Textos de Mar
Caminho a beirar o mar, refletindo sobre meus pensamentos, meu pensar.
É quando nos isolamos que percebemos mais que uma mísera existência.
Olho para trás refletindo meu passado, vejo que fiz tantas coisas, e independente do que fiz a água passa por cima, o tempo apaga.
Quem foi o general de 1500 ? Ou o carteiro a 100 anos atrás, a maior cozinheira dos anos 1930, quem fui eu daqui a alguns dias.
Percebo que o que sinto é a água que bate nos pés hoje, e que me causa sensações, a pegada de antes ninguém as sabe quem as fez, mas posso sentir que estou fazendo essa, estou vivo.
O mar é mágico...
A inspiração vem numa boa
de barco, de bote de canoa...
Vem como dote nas lufadas
nas fragatas e vela abanadas, na âncora afundada, carregada pelas correntes...
Vem de repente nos mastros ao vento, nos rastros dos cometas, nos braços fortes, nas areias das ampulhetas...Vem com as vagas em milhões de dobraduras, nas conchas das mãos cheias de mariscos, vem nas flâmulas estampados nos emblemas e nos coriscos, vem no tom das águas salgadas nos dilemas, nos marítimos ritmos das celeumas...
Vem de todo lugar, vem cá do som dos poemas...
BRASÍLIA (Distrito Federal)
Do planalto, ergue Brasília
De vasto céu e mar de estrela
Contrastes sua maior ironia
Se rubra tão senhora outrora donzela...
É Brasília
dos ipês, da arquitetura, és magia
tão bela...
O por do sol dourado
agita o candango, vê-se da janela...
Tuas asas são do cerrado
urbano e domésticas
És tão poético e outras poéticas...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Abril de 2016
Cerrado goiano
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
"A foca estava sempre muito ocupada para ensinar seus filhotes a caçar os peixes no mar, e então no fim do dia quando voltava para casa, trazia um saboroso peixe e achava que cumpria sua missão. Um dia, quando já estavam crescidos, a mamãe foca saiu e se perdeu por dias e seus filhotes com fome decidiram se aventurar caçando peixinhos no mar. Todas as outras focas observaram aquilo, mas os filhotes na primeira tentativa , foram engolidos por um Tubarão muito experto que vivia por ali"
Está fábula é uma reflexão muito forte!
Ensinar as pessoas a terem independência, sempre será mais importante do que apenas entregar tudo pronto e na mão. A segurança está na independência.
Se você pode fazer algo por seus filhos, seus sobrinhos, seus amigos, ensine-os a viver, a ganhar o próprio dinheiro, uma profissão e não desista até que essa tarefa esteja concluída. Pode ter certeza, essa, na maioria das vezes, será a diferença entre uma pessoa bem resolvida na vida ou aquela pessoa frustrada que estará sempre navegando contra a ventania.
Se você não teve esse apoio, mantenha a calma, a confiança e busque conhecimento. Atreva-se a conseguir em qualquer tempo, ser a pessoa que você sempre quis se tornar. Você vai conseguir!
Penso em ti
Perco o sono
Queima me a carne
Inquieta me a alma ...
Tudo me agita
O mar que açoita os corais
Os ventos nos coqueirais
O cão moribundo que uiva nas ruas. ..
Desejo com ardor a tua presença
Meu coração pena em saudades
Quem me dera, agora, ser tua!
E enquanto as horas rastejam, lentas
Busco palavras para exprimir no poema
Toda loucura desta paixão que por ti confesso.
Elisa Salles
Direitos reservados
Quando penso nesse mar de ilusão
Quando vejo eu perdido em mim
Tenho para mim que a lua se afastou
Tenho para mim que a luz do sol sucumbiu
Se a vida que levo não se mostra nesse ápice
Se não vivo em uma louca euforia
Num pequeno quarto, no fim de um agosto frio.
Vejo pela janela alguns pássaros a voar
Tendo para mim que a liberdade é um privilégio
Enquanto os mortais procuram um sinal de alegria
Tenho se juntado a eles.
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Não tem limites nessa hora, a solidão da alma se vai para longe
Pois todos estão juntos e estamos sós nesse universo
Somos pequenos e grandes como o universo de uma célula
Iludidos imaginando, que por um acaso o sistema
Nos reserva algo maior
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Aaahh, como eu queria ser um pássaro
Livre e solto nessa imensidão
Nesse céu azul tão grande e calmo
Nesse universo ao alcance de minhas mãos
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
O vento bate nas águas do mar
De longe vejo as ondas se formar
Meus pés descalços calmo caminhar
Sinto a brisa meu nome chamar
É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah
O sol quente já vem inspirar
Um renovo na areia do mar
Vejo o horizonte e vejo o luar
Ansioso a tomar seu lugar
É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah
Um menino descalço a jogar
Um barquinho de longe a pescar
O silêncio me leva a pensar
No grande e lindo tamanho do mar
É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah
Nem tudo é como a gente quer,
Neste mar de tristeza e solidão,
Ja pedi perdão e apenas recebi muitos nãos,
Juro que nesses ultimos suspiros quero sentir suas mãos macias e delicadas quentes segurando os meus dedos enquanto sinto o abraço sombrio da corda em meu pescoço,
Nem tudo é como a gente quer,
Lembra de quantas vezes lhe fiz sorrir e outros ha fez chorar,
Um dia você me dia que seu sonho era se casar,
Meus olhos brilhavam toda vez qua eu lhe ouvia cantar,
Apesar do seu jeito de me ignorar eu nunca deixei de te amar,
Nem tudo é como a gente quer,
Em uma noite vi voce chorar,
Talvez não foi a intenção dele te machucar mais creio que sim só queria te usar,
Apenas me deixe te abraçar e dizer que não esta só,
Só queria poder falar e expressar o quão vocë é especial,
Mais não consigo,
Não dá,
Tenho medo de algum dia te machucar,
Tenho medo de não saber te valorizar,
Sabe nem tudo é como a gente quer,
E neste momento eu só quero recordar o que vivemis nesse ultimo filme,
Para a ultima lagrima cair,
Em uma nova vida reacordar,
Talvez assim seja tão feliz tanto quanto fui ao seu lado como um humilde e solitario amigo,
Ei, não mecha com as minhas pelucia de morcegos e corujas, sei como você os odeia mas eles foram meus primeiros amigos,
De um abraço neles por mim por favor,
Um abraço bem forte e diga que eu estarei sempre la no quartinho com eles apartir de hoje e para sempre,
Para sempre e sempre...
Autor: Jonathas Nogueira da Silva
Loucura
Louca no mar
Maravilha
Vida
Mar, amar...
Azul de tu
Teu mar
Mendigo amar
Amor
Louca lua
Louca flor
Se molho
Se entrego, dou...
Seios ao vento
Naufrago em ondas
Mar
Olhos fechados
Sonho com um beijo
Línguas no mar
Quero chamego
Se jogo
No azul do mar
Louca
Sereia
Só quero amar
Cometo pecados
Escrevo poesias
Teu nome
Na areia
Poemas no mar !
18/10/2019
Na lua
Mar
Em mim
Raiz
Empreguinado
No sol
Ar
Presente no tempo
Lembranças
Idas
Vindas
Na poeira
No vento
Em mim na dor
Letras
Loucuras
Mania
Tardes...
Silêncio
Ontem músicas
Outrora
Saudade doída
Versos
Na pele sonhos
Outono
Verão
Amor tatuado...
Canção !
19/09/2019
Assim segue o poeta em pingos de magia, debulhando a alma em tons de alegria.
Com um mar de poesia correndo nas veias.
Com versos encharcados de amor, linhas expressas em sonhos, repletas de contos.
Risadas, lágrimas, afeto escorrem pelos sentimentos.
Chega a se sentir o vento que é descrito, o cheiro do mato, ouvir o barulho da cachoeira, sentindo a presença, o toque.
Assim segue o poeta com suas utopias, verdades e nostalgias.
Vai com a sua escrita marcando a existência, por suas palavras que se tornam eternizadas.
Salve o poeta que faz poesia no coração, e inunda a alma de quem o lê.
Muitas vezes faz com que marejem os olhos com a mais pura de suas emoções.
------Lanna Borges.
Viva o Poeta! Viva a poesia que nos move.
20.10.2019
Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...
Mar de poesia.
Existir ou não existir
No mar de poesia a maré a traz de volta,
Tão bela ela acordará no teu barco navegante,
Questionando entre existir ou não existir
E no balançar das ondas,
O teu coração tornou-se uma confusão constante.
O vento irá lhe guiar ao horizonte,
De radiantes amores, de amores radiantes.
Tua existência é tão suave,
Ela sabe existir intensamente
E não como algo passageiro,
Escrever sobre o amor e acreditar nele
Não provará que o mesmo existe.
Todavia, a existência se torna tolerável
Se houver poesia, um caderno e uma caneta em mãos.
Para assim poder escrever nossos delírios poéticos
Desse mar de poesia chamado vida.
Existir ou não existir,
Pense um pouco antes de tomar esta decisão.
Escrito por
Luan C.
A Poesia
E foi no cerrado,
veio a poesia pra me buscar
Me trouxe do mar, de lá cheguei
verão, inverno, do chão
comigo emoção, contigo chorei
Não sei de onde pariu
se do silêncio ou comoção
só sei que nunca mais saiu
Não, não eram visões
nem palavras enfileiradas
nem a lua nas suas estações
Nem tão pouco inação...
pois, não mais ficaram caladas
desde então, só submissão
e no papel estão estacadas
E fui ficando ao teu lado
e ela balbuciando sentido
e eu de olhos fechado
nos sonhos me vi perdido
Alucinação? Ou asas da meditação?
E daquele vazio o mistério
se fez constante, pura sabedoria
escrevi a primeira linha, galdério
crivada de flechas, dor e arrelia
e assim me levou a sério...
E foi nessa idade,
chegou à poesia para me buscar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Paráfrase Pablo Neruda
Incerteza
A vida, é como um pesqueiro no aberto mar,
Sua rotina é marcada por surpresas,
Do vai e vem nas ondas a flutuar,
Nos causando oscilações no emocional,
Que precisamos realmente repensar,
São transformadas em sentimentos,
Onde as emoções fogem do controle,
Ultrapassando limites de velocidades,
Jamais alcançadas pelo pensamento,
Acelerando o preciosíssimo tempo,
Nos tirando a condição de acompanhar,
Onde as vezes nos preparamos para a partida,
Sem a esperança de conseguirmos retornar,
Criamos saídas arrojadas para condições,
Que na verdade não podemos suportar,
Nos causando sofrimento e dor,
Por transformar expectativas em amor,
Guiadas por rotas mau projetadas,
Imaginando romances que não tem,
Construindo pontes para quem não vem,
Alimentando sonhos acordados,
Que estão ausentes e bem distantes,
Demonstrando apenas vagos sinais,
Nos mais incertos semblantes,
De quem nunca nos deu certeza,
Nem tampouco nos fez confiante,
Tentando assimilar agora,
Mas peço que não se ofenda pela demora,
Diante da inexpressiva vontade,
De um dia estar por perto.
José Romildo Duarte 13 / 05 / 2018
TEMPO DE MAR
Desaguarei em nós nas águas
Interditas na nascente do rio
Palavras exaustas de sangue
Procuro-te no rio a correr para o mar
Mas estás presente no mistério
Do verbo amar no tempo
E hoje estive a ver o mar
Deixei-me empurrar pelo brisa do vento
E deixei fluir os meus pensamentos
Caminhei deixando na areia
As marcas das dores que carrego nas costas
Afinal temos tanto em comum
O vazio, a fúria, o indomável, o bravio
E na alma trago todos os sonhos
A bailar-me nos olhos do coração
É tão difícil furar este mar
Que me empurra para as ondas entre a areia
Sou aquela que se desfaz ao vento entre a areia do tempo no mar.
Meu amor, onde quer
que você se encontre
te ofereço o azul
do mar e do horizonte.
Nos meus lábios
estão a paixão
o sabor cereja
da Lua de Sangue.
Meu amor, onde quer
que você esteja,
para te aquecer
é só pensar em nós:
não te esqueça.
No meu doce sentir
e fascinação
somos mais
do que um lance.
Meu amor, onde quer
que você encontre
te dou o inevitável
e sentimento sublime.
É pela minha pluma
que vem a poesia
que te pede todo o dia
para ser só toda tua
sob a luz da querida Lua.
Ela estava com o seu olhar perdido na imensidão do mar azul quando me perguntou:
-Onde foi que errei? Se o que eu sempre quis foi apenas fazer o que de melhor há em mim!
- Não se culpe minha pequena! Nem todos estão preparados para receberem o que oferecemos com a sinceridade do nosso coração. Entretanto, ainda que o seu melhor não seja reconhecido, faça assim mesmo! Nunca perca a sua essência! Seja você a diferença!
Sentada na areia.
Pensando em você, não sou mar, sou sereia.
Lar de morar, teus braços minha teia.
Te mato ou devoro?
Não sei vou dizer.
Te engulo ou lambuzo?
Dúvidas a nascer!
Morena recheia essa boca e me beija.
Quero sentir tua pele na minha.
Quero sentir teu gostinho no meu.
Não prometo te amar, pois o amor em mim já está.
Estou mais pra lá do que pra cá, balançado por você.
Atordoado a pensar, se eu te pedir um beijinho cê me dá?
Um Celinho pra provar?
Um abraço pra morar?
Morena recheia essa boca e me beija.
Morena recheia essa boca e cendeia esse peito que teu.
Morena, menina, quem te fez poesia.
Morena essas linhas no teu corpo escritas, eu já li e vou dizer que coisa gostosa de ler.