Textos de Lua
Chão de Estrelas:
Olho o firmamento,
Em noites de lua cheia
No clarão luzindo
Bordando o céu.
A beleza majestosa
Daquelas luzes efêmeras
Que n'alma clareia.
São estrelas faiscantes,
Mostrando seu explendor
Afagando e inspirando
A alma dos poetas.
Afastando as angústias
Regando os corações
Inspirados nos sons da Noite.
Vestindo de mistérios e Alegrias,
Na espera do amanhecer,
Alegrando a vida,
Com seus mágicos raios.
As luzes que florescem,
Os campos, e vales,
Com cores Predominantes,
A luz do " Rei Sol".
"A lua sabe que eu amo ela
Sabe e sempre brilha mais forte quando eu olho para o luar
sabe do meu amor e sabe que nunca parei de te desejar
jamais vou desistir até te ter junto a mim
Naquela janela o único sorriso que afastou a escuridão.
Descobri a verdadeira paixão, naquele momento da luz da lua eu descobri que eu amo ela.
Quem é Deus?
Deus é meu céu meu sol minha lua,
Minha estrela é meu barco que no mar flutua.
Deus é meu vento meu calor meu orvalho,
Meu nascer do sol meu cantar dos pássaros.
Deus é minha hora minha pausa
Minha vinda minha ida,
Meu relógio retrocedendo
Deus é meu tempo.
Quem é Deus?
Deus é o ar que eu respiro minha gota de suor meu rolar de cada lágrima é todas as minhas conquistas é cada passo dessa estrada Deus é minha vida .
Você é muito parecida com a lua, sabia? Pois além de linda e perfeita, não importa o quão escura e nublada a noite esteja, ela sempre continua brilhando. Cada detalhe seu é esplêndido, e merecem todos os dias serem admirados e enaltecidos.
Jamais esqueça que você é aquela pessoa que vale a pena dividir não só um momento, mas uma vida inteira.
Sob a Luz da Lua Despedaçada – Vinicius M.Tito
Nas sombras da noite encontrei,
A luz que em teus olhos brilhou,
Em meio ao caos me abriguei,
No amor que em ti floresceu.
Era a lua que iluminava,
Minha alma perdida na dor,
Seu sorriso que me acalmava,
Trouxe vida, trouxe cor.
Mas como toda estrela cadente,
Desapareceu num instante,
Deixando-me só, descontente,
Com sonhos quebrados, distante.
Eu me pergunto o que adiantou,
Acreditar no amor novamente,
Se no fim, tudo se despedaçou,
E restou-me a solidão, somente.
Ainda assim, não guardo rancor,
Desejo-te paz e carinho,
Que encontres um verdadeiro amor,
Que te guie pelo caminho.
E enquanto aqui me refaço,
Pedaço por pedaço no chão,
Espero um dia, no espaço,
Encontrar nova direção.
Ah Vidoca, a lua te iluminou...
E em teu sorriso iluminado, meu coração te encontrou
Seus olhinhos, brilhantes como lindas estrelas, me curou
O seu corpo como um templo, me encantou
Os seus cachos é um encanto
E isso me faz te amar tanto
Nao sei mais como rimar
Entao esses versos vou terminar
Com verdade vou te contar
Que pra sempre vou te amar!
Erguido sob o manto da noite, onde a lua não me alcança por decisão própria
O frio das escamas negras na alma se lança contra minha própria carne
Eles rastejam, sibilam, nas sombras se escondem
O câncer que cresce, na escuridão responde em sussurros tenebrosos
Já não sei se estou vencendo ou perdendo á guerra...
A casca seca do meu ser, no sangue pulsante estala
Na escuridão da noite, minha existência se cala
O medo e a incerteza, nas sombras corro
Braços feridos, respiração ofegante, no vazio meu socorro
O vento sopra, leva a areia, o tempo e o cansaço
Lâminas cortam pensamentos, no peito o espaço
Empurrado para fora, pelos outros sou puxado
Sem sentir, sem emoção, ao desconhecido sou arrastado
Nas águas turvas me afogo, com a dor oca a me guiar
Para um novo ser surgir, outro tem que se apagar
O relógio frio gira, no vazio as horas a marca meu eu na incerteza
Sem sentir, sem noção, deixo a correnteza me levar
Busquei luz em corpo de metal, afiada a plantar a dor que me liberta me faz sentir, sentir que estou vivo
Três ciprestes, só dois ficaram, no equilíbrio a balançar nesta gangorra
Pequenas coisas me engrandecem, o relevante não consigo tocar
Sussurros suaves sob a lua rara serena
Semeando sonhos sob estrelas sem fim
Sorrisos se espalham, suavemente serenos
Sob o céu silente, sinto-me assim
Sigo a senda dos sonhadores solitários
Sobrevoo sentimentos, sinto a sublime
Saudades suspiro, em silêncios solidários
Sob a sombra suave, o sonho se exprime
Sinfonia suave, a alma desassossegada
Sentimentos se fundem, simples e sugados
Sob a luz das estrelas, sem vida segue
Serenamente seguro, nos sonhos seguros sem som
A lua no brilho prateado paira respingando nas folhas de papel o cenário do êxtase fatal do amor que vejo as lembranças de uma vida passou
Mas ainda é tarde os raios solares se findando seus raios suaves tocam as folhas das árvores as sombras dançantes no chão ater parece ter sons com os sinos pendurados nos galhos balançam ao sabor do vento noturno encostando e sob a copa da árvores está ela cabelos loiros fios filhos do sol esvoaçam refletindo a luz lunar delindo a tarde um sonho encantado...
O amor chama do luar, entre as melodias dos sinos agudos o destino entrelaçando o tempo puxando os fios do carma e a sina vem guiado pelo som do sino a vida sob o dossel das folhas agitadas ela sorri pela felicidade de estar na fantasia entre mundos e chorar por não saber que o ouro a levou... (choro) os olhos brilhando, enquanto os sinos ecoam suavemente o mundo parece suspenso, como se o tempo tivesse parado para apreciar esse momento mágico.
A coreografia da luz silenciosa conexão inexplicável. Sob a árvore segredos que ninguém acreditaria, o vento noturno em um instante chega em harmonia e faz parte de um conto antigo existiu
A ternura ecoam e amanhã talvez ela acorda da película e a traga de volta
Que destino continue a tecer seus fios invisíveis uni esta alma poética
Risco o céu em pensamento surfo em nuvens e toco no arco-íris, escalo na lua para ver de perto as estelas... escuto o som frio do vaco ao flutua no espaço na expansão do universo cavalgo na luz nos cosmos ate o caos e ao se sugado pela gravidade de um tempo relativo... então volto em um voo na luz de uma supernova
Ate a rotina do cotidiano platônico do meu ser escrevo para me senti comum, segredos como soluto escritor fraco de palavras erros grosseiros
maquio minha tristeza para ter certeza que não será eterna
Clamar daqui a voz correr na planície solidão diafragmas, decompondo o sol-fogo telúrico profundo efêmero ardi de desejo por ti dardejar relampejantes brilhos alaranjados que na saliência da terra chora
Esta enxaqueca? como quis remove-la com paleta afiada e derrama meu plasma nas folhas de papel em branco ou fugir quanto estes demônios dormissem
Entregar o maus nas redes entre vírus e zeros e uns ser eu deixar que o seu próprio mau os consuma á si mesmos
E pausar como minha mente que labuta com lâminas agitadas na cabeça me esmagando e retalhando dia pós dia
E que um pouco do som de chopin e van Beethoven e uma boa taça de vinho seja suficiente
Ó Lua de fases
Ó Lua de fases
Por que me deixa tão só?
Por que comigo isso me fazes?
Se outra noitada
Sorrisos e um brilho me trazes?
Distante do meu olhar
Jazes
O sol e o dia
Me fazer sorrir?
seriam capazes?
Te roubar só pra mim
faria eu ser um dos soldados audazes?
Ó Lua de Fases!
Fico profundamente deslumbrado diante de uma imagem tão harmoniosa,
a essencialidade da Lua com encantos em cada fase,
hábitos noturnos e graciosos, tamanha expressividade, que ganhou um aspecto mais caloroso ao ser tocada pelos raios solares.
Dessarte, com isso em mente, imagino que O Sol com a luz radiante do seu amor quis se declarar, assim, ela ficou iluminada ao ponto de irradiar um lindo Luar atraente expressado na sua presença notável, muito envolvente, no esplendor dos seus olhos e na sua beleza resplandecente.
Alguns pensamentos lúdicos, frutos de um olhar atencioso para o que é belo, simples e autêntico, que causa um sentimento tão prazeroso que logo são transformados em versos.
Lua
Senhora das minhas certezas
O sol a terra te apresenta
Com a certeza exemplar
Que fase mais bela
Parceira dos poetas
Fiz com a lua um contrato
Ela me inspira
Devolvo a inspiração
Em forma de poesia
E tem dado muito certo
Essa parceria.
Me deixarei
Deixarei a Lua me banhar,com seu véu me envolver.
Deixarei o Sol me iluminar,com seu calor me aquecer.
Deixarei a Chuva me tocar,com as suas gotas me lavar.
Deixarei o vento me regir,com sua brisa me levar feito folha ao ar.
Deixarei as Flores me encantarem,com sua essência perfumar minha alma.
Quanto ao Tempo, deixo ele urgir me permitindo reagir com presteza a necessidade do meu viver.
Me permitirei ser um ventríloquo pela vida com fugacidade única de ser feliz.
Assim me deixarei...
Para Natália Correia -
Eras Poeta
e esta gente não entendia!
Eras noite
mas a Lua, por inveja,
não te queria,
e o dia, com medo, de ti,
também fugia!
Eras vida
e até a morte te procurava...
Mas a tua dimensão
não era a vida nem a morte
mas sim a solidão!
Porque ninguém te entendia ...
Eras tu, aurora dos poetas,
eterna madrugada
que antecede os dias puros...
Eras poeta
e esta gente não entendia,
não te queria, nem te via.
Por isso, em teus versos, teu olhar, sofria...
E ninguém entendia ...
Ninguém entendia ...
Naquela noite
A lua despida pra nós refletia em sua pele,
Nossos corpos se misturando tornando-se um só,
Sua respiração ofegante maestrava meus batimentos,
Em uma linda sintonia nos entregamos as sensações e emoção do momento,
Naquela noite esquecemos do mundo lá fora para vivermos nosso mundo de dentro,de sentimentos,
Ainda sinto o cheiro do nosso amor destemido e sem pudor,
Assim vivemos naquela noite o que poderíamos viver uma vida inteira,
Cada alma se entregava a sua maneira,de forma única e verdadeira,
Tudo isso naquela noite...
Todas as feridas precisam de tempo,
A solidão precisa apenas de uma lua
Algumas estrelas e uma varanda
Os poetas precisam de ilusões,
Algumas mentiras, promessas e solidão;
Acho que perdi tudo isso
Eu só preciso de tempo, de algum tempo ainda,
Uma longa caminhada no campo
Onde qualquer sorriso se perca
Nos sons de curiós e pintassilgos
Preciso do encanto de novos ocasos
E auroras promissoras
Ter a tristeza como medida de sensibilidade
Para ter a noção exata do que é,
E o que define um olhar...
BAILANDO NA LUA
Sobre um manto de estrelas repouso em
poeiras de cometas.
No céu dessa minha imaginação tem tantas galáxias.
Mas a Lua... Ah, a lua
Vem iluminando essa minha inspiração fazendo
clarão nesses meus pensamentos.
Ela me fascina tanto… tanto...
E debruçada sobre seu altar
visto-me de sonhos
releio páginas de amores
respiro alento na janela.
A lua sempre leva-me a um cais de fantasia
e por entre vastas madrugadas
seu manto suavemente me acaricia.
Escuto a voz do vento
Atravesso desertos
Desenho flores pulsando canções serenas
Melodio paz in versejo
Ecoou clarim e ternura in profundo
Faço do silêncio meu templo.
Já quis ver o céu lá de baixo
Colher, quem sabe, quimeras no chão
Mas não tem jeito não
É aqui a bailar na lua
Que sou minha dona e
navego silente
numa doçura de canção.
Aquela noite a lua se escondeu....
Toda floresta tremeu de medo, o vento se calou diante do soar de uivos de terror...
A escuridão tomou conta daquele lugar...
Todos fugiram...
Ali somente a mulher e a fera, a grande batalha se travou...
A guerra era inevitável, não tinha como fugir da fera, agora solta e ainda mais poderosa do que se viu antes.
A mulher usou todas as suas armas, para derrotar a fera...
A mulher estava ferida, lutava uma batalha já perdida...
A fera se tornou racional, aprendeu a pensar...
Usou de malícia para combater a mulher, clamava o seu lugar naquela floresta...
Iria destruir tudo que pertencia a mulher, revoltada pelo tempo de prisão...
Misericórdia!!! Clamou a mulher, a sua rival não conhecia este sentimento...
A mulher perdeu a força, gritava de dor, a floresta se calou diante daquela cena...
Não havia mais esperança, a fera dominaria, e tudo seria consumido pelo ódio...
O que fazer?
Sacrifício!!!
O pacto foi feito, uma aliança entre ambas.
Promessas?
O punhal rasgou o peito da mulher, com as próprias mãos tirou seu coração e ofereceu a fera.
É todo seu, aqui guardo todos os meus segredos, todos os sentimentos, toda a minha vida.
A fera selou o acordo devorando o coração da mulher...
Depois daquela noite, a mulher vaga na floresta sem um coração, um vazio imenso tomou conta de sua alma...
Sem coração não existe sentimentos, vive uma sobrevida...
A fera se acalmou, voltou ao seu lugar...
Foi preciso sacrificar o coração para enjaular a fera, porque Mulher e Fera vivem no mesmo corpo.
Hoje, como todos os outros dias eu me apaixono por você...
Lá fora o chamado da lua é muito forte, é lua de sangue...
O céu e as estrelas se curvaram diante da grandiosidade da lua vermelha...
Que força grande ela tem sobre o despertar da loba...
A lua me chamou, meus uivos clamaram a presença de meu amor...
Clamei a grande lua de sangue, ouça o meu uivo de desespero...
Me concede o desejo de meu coração, me empresta parte de seus poderes, ouça a voz de meu coração, vê as minhas lágrimas de sangue.
Não me deixes na solidão, traz pra mim quem desejo, seja o a força que me guiará meu coração até meu amor...
A lua de sangue despertou minhas lembranças, abriu os olhos de minha alma, despertou a loba carente de amor...
Pensei em você!
Minha alma e coração movidos pela bênção concedida pela lua me transportaram até você...
Agora juntos, o nosso amor se conjuga em uma só pessoa, nós...
A distância não existe mais, aqui faço minhas juras de amor, promessas foram feitas, aqui tenho certeza que jamais te esquecerei...
Teu cheiro, teus beijos ardentes, teu corpo junto ao meu, o calor de suas mãos explorando meu corpo, a respiração ofegante, assim ao seu lado eu sou totalmente atrevida, sou uma loba assumida...
Neste lugar que a lua nos concedeu nada é proibido...
Aqui os meus sonhos são teus, e eu não coloco em risco o nosso amor...
Vejo teus olhos fixos aos meus, nos teus braços eu deitei, fiz loucuras, aqui o melhor de mim é pra você...
A lua nos aprisionou a ela...
Que magnetismo!
Aqui somente Você, a lua e Eu...
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