Textos de Esquecimento

Cerca de 6236 textos de Esquecimento

⁠Deixo aqui escrito
este mistério
para que por
você não seja
mais esquecido,
Nos últimos anos
a relíquia da
Virgem de Coromoto
que foi entregue
nas mãos do cacique
vem se modificando
sempre que ocorre
um distúrbio político.

A Santa Padroeira
vem dando sinais
que não aguenta
mais tanto jogo
com a vida do povo,
Tenham tolerância
com a rebeldia
da juventude,
libertem o José
E se recordem
das palavras de María:

“La virgen ha
perdido todo el color,
el único color que
tiene es el color de
un niño de color rojo,
al final tiene
una calavera,
es el cordero de Dios
que al final
vence a la muerte."

Mesmo que a música
da juventude faça
doer os teus ouvidos,
Recorda-te do teu
jovem que está
no peito esquecido;
É aqui que aumento
o volume para que
o teu coração
me ouça que está
na hora de libertar
a tropa e os generais,
E restabelecer
uma cultura de paz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Perdi-me pelo esquecimento,⁠
Dos teus quereres fadonhos,
Mais nada há de iluminar,
Nem o sol, nem a lua e seu luar.

Pois teus quereres irônicos,
Nada mais há de clarear,
- nem as fiadas vezes do divertimento,
Nem a loucura tentada de te amar.

Serás escuridão quando fores luz,
E dia quando fores lua,
uma esmola sem nada pra deixar.

esperarei pelo fogo da quimera
e se perdendo pelo esquecimento
Pra nunca mais te encontrar.

Inserida por gnpoesia

⁠"voltar a estaca 0 é uma bglh deprimente, você já tá quase lá, quase esquecendo ou superando, aí vem a pessoa querendo se aproximar dnv, te dar esperança dnv, e dnv vc se decepciona, e dnv vc chora, e dnv vc sofre. Se as pessoas ao menos tivessem noção do que dizem, e como isso pode afetar ao outro. Ainda te sinto mas você não me quer mais.

Ass:Gc

Inserida por giovanna_caroline

⁠sou a fada esquecida no tempo.
Sou a fada fora dos patrões
Sou a fada deformada cheia de defeitos mais também com muitas qualidades.
Mas isso depende do seu ponto de vista ou do seu ângulo.
Se mudar o ângulo da sua visão pode enxergar em mim uma princesa perfeita.
Por isso tem cuidado com todo tipo de julgamentos pode se surpreender.

Inserida por YollaMarca

⁠O Capitão-de-Corveta
foi torturado,
E nunca
te esqueças:
Essa foi mais
uma obra
do Inferno
de cinco letras.

As revelações
sebastianas
e tenebrosas,
sobre o triângulo
perverso
de poder,
Só reforçam
o quê sempre
desconfiei:
quase mais não
respeita a lei.

Não é mais
segredo
o quê todo
mundo já sabia,
Podem tentar
apagar
os indícios:
O quê ficará
para sempre
é a poesia.

Ali a glória
pátria vem
sendo
desmaiada
por algumas
mãos
venezuelanas,
E não por
mãos
cubanas,
Como
se imaginava.

Foram presos
dois jovens
guardas,
Dizem que
eles apenas
são dois
coitados;
Talvez a justiça
esteja longe
de alcançar
os culpados.

E do General
que foi preso
inocente nem
mais notícias
desde o dia
28 de abril
ninguém
está sabendo....

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Peço que não
te esqueças:
mataram
o Capitão-de-Corveta,
Lá no Inferno
de cinco letras.

Uma parte de mim
é a que fica
por ser indígena,
E a outra parte
é a que vai
por ser nômade.

Fico naquilo que
me interesso
e largo de mão
aquilo que maltrata
o meu coração,
Trajetória de
quem não
aceita retrocesso,
E não entra em
queda de braço
com ninguém.

Não te esqueças
para não eximir
de quem tem
o dever de
dar conta
dos paradeiros
do General preso
injustamente
e de outros prisioneiros.

(Reféns das circunstâncias)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Removendo
o egoísmo,
me dividi
em mil versos,
Para lembrar
de outros
esquecidos
porque não
concordaram
do momento
estabelecido,
Os escolhi
sem critério
seletivo em
nome daquilo
que acredito.

Não aceitem
a truculência
como rotina,
Mão estendida
contra o povo:
Afasta a magia.

Num tempo
crítico como
seria bom se
o Comandante
entre a tropa
se entendesse
como um pai com
os seus filhos.

Não convivam
com frieza,
violência,
indiferença,
e com silêncio:
se entendam!

Generalíssima
cantoria,
Sathya Sai,
Harmonia,
santeria,
Poesia,
sem notícia
do General,
Gira a roda,
bate a onda
gota a gota
desta agonia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Hoje em dia os velhos são esquecidos desrespeitados, não sei o porquê?

Nem porque é velho é ruim e ultrapassado.
Muito menos porque é novo é bom .
Eu amo o passado, presente e futuro de igual modo.em especial o passado pois sem ele eu não seria o que sou hoje como pessoa tentando mudar, evoluir para pessoa melhor.
Mais uma vez Respeitem o nosso passado e os nossos velhos.
Eu respeito infinitamente.
Gratidão... gratidão eterno...

Inserida por YollaMarca

⁠Nem um só
instante
nós dois não
esquecemos,
e não há um
dia em que
não paramos
de pensar
nos presos de
consciência,
e todos os dias
rogamos à Deus
que lhes dê
a resiliência
para o peso
que eles e
os deles têm
de suportar.

Falta tudo
e o pouco:
o perdão
e a reconciliação
para espantar
a escuridão
do coração.

Falta o quê
essencial
aos olhos,
ao peito
e tudo
aquilo
que está
impedindo
de trazer
a vida
de volta
para o
seu lugar
para
reconstruir
a Nação
de Bolívar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Me diga


Não se esqueça
Me diga antes que amanheça
não deixe o agora pra depois
diga que quer nossa vida a dois
quando o sol nascer quero saber
quero que diga, me diga se ainda sou o amor da sua vida
pode falar, pode dizer
mesmo que me faça sofrer, mesmo que faça doer
me diga se é ou não pra ser
me diga oque fazer
me diga como deixar de amar você

Inserida por LucasVianna

⁠ABANDONO

Talvez, tudo, já ti tenhas esquecido
A saudade já não é mais frondosa
Em uma parte do passado, a rosa
E os ternos suspiros já sem sentido
Perdeu-se aquela forma carinhosa
Pois, agora, um vazio enternecido
Aquele palavreado a nós divertido
Se calou, o que já foi a boa prosa

Do olhar, apenas, breve recordar
Da rizada, dos gracejos, um dia
Cá na ilusão, o apesar, contudo
Só, errante, a poesia a murmurar
Sob o céu do cerrado, penosa via
Passado, deves ter esquecido tudo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de abril, 2022, 11’38” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Memórias de um coração esquecido

Penso que nasci pra ser esquecida
De tantas pessoas
Sozinha sempre
Sempre o mesmo trauma retorna
Infeliz dessa criança
Ela tava sozinha na noite, tremia, chorava, a tristeza em seu coração
Sua mãe nunca chegava
Ela corria na janela, o silêncio não consolava
Ela fugiu dali
Em sua vó encontrou paz, mas vó não dura pra sempre, ela se foi.
Em sua o vazio sempre visitá
Em seu relacionamento sempre na espera
Corre pra janela, mas o silêncio doí, ela sozinha, de novo a esperar ele chegar.
A vida sempre dá um jeito de repetir a dor, a dor da espera
Horas cruéis
Agora já não é criança, mas naquelas horas
Volta a ser.

Inserida por ju_marcondes

⁠E Novamente...

Novamente estou aqui , de volta ao anonimato , de volta ao esquecimento onde provavelmente ninguém irá ler.

Mesmo por tentativas de não se culpar pelo passado, de não imaginar como teria sido se eu não tivesse cometido erros que não precisavam, que um esforço de mim para lhe ver mais e começar a trabalhar pra te ver.

Mas tudo o que fiz foi me aprofundar em meus problemas de casa, te dando menos atenção, sei que vocêentendia, mas, eu deveria ter me esforçado mais.

Somos idiotas em pensar em erros passados , como poderia ter sido. Idiotas por chorar pelas mesmas coisas, mesmo tentando não voltar atrás. E se o futuro que penso se eu tivesse me esforçado mais , teria sido completamente diferente e até mais doloroso ?

Sim ou concerteza ?

Pois então, eu sou um idiota por chorar ainda pensando em você, pensando no que te causei ou seguindo em frente , sou idiota por ainda não escrever a droga de um livro, tudo só piora.

Mas, deixaria de piorar se eu respeitasse que os pequenos passos de um quarto escuro para uma sala onde estou escrevendo, pequenos passos significam.

Mesmo que antes eu mal conseguia levantar da cama , mesmo sentindo fome ou sede, depois de ter encharcado o travesseiro de lágrimas.

Inserida por AlexandreKazuto

⁠Coragem

Deixar pra lá não é uma forma de esquecer, mas é a forma mais inteligente de não dar tanta corda para te enrolar ainda mais.
Deixar pra lá é parar no tempo e perceber que a chuva vem lavando a poeira e deixa um arco-íris no lugar.
Deixar pra lá é colocar a alma no varal e deixar o sol secar gota por gota. E que depois de alma lavada, na curva tem um novo horizonte.
Deixar prá lá é aceitar que até no deserto tem rosa e que é no silêncio que elas brotam mais belas.
Deixar pra lá é ter maturidade de que frutos chegam no tempo certo, não adianta espernear. Para provar o doce, tem que desistir do amargo.
Deixar pra lá é entender que o vento é capaz de mudar a rota e que o barco também precisa do cais.
Deixar pra lá é entender que o silêncio é a melhor arma, ele envergonha os idiotas e desarma os ignorantes.
Deixar pra lá não é o famoso engolir o choro, mas sim ter tranquilidade de colocar a cabeça no travesseiro e poder descansar. Porque não vai se culpar por palavras que poderiam destruir o mundo de alguém.
Deixar pra lá não é covardia é
saber separar cada situação, é ter visão de quando usar uma vírgula ou um ponto final.
Deixar pra lá é tirar o foco do que trava o caminho e seguir porque o importante é continuar.
Às vezes, a maior coragem é deixar prá lá!
Texto autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 06/05/2022 às 16:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Para uma Pessoa ser Falsa, este esquece suas perdas e se esconde nas Sombras das Mentiras para assim agradar naquilo que quer Alcançar.
Para ser Verdadeiro, escolhe a dor e a Perda , e se contorce perdido pelo que é mais Importante e Simples de apenas TENTAR e COMEÇAR sem Mágoa deixar.

Inserida por paulo_peixoto_1

⁠Fazemos algumas escolhas na vida e por mais que queiramos esquecer é difícil.
Já fui alguém que olhava no espelho e sentia orgulho de quem era e do que fazia, mas optei por fazer escolhas que tiraram de vez meu foco e me fizeram abrir mãos de muitas conquistas. Hoje a frente quando olho para trás vejo quantas oportunidades perdi, noites sem dormir porque almejava tanto ser o melhor no que fazia, e quando tive oportunidades para fazer com que tudo isso se concretizasse, abri as mãos e joguei isso tudo para o alto.
Infelizmente hoje já não posso mais ser quem fui, voltar a fazer o que antes fazia, minhas movimentações, minhas corridas, minhas preocupações, minhas colaborações.
Sou o tipo de pessoa que por mais que seja pisado, esbofeteado, maltratado ou ignorado, não consigo guardar rancor, mágoas ou muito menos desejar o mal a alguém, já tentei fazer isso, mas meu coração não deixa, minha índole, meu caráter, meu desejo de estar sempre pronto a ajudar, a ouvir, a orientar sem esperar nada em troca, me impedem de ser alguém mal, de ser alguém maledicente.
Jamais poderei ser quem fui, ou voltar a fazer as coisas que antes fazia devido minhas escolhas, mas acordo todos os dias com o objetivo de fazer o meu melhor.
Tenham um excelente dia.
Aprendam que o tempo voa.

Inserida por WilliamZandoni

⁠A maldade tem muitas faces.
E se alimenta da inveja. E comete injustiças. A maldade só esquece que o cálice sujo que ela oferece aos outros goteja em suas próprias vestes. Nada passa em branco na lei do retorno. Independente do que queremos, é a lei da vida.
Por isso, você que constantemente é vítima da maldade alheia, não se iguale, segue teu caminho em paz, confia na proteção divina. Não deseja o mal a essas pessoas.
Como dizem, o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Tudo que enviamos às pessoas nesta vida, volta na mesma proporção, de bom ou de ruim, em algum momento. Então, segue fazendo o bem, sendo justa, ética, caridosa, benevolente. Lembra que cada um oferece o que tem. Que a luz existe pra todos, mas cada um escolhe o que seguir. Faz a tua parte. Entrega cada maldade e injustiça pra Deus. E descansa.

Josy Maria

Inserida por JosyMaria

Não esqueci


⁠Dizem que o mundo gira sem dó,
girou minha mente o enredo é em Natal tempos atrás,
falésias imponentes e o mar são vistos a 360 graus através das enormes janelas de vidro,
a minha esquerda várias pessoas com o ar de felicidade,
a minha direita o som regional come solto arrancando sorrisos,
a minha frente os pratos bem desenhados com a lagosta dos sonhos enfeita a mesa além de você com os seus belos olhos verdes refletindo o sol.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Sabe eu fui pra algum lugar, pra reencontrar uma versão que eu tinha antes.
Tinha esquecido como era o meu antes, fiquei encantado por sua beleza, sua cultura e principalmente por sua coragem.
Sabe eu poderia ter ido pra qualquer outro lugar, ou até desistido, mas eu fui pra lá pra me conectar, me auto conhecer, me auto libertar.
Me libertar das coisas que não fazia mais sentido.
Sabe eu fui pra esse lugar, pra me reencontrar e mesmo indo tão longe, eu não sei algo sobre você, talvez eu não me lembre, mas acho que é melhor eu ainda não lembrar, assim eu possa te entender.
Me encontro preso em um casulo, observo meus dias passando, o relógio é meu pior inimigo.
Sinto fome de amor, sinto minha alma gritado por socorro.
Até que me achei nesse lugar, e abri mão de tudo que um dia sonhei, porque percebi que esses sonhos eram impossíveis naquele momento.
O menino imaturo cresceu, eis aqui um jovem, ainda existe o menino, só que mais maduro.
Queria encontrar um caminho, um lugar, onde eu possa me sentir vivo.
Coisas tão simples que hoje em dia é difícil, começou a acontecer mais, como gargalhadas sinceras.
E a vida que desejava começa a fluir em mim, fazia tempo que isso não acontecia, e posso te dizer que nesse tempo eu estava no mesmo lugar e que lugar...

Inserida por vicentealcant

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa – como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar.

Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência.

O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.

É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.

Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas, quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso
Último Volume. Assírio & Alvim: Lisboa, 1991.
Inserida por dhiegobalves