Textos sobre o destino
Deixa, Deixa...
Isso é só mais um engodo:
- Do jeito que as coisas vão,
O destino é o esgoto.
Não me faça mais falar
Dàquilo que você já sabe.
A sua arrogância,
Comigo não faz milagre.
Eu detesto a tua linha,
O teu eixo de raciocínio.
- Vá para longe de mim,
Detestável estrupício.
Eu não quero mais
Ser alvo da sua gritaria:
- Da maneira que eu penso,
Isso é pura baixaria.
Deixe-me em paz,
Leave me alone,
Pass me by
All night on.
Se perder é como se obrigar a fazer uma viagem sem destino,sem malas e sem passagem de volta.
É simplesmente viver o momento,seus tormentos e questionamentos.
É te forçar a te sentir como nunca havia sentido antes em todos os teus extremos.
E quando voltar para casa,voltar com bagagem do auto-conhecimento e entendimento.
Sem máscara,limpa e com a única certeza.a de que a viagem não foi perdida.
Solitude
Me sinto um andarilho
Vagueando nos meus pensamentos
Sem destino
Preocupa-me pouco aonde ir
O que pensar, o que fazer, e como devo agir?
Sorrir?
Já não sei mais se é a solução
Um falso sorriso
Qual a definição?
Esse é um sentimento antigo, descobri que eu, sou o meu melhor amigo
E pra esse sentimento, agora eu do adeus, descobri no silêncio, a voz de Deus.
"Entregues a mesma sorte, buscamos algo que nos conforte, o enlutado coração.
No destino não se encontra mais, algo que seja capaz de calar a voz da multidão.
De buscar respostas sobre tanta crueldade, de uma pandemia que matou com vontade,sem vacina, com descaso e corrupção.
Pelo fruto da gripezinha que ainda subsiste, que muitos descreram ser COVID, hoje,608 mil vagam na nossa lembrança, sepultando esperança, nas covas da amargura e solidão".
(Rodrigo Juquinha).
Poeta sem alma sem destino...
Na descoberta de que o mundo nunca existiu...
Sonsas palavras no deslumbrante sentido.
Sendo assim a cascata de águas desconhecidas, turvas corredeiras muitas vezes sombrias almas declaram o amor e traem sem distinções...
As palavras perdem o sentido.
A vida continua inspirar o amor.
E o amor é banalizado.
Alma morreu num lugar esquecido mas vivo nas sombras da angústia...
Para aonde ir pois o mundo nunca foi verdadeiro.
Tudo sempre foi a ilusão para continuar a viver nas sombras da solidão...
Corpos internamente para o templo da magia da vida...
O fato se transpõe no ador parece o fim...
Apenas é uma passagem entre os mortos de outro tempo.
O nosso pensamento pode ser infinito. Complementa o destino, testa a nossa vontade.
Ao querer o melhor, nós criamos expectativas positivas, processos que nos levam às vitórias.
Ser otimista é ser perseverante, é ser inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai correr bem .
O sentimento de entusiasmo, aplaude tal iniciativa, e conspira a teu favor, coloca te ao serviço da humanidade como cativador..
Tu é que escreves a tua história ao optares por atitudes construtivas..
O positivo atrai positivismo . A alegria traz alegria.
Quando entramos em estado otimista, a nossa consciência desperta energias vitais que trabalham na direção das nossas metas.
Tenta ser incansavelmente otimista. Faz te bem ao corpo, á mente, e á alma.
Como ser humano é natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.
Tenta ser mais paciente contigo mesmo, aprende a entender as tuas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolheres com sabedoria viver a tua vida serás mais optimista , o teu coração cria paz , os teus olhos brilharam e serás mais um a quem a humanidade agradece por existir....
Sérgio Soeiro
Textos fictícios
Encontro sem pensar
No caminhar e ser um personagem fisgado pelo destino, sendo instrumento de um ser e encantar-se pelo outro, em alegrias cumplicidade e ânsia de estar juntos, se permitiu ultrapassar as barreiras com olhos e abraços incansáveis e irresistíveis, se manteve eterno e livre esse encontro para sempre.
Palavras como eu te amo, saem sem pensar, por ironia do destino, as vezes, até para destinatário errado
Não é vergonha dizer eu te amo, principalmente para a pessoa errada, principalmente se for por engano, o amor por si só já é um engano!
Engana-se quem baseia sua felicidade no amor alheio. O amor é como fumaça, esvai-se com tempo, no máximo sobram-se cinzas, poeira sem graça, sem vida
Ainda assim há quem a retribua as tolas palavras, afinal, o que mesmo quer dizer eu te amo? Um ledo engano, nada mais.
Cancún
Quando você sentir o primeiro arrepio
Aquele vazio indo embora
O destino dizendo chegou a hora
As duas almas se beijam e se adoram.
Aí a lua olha do céu nós dois grudados na varanda
Nós abraçados vendo toda praça iluminada
Comemorando tantos aniversário juntos
E a vida longa e passageira dentro de um segundo.
O amor é o que faz o sentimento
A loucura carrega o nosso juramento
A vida foi nos ligando nesse único momento...
Eterno como todo renascimento.
Imaginar as viagens que gostaria de fazer nas asas do amor.
Lugar mais bonito como seus olhos eterna cidade de Cancún.
Tem as areias que não toquei como seu corpo.
Esse tesouro que eu amo de olhos fechados e morro.
Morrer todo dia é a beleza da vida a envelhecer.
A lealdade da espera do milagre acontecer.
Tu és o sol do entardecer e a lua do amanhecer.
Sem essa verdade minha mente não sabe viver.
Eu tenho anjo trabalhando para mim amor!
A sua beleza é meu doce casulo agora!
Nos seus braços eu aprendo a voar sem mais demora.
Eu sinto vento da sua boca eu te espero dento de cada hora.
Teu corpo belo de mulher deságua em mim...
Protegida na memória uma vida uma sina
Sua voz doce saliva vulcão que ensina
Amor que arde em mim são lavas nas veias menina.
É divino
É divino
É o único meio de nos salvarmos
É o que une as pessoas
É o destino e nossa remissão
Grande falácia dos que gozam dele
Não pressupõe a redenção e a angústia
Ou evoluímos pela dor ou pelo amor
Mentira
O destino do amor é a dor
Em seu pote de ouro descubro a indiferença
Você criou Deus para amar associando o apenas a qualidades
Para que esse amor não seja questionado
Para que esse seu maior amor não se prove dor
E exige que eu ame os humanos
Tão superáveis em seus defeitos
Imersos em soberba e ilusão
Dançando a coreografia dos enganados
Drogados em um delírio social
Amai ao próximo, Ele disse
Já era de Seu conhecimento o caminho de pedras dessa prova
Averiguei entre meus botões que
o espetáculo se encerra quando, de tanto sangrar, o amante desbotou, findou-se
Agora ame o imperfeito
A deformidade de caráter
O desarranjo de estima
O suicida
A persona non affidabile
A desequilibrada
O falido dos anos 80
O adoecido que rasteja perdido
O prófugo de sua dileção
Aquele que nunca devolverá a mica
Você pode viver em busca da fortuna
Pode até querer morrer se falhar
Mas o que mais te rasgará a alma será o amor
Romantizem a família, a união, a igreja, a caridade, a saudade, a morte e a vida
Sempre tem um derrotado para acreditar
Eu, não
Se um dia um parvo romantizar o amor em minha presença
Dou lhe lágrimas e brado desesperado
Coragem para enaltecer o mais cruel dos sociopatas
Aquele que te jura abrigo em cárcere privado
Aquele que acaricia atravessando sua fortaleza
Que te jura sigilo aos segredos para que ele mesmo os use contra você
Que ludibria uma, duas, três…
Tudo em seu nome - em nome do amor
Seria ele tão carrasco
Ou só profanam teu nome?
Não sei
Pois até esse instante fiz sofrer e sofri
Pensando que era amor
Será que eu não sei o que é amor ou
Seria ele essa lástima em minha vida?
Tem como amar errado?
Pronto, já podem voltar a romantizar o amor
Sem sua dor e loucura não vejo sentido na existência
Mesmo sabendo dos efeitos colaterais
Abusamos dessa droga
Burra, burra, burra…
Das duas metades são repletas de mais do mesmo
E ele gera entrega, cegueira e afeição
Promove empatia patológica e perdoa aos prantos
Meu medo é que seus fiéis costumam se matar
Mas se alguém descobrir por mais do que viver
Me avisem
PEREGRINAÇÃO
Ele...
Ontem, ao cair da noite
Saiu do mundo sem destino
Nem lua, só ele num afoite
Para beber tempos de menino.
Saltou caminhos, subiu montes
E relembrou visões fantasmagóricas
E sons de corujas a beber nas fontes
Das suas memórias pitagóricas.
Cansado, sentou-se numa pedra
Que teimosamente ali estava
Desde os tempos da sua medra
Como marco da sua vida brava.
Viu e chorou o casebre onde nasceu
E o espetro das casas das avós eternas
No vazio de já não ver o céu
Dos tempos de um ontem que morreu.
Meteu pernas de volta, mas não sozinho
Levava então com ele para casa
Naquele breve e longo caminho
Os lugares e rostos dos idos em brasa.
(Carlos de Castro, in Argoncilhe, 21-06-2022)
O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA
Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!
(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)
Metade da lua
Acreditar em sonhos confiar no destino
Sentir-se menino impotente diante do que ama
Não ter baú para guardar o que sente
Acreditar num milagre para o destino ser a gente.
Olhar a lua no céu uma metade está com seus olhos menina...
A outra está na minha retina olhar constante de ver escuro céu.
Desejo que o futuro seja um doce mel ao seu lado
Para unimos as duas metade da lua que se esconde...
Como se não soubéssemos pra onde vai,
Esse rio quente dentro das veias, das mãos
Fazendo do coração areia movediça
Sugando a esperança único tesouro que se possui
O que eu tenho é o brilho de um sonho
Lugar divino que a imaginação sustenta com leveza.
Talvez eu seja teu casulo conservo a tua beleza
Para quando a esperteza me permitir chorar.
Quando te vejo acho tudo tão belo
Arde saber que o amor precise de castelo
Esse elo tão estranho que a morte pode levar
Uma águia no ar expressa melhor o desejo de amar.
Eu daria tudo para te-lá agora...
Não possuo nada dentro dessa hora
Só uma dor lenta de amor que não vai embora.
Tomara que um milagre me abrace bem antes da aurora.
Por um sonho dito insano, e por circunstancias do Destino,
embarquei em um avião da Lufthansa, e fui parar em Kinshasa-Congo,
após uma conexão em Dakar, para ir passear na África...
E foi bom demais...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PASSEANDO PELA ÁFRICA
Marcial Salaverry
Lembro que em principios de 1969, decidi ir para o Congo, para tentar a chamada "melhoria de vida", além de realizar velhos sonhos. Consegui meu objetivo, pois saí da crise financeira que estava, além de realizar o velho sonho de explorar as selvas africanas, como Tarzan e Nyoka, e como lucro, vivi aventuras muito interessantes, viajando pelo interior do Congo, seja em um heroico jipe LandRover, seja em aviões mal equipados, pilotados por sabe Deus quem, sempre contando com o Dedo de Deus direcionando o caminho, pois sem a ajuda Dele, não estaria aqui contando nada...
Iniciando, vamos salientar que sem nenhuma sombra de dúvida a idéia de viver na África chega a ser assustadora, pois sempre fica a impressão dos filmes de Tarzan, do Fantasma, feras sedentas de sangue, antropófagos, e outras coisas mais, e com esses pensamentos soturnos, ao desembarcar no aeroporto de Dakar, fiquei com a nítida impressão de que meus piores temores se confirmavam. Cheguei à meia noite. Uma escuridão de meter medo e pelo caminho do aeroporto até a cidade passei por vielas escuras, cheia de tipos mal-encarados. Ao descer da perua, no hotel, assustei-me mais ainda, com o tamanho do senegalês que estava dormindo na portaria, cerca de 2 metros de altura e carrancudo, e isto me preocupou. Ao entrar no quarto para passar à noite, pois prosseguiria viagem no dia seguinte para Kinshasa-Congo, tomei um cuidado que se revelou ridículo pela manhã: - barricadei a porta do quarto com os móveis disponíveis, acreditando assim estar protegido talvez, de um possível ataque e só então após este exercício muscular e emocional me senti tranquilo o suficiente, para me deitar e passar a noite.
Tinha um dia livre em Dakar. A conexão para Kinshasa seria só no final da noite. Passeando pela cidade, vi que meus temores haviam sido ridículos, pois estava em uma cidade como qualquer outra do mundo, com os mesmos problemas que encontramos em qualquer grande cidade brasileira, cheia de gente circulando pelas ruas, carros em profusão, proporcionando um trânsito super caótico. A finalidade principal, dessa minha parada em Dakar, era conseguir o visto para desembarcar em Kinshasa, pois o Brasil não tinha relações diplomáticas com o Congo, e não havia nenhuma Embaixada, nem cá, nem lá... Sendo essa finalidade, dirigi-me à Embaixada do Congo. O funcionário, responsável pelos vistos, admirou-se profundamente de que um brasileiro desejasse ir ao Congo. Para acalmar sua desconfiança, determinou que um assessor me acompanhasse à Embaixada do Brasil, para que meu passaporte fosse autenticado como brasileiro de fato. Esta precaução se justificava porque, naquela época, havia muito trânsito de mercenários procurando os países africanos recém libertados, e que ainda apresentavam problemas, e o Congo era um destes, e era para lá que eu seguia. Muito romântico, sem sombra de dúvida. Dirimidas as dúvidas, só tive que tentar explicar ao Cônsul do Brasil, que espécie de doido era eu. Obtido o tal visto, preparei-me para a fase final da viagem: Destino Kinshasa. No desembarque, pude constatar que havia muita similaridade com as coisas do Brasil, pois, para liberação rápida de minha bagagem, bastou uma gorgetinha para o funcionário alfandegário e eis a bagagem prontamente liberada, sem sequer ser examinada. Muito familiar, sem duvida.
Dessa vez, pude ter uma boa visão do que me aguardava, pois cheguei durante o dia, e assim, apreciei convenientemente a paisagem da capital congolesa. A entrada da cidade era assustadora, passava bem no meio da “Cité”, como era chamado o bairro predominantemente congolês. Em tudo e por tudo semelhante a uma imensa favela, o que me levou a perguntar ao meu amigo Paiva, se toda a cidade era assim, sendo que ele em resposta limitou-se a sorrir.
Quando começamos a entrar na cidade propriamente dita, entendi a razão de seu sorriso. Kinshasa era uma cidade como outra qualquer, podendo-se compará-la a, digamos, Cubatão, largas avenidas, arranha-céus e trânsito, muito trânsito, com péssimos motoristas, que não tinham a mínima consideração pelas leis de trânsito, o que me fez sentir quase em casa. Depois, as coisas normais. A adaptação ao modus-vivendi foi rápida. Os problemas com o idioma oficial falado no Congo, o francês, foram rapidamente superados, com o chamado Curso de Aprendizado de Idiomas, que qualquer pessoa que tenha a intenção de viver fora de seu país de origem deve fazer, ou seja, aprender as primeiras noções antes de viajar, e o resto, aprender no dia a dia à custa de muitas mancadas.
Logo na primeira semana, já comecei a circular pela cidade, dirigindo um veículo pertencente a meu empregador, Leon Hasson e Freres, dando início às minhas funções de vendedor numa cidade que não conhecia, mal falando a língua, enfim, fui eu quem procurou aquilo e tinha que me virar para não dar com os burros n’água. Os problemas raciais eram em parte resolvidos quando eu me identificava como brasileiro e prontamente associado com Pelé.. Sim nosso grande Pelé me quebrou grandes galhos. Sua figura era tão adorada, não só no Congo, como em toda a África, que sempre funcionou como abre-barreiras. Para que se possa ter uma idéia, posso contar um dos episódios em que usei a identificação “pelesistica”. Foi quando, inadvertidamente, passei entre dois soldados que patrulhavam as ruas. Fiquei sabendo que “cortar” uma patrulha era quase crime hediondo, e então, os soldados queriam me deter, porém quando, em meu francês macarrônico, consegui me identificar como brasileiro, e lhes mostrei meu passaporte para provar minha identidade, foi que eles arreganharam os dentes num esgar de sorriso, dizendo “Ah!!! Brasileiro!... Conterrâneo de Pelé!... No Brasil não existe racismo, acreditamos que não foi por mal... mas nunca mais faça isso”. Logicamente, além de me apadrinhar com o Pelé, também precisei pagar uma cervejinha para os zelosos soldados para que assim o “terrível” crime fosse esquecido.
Após alguns meses, consegui o visto de entrada para minha família, e prontamente remeti a papelada para o Brasil, para que minha esposa e meus 2 filhos pudessem entrar no Congo, acompanhando-me no que todo o restante da família chamava de “a grande loucura”... e quem duvidava disso? Bem, para que meus familiares tivessem uma bela recepção, aconteceu o inesperado. Justamente naquele dia 12/06/69, os estudantes congoleses resolveram fazer uma revolução. Maravilha! A chegada do avião estava marcada para as 16 hs. e, até a hora do almoço, ninguém podia sair às ruas, o aeroporto estava fechado. - E agora, José? Estava com os nervos em frangalhos, sem saber o que poderia acontecer, se o avião iria aterrizar ou não, enfim, uma crucial expectativa. Exatamente às 14 hs. fiquei sabendo que a direção da firma conseguira obter a informação de que o avião aterrizaria, e conseguira também uma escolta para que eu pudesse receber minha família. Consegui respirar novamente. Durante o trajeto até o aeroporto, foi fácil constatar o porque da escolta, pois ainda se escutavam tiros aqui e acolá, barricadas por toda a parte, e soldados, centenas deles, milhares até, procurando encontrar os “malditos rebeldes”. Ao desembarque, tudo normal. As gorjetas de hábito, e pronto. Pude, enfim, abraçar e beijar esposa e filhos.
Agora, durante nossa viagem de volta, nunca mais vou esquecer a expressão dos olhos dos heróis recém chegados, apreciando a movimentação toda. Só não houve mais tiros, pois a revolta já fora sufocada. A chegada ao lar marcaria um novo episódio em nossa vida. Muitas surpresas nos esperavam, e aventuras quase ficcionais.
Enfim, foi assim o começo da vida de um brasileiro no Congo durante 3 anos, e agora lembrando e relembrando, agradeço ao Amigão, ter este LINDO DIA, tantos foram os perigos vividos, que Ele me ajudou a superar, e ainda estou podendo contar a história, que mais parece estória...Tem mais coisas por vir no porvir...
Estrada do Destino
Em noites escuras eu caminho sozinho
Pelas luzes da cidade eu vou me guiando
Uma estrada sem pessoas
Apenas caminhando
Luzes de brilhos azuis
A energia paira pela estrada
Esse caminho distante
Pensando em você
Chegando a um lugar
Eu me deparo com uma encruzilhada
Nela eu descido o meu destino
Meu destino é de encontro a você
Espere-me, eu estou chegando.
Mesmo na escuridão eu vejo sua face
Não preciso ver aonde eu ando
Apenas preciso enxergar com o coração
Eu preciso de você
Do teu amor, do teu abraço.
Não me deixe aqui
Eu caminho pela estrada do destino
Gritando o seu nome eu estou
Ouça minha voz ao vento
Minha energia chegando a você
Espera-me meu amor, estou chegando.
Até os onze fui menino
Deixei a infância pra lá
E seguindo o meu destino
Comecei a trabalhar
Por dois anos, o cansaço
Me impediu de estudar
Pois na forja, até o aço
Leva um tempo pra apurar
Então voltei pra escola
Dessa vez pra não parar
Estudando me encontrei
Percebi sem medo errar
Que os sonhos que sonhei
Eu poderia alcançar
Não sei se foi por culpa do destino o que aconteceu, a gente se deixou e nem disse adeus, o que era lindo aos poucos se Perdeu,
Para quem disse que era para sempre nem me disse Adeus, o tempo foi passando e tudo mudou apenas lembranças foi o que Restou,talvez você não foi o amor para a minha vida, mais foi o amor da minha vida
Não posso te dizer que vamos estar juntos nessa vida ainda, mais se existir a próxima estarei te esperando.
Destino, Destino, surpreende até o maior dos magos do Destino.
Plantando em nosso Sonhar, visões, conversas, paisagens que apesar de serem sonhos, irão acontecer em um momento ou outro.
Ao mais cético dos homens tu dizes: "Eis aqui o teu destino, plantado em teu Sonhar, hora ou outra o Destino ira de advir".
Ao mais sábio dos deuses tu dizes: "Eis teu destino, já trançado e alinhado, não tens aonde ir."
Ao mais recente dos homens tu dizes: "Vê os teus destinos? Apenas você irá fazer-lo, seguir o seu destino ou fazer teu destino. Eis o poder que nem o próprio perpétuo do Destino tens pois, ele serve a ti. Porque apenas você traça o teu próprio destino."
Mais uma vez surpreende-me, Destino.
Tecendo as teias do meu destino,
percorro caminhos enviesados.
Mergulho em rios translúcidos.
Viajo entre as brumas do pensamento.
No abismo da minh ‘alma
ouço os ecos
dos sorrisos estampados nas fotografias
amareladas pelo tempo...
Agora, pelas janelas do trem
observo os tique-taques dos relógios passando por mim,
platinando com o orvalho da madrugada
os meus longos cabelos,
que outrora reluziam diante do sol
A estrada é longa e misteriosa,
repleta de suspense e fascínio.
Amanhã, finalmente desvendarei
as verdades escondidas por entre as frestas das vozes
melodiosas e
enigmáticas dos filmes de Carlitos...
Valnia Véras
Se me perguntassem se eu acreditava em destino há uns dez anos atrás eu diria que não.
Diria que os eventos que decorrem diante de nossos olhos, os quais chamamos de vida, são meras casualidades causadas por espaço, tempo e ações intuitivas humanas. Hoje vejo que não é bem assim.
Quando te vi pela primeira vez, e eu nunca vou me esquecer disso, você estava com um olho roxo. Isso é marcante! E as vezes a gente não nota, mas as pessoas nos marcam a gente, e você foi marcante de um jeito especial em todos os momentos da minha vida.
As vezes olho pra trás e penso que perdi um puta partido, e realmente, eu perdi. Estar com você é algo especial, marcante e divertido. Mas como disse, se me perguntarem agora se acredito em destino, eu diria que sim.
Agora eu acredito em destino porque não é mera casualidade te conhecer e poder ter momentos felizes ao teu lado. Eu ainda não sei pra que vim ao mundo, mas com certeza sei que curtir com você está dentro do meu propósito.
A vida, o destino e todas as forças do universo deram uma maneira de nos unir em laços confusos, mas verdadeiros. Eles me deram você de presente. E por tudo isso agora me pergunto, se eu te desse um presente, o mais caro e o mais bonito, não sei se seria o suficiente pra agradecer o qual importante você é na minha vida.
O aniversário é seu, mas sinto como se o presente fosse você. É um prazer poder ter momentos ao seu lado e isso pra mim já é o maior presente do mundo.
Quero te desejar toda a felicidade do mundo. Quero que seus sonhos se realizem e que você alcance todos seus objetivos. Quero ver você crescer como pessoa, e como espírito também.
Feliz aniversário, Tainá. Que essa data se repita muitas vezes! Te amo ❤️ 🐼
PS: Espero ter sido o último a te dar os parabéns porque a cereja do bolo é sempre a última coisa a se colocar.