerar numa sala escura e vazia, ninguém quer ter um conhecido maluco que lembra você o tempo todo da angústia da verdade e de ter nascido. Você passa a vida cego, mentindo, fingindo, teatralizando o personagem que sempre vence, que sempre controla, que sempre se resguarda e nunca abre a portinha da alma para o mundo. Só que a sua portinha um dia vira pó, e você morre sem nunca ter vivido, e você deixa de existir sem nunca ter sido notado. Você é mais uma cara produzida na foto de mais uma festa produzida, é um coadjuvante feliz dessa palhaçada de teatro que é a vida.

Você aceitou tudo, você trocou as incertezas da sua alma pelas incertezas da moça da novela, porque ver os problemas em outros seres irreais é muito mais fácil e leve, além do que, novela dá sono e você não morre de insônia antes de dormir (porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago).

Você aceita a vida, porque é o que a gente acaba fazendo para não se matar ou não matar todos os imbecis que escutam você reclamar horas sem fim das incertezas do mundo e respondem sem maiores profundidades: relaaaaaaaaaaaaaxa!

Eu não vou fumar, eu não vou cheirar, eu não vou beber, eu não vou engolir, eu não vou fugir de querer me encontrar, de saber que merda é essa que me entristece tanto, de achar um sentido para eu não ser parte desse rebanho podre que se auto-protege e não sabe nem ao certo do quê. Eu não vou relaxaaaaaaaaaaaaaaaaaar.

A única verdade que me cala um pouco e, vez ou outra, me transforma em alguém estupidamente normal é que virar um louco selvagem que fala o que pensa, sem amigos e sem namorados, só é legal se você tiver alguém pra contar o quanto você é foda no final do dia.

Sabe qual é o meu problema? É acreditar sempre nas pessoas, é saber dizer não, quando é preciso. É sempre perdoar as pessoas que me machucam. É sorrir quando estou triste por dentro, é chorar por pessoas que não merecem e amar quem não merecia ser amado. É sempre dar uma segunda chance, para alguém que não merecia nem a primeira. É tentar ser a melhor pessoa do mundo, é tentar ajudar a todos ao mesmo tempo, e esquecer de mim mesmo. Meu problema está nas menores coisas possíveis, mas que sempre me machucam muito, e parece que eu nunca aprendo. Esse é o meu problema. E por mais que eu tente enganar-me; Sei que vou fazer isso novamente; Porque se eu não fizesse, não seria eu.

Tom pensou consigo mesmo que o mundo não era tão ruim assim. Descobria sem saber uma grande lei da ação humana, isto é, que para fazer um homem ou um menino cobiçar uma coisa basta tornar essa coisa edifício de ser alcançada. Se ele fosse um grande filósofo, como o autor deste livro, ele teria aprendido que o trabalho consiste em algo que o corpo é obrigado a fazer, e que brincar é algo que o corpo não é obrigado a fazer. E isso o ajudaria a entender porque fabricar flores artificiais ou pedalar uma máquina leve é trabalho, enquanto levantar bolas no boliche ou escalar uma montanha é diversão. Há cavalheiros ricos na Inglaterra que conduzem coches de quatro cavalos por mais de trinta ou quarenta quilômetros no verão, porque esse privilégio custa uma quantia considerável; mas, se lhes oferecessem um salário por esse trabalho, eles se recusariam a conduzir os coches.

Mark Twain
As Aventuras de Tom Sawyer

Ter personalidade forte, saber o que quer, não ser carente e palhaça para acreditar no primeiro "quero você para mim". Não se derramar em lágrimas por um idiota qualquer. Não nos tornamos mulheres amargas, nos tornamos perfeitas e únicas aos olhos dos poucos homens de verdade que ainda existem e sabem admirar tantas qualidades.

Um dia você se tornou saudade sem saber, no outro minha dor por escolha. Me fez descobrir que nosso mundo era igual, me arrancou meus melhores sorrisos e me fez passar as melhores noites em claro. Me mostrou o seu mundo. Me fez rir como idiota no meio da rua e fez com que eu me reencontrasse. Me devolveu a vontade de cuidar de mim, me fez perder o medo de ser quem eu não acreditava. Me fez ter sonhos, que não te confessei terem morrido um dia. Fez coisas por mim que ninguém fez e acredito, que não faria. Sentimos falta mesmo estando perto e sentimos coisas indescritíveis. Me lembro do toque, do riso, do som da sua voz... Me lembro da alegria de ter por perto. Mas você se foi, continuou no mesmo lugar mas escolheu não ficar aqui. Me deu o seu adeus sem nem ao menos olhar nos meus olhos e partiu. Partiu meu coração, meu mundo. Justo você, que disse que me conhecia tão bem e que era para eu acreditar no amor, me fez acreditar que nada nessa vida é verdadeiro. Todos nós fazemos escolhas e, a sua foi me mostrar que nenhum sentimento é real.

Passei o tempo todo me testando pra saber até onde eu aguentava, mas daí eu descobri que eu não tinha limite. Sofrer virou uma brincadeira viciante. E eu só parava quando eu cansava, mas dali a pouco eu recuperava o fôlego e ia lá de novo, me jogar na vida de alguém pra fazer desastre. Mas um dia eu cansei, as histórias se repetiam demais, e eu me repetia mais ainda. Resolvi fazer diferente e tentar me jogar na vida de alguém pra fazer alegria. Mas deu decaída, e eu fiz desastre de novo..

"Há um grande mérito, acreditai, em saber calar para que outro mais tolo possa falar: isso é também uma forma de caridade. Saber fazer-se de surdo, quando uma palavra irônica escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso desdenhoso com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se julgam superiores a vós, quando na vida espiritual, a única verdadeira, está às vezes muito abaixo: eis um merecimento que não é de humildade, mas de caridade, pois não se incomodar com as faltas alheias é caridade moral".

Eu descobri que amar alguém não se trata apenas de saber quem é essa pessoa. Amar é saber que essa pessoa é realmente importante na sua vida, é passar momentos bons e ruins e nunca esquecer dela nem ela esquecer de você. Amar é saber fazer parte do outro. Amar é conhecer tudo desde como fazê-la sorrir até como fazê-la chorar. Amar é brigar e fazer as pazes. Amar é ser parte um do outro. Amar é compartilhar um sorriso, uma lágrima e ,se necessário, um prato de comida, um copo de água. Amar é descobrir o valor que essa pessoa tem, por quão forte é o seu abraço e quão feliz o sorriso dessa pessoa te faz. Amar é ser amigo!

Saber tratar de coisas externas sem perder a concentração interna, ser místico por dentro e ser ativo por fora; possuir toda a sabedoria intuitiva sem se derramar pela ciência analítica; poder ser intensamente produtivo sem nada reter para si; poder agir sem se perder na atividade; poder guiar outros sem os constranger - quem isso pode fazer é um sábio.

“Ser forte não é se machucar, passar um metiolate e conseguir segurar a dor. Ser forte é abrir mão da pessoa que você mais ama na vida pra que ela seja feliz com a pessoa que você mais odeia na vida. Ser forte é ter que colocar um sorriso no rosto pra não ver ela chorar. Ser forte é dizer que esta tudo bem quando está tudo na pior. Ser forte e entregar o seu unico amor na mão de uma pessoa que possa não ama-lá da mesma maneira que você, mas que vai ser o melhor pra ela.”

A vida esplendida. Repleta de inúmeros ciclos, infinidade esta que vai além do provável. O inicio após o fim, o um ou todo. Fortalece as raízes, os encontros, ilumina os caminhos e a sintonia entre as almas. Conspira a favor das consequências. É azul. Vibra pela força, mas permanece intacta, pois trata-se do centro, do tudo, de você e de mim. A vida é um ciclo constante.

Inserida por marianevida

Oh! Hoje é dia do professor! Acabei de ver no Google… o legal é que o Google, além de ser a coisa mais útil inventada pela humanidade, adquiriu já faz algum tempo, essa nova funcionalidade, que é de nos manter informados a respeito das datas comemorativas [...] http://etavida.com.br/dia-do-professor/

Inserida por etavida

Há situações nesta vida, que custam a entender e a resolver, cada vez que pensamos que estamos no caminho certo, aparecem sempre situações incertas que nos levam a pensar se o melhor caminho é aquele que devemos seguir; pois vejo pessoas que são ricas, porque roubam aos outros, vejo pessoas felizes, porque enganam, passam por cima de tudo e de todos. Por vezes tenho medo de encarar a realidade, pois no mundo da fantasia tudo é bastantemente mais simples, tudo é como desejamos e pensamos, e depois…acaba o sonho e voltamos à realidade, e ai tudo custa a encarar e a aceitar…sofro porque faço da vida um sonho.

Inserida por barrakeira