Textos de Lembranças
Apetite de Amanhãs
Deus, em sua eternidade, não precisa de lembranças;
Nós é que forçamos o recordar.
O tempo, esse sábio que a tudo cura,
Desenha as marcas de quem somos.
Não há ferida que ele não toque,
E não há memória que ele não visite.
A conferência da saudade não nos deu a dádiva do esquecer.
No ensaio da solidão, guardo algumas dores enquanto ofereço sorrisos.
A saudade vem nostalgiar,
Recorda até as desnecessidades.
Bendito seja o inventor da memória,
Que nos dá o poder de reviver os dias,
De devotar a delicadeza
E discernir que a esperança é diferente da espera.
Olho para o passado, sim,
Mas tenho apetite de amanhãs.
O que faltou ?
Afinal o que é a vida se não lembranças boas e más
A busca desesperada de um dia podermos dizer que realmente somos felizes
Foi isso que eu sempre quis, mas em meu caminho havia um obstáculo, deste dia em diante conheci o fracasso
Não sabia o que falar, não sabia o que fazer e tudo que me restou foi sofrer por não ter dito amo você.
O que é a vida senão lembranças e recordações?
Lembranças que por mais que tentamos esquecer
e que tentamos esconde-las, sempre vem á tona,
as vezes em alguma parte de nossa mente
paradas, inertes mas que emergem com uma força tamanha
que nos avassala ainda mais forte que da primeira vez
Datas do tipo 13/10/1979, frases, objetos, enfim de modo que uma certa palavra me assusta e me causa medo, não sei se é pelo simples fato dela não existir ou se por me trazer a lembrança de que me faltou coragem e ate mesmo a palavra certa que expressasse um sentimento por mim desconhecido
Me diga algum dia você já pensou em ser um PRINCESO?
A lembrança
No peito uma dor sentida, profunda,
Uma angústia que me invade e afunda, como ondas de um mar em tempestade, trazendo à alma tristeza e saudade.
É uma dor que não se vê, mas se sente, como uma ferida aberta, latente, que pulsa, arde, sem pedir licença, e se faz presente na minha existência.
Tenta-se esconder, mas não se dissipa, é um fardo pesado que me comprime, uma sombra escura que me acompanha, e me lembra da fragilidade humana.
É uma dor que pode ser incompreendida, pois não há palavras para a descrever, apenas quem a sente em sua ferida, sabe o quanto difícil é conviver, o resto da eternidade amando você.
Vestígios de um amor perdido
As lembranças de um amor perdido são como cicatrizes que nunca cicatrizam por completo. Cada brisa, cada cheiro, cada canto, tudo a remete para aqueles momentos intensos ao lado de seu amado. A saudade é uma constante companheira, e a dor de não mais ter seu abraço, seu beijo e sua companhia é insuportável. A vida segue, mas os vestígios daquele amor permanecem, tatuados em sua alma, como um lembrete eterno de um amor que se foi.
Chove-me
-Em mim chove lembranças, chove saudades, chove você!
Você, chuva que não estia.
Torrente, encharca-me de loucos desejos. Orvalha-me...
-E eu, tal e qual uma folha que a brisa balança, gotejo gulosamente nas ânsias cristalinas de suor, de dor, de amor!
-Pequenina, volta prá mim!
Volta, ó pequenina semente viva de mim...
☆Haredita Angel
Uma pena!
Eu sou aquela que de você fez uma lembrança eterna!
Uma pena que aquele nosso sonho de amor não sobreviveu...
Uma pena que você se foi e eu fiquei...
Uma pena eu ter apostado meu coração
em você...
Uma pena!
-Mas, toda história de amor tem o final que merece!
☆Haredita Angel
Lembranças!
Era uma vez...
Lembro bem!
Era um tempo...
Era um Kanto, era um Beko...
Era The Fevers e uma doce balada!
Era uma madrugada...
Lembro ainda!
Era um homem e uma menina.
Era a lua que namorava o mar...
Era um céu cheio de estrelas...
Era uma noite de luar!
Era o primeiro encontro.
Era o primeiro beijo.
Era o primeiro amor!
Mas, tudo acabou!
E a menina vive de lembranças...
☆Haredita Angel
Saudade.
Saudade é lembrança do passado,
que chega sem avisar,
e num instante alquebrado,
o coração quer se enganar.
Saudade é sentimento diferente,
que a razão não sabe explicar,
é dor que sem doer se sente,
mas que já não se quer curar.
Saudade é um sentimento louco,
a acabrunhar um caboclo,
que não encontrando saída,
o quinhão da sua vida é sentar e chorar.
Autor: Cícero Marcos
Provocas mesmo sem intenção uma viagem no tempo quando acesso as lembranças que trago na memória, construídas com teus sorrisos, olhares, teu jeito e teus gestos, uma emoção diferente, porém, sempre agradável a cada detalhe que lembro.
O teu viver é notoriamente significante, faz lembrar de que a temporalidade é bastante relativa quando se vive de verdade, construindo momentos marcantes à base de fé, amor e simplicidade, muito emocionantes, consequemente, memoráveis.
A vida obviamente é temporária, mas a sensação de vitalidade aumenta todas as vezes em que se aproveita bem o presente ou se viaja a um deleitante passado, lembrando e revivendo os raros instantes de contentamentos, algo indispensável.
Imagino com detalhes ricos como se fosse uma lembrança de que estávamos juntos à noite numa ocasião rara, em um lugar belo e pacífico, sossegados sem nenhum incômodo, gratos usufrindo tudo a nossa volta, além da companhia um do outro.
Próximo a uma grande árvore frondosa, deitamos na grama, conversamos com palavras, olhares e afetos, saboreamos uma sensação diferenciada por ser sincera, muito acalorada por nossos vívidos sentimentos estarem de fato se entendendo.
O céu estava lindo, propício para ser admirado, provavelmente, um véu de nuvens havia sido rompido para que pudéssemos observar as constelações num espetáculo inesquecível, gerando em nós emoções amáveis, deixando assim, nossos corações aquecidos.
Em pouco tempo, ela ficou tão encantada que antes que eu fizesse mais algum comentário, pediu-me para deixar que seu olhar noturno despisse as estrelas, belas e reluzentes e então, atenciosamente vislumbrar um simples poema incomparável e resplandecente.
E já que não poderia ser diferente, felizmente lhe respondi "Claro, nem penso em impedir-te, quiçá, eu faça o mesmo pra que minha mente chegue a brilhar e a inspiração possa vir e que os nossos poemas possam se encontrar na reciprocidade do nosso despir.
É evidente que também fiquei encantado com aquele regalo celeste, mas parei por alguns instantes para observá-la e parecia muito o reflexo da alma em olhos vívidos na frente do espelho, um amor reflexivo que fará sempre sentido se o viver for verdadeiro.
A saudade é um reflexo do passado que se faz presente, acessada através das boas lembranças do que foi usufruído com entusiasmo numa felicidade explícita, o coração grato por cada instante e lembrando, vem aquela sensação de que passou tão rápido, de que nada será como antes.
As vivências exultantes da infância provavelmente são as que mais geram saudades, passam depressa demais numa fase que não se tem a consciência do quanto são valiosas entre banhos de chuva, desenhos animados, brincadeiras de rua e remédios feitos de abraços.
O tempo certamente não fica parado, mas não importa que hoje seja diferente, desde que a essência seja mantida assim como os aprendizados, as amáveis emoções sentidas, os momentos marcados ricamente pela vida, portanto, siga que enquanto houver fôlego, novas saudades serão construídas.
A lembrança é semelhante
a uma janela que se abre
pra uma vistade um momemto agradável
preenchido de sentimentos verdadeiros e instantes de tranquilidade
e saímos daquela voando
com as asas da saudade pelos pensamentos relacionados
a um lugar exato no tempo,
enquanto isso, a porta da atual realidade,
na mente, fica fechada
até voltarmos com um avivamento
e ela seja destrancada.
A doce lembrança da sua inestimável existência, que participou de vários momentos, queridos encontros e tantas bênçãos será na mente como uma luz forte de esperança, de felicidade, principalmente, naquelas ocasiões árduas de tristezas, de lutas, de grandes dificuldades, quando a saída não estiver muito aparente, uma poderosa luminosidade.
As recordações avivadas pelo seu sorriso serão transformadas em força, fortalecerão o coração e o espírito daqueles que amavam profusamente estar na sua presença e que amarão carregar uma parte da sua essência consigo, nos pensamentos, refletida em algumas atitudes, comportamentos, reafirmando a sua influência ilustre com os seus ricos ensinamentos.
Graças ao Senhor, O amor que demonstrava com muita maestria, tanto no seu jeito de falar quanto na prática permanecerá vivo, um brilho amável em certos olhares, que jamais será esquecido, nem perderá o seu significado, o verbo amar sempre fará sentido por mais que seja desafiado, que muitas vezes não seja correspondido, sem dúvida, o seu melhor legado, um regalo divino.
Perceção confortante que ajuda a afastar um pouco a dor da perda por intermédio do sentimento de gratidão, mas por enquanto, as lágrimas da despedida vão escorrendo pelo rosto, um choro normalmente inevitável, um desabafo imprescindível, o luto é doloroso, porém, necessário para se continuar lutando, lembrando que o viver é temporário e aqueles que amamos mesmo após a morte, de alguma forma, permanecem conosco.
O forte sentimento de nostalgia é certamente inevitável quando vem na lembrança a alegria de um certo castelo mágico, que contribuiu bastante com uma parte empolgante, preciosa e passageira da minha inesquecível infância, sentado, em pé ou deitado no sofá da sala na frente da tv, foram de fato momentos significantes, que me permitiam esquecer um pouco das muitas dificuldades, de algumas fases tristes.
Então, melhorava muito os meus dias, motivando desde cedo a minha grande imaginação através de muitas curiosidades, diversas brincadeiras, diversão, lições e valores, que só depois pude compreender,o bem que a amizade é capaz de fazer, que nem toda família é de sangue, que nunca é tarde para se aprender, que a realidade felizmente pode ser adoçada enquanto a criança interior não vier a se perder.
Claro que foi um dos lugares lúdicos que gostaria de ter estado pessoalmente, convivido com aquelas pessoas queridas, personagens emblemáticos, brincar com o nino, a biba, o Pedro e o Zequinha, ouvi as histórias da tia Morgana, conversar sobre o universo com o Etevaldo, ver de perto o entusiasmo da excêntrica Caipora, as experiências do tio Victor, a Penélope toda charmosa, Bongô e o seu sorriso.
Contudo, no meu imaginário, eu estive com todos estes e com os outros neste lugar incrível, ouvi a musicalidade dos passarinhos, vi a parceria do Tíbio e do Perônio, ajudei a aprontar com o Dr. Abobrinha, até os esgotos eram divertidos, Godofredo atrapalhado e o Mau que só era rabugento, além da presença de um rato que gostava muito de banho, ainda conheci o guardião de uma linda biblioteca, o ser. Gato Pintado entre outras vivências.
Lembro gracas a Deus de tudo isso com muito carinho, nem parece que já se passaram tantos anos, tanto que continua vivo na minha mente com esta riqueza de detalhes, um reflexo bom do passado que permanece presente, envolvido pela simplicidade de uma criança alegre, que hoje sente saudades, uma consideração consistente, excelentes motivos que me fizeram fazer estes versos nostálgicos de um período que guardo na memória, pois outrora me foi dito "Porque sim não é resposta".
Num lindo cenário de sol e mar,
pude avistar uma rara lembrança sendo construída
pelo encontro de duas gerações de épocas distintas e distantes,
uma já com a idade avançada, a outra
ainda usufruindo da breve infância,
mas ambas partilhando um momento caloroso preenchido com muita simplicidade e um amor genuíno,
sem maldade presente,
que com o passar do tempo,
ganhará mais valor e sentido,
uma zona de conforto nas suas mentes, logo, fiquei refletindo
que viver é raro
por não ser para sempre.
Quero que um dia venhamos a ter
uma agradável lembrança de nós dois com nossos corpos unidos
por um insaciável e caloroso prazer
até saírem faíscas
por nosso desejo intenso e recíproco
ter sido realizado,
então, minha querida,
espero ter sido claro
e que eu fique só na vontade,
assim, por ti, ficarei no aguardo.
Último poema
Ao respirar tua última palavra
Lembranças de toda uma vida
Murmurarás
Verás passar em tua frente
Tudo que passastes
Mas na impotência, que é teu presente,
Simplesmente sentirás a agonia, e as incertezas;
O dilema vida e morte
Quem fica o fazer?
Quem parte, como será?
Não existe tal resposta, suspire teu último poema, e transcreva o teu respiro....O teu último falar.
020125
"A falta que você me faz, traz uma dor que não se vai.
As lembranças que tenho com você, cada uma delas queria reviver.
Viver outra vez, como se fosse a primeira vez.
Mas quando lembro que nunca mais te verei, o desespero me toma conta outra vez.
Às vezes me pego pensando, o que estaríamos agora conversando.
Penso que estaríamos nos olhando, e sobre nosso futuro, juntos falando."
Lembranças
Tenho saudades:
De tantas coisas,
De tantas pessoas,amigos,
Parentes ausentes e presentes só na lembrança.
Que o vento nem o tempo,
Conseguiram apagar.
É enquanto viver,
Vivo na certeza de que o maior prazer.
É simplesmente saber,que o passado me preparou.
O presente que logo se fará,passado do hoje que eu sou.