Textos de Liberdade
Matamos uma opção pra fazer sobreviver outra; soterramos um projeto para reviver um sonho antigo. Cortamos a cabeça de Maria Antonieta para elevar os Jacobinos ao Poder Supremo de nossa fantástica revolução. Afinal, Maria Antonieta é inocente ou criminosa? Os Jacobinos nos salvarão da mediocridade ou nos mergulharão em terror noturno? Não há vencedores ou vencidos; há apenas preferidos e preteridos, e enquanto uns morrem em seus intentos, outros festejam triunfantes, sejam de qual lado forem. O Vencedor vence, e o vencido é renegado. Um aparece em seu brilho ofuscante de Eleito e o segundo é banido, então.
("A Alegria de um é o Inferno de outro": http://wp.me/pwUpj-I5)
Amar é ver as cores do arco-íris mesmo quando o sol não brilha sobre gotas de chuva.
Amar é sentir borboletas no estômago.
Amar é quando seu pior momento sobreleva-se aos seus momentos ruins.
Amar é enaltecer a alma. É sentir o coração eufórico.
Amar é a condição de encontrar-te satisfeito fisicamente e mentalmente, é sentir-se seguro e confortável... É aquela sensação de bem-estar.
Em suma, se amar virou "coisa" de gente corajosa, então as pessoas têm medo de serem felizes, pois amar é sentir a felicidade subitamente.
eis
que susurro para
teus
fantasmas
a remoer tuas histórias
não
me deixas dormir...
tuas
palavras amordaçam a
liberdade de
meus
atos..
fujo como uma
tola
de mim mesma dos
outros...
mas
deveria arrancar-te
do deus que
há em
ti
que corre para
mim
como se aqui
pudesse
ter
o ar que respiras...
sempre assim
não
há nenhuma parte em
mim
que não
ame a
ti...
ahhh
uma queda....
a quem diga que elas
lavam a alma
arrancam do pensar tudo que martiriza
o ser
acuado
o ser
magoado
o ser
crucificado...
estou em queda...
a me jogar perante meus atos...
em queda livre
sem asas
sem alimentar ilusões...
cair
me espatifar
juntar os cacos...
pois
a verdades das coisas...
sera
realmente verdade?
sera
que sou obrigada a engolir o que
eu mesma
plantei?
não
no ar sinto a liberdade
das aguas
de contornar obstaculos
de arrancar
pedras do caminho...
pois
a força de uma cachoeira
da queda da agua
ela muda o
curso
das coisas mal acabadas
do silencio que
agoniza
da tristeja infligida...
eis-me
aqui
neste lago transparente
sem pensar
sem
sentir...
envolta pelas energias
buscadas...
e nunca
nunca mais morrer na
praia...
UM PENSAMENTO
Eu me sinto completa ao passo que a inquietude beira meu corpo
Corpo este feito criança que ainda não sabe os primeiros passos
Dobro-me em constantes convulsões terrenas, destas que as perdas não são sentidas, são partidas
Como criança que precisa de ensinamentos para dar os primeiros passos, eu preciso da seguranças dos seus
Quero transpor a liberdade e desfrutar dela de modo errôneo, pensante e sentido
Que minha rebeldia seja arrancada de mim, que minha voz não seja floresta noturna, somente verde escuro
Que sejam casa!
Que seja fruta
Que seja cheiro
Que seja casa, desta que nunca parto, mas sempre volto.
E uma pena que vivemoa num mundo injusto por natureza, mas só o conhecimento com a vontade pode nos trazer a liberdade, nos fazer explorar nosso mundo de uma forma diferente, saber as causas de passado, presente e ate refletir sobre o futuro e finalmente porquê não contruir um presente?
Para isso que pensamos no futuro pois um dia ele séra o presente
Se você construir seu presente vai precisar da biblioteca do passado onde contém nossos erros para nós refletirmos e analizar. os grandes feitos que temos como evitar os erros, assim de constrói o presente
O verdadeiro sábio constrói seu presente sendo um mago do tempo
Isso e liberdade, liberdade para construir nossos sonhos
Me acusaram de ser dono da verdade, mas em nenhum momento eu afirmei que "minha" verdade é universal e eterna. Afirmo o que sei, mas em nenhum momento disse que deveria acreditar em mim. Prezo minha liberdade de pensamento e também a dos outros. Não se zangue comigo se pela minha forma de expressar pareço prepotente, sou apenas mais um que se interessa pela arte do dialogo e pela busca constante do conhecimento. Lá vou eu de novo me explicar a quem deveria ouvir com mais calma e sem medos, sem querer provar nada a si mesmo e a outros.
Em resumo " Que se dane ".
Êxtase
A ausência da memória é infinita
Quando o ser se glorifica
Em pleno êxtase de nirvana
Eu e você nos tornamos um só prana
Um instante, minuto, segundo, milésimo
Viajamos pra bem fundo
Onde se esconde o silêncio do universo
O vértice da alma, sem temores se esbalda
Corre em constante harmonia
Cuspindo a invisível e acumulada agonia
Renovando, energizando
Trazendo no frescor do amor sem amarras
Alegria que contagia e dispensa palavras.
Enquanto os homens
não entenderem que o Amor é vida...
Vagarão ao longo de sua existência,
sem a consciência de que não poderão
com matéria preencher
aquilo que só pode ser sanado
com o verdadeiro Sentir...
E se digladiarão em si mesmos
até não haver sentido para existir...
E se perderão (e em vida morrerão!)
por não serem capazes de serem livres...
O amor é o capacitador...
E a liberdade está em entender
uma verdade imutável,
real e universal:
Dar é receber!
Um amor que deixou de ser verdadeiro...
pra que continuar na luta, guerreiro?
Amor de verdade
só diz a verdade...
não há falsidade...
Amor de verdade
encara a realidade,
quer liberdade,
chega de ilusão...
por um fio preso o coração.
Amor de verdade...
verdade no amor...
só quero pra mim
o que desse jeito for.
eternamente
vivemos em um mundo severo
vivemos em um mundo desigual
vivemos em um mundo mundano
vivemos no mundo real.
assim já era antes dos tempos
assim será eternamente
iniciativa não muda o mundo
o que precisa mudar é a gente.
vergonha na cara é pra poucos
coragem nos atos também é
as igrejas puseram-nos vendas
tememos um livro qualquer.
vivemos em plena ditadura
camuflada como democracia
porem se fosse o que diz
obrigado a nada eu seria.
quero tomar minhas decisões
quero viver livre de verdade
hoje só vivemos de aparências
e a aparência se tornando verdade.
"Nem sempre estou livre e sempre sou"
Pensar me fascina, me engrandece
É uma droga sem limites a qual sou viciado;
Acredito que a vida me proporcionou o gosto de escrever, porque não tenho medo de expor o que sinto para outras pessoas.
É uma arte de expressão que proporciona uma mesma visão.
Não me falta pensamentos, por isso brinco com as palavras e pode acreditar as vezes até brigo.
Escrever é expor as últimas batidas de seu coração sem nenhuma sombra de dúvida.
Uma folha de papel onde nem sempre estou livre e sempre sou.
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
Deixa-me partir
O prêmio de quem amou é ser livre para partir.
Quem verdadeiramente amou, partir é uma ausência presente!
Uma dor que não sufoca, mas liberta.
Portanto, o amor exige uma fiel liberdade: deixa-me partir!
Sinto que separar-me de ti
É como despedir constantemente de quem nunca partirá em mim!
No entanto, nosso amor é tão divino
Que a separação enriquece e purifica os sentidos,
É a saudade daquele que nunca partiu: deixa-me partir!
Se juntos construímos história,
E o amor foi o ápice das nossas relações,
Partir nos lançará ao novo
Rumo ao verdadeiro AMOR maior
E para isso, meu antigo amor: deixa-me partir!
Partir pode soar sofrimento
A triste certeza da ausência!
Mas só posso sofrer tal ausência
Se o teu amor tão perfeito
Deixar-me partir
Se me deixares partir,
Talvez não mais nos veremos
Ou talvez, pela força do tempo, não te lembres quem fui.
Ao menos a certeza que tenho, é que teu amor
Um dia fez-me ver a face de Deus
E assim, livremente respondeu: deixo-te partir!
Portanto, meu amor,
Deixa-me partir!
AJUSTAR AS COISAS
Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.
Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.
Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.
Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.
O QUE JÁ FOI
O que eu já tenho
é o tanto que me restou.
E não vou mais procurar
pois o vento já levou.
Aquela brisa do mar
e o que vai ser do que não fiz?
A presença de um olhar
vai dizer o que eu quis.
Devo querer sem pedir
o céu pra minha liberdade.
E as minhas asas vão abrir
ao vento, ao tempo e à idade.
Ave que fugiu do ninho
sou o mesmo de outro dia.
Quem de mim ficou sozinho
na tristeza ou na alegria?
SEM RAZÃO
Nas relações da minha vida as idéias loucas surgem e o medo esta ao lado eu gosto da minha casa, meia desarrumada, coisas sem sentido me atraí.
Mais o que séria sem sentido. Agir com liberdade, felicidade, amor, paixão, razão e fazer um shake deles nas minhas idéias.
Coisas que não sei, totalmente sem nexo. Desturpam e mechem com minha razão e coração. Desarrumam a mente e meus sentidos, e o engraçado gosto disso.
Mais te digo me decifre e tire o melhor das minhas idéias, que florescerá uma bela história louca, desarrumada mais com muita liberdade, felicidade, amor, paixão e razão.
E o medo? Esta ao lado, totalmente sem razão.
Eles...
Sou e serei o que quero,
Não aquilo que eles imporem.
Sou e serei o que sonho,
Não o que eles mandarem.
Não sou escravo,
Minhas mãos estão libertas.
Não sou prisioneiro,
Meu grito é livre e minha liberdade é certa!
Não vou trocar minha vida por um engano,
Não vou dar a mão a quem quer meus braços.
Não vou me reduzir a um coitado,
Sou livre e não romperei os laços.
Tenho vida, sonhos, metas,
Ser tratado como número é humilhação.
Sou pessoa, não um dígito,
Tenho alma e coração.
Não peçam o que não está no contrato,
Não esqueçam o nosso conchavo.
Meu registro é a liberdade,
Não a imposição a ser um escravo.
Dentro da minha cabeça existe um turbilhão,
E o barulho é de música libertária,
Dentro da minha cabeça existe primavera sem flores,
E o cheiro é de orvalho queimado,
Dentro da minha cabeça existe um mundo subterrâneo,
E o que se encontra é ratos e escuridão,
Dentro da minha cabeça existe um rio indisciplinado,
E o que encontra pela frete é levado,
Dentro da minha cabeça existem coisas boas,
E o que o mundo não entende está lá,
Dentro da minha existem sonhos irrealizáveis e débeis,
E o que eu não entendo é por quê.
Liberte-se
Às vezes é necessário abdicar-se dos pensamentos retrógrados, para poder caminhar com mais serenidade e entusiasmo. A questão não é seguir em frente sem pensar no que foi feito, mas sim, seguir tendo a consciência que a mudança só ocorre quando a pessoa se liberta daquilo que já não acrescenta mais