Textos de Escritores Famosos
Os poetas e escritores sabem o quanto é importante achar as palavras certas para criação de textos que dinamizam e expressam seus pensamentos e suas experiências, dando a possibilidade aos leitores de refletirem sobre a sua arte.
Muitas dessas criações tornam-se peças teatrais e filmes, materializando e dando vida assim ao que foi escrito.
A palavra sempre foi e será o início de tudo. Observem que na vida o poder do que se expressa é algo divino, e nós não percebemos o quanto somos guiados por elas.
Deus deu início ao universo através da sua palavra, tudo que há nela inclusive nós, seres humanos somos frutos do Verbo.
Deus é o nosso poeta e escritor, Ele criou através da palavra a história da humanidade, materializando e dando vida assim tudo que vemos nesse mundo.
A Sua palavra tem o Poder de mudar a história da nossa vida.
Não seja incauto com suas palavras, e expresse sempre palavras positivas, seja para sua vida ou para vida de outrem. Tudo vai se recriar, bons ventos viram.
Creie Naquele que é o próprio verbo pois somos frutos das Suas palavras e com certeza tudo irá se transformar.
Atila Negri.
ACORDANDO DE UM SONO PROFUNDO
Muitos exaltam a inteligência avassaladora dos escritores, tal inteligência que não é exclusiva, mas em demasia se estabelece na imaginação. As virtudes da vida também trazem consigo consequências dolorosas, assim me sinto, assim se faz. Em tantas ocasiões me vi ser esfaqueado pelas minhas próprias mãos, açoitado pela mente fértil, tendo eu acreditado nas minhas próprias ilusões de histórias nunca escritas.
Existem Artistas e artistas... Músicos e músicos...
Escritores e escritores... Amigos e amigos... Pessoas e pessoas... Sinceridade e Falsidade...
Ósculos e amplexos,
Marcial
COMO ENCONTRAR O TALENTO DO ARTISTA DE VERDADE
Marcial Salaverry
Para início de conversa, falando em arte, entende-se que artista, é aquele faz arte. Então as crianças são artistas, pois vivem fazendo “artes”... Certo que nesse caso, são "arteiras", e não artistas, mas não deixa de ser um certo tipo de arte...
Como artista podemos definir quem consegue transformar coisas comuns, em algo de belo, ou como bem definiu Picasso:
"HÁ PESSOAS QUE TRANSFORMAM O SOL NUMA SIMPLES MANCHA AMARELA, MAS HÁ TAMBÉM AQUELAS QUE FAZEM DE UMA SIMPLES MANCHA AMARELA O PRÓPRIO SOL".
Aí reside a diferença entre o artista comum e aquele que consegue ser o que se pode chamar de Verdadeiro Artista. Geralmente a pessoa já nasce sendo artista, e seu pendor vai aparecendo aos poucos com o passar do tempo. Contudo, alguns tem um enorme talento inato, e desde crianças demonstram serem criaturas especiais, com qualificação acima da média.
As Escolas de Belas Artes servem para burilar esses talentos, corrigindo defeitos eventualmente existentes, preparando-os para empregar, além da arte que lhes chega natural, a técnica aprendida, aperfeiçoando suas qualidades. Existem, contudo, artistas fantásticos, com dotes que lhes foram doados pela própria Natureza. Por falta de tempo, ou de recursos, ou de ambos, exercem sua arte sem o apuro técnico, sem o verniz que as Faculdades possibilitam. Como exemplo, temos os artistas congoleses, com quem convivi diretamente. Trabalham, literalmente, movidos a cerveja, pois limitam-se a pintar seus quadros, a entalhar suas peças em madeira ou marfim, apenas para ganhar o suficiente para algumas cervejas... Seu talento é bruto, totalmente natural. E é justamente isso que lhes empresta um brilho maior ainda, pois fazendo uma comparação, vemos que artistas outros que cursaram suas Escolas de Belas Artes não conseguem produzir obras tão belas, talvez por lhes faltar a alma artística. Tem a técnica, mas sem alma...
O mesmo ocorre nas artes escritas. Muitos escritores descobrem seus pendores artísticos quando ainda crianças, e os vão desenvolvendo com cursos voltados para a arte das literatura. Para escrever suas obras, geralmente elaboram temas, estudam-nos, aperfeiçoam-nos e então colocam mãos à obra. Muitas vezes, são trabalhos técnicamente perfeitos, lindos, mas muitas vezes falta-lhes alma. Foram escritos com as mãos, mas não com o coração. Outros, contudo, são totalmente intuitivos. Seu talento estava latente, guardado, adormecido e por uma razão qualquer dá o estalo, e começam a escrever. Fazem-no sem nenhuma preparação. Geralmente começam a escrever sem saber o que fazer. Contudo, como tem a alma artista, conseguem exprimir seus sentimentos em seus escritos. Pode lhes faltar a técnica. Seus trabalhos apresentam inúmeros defeitos aos olhos críticos dos técnicos em literatura, mas sobra-lhes emoção, pois são escritos com a verdadeira alma do artista, a exemplo do que ocorre com a obras dos artistas congoleses, ou como se diz popularmente, “vem lá de dentro”.
A divulgação dessas obras intuitivas, sempre é complicada, pois as Editoras se atém a certos dados, como currículo, passado literário, não procurando ver a real beleza do texto apresentado. Nesse ponto, é que se vê importância da Internet, que permite a divulgação de textos de autores novos, e vemos atualmente que estão surgindo inúmeros autores de muito talento que jamais teriam oportunidade de expor seus trabalhos. Quantas obras de “fundo de baú” estão surgindo. Escritos há décadas guardados, começam a deixar a poeira das gavetas, para luzir na telinha dos monitores. Assim como muitas pessoas que não sabiam ter talento, começam a arriscar seus escritos, e temos visto lindas obras surgindo.
Seria interessante se as Editoras se voltassem mais para este campo, possibilitando um melhor aproveitamento do talento de tantos autores emergentes, para os quais pode estar faltando recursos financeiros para editar suas obras. E o mesmo se pode falar de pintores, escultores, músicos, para os quais falta a divulgação para expor seu talento, mas o que lhes falta de verdade é "QI-Quem indica..."
Um grande abraço a todos artistas, sejam técnicos ou intuitivos, e meus desejos de UM LINDO DIA, com o desejo de sucesso e reconhecimento...
Não sei dizer palavras bonitas como você merece
Não sei escrever tão bem como os escritores que falam de amor
mas você me ensinou que a palavra mais linda pode sim ser sentida
por isso essa palavra tão pequena ( amor ) hoje para mim tem um significado tão grande
porque hoje você me ensinou a amar, a te amar, te amo
Salpicando.
Separam-se os amadores dos escritores,
Os sonhadores dos inspiradores
E os imitadores dos voadores,
Aqui,
E Do outro lado do horizonte,
Bem longe de qualquer olhar,
Existem,
Almas de poetas,
Versos de escritores,
Salpicando vai a canção,
Do Zé e do André,
As do João trovão e as dos Barnabés,
Se juntam com a bola,
Do grande rei Pelé,
Pega a visão,
São letras que componho,
Onde me deparo com os bajuladores,
Podem pesquisar,
Nos cartazes da propagação,
Me visto de tarimba,
Casaco de pele,
E me esqueço do frio,
Faço o desafio,
Sou roceiro e sou do mato,
E detesto confusão,
Tenho cachorro labrador,
Que me ajuda na lida desse sertão,
Levo no bolso a fotocópia do meu documento,
Porque a original em casa eu deixei,
Detrás das minhas inspirações,
Existe um mensageiro que me ajuda,
São anjos da guarda,
Que me conduzem e me deixam contente,
Não sou campeão,
No ramo da escrita,
Tenho também meus borrões,
O meu barco é velejador,
Arranquei o motor que me dava despesas,
No vento que me sopra,
Ouço os gritos das gaivotas,
Vou versando para minha amada,
Ela me bajula como seu único trovador,
Não queiram me imitar,
Na rima sou professor,
Galanteio para o fazendeiro,
Só para filha dele eu beijar,
Travo minhas novilhas,
Para as moças eu mostrar,
Sou boiadeiro tarimbado,
Sou atrevido sou menino,
Sou apenas uma ave que canta,
Esse poeta sempre dá o que falar..
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Escritores são pessoas muito carentes, eles criam situações ideais que talvez nunca tenham a oportunidade de vivenciar na pele.
A intensidade, liberdade e essência de cada ocasião irreal que poderia acontecer mas não passa de uma vontade irreal.
Alguns escrevem livros abordando histórias surpreendentes de uma vida ideal com clichês necessários ou até mundos completos construídos do 0 criando uma bolha imaginária inesperadamente boa para se viver em pensamentos.
Eles são deuses capazes de criar mundos por consequência da sua imaginação, são deuses criacionistas com objetivo de mostrar algo que poderia ser melhor ou mais fácil baseado nos seus problemas pessoais envolvendo também erros a sua volta.
A busca por um mundo ideal que influencia não só um momento como também gera esperança ao leitor a fim de que ele se desenvolva no mundo real a partir da leitura.
Em José Lins do Rego a poesia faz-se
presente como em poucos escritores nacionais, permeando grande parte de sua obra, de maneira surpreendente como as cheias do rio Paraíba, que ninguém mais do que ele soube narrar em nossa literatura, descrevendo sua força recriadora de cenários, modificando a paisagem seca do Nordeste brasileiro em mata ciliar florida, verdejantes pastos, e
um mar de lavoura de cana de açúcar, que se estendia viçosamente, dançando ao vento, embandeirado pela umidade das várzeas. Mas a poesia na obra do autor de Usina não é apenas um mero recurso estético, utilizado para o embelezamento do texto literário, mas uma ferramenta indispensável para ênfase de seu realismo lírico, destacando-lhe, não apenas como um proeminente escritor regionalista da geração de 30, mas como um dos maiores prosadores da literatura em língua portuguesa.
É nosso trabalho e dever como escritores escrevermos mesmo quando o mundo está melhorado em uma loucura coletiva, embriagados pela falta de clareza nas ideias.
No futuro, quando a lucidez iluminar mesmo os cantos mais remotos da nossa inteligência coletiva, pessoas poderão ler e refletir sobre a loucura coletiva de uma sociedade.
Sou da opinião de que os grandes escritores deviam lapidar os novos, assim, nunca ficaremos sem bons escritores. Quando um novato lhe procura para análise de seu trabalho literário, em caso de ter que fazer uma crítica, que a crítica seja emprol do progresso deste novo mestre que algum dia comoverá o mundo com a sua arte, e não para cortar as suas asas para que nunca voe...
In, Brilha Machado pesado
FLIFS
Vem o mais belo evento
De forma presencial
Reunidos escritores
Encantando o local
Na praça Padre Ovídio
Vai ser muito especial.
É no mês de outubro
Marque na sua agenda
Tem livros para escolher
Vai ter cordel e parlenda
O show não pode faltar
Atenção, veja a legenda.
Tem contação de história
E muita brincadeira
Sem faltar a homenagem
Ao artista de Feira
Juraci Dórea e sua arte
Se dedicou a vida inteira.
Essa festa tão esperada
Já brilha com seu sucesso
Muito bem programada
Um local de bom acesso
Você vem com a família
E não paga ingresso.
Venha junto prestigiar
Essa equipe esforçada
Que não deixa de fora
Do idoso a meninada
Tem lançamento de livros
Eu estarei ali bem sentada.
Sinto orgulho em aplaudir
A FLIFS é só emoção
O trabalho é árduo
Em toda a programação
Cada um dos envolvidos
Se entrega de coração.
Irá Rodrigues.
༻… Que Seria De Nós༺
༺༻
Palavras
de muitos fazem escritores
de outros tantos poetas
É o que dizem
Pode ser
Pode não ser
Não sei bem
E se palavra não tínhamos?
… que seria de nós
Seria a vida um dó
se não existia a palavra
Que faríamos nós
de e com tanta letra
Sem palavra
dizeres se iam
silêncio berrava
Escritores se iam.
… que seria de nós
Sei lá
Não me é possível imaginar
Deixem para lá
nem quero pensar
Sem as letras
como construir
poéticas fantasias
para a vida fluir
… que seria de nós
Pobres criaturas
seríamos por aqui
almas secas de ruas
por aqui e ali
Coração seco
Sem poesia
Sem eco
O mundo seria
༺༻
Tc.24022024/29
AS LUZES DOS ARTISTAS
As luzes dos artistas (escritores, poetas, pintores etc.) iniciam-se no momento de criação, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção de uma nova interpretação, e finalmente na criação de sua obra original, inédita que reproduz as ideias mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sob inspiração do sol que abrilhanta o um mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.
O esquecimento de um artista, ou a popularização de algumas obras não pode ser vista apenas como um processo de edição e impressão, o caminho até a imortalidade de uma obra, se inicia no momento de criação do autor, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção do leitor com sua obra, dando a ela uma nova interpretação, e finalmente dos intelectuais, professores acadêmicos, críticos literários, enfim, que são os responsáveis pela transmissão e distinção deste conhecimento de acordo com as marcas e os interesses de cada grupo social.
Aquele ser que reproduz as ideias apreendidas mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação objetiva do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sua dedicação incansável, sua permanente procura de objetos novos e dignos de consideração, esse é o gênio, “imortal”, embora “morrível”, quando seu nome atravessa os tempos sempre lembrado pelos seus feitos em prol da humanidade.
Enquanto para o homem comum é a lanterna que ilumina o seu caminho, para aquele que nasceu sob a inspiração é o sol que abrilhanta o seu mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.
Caros escritores e poetas brasileiros,
Se há um conselho que vos posso dar é este: escrevam como quem planta árvores cujas sombras talvez nunca venham a usufruir. A literatura é um campo vasto e fértil, mas, muitas vezes, o retorno que desejamos vem muito além de nossos dias ou das expectativas imediatas. Não façam das vendas a medida de seu valor, nem do marketing o motor de sua criação.
Vender livros no Brasil é, de fato, um desafio. Muitos caem na armadilha de transformar a arte em produto, sufocando a espontaneidade e a beleza das palavras com a pressão de cifras e números. No entanto, a posteridade não se apressa, ela se alimenta do que é genuíno, do que transcende o tempo. Focar nas vendas pode desviar o olhar da verdadeira essência do que vocês são chamados a fazer: criar algo que ressoe na eternidade, um legado que possa ser descoberto por aqueles que ainda virão.
Escrevam para o coração do amanhã, sem pressa e sem pretensões desmedidas. Deixem que o reconhecimento venha, se e quando ele tiver de vir. Mas, acima de tudo, escrevam para a alegria da criação, para a satisfação de expressar o que é verdadeiro, belo, e, muitas vezes, invisível aos olhos imediatos.
Não permitam que o desgaste das expectativas mercadológicas roube a nobreza de vossa missão. Quem escreve para marcar seu nome no tempo raramente se deixa abater pelas dificuldades do presente. Afinal, o que é a posteridade senão um presente estendido às gerações futuras?
Persistam.
LEIA COM CUIDADO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Escritores escrevem sobre o que sentem. E o que não sentem. Sobre o que sabem que a sociedade vive. Ou não vive. Falam do amor e a dor que choram, do amor e a dor que o semelhante chora. O escritor é um intérprete visionário da humanidade. Absorve os dramas e as alegrias, as frustrações e os sucessos, a grandeza e a mesquinhez do ser humano, e depois devolve ao mundo em forma de literatura.
São muitos os escritores que dizem quase ou tudo em primeira pessoa. E por essa intimidade, muitas vezes fazem com que segundas e terceiras pessoas, as que fazem parte do seu convívio, se julguem citadas ou inseridas, de formas positivas ou não, em seus escritos. Isso é bom, porque a mensagem os alcançou, e pode ser mau, se alguém acha que foi direta e publicamente flagrado.
No caso das formas negativas, cabe um conselho às tais segundas e terceiras pessoas: tomem cuidado com a injustiça. Por mais que o contexto de algum escrito aparentemente as flagre, aponte ou denuncie, na maioria das vezes - maioria, mesmo - quem o redigiu não pensava especificamente nesta ou naquela pessoa. Pensava no mundo. Na sociedade. Pensava na vida.
ESCRITORES E GENTE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tente não se deixar iludir, pelo menos tão facilmente, com a natureza dos escritores que, assim como eu, abarrotam livros, blogs e redes sociais de pensamentos, reflexões e conselhos sobre virtudes humanas. Você pode ou deve seguir tais conselhos e reflexões, porque são verdadeiros, mas não pense que eles refletem sempre a realidade pessoal de quem os escreve. São muitas as vezes em que os escritores admoestam a si mesmos na segunda ou terceira pessoa.
Ontem, por exemplo, nada menos do que um dia depois de haver escrito sobre serenidade, equilíbrio emocional, tolerância, e até o velho truque de contar até dez, eu estava mais explosivo do que nitroglicerina. Não me sentia disposto a contar nem até meio. Mesmo assim, continuarei a escrever. Pode ser que um dia os meus escritos me convençam a ser exatamente como quero e peço, incessantemente, que o mundo seja... e que assim seja.
Escritores, poetas, compositores, tentam explicar o amor...
Explicar pra que? Melhor vive-lo, e bem vivido, seja perto,
ou distantes, sentindo-se juntos...
COMO EXPLICAR O AMOR
Marcial Salaverry
Como explicar um sentimento
que é quase um lamento...
Apenas tangível por um coração sensível...
Como explicar sua existência,
se não tem aparência...
Nasce no mais fundo interior...
Surge não se sabe como...
É o Amor.
Como dizer o que é,
se só existe no sentir...
Nunca se sabe quando vai surgir.
Como definir o que é apenas etéreo,
Sentimento cheio de mistério...
Nunca se sabe quando
nem a quem se vai amar...
Basta um toque...
Um beijo... Um olhar...
Por vezes
apenas algumas palavras sussurradas,
ou mesmo apenas escritas,
Deixam as estruturas abaladas,
prontas para alegrias ou desditas...
Ama-se estando ao lado, abraçado,
ou mesmo estando distante... afastado.
Ama-se no beijo dado,
colado, ou mesmo
no beijo sugerido, enviado...
Felizes estando juntos e também afastados...
Existindo o amor,
sente-se do amado o calor...
Descobri como definir o amor...
O Amor...É o Amor...
Sempre o amor,
seja ele como for...
Um vez existido,
há que ser bem vivido...
ESTAÇÕES, DIAS E CORES
Quero ser sábado
E gostar de ser uma quarta-feira
Um dia qualquer
Ser ensolarada
Também saber chover
Gotejar quando quiser
Quero ser azul infinito
E achar bonito me acinzentar
Quero ser cada dia da semana
Todas as estações
Saber ser todas as cores
Só não quero ser a mesma
Quando acordar amanhã.
MARGARIDAS & GIRASSÓIS
Quando criança
Por várias vezes acariciei margaridas
Tentava consolá-las por nunca se transformarem em girassóis
Os dedinhos infantis alisava as pétalas como se elas sonhassem
Nunca contei que girassóis não são margaridas crescidas
Tentava fazê-las se sentir queridas
E entender que eram lindas
Singelas assim
Só por serem elas
Quando criança
Eu pensava que cuidava das margaridas
Agora sei
As margaridas cuidaram de mim.
Pessoas que conheço, o tal do Facebook e as girafas
Nossa, essa rede social é realmente incrível, principalmente, quando cogitamos em quais são, verdadeiramente, a personalidade e os pensamentos de nossos "amigos internautas". Após visualizar tantos posts e me deparar com diversas informações sem, absolutamente, qualquer contexto relevantemente importante, acabo por cair em mim e perceber que, alguns de meus amigos precisam reavaliar o principal motivo de utilizarem as redes sociais. Penso em uma infinidade de motivos e segundo suas características, tento encaixá-los aos meus amigos e às vezes até consigo realizar tal proeza.
Contudo, esses dias, o que muito me torna a incomodar, é participação deles em uma charada que, caso a resposta seja errada, consiste em trocar a foto (do perfil da rede social) por 3 dias e colocar no lugar dela a imagem de uma girafa - troca de identidade.
Fico a me perguntar se, de fato, meus amigos são tão inteligentes e sábios como autopromovem-se ou simplesmente, ingênuos e involuntariamente influenciáveis a ponto de "tornarem-se uma girafa" - ??? -.
------Pessoas vazias, será?------
A Espera.
A espera do esperado
Tanto espera que até se cansa
Se cansa de tanto esperar
Sabe que a vida é longa
Mas não tem paciência para suportar
A espera do esperado
A verdade é a paciência
A mentira é a velocidade
Ele só queria era ir embora
Mas a vida só o enrola
A espera do esperado
Passa um passa dois passa três
Passa quatro, cinco e seis
Passa vários mas não chega sua vez
Espera tanto quanto um mês