Textos de poema

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⁠Mais uma vez

Achei que isso não aconteceria
Escrever tal poema
Desperdiçando rimas
Amando esses versos
Que só me lembram você.

De novo sofri
Sem motivos
De novo amei demais
Mas mais uma vez...
Não julgo o que você fez.

Diz que me ama
Diz que ainda sente algo
Que te mostro o que fiz em minha vida
Fiz poemas
Mas não temas, nem todos são de amor
Alguns são de dores
Dores de seus amores.

Inserida por onirico

⁠Cada minuto, um poema em gestação,
A efemeridade da vida, a emoção.
Amor e conexão, temas recorrentes,
Na vastidão do universo, apenas sementes.

Ainda é tempo, sempre é tempo de amar,
De fazer do tempo uma canção a ecoar.
Mostrar ao mundo que o amor é o caminho,
E que em cada verso, há um novo carinho.

Repito em meus versos, em cada recriação,
Lembrando que o amor é nossa salvação.
É ele que, como um rio, nos faz crescer,
Aumentando o tamanho do mundo em nosso ser.

Inserida por matheushruiz

⁠**Onde o Meu Amor Está?**

Dos versos e rimas deste poema,
faço altar para o nosso tema.
Na espera de tua voz ecoar,
em respostas que sei dançar.

Esse meu sofrimento, delicado véu,
será cobrado com o mel do céu.
Todo esse amor, quieto, reprimido,
no tempo, com juros, será redimido.

Onde o meu amor está, nesta noite estrelada?
Sob a lua, sua face iluminada?
Aqui, nesta solidão que se estende,
espero o calor que de ti emana e ascende.

Nosso quarto, frio, sem teu abraço,
é só um esboço, desenho sem traço.
Só o calor de teu amor para aquecer,
esse espaço vazio onde ainda posso te ver.

E quando estiveres só, por um breve instante,
me beija, com o fervor de antes.
Em cada bilhete que deixo, um desejo,
um beijo guardado, um segredo que almejo.

Sempre que quiseres, no silêncio da noite,
na distância que o nosso amor açoite,
lembra dos versos que escrevi para ti,
em cada linha, onde sempre estarei aqui.

Inserida por matheushruiz

⁠Poema: "Educação com Empatia"

Na sala de aula, onde tudo começa, Ensinar é mais do que matéria, é a alma que se expressa. Com empatia, a voz do professor é firme e acolhedora, E o aluno aprende, respeitando a sua própria história.

A educação não é só o que se vê nos livros, É saber ouvir, compreender, curar os vínculos. É entender que cada mente é um mundo a explorar, E que o bullying não pode jamais nos paralisar.

Mais que ensinar a ler, escrever ou somar, Devemos ensinar a respeitar, a se importar. A escola é um espaço de aprendizado e acolhimento, Onde todos têm voz, sem medo ou sofrimento.

Que o respeito seja o alicerce da educação, E a empatia, a chave para a transformação. Menos bullying, mais compreensão, Na educação, vamos cultivar a inclusão.

Porque a verdadeira aprendizagem começa no coração, E a escola deve ser um farol de respeito e de união.

Inserida por Leivson

Poema

⁠O poema é uma fagulha
Que embala e também estraçalha
É dor que se sente
Ausente.
É vida que reluta
Em continuar.
O poema também é
A voz dos esquecidos
Rutilando na multidão
Uma canção
De tristeza e esperança,
De doçura e força,
De sangue e alma.
O poema é
A nudez das palavras.

Inserida por Siomaraspineli

Poema: Canto Cósmico à Simplicidade
Escrito por: Brendon Siatkovski


No silêncio vasto onde o tempo se desdobra,
Dançam esferas em rotações tão soberanas,
Cada planeta, um murmúrio de histórias guardadas,
Um eco sutil do que fomos e seremos amanhãs.

Mercúrio, ardente no abraço do Sol,
Sussurra segredos da urgência breve;
Vênus, envolta em véus de nuvens douradas,
Lembra-nos como a beleza pode ser breve e profunda.

A Terra, nossa morada azul, pequena e frágil,
É uma pérola perdida na imensidão estelar.
Nela, a vida pulsa em cada grão de areia,
Em cada pétala que tomba ao vento a cantar.

Marte, rubro e distante, guarda sonhos antigos,
De mares secos e civilizações talvez adormecidas.
Júpiter, o gigante, com seus redemoinhos eternos,
Ri das nossas pressas, enquanto gira em ciclos infinitos.

Saturno, com anéis de poeira e luz cintilante,
É um lembrete de que até o vazio pode brilhar.
Urano, inclinado em sua dança excêntrica,
Nos ensina que é belo sair do lugar-comum.

Netuno, azul profundo, longínquo e solitário,
Guarda mistérios que talvez nunca decifremos aqui.
E além dele, o escuro, pontilhado de estrelas fugazes,
Onde o desconhecido nos convida a sonhar mais.

Mas entre esses mundos grandiosos e distantes,
Encontro-me cativo da simplicidade terrena.
Uma folha que cai, um sorriso sincero,
O calor das mãos que se tocam numa tarde serena.

Pois o universo não está apenas lá fora,
Nos céus inalcançáveis ou nas galáxias remotas.
Ele habita o pulsar do coração humano,
Na delicadeza de um beijo, na risada das crianças.

Somos poeira de estrelas, dizem os sábios,
Fragmentos do cosmos moldados em carne e alma.
E nessa jornada breve pelo espaço-tempo,
Buscamos sentido nas coisas simples e calmas.

Então, olho para o céu noturno, repleto de promessas,
E percebo: somos parte de algo muito maior.
Mas também sou grato por este pequeno mundo,
Por cada detalhe singelo que me faz amar.

Que eu jamais esqueça, ó universo infinito,
Que tua grandeza reside na menor das flores.
Que o amor, essa força cósmica invisível,
Seja meu guia, nas horas breves e nas longas demoras.

Inserida por BrendonSiatkovski

POEMA TRISTE:

Quando me procurar
E não me encontrar
Deveras se fará tarde
Não chores!
Nem muito alarde...
Deixeis que o tempo enterre
As mágoas, as intempéries,
Aos sonhos que não se mede
Risos que antecedem
Soluços que há de vir.
Ah!...
Quando me procurar
E não me encontrar
Verás que a tudo inexiste
E assim eu te escrevi
Esse poema triste.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠LEIA
Se encontrares esse poema leia.
Rasgue e jogue-o ao vento.
Para que seus sobejos se espalhem no variado universo.
Depois procure-o!
Vasculhe o coletor de lixo, as orlas e até tua casa.
Só leia e, leia!
Porque o sol, a chuva, a lua e, o moço do lixo.
O destruirão de vez...
Por fim procure-o em si.

Inserida por NICOLAVITAL

POEMA ÍNTIMO II
São muitos os que estão comigo.
Muito mais aqueles que me acompanham.
Outros, diversos, me “abraçam”...
No entanto, muito, muito mais
Que os muitos...
São os poucos a me afagarem!
Sigo caminhando nesta ilusão.
Nas calçadas repletas...
Nas entranhas dessa procissão ...
Me vejo em todos os rostos.
Me sinto em todas as mãos.
Não fico, não sigo, não saiu
Do chão.
Se penso que sou ...
Sou a solidão.

Inserida por NICOLAVITAL

A hora certa surpreende

No poema que cura a alma,

A alma seca plangente

Da terra que não pertence.



A Pátria desconhecida,

Na poesia imaginada,

A alma surge extasiada

De tê-la assim escrita.



No galope do verso,

Na glória do Ahalteke,

Que o destino não me negue.



Na rima do deserto,

No rodopio do vento,

Que o som seja o do saltério.



Não estou autorizada,

A inspiração me encontrou;

Sei que ando radiante,

O Universo me iluminou.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu poema é bem
superior a mim,
Ele é canoeiro e cantador
das tradições do meu país,
Enquanto ele lembrar
e fizer mais poetas
para ajudar quem
lembre delas,
Seremos sempre
uma terra de gente feliz.

...

Está fazendo
muito calor,
Não vejo a hora
do frio chegar
para preparar
Canjica só
para agradar
o meu bonito amor.

...

De longe vejo
a Dança do Canjerê,
Tem gente
que não me vê,
Oxalá tudo sabe
e tudo Ele vê.

...

Pagar promessa
em Canindé,
Talvez de Jegue
ou até mesmo a pé.

...

Canjica da morte
servida a meia-noite
para a vigília de quem
guardar o falecido,
Tradição talvez
esquecida em alguma
cidadezinha do Paraná,
Com amendoim era
solenemente perfeita,
Uma recordação
para a toda a vida.

...

Toco Cangá como
quem toca as tradições
para tocar a alma
sem ofender a ninguém,
Amar a terra que nasceu
ou escolheu para viver
é querer multiplicar o bem,
Porque se minha tradição
não ofende a ninguém que mal tem?

#poesiabrasileira

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poema é mato quebrado,
é capepena aparado,
para mostrar o caminho.

...

Cara ou Coroa,
Só sei que a vida
é justa e boa.

...

Te ver no Bambaquerê,
Soltos pelo salão
Cara... Caré...
Vou de Fandango
até quando
o Sol raiar e colocar
na mesa o café
mesmo se não tiver carona,
vamos voltar a pé.

...

Caracaxá tocando,
É do Reco-reco
que estou falando,
Você vai ouvir
e acabar gostando.

...

Vou te pintar
com Carajuru da Lua,
Para não teres
medo de nada,
e viver uma vida apaixonada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um Brinco-de-Princesa
é um bonito poema suspenso
capaz de atrair um
Beija-flor-de-garganta-verde
no mundo que vive
com indiferença em desborde:

(uma garrafinha de água
com açúcar sempre limpa
com ternura para ele resolve)

Ser salva pelos teus beijos
diários equivalem o mesmo
para manter o Beija-Flor vivo,
Se está escrito para você
pertencer ao meu caminho,
Deixo sob a confiança
do Senhor do nosso destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Beija-flor-do-canto
usa a lupa e a busca
para cada poema,
Ele sabe muito bem
que tem gente larápia
querendo passar
para o nome sem pedir
todo dia um poema,
e achando que mudando
uma frase ou outra
que ninguém vai desconfiar:

(Num único bater de asas do Beija-flor
um dia a casa cai
para quem na vida se distrai).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Hortênsias foram
levadas a cruzar
o oceano e coroam
os jardins mineiros,
Este poema com tudo
o quê chegou até aqui
vem sendo escrito
continuamente
para manter a chama
do meu país vivo
nem que seja somente
dentro do meu peito,
Tudo aquilo que nos
põe de pé deve ser
tratado com respeito,
Porque com amor e carinho
tudo na vida sempre terá jeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um casal de beija-flores
desfruta das Helicônia,
O meu coração é poema
que de ti já toma conta,
Colher oitizeiros numa cesta
de palha pernambucana,
Ver surgir o verdor absoluto
da fascinante Muirapiranga,
Sonhos pequenos e grandes
desde que sejam ao seu lado
e ter a bênção de tê-lo apaixonado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu sangue indomável
tem a mesmíssima cor
do sangue do Pau-Brasil
e igualmente este poema,
A minha Independência
tem a mesma resiliência
afetuosa em florescimento,
De todas as sementes
eu continuo a que segue
em imparável espalhamento,
A nossa Pátria nunca
perecerá apagamento,
Porque tudo aquilo
que continua a sobreviver
o tempo é capaz de tirar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Fazendo jus ao quê é de charme
percorrendo o quê é íntimo
por pretensão ser poema
a quatro mãos sendo escrito,
ser a Middlemist Vermelha
tornando tudo mais divertido
florescendo de amor,
na cumplicidade sensorial
em dois lugares do mundo:
no teu peito e no meu
(coqueteleiras do silêncio).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Interminável Poema Concreto

O Pico do Montanhão
é o meu interminável
poema concreto
que concede encontrar
inumeráveis inspirações
para inspirar muitos
outros corações
que não tem acesso
a este privilégio
todas as vezes que abre
as portas e as janelas
num mundo que prefere
viver cercado por cimento.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt


Rodeio sob o Poema-Processo

A nuvem é o grande
exemplo constante
de Poema-Processo,
Não sou meteorologista
e leio uma ou mais
de uma daqui de Rodeio
do meu poético jeito
o quê uma ou mais
podem sempre trazer,
Sempre que da janela
estática vejo a cena
se revelando mutante,
Declaro-me amante
da transformação alucinante.

Inserida por anna_flavia_schmitt