Textos de poema

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É chato né?
Ficar sem ninguém
Sem fazer cafuné
Ahh que falta tem

Tirar umas fotos com ela
Ou deixar ela te maquiar
Levantar ela como se fosse uma princesa
Ou até mesmo levar pra viajar

É ruim sabe, ver pessoas se beijando
Enquanto eu aqui sem ninguém
Achando que só estou atrapalhando
A vida de quem vive se pegando

Bom, há muitas pessoas que eu possa conhecer
Além de, é claro, viver com ela com todo querer
Ou talvez nada disso aconteça
E ficarei com sentimentos tristes na cabeça

Inserida por LSouza

Seja Foda!

Exatamente, seja foda, mas por quê?
Seja feliz com muito prazer de viver
Seja otimista com toda confiança no mundo
Seja determinado com suas escolhas de ser
Seja abundante na vida para ficar no topo de tudo

Tudo pode ser bom pra você
poderá ficar rico, famoso ou respeitado por todos
Basta ter conquistas na vida e não só ficar em lazer
Pois isso vai arruinar todos os seus sonhos

O fracasso é só uma fase pro sucesso
Suas falhas podem ser resolvidas
Acreditando no seu potencial em excesso
De pouco em pouco serão reconstituídas

Sempre seja positivo e confiante
Pois essas duas coisas são a base de tudo
Tudo pra você vai ser bom de agora em diante
E vai fazer de você a pessoa mais feliz do mundo

Tenha Felicidade
Tenha Otimismo
Tenha Determinação e
Tenha Abundância

DEDICADO AO LIVRASSO DE CAIO CARNEIRO:

SEJA FODA!

Inserida por LSouza

Sem paciência

Como o mais lindo sorriso
E a mais triste lágrima
Eu vivo
Numa angustia danada

Achando que sou o único com a vida lascada
E com a Terra ao meu lado, lamento
Pois logo noto, que a vida é momento
E nesse momento, estamos lascados como sempre

Alguns dirão que essa é a graça da vida
Mas estou cansado de tal graça
Talvez por isso sou tão triste, sem graça
E mais que eu faça, nada apaga, minha tristeza

O trem partiu, já estava atrasado
E por isso não estou mais presente
Partiu por meu querer
Estava cansado

Eu só quero paz
E as vezes a paz pede uma viagem
Sem data para voltar
Não eterna, pois tudo eterno é ruim, aliás, o tempo voa.

- Oliveira RRC

Inserida por OliveiraRRC

Ela chegou de uma forma calma.
Invadiu meu corpo controlando minha Alma.
A escuridão aumentava sua força.
Para tornar sua morte mais rápida.
Enquanto isso a vida passava.
Eu já não queria nada.
Era apenas uma pessoa solitária.
Seguindo o caminho da vida.
Cansado de não fazer nada.
Mesmo assim eu lutava.
E a depressão atacava.
E a vida mesmo assim continuava.
Quanto mais eu dormia menos eu sonhava.
Eu já não tinha nada.
Por causa disso mudei minha caminhada..
Encontrei meus amigos na estrada.
A estrada já não era solitária.
Era uma jornada.
Onde o sonho se buscava.

Marcelo J. F. de Britto

Inserida por marcelo_britto

O Peso -

O peso da idade é sentido nas costas, ombros, braços, pernas, ossos e articulações doloridas.
Na falta de força e resistência e vitalidade de outrora.
Os restos acumulados de esforços repetitivos, horas extras, noites maldormidas, estresse, e a fragilidade natural do corpo no passar dos anos denunciam: estamos ficando velhos (ainda que tenhamos um espírito jovem).
Mas o verdadeiro peso da idade sente-se mesmo é na consciência: na realidade de todas as decisões e escolhas feitas.

Inserida por SilvioFagno

Com o tempo eu estava a me acostumar.
Mais o vazio era grande de mais para aguentar.
A minha força começou a drenar.
Já não conseguia mais me levantar.
Queria poder continuar.
Mais não podia caminhar.
Estava preso em frente ao céu sem luar.
Olhando para onde não havia nada no lugar.
Queria poder sonhar.
Queria poder acordar.
Minha alma não queria funcionar.
Ao ver o tempo passar sem sair do lugar.
A partir dali queria me matar.
Não há ninguém que poderia ajudar.
O tempo estava a passar.
Novamente eu tentava caminhar.
Preso na minha própria sombra naquele lugar.
Remédios não iriam adiantar.
Eu fiquei sem acreditar.
Queria ter asas e voar.
Na mesma hora.
No mesmo lugar.
Estava sozinho no silêncio no mesmo lugar.
Não conseguia escutar.
Não conseguia falar.
Queria me cortar para sair do lugar.
Mais o que iria adiantar?
Tentei procurar.
Por saídas no mesmo lugar.
Mais estava difícil de encontrar.
Queria que existisse algo para me ajudar.
Mais era o fundo do poço o lugar mais difícil de escapar.
Afundando nele vi uma luz a brilhar.
Parecia ser a ultima gota de esperança que havia no lugar.
Sem medo vi que era a unica chance de escapar.
Com todas minhas energias comecei a me esforçar.
A acreditar que a luz poderia me guiar.
As paredes comecei a escalar.
O caminho a trilhar.
Até a um final chegar.
E com felicidade pude ver a luz do luar.

By: Marcelo J. F. Britto

Inserida por marcelo_britto

Luto de mim

Agora que morri sem treino
jaz meu corpo na lápide...
Não sei se triste,
mas se cumpriste meu destino!

Na cova lá preparada
meu assento eterno...
Talvez terno, cálido e sereno,
ou talvez uma nova jornada...
no recomeço de tudo!

- Olá Deus! Eu direi.
Entrarei pela porta do céu com certeza!
O inferno nada me serve,
se viva não procurei nada além de mim
e nesta busca compreendi o que se deve.

Então vivi devidamente:
- Fui decente;
- Fui tudo o que pude ser
se algo não fui, não era pra mim!

Amei e fui amada.
Às vezes, tentei compreender;
Às vezes fui compreendida
nem mais nem menos...na medida!

Tentei ser espetacular
mas, nunca quis aplausos
platéia e causos,
mas causei quando tive que causar,
neste ponto um tanto irreverente
até certo ponto meu orgulho...

Não vou dizer que fui tola,
pois não fui,
embora quisessem que eu fosse...
Ah! Se tivesse sido,
haveriam arrancado tudo de mim!

Por certo que a matéria eu juntei:
- Casas;
- Carro.
- Vestidos lindos...
- Sapatos e sandálias lindas;
- Jóias e tantos casacos...
- Calças e blusas...enfim: roupas...
Ficaram tudo aí...
Este aqui escolheram para mim.
Eu nem sei como jaz meu corpo aqui...
Como será que pentearam os meus cabelos?
Eles estão brancos e crescem depressa,
então será que retocaram a raíz?
Será que fizeram a minha unha?
Deram - me um banho?
E o perfume, o batom, o brinco?
Escovaram os meus dentes?

Então, não mais escolherei nada...
nem verei mais nada,
nem caminharei mais...
Estancou...
Acabou...
Sou agora a lembrança
de quem se lembrar de mim!

Inserida por marialu_t_snishimura

Engraçado 26/04
Engraçado a forma que sou quando estou contigo
Engraçado reparar o formato do seu sorriso
Engraçado o jeito que me fez querer escrever sobre o jeito que sou quando estou com você
Engraçado de 100 pensamentos no dia 85 são você
Engraçado ficar horas na ligação pensando que só faz 5 minutos de ligação
Engraçado o arrepio e conforto que sinto quando te abraço
Engraçado são suas manias que me faz querer te conhecer mais
Engraçado é como você faz o sem graça ser engraçado
Engraçado é sentir que tá do seu lado o mundo fica engraçado
Engraçado é forma que te encontrei
Engraçado é querer de encontrar de novo de varias formas
Engraçado é a vontade de te ver todo dia
Engraçado quando acho a coisa mais gay falar do que você me faz sentir, mas mesmo assim querer continuar a falar
Engraçado como me estressa e ainda fico apaixonada
Engraçado é ouvir o silêncio abraçada com você, e ouvir som de varias palavras no silêncio
Engraçado é você nos meus braços
Engraçado é eu te olhar todo dia como se fosse a primeira, coração chega a disparar
Engraçado é a sintonia entre nós
Engraçado é nada me deixar mais leve que teu abraço
Engraçado é sentir saudades de você sem ao menos te ido embora
Engraçado como tudo vira você
Mais engraçado ainda é saber, que quem me faz se sentir assim é você
Engraçado.....

Engraçado é pegar mania do seus defeitos
Engraçado é acostumar até com seu cheiro
Engraçado olhar para você é me afundar nesse oceano chamado B.E

Inserida por sasafreh1

Encontrei a felicidade
Tenho certeza que virão dias difíceis novamente
E com obstáculos maiores
Mas essa tempestade que passou me fortaleceu

Esse é o importante
Sempre que cair
Levante mais forte
E tenha certeza que o sol volta a brilhar
E bem mais forte que antes

Bom esse poema vai ser uma ponte
Entre a felicidade e a tristeza
Depois que cheguei no mundo da felicidade
Percebi que valeu o choro e também a coragem

E aí? Tá pronto pra vim comigo curtir esse mundinho?

Venha porque é lindo e tá faltando apenas o seu brilho

Inserida por Mirella14

A falta que faz



Quando quero peixe no almoço,
eu não preciso acordar cedo,
não preciso remar a canoa
e nem puxar a rede
como faziam os meus avós,
eu vou ao mercado e os compro.

Quando preparo suco de frutas,
eu não preciso semear a semente,
não preciso cuidar da planta
e nem preciso fazer a colheita
igual aos meus parentes,
eu vou à quitanda e as compro.

Quando minha alma sente falta de Deus,
que sentava à mesa de minha família,
que dividia conosco tristezas e alegrias,
que orava com a gente na capela diante do mar,
onde o posso reencontrar?

Inserida por domingos_fabio

Sinais no céu, sinais na Terra


Quando o Anjo do Senhor,
que deixou a Terra para a gente cuidar,
voltar para fazer o inventário do mundo,
vai querer saber dos rios, florestas,
bichos da terra, do céu e do mar;
dos berçários da vida nas matas,
manguezais e areais.
Depois ele vai procurar, em dias de devoção,
nas capelas diante das praias,
os filhos e netos de pescadores
e poucos estarão lá.
E o que nós vamos falar?

Inserida por domingos_fabio

Caixa de Pandora

Há apenas um grande caminho vazio,
Em minha frente vislumbro apenas a lacuna,
Imagens retorcidas, de uma vida sem sentido
Ecoam em minha mente refletidas no cintilar de luz da lua

Tantas são as desventuras e tão pouco os avanços
Face a uma geração em que a decência perdeu o encanto,
A terra treme pelos brados de egoísmo nela infusos,
E o próprio Sol resplandece turvo obscurecido pelo vazio no coração dos reclusos

Esta pilha de problemas não parece ter solução
Mas ela sempre se fez presente, encoberta pelas marés da corrupção
São escassas as boas pessoas e em abundante número as egocêntricas
Bondade tem se tornado uma qualidade deveras excêntrica

Tenha estupidez de nossos atos pútridos
E aja com extrema cautela
Pois em neste mundo de ilusões, em nosso agora
Está aberta a nossa Caixa de Pandora

Inserida por MarcosVGP

O Calendário -

Em cima da mesa uma bandeja com ovos, uma cesta com algumas frutas, uma lata de óleo, remédios, pães e biscoitos.
Ainda na mesa à esquerda, uma garrafa de vinho tinto pela metade e uma de café cheia.
No centro facas e garfos e colheres dentro de um prato transparente, ao lado de um copo com água.
À direita um maço de cigarros, uma caixa de fósforos e um calendário na beira, meio que suspenso, quase para fora.
Nos rótulos informações nutricionais, composições químicas e advertências.
De tudo ali, o mais cruel, silencioso e implacável era o Calendário - que tudo conhecia, tudo abraçava, tudo devorava - tão certo e tão simples, no Tempo de ser: passado, presente e futuro.
Princípio, meio e fim.
Sendo apenas uma folha qualquer, numa mesa qualquer, numa tarde qualquer, de um dia qualquer, no cruel e silencioso e implacável Tempo de uma vida cronometrada (regressivamente).

Inserida por SilvioFagno

Lucidez -

Eu vejo e sinto e pressinto, detalhadamente, a vida e seus sabores e dissabores.
Em cores e sons e sentidos.
Recordo e revivo, com intensidade e nitidez, tudo, ao extremo.
Sinto o Tempo presente no ranger dos ossos e suor da pele;
No medo do desconhecido;
Na poesia dos gestos simples e nobres do meu filho.
Ouço o som do agora no vento que me assanha os cabelos e, neste instante, ameniza o calor do sol, em um quase fim de tarde, de uma quarta-feira qualquer de novembro.
Tenho anseios presentes que deuses me antecipam em pensamentos complexos, desordenados que disparam sinais e alarmes de alerta constantes.
Por quê?
A vida me chega em realidade e sonhos lúcidos:
E é esse o grande desafio; o grande duelo.
Se não, o grande mal.

Inserida por SilvioFagno

O tempo adiado

Vêm aí dias piores.
O tempo adiado até nova ordem
surge no horizonte.
Em breve deves amarrar os sapatos
e espantar os cães para os charcos.
Pois as vísceras dos peixes
esfriaram no vento.
A luz da anileira arde pobremente.
Teu olhar pressente a penumbra:
o tempo adiado até nova ordem
desponta no horizonte.

Do outro lado afunda tua amada na areia,
ele sobe-lhe pelo cabelo esvoaçante,
ele corta-lhe a palavra,
ele ordena-lhe silêncio,
ele encontra-a mortal
e pronta para a despedida
depois de cada abraço.

Não olha para trás.
Amarra teus sapatos.
Espanta os cães.
Joga os peixes ao mar.
Anula a anileira!

Vêm aí dias piores.

Inserida por pensador

Sou

Sou a palavra cacimba
pra sede de todo mundo
e tenho assim minha alma:
água limpa e céu no fundo.

Já fui remo, fui enxada
e pedra de construção;
trilho de estrada-de-ferro,
lavoura, semente, grão.

Já fui a palavra canga,
sou hoje a palavra basta.
E vou refugando a manga
num atropelo de aspa.

Meu canto é faca de charque
voltada contra o feitor,
dizendo que minha carne
não é de nenhum senhor.

Sou o samba das escolas
em todos os carnavais.
Sou o samba da cidade
e lá dos confins rurais.

Sou quicumbi e Moçambique
no compasso do tambor.
Sou um toque de batuque
em casa gege-nagô.

Sou a bombacha de santo,
sou o churrasco de Ogum.
Entre os filhos desta terra
naturalmente sou um.

Sou o trabalho e a luta,
suor e sangue de quem
nas entranhas desta terra
nutre raízes também.

Inserida por pensador

Cabelos que Negros

Cabelo carapinha,
engruvinhado, de molinha,
que sem monotonia de lisura
mostra-esconde a surpresa de mil
espertas espirais,
cabelo puro que dizem que é duro,
cabelo belo que eu não corto à zero,
não nego, não anulo, assumo,
assino pixaim,
cabelo bom que dizem que é ruim
e que normal ao natural
fica bem em mim,
fica até o fim
porque eu quero,
porque eu gosto,
porque sim,
porque eu sou
pessoa negra e vou
ser mais eu, mais neguim
e ser mais ser
assim.

Inserida por pensador

O tempo passou
O amor diminuiu
Oque um dia foi lindo
O nevoeiro encobriu

E um sentimento forte e persistente
Quando me deito na cama
Você vem na minha mente

Mas eu não vou começar a chorar
Como tudo na vida
Isso tende a acaba

Então no final
Deixarei de estar mal é ficarei bem
Mesmo amando você como nunca amei ninguém

Inserida por kleysonrivem

O que o médico disse

Ele disse não parece bom
ele disse parece mau aliás muito mau
ele disse eu contei trinta e dois deles em um pulmão antes
de parar de contar
eu disse fico feliz não ia querer saber
que tem mais do que isso lá
ele disse por acaso você é religioso você se ajoelha
em bosques na floresta e se permite pedir ajuda
quando encontra uma cachoeira
a névoa soprando contra seu rosto seus braços
você para e pede clareza nesses momentos
eu disse não mas pretendo começar hoje mesmo
ele disse sinto muito ele disse
gostaria de ter outro tipo de notícia para dar
eu disse Amém e ele disse algo mais
que eu não entendi e sem saber mais o que fazer
e sem querer que ele precisasse repetir aquilo
e que eu realmente precisasse digeri-lo
apenas olhei para ele
por um minuto e ele olhou de volta foi então
que me ergui num salto e apertei a mão daquele homem que
acabara de me dar
algo que ninguém no mundo jamais tinha me dado
talvez eu tenha até agradecido por força do hábito

Inserida por pensador

pelos grandes bulevares

[do lado de dentro]

o que ela vê quando fecha
os olhos? linhas sinuosas, um mapa
feito à mão, parece uma pista vista de cima –
os campos cortados ou poderia ser
uma sombra riscando o verde quando passa
lá no alto.
o que ela vê quando
olha em linha reta tentando
descrever
a garota que conheceu no café?
a transformada de
wavelets ou um peixe-lua-
-circular em uma região abissal.
não é nada abissal
estar nesta superfície,
você quis dizer de vidro? esférico?
ou um animal marinho em miniatura:
um polvo de 1 mm?
o cinema é 24 vezes
a verdade por segundo. este segundo
poderia ser 24 vezes a cara dela
quando fecha os olhos e vê.

[de fora]

não é por falta de repetição, mas não
encontrava a palavra exata.
o que ela vê não sabe e tudo fica tremido
se fast forward.
agora fecha os olhos para
entender, para ir mais
devagar.
não se perde alguém por duas
vezes, era o que achava
mas a essa altura chego no mesmo terminal
duas semanas depois e a cena se
repete.
– você está tendo um problema
de realidade, ele cochichou.
– qual é o desastre desta vez?
o que ela vê ao abrir a
claraboia? ao bater aquela foto da
ponte ou quando lê
a legenda:
“nos abismos a vida é submetida
ao frio, escuridão, pressão.
oito mil metros de profundidade”
uma montanha
ao contrário.

Inserida por pensador